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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
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Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
Havilliard#3423
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Convidado
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Como um chamado divino que despertava o jovem Mun, imagens de uma longínqua montanha iluminava seus sonhos e parecia levá-lo para um lugar lucido durante o sono. Ao acordar, sensações estranhas ainda eram sentidas, como se tudo aquilo fosse real e como se reconhecesse o local. De fato, com muito esforço poderia lembrar ver uma montanha semelhante durante seu treinamento com o Jonin de Iwa. Deveria seguir sua curiosidade e visitar o local apenas para sanar as dúvidas e poder aliviar a tensão da curiosidade.

Pacto de Sangue [01/10]
Centro de Energia Natural [00/10]

Peço perdão pela falta de um template adequado, estou pelo celular e não queria atrasar as solicitações. Amanhã devo colocar um template bonito. No mais, narrar a introdução ao plot com o mínimo de 200 palavras.
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[Capítulo] A Serpente Plumada Shin2
[Capítulo] A Serpente Plumada Shin2

[Capítulo] A Serpente Plumada Latest?cb=20121118202534&path-prefix=pt-br


Acordou ofegante.

Seu dorso, apesar de descoberto, encontrava-se tomado por suor. O lençol marcado pelo borrão escuro onde antes estavam apoiadas as costas do rapaz era uma demonstração real sobre o quanto o sonho que tivera havia-o afetado, já que o calor intenso da madrugada não era o real motivo daquela estranha sensação. Os olhos, demorando a se acostumar com a falta de iluminação, reconheciam apenas os borrões e sombras dos móveis de seu quarto, formando um padrão já conhecido. Entretanto, apesar de ser um lugar comum ao ninja, passou a sentir-se preso ali dentro. Era como se o ar entrasse pesado nos pulmões a cada inspiração simplesmente pelo fato de ter um teto sobre sua cabeça.

- Eu ouvi falar sobre isso. É só estresse - Levantou-se com as mãos trêmulas, procurando o tabaco que havia deixado pela metade mais cedo e o isqueiro próximo à cabeceira, acendendo-o sem muita cerimônia e apoiando os cotovelos no batedor da janela para dispensar a fumaça para fora, observando o silêncio e escuridão de Iwagakure que já não mais apresentava sinais do que foi o inverno. Yasu foi quem lhe disse que ninjas que se enfiavam em muitas missões em sequência, logo ao voltar para casa tinham dificuldades de se readaptar à vida comum, como se o travesseiro e a cama parecessem macias demais.  

- Não... É mais que isso. Tudo parecia tão... real - Forçava-se a lembrar do sonho que o deixara inquieto. Lembrava-se das cores vívidas, de poder caminhar livremente segundo seu próprio desejo através de uma montanha, mas de onde ele conhecia aquele lugar? Talvez fosse alguma peripécia de seu subconsciente que buscou o lugar em suas memórias para formatar o sonho lúcido, mas aquela sensação era demasiadamente inquietante.

- Tá bom, acho que é isso. Eu nunca vou me sentir satisfeito se eu não for lá agora - Utilizando-se do dedo médio e o polegar, lançou a piteira que havia sobrado do tabaco fora, voltando a face para o seu guarda-roupa em seguida. Escolheu algumas vestes fáceis, mas não sem antes cobrir as juntas de seus membros em faixas brancas para esconder os fios negros que costuravam sua pele após o acidente. Sendo assim, não demorou a embanhar sua espada na cintura e se sentir pronto para seguir seu caminho a fim de sanar sua curiosidade. Pulando a janela, rumou-se à montanha que parecia com a de seu sonho, mas esta foi avistada enquanto treinava nas planícies de pedra dos arredores de Iwa. Afinal, caso não encontrasse nada ao chegar no local, ao menos não estaria preso dentro da confortável prisão que era seu quarto.

...

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Muun
Capítulo


A Serpente Plumada

Ao acordar de seu sonho, o jovem não teve dúvidas de que tudo parecia real o suficiente para gerar desconforto em si mesmo. Naquela madrugada, ao atravessar os portões de Iwagakure e se dirigir até o campo onde realizou seu treinamento, por um breve momento pode vislumbrar a imensidão do céu estrelado, chegando a ser definitivamente impossível não notar a quantidade enorme de estrelas que iluminavam aquela noite. Contudo, seu objetivo era sanar as dúvidas que teve e ao longe, pelo menos a alguns quilômetros da arena, enxergaria a enorme montanha que habitava seus sonhos. Ao se aproximar, notaria que o brilho do luar parecia iluminar um ponto especifico do lugar, como uma passagem para o interior da montanha, levado até ali por uma trilha lateral e perigosa, onde passos em falso fariam o garoto cair em queda livre, e na pior das hipóteses causar um deslizamento de pedras fatal.

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[Capítulo] A Serpente Plumada Shin2
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Correu pelas planícies com o corpo inclinado para frente e os braços soltos para trás, a fim de deixar seus movimentos fluidos em sua aerodinâmica. A brisa não mais abafada do vilarejo era revigorante e Muun, como era conhecido por todos seus amigos, não perdia uma só oportunidade de respirar o ar fresco que vinha das montanhas naquela madrugada. O silêncio era um grande companheiro, lado a lado enquanto o belíssimo teto de estrelas o cobria como um manto misterioso.

O caminho não lhe era estranho, logo não tardou em encontrar a famigerada montanha e, pasmem, era realmente a mesma de seus sonhos. Isso queria dizer que não era o seu subconsciente pregando-lhe peças e sim uma atração real que puxava-o como imã para algo naquele lugar. A imponente elevação no solo há milhares de anos era iluminada pela lua, destacando-se nas pedras uma entrada específico. O rapaz de pele escura e cabelos prateados seguiu o próprio instinto, encontrando um caminho pela lateral da montanha que se estenderia perigosamente. Pensou rápido sobre o que deveria fazer:

- Doton: Chidokaku! - Exclamou, batendo suas palmas no solo e invocando uma grande elevação em formato de escada que se estendia paralela a montanha, sem encostá-la, até a passagem. Queria evitar possíveis deslizamentos ou que seus pés falhassem enquanto usava seu chakra para andar pela lateral. Sendo assim, subiu pela escadaria de terra feita por ele mesmo. "Melhor garantir", pensou, antes de pular da elevação para dentro da desejada passagem.

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Muun
Capítulo


A Serpente Plumada

O Tokubetsu era ágil nas escolhas para se aproximar da entrada da caverna, encoberta totalmente pela grande montanha. Ao se aproximar da entrada, notaria que na verdade o local era fechado por uma grande porta de pedra, talhada a mão com desenhos de serpentes voadoras, acima das nuvens e emplumadas em diversas partes de seu corpo. Aqueles desenhos pareciam extremamente antigos, encobertos por poeira e teias das aranhas que tomaram aquele local como esconderijo. A porta era simples e bastava o empurrão para ter acesso ao local. Aos poucos, o ranger da porta anunciava um intenso vento das profundezas da caverna, balançando todo o corpo do Tokubetsu mas sequer abalando seu equilíbrio na montanha. Ao adentrar, a escuridão aos poucos seria dissipada com a luminosidade dos minerais presos nas paredes, brilhando intensamente e parecendo guiar quem estivesse ali dentro para os fundos do local. O garoto deveria seguir até encontrar os fundos da caverna, onde vislumbraria um enorme salão de pedras, com diversas pilastras iluminadas pelos minérios, serpentes desenhadas em todos os cantos e um pequeno lago que recebia luzes lunares de algumas pequenas fissuras no telhado.

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Menestrel
Genin
[Capítulo] A Serpente Plumada Shin2
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Quando se encontrou firme na elevação, sentiu que todo aquele cenário era quase místico. A junção da madrugada, os ventos montanhenses as estrelas tão brilhantes e a porta em sua frente: Desenhos de outra Era nitidamente talhados por hábeis e antigas mãos. Muun se aproximou, encostando a ponta de seu indicador na poeira, acompanhando o desenho de uma serpente repleta de plumas.

"- Cobras voadoras, agora? A natureza não seria tão sádica...", pensava enquanto analisava o belo presente artístico deixado por antepassados. E embora o local fosse agraciado por uma belíssima vista, o shinobi sabia que sua curiosidade e chamado que o fizera sair da cama naquela madrugada não acabaria ali. Quando aplicou um pouco mais de força naquela grande porta, ela logo se abriu, rangendo no processo e dando vazão para que o vento do fundo daquela caverna irrompesse num assovio poderoso. Cada vez mais intrigado, guiou-se pela corrente que a caverna produzia para adentrar ainda mais às entranhas daquela montanha, sempre descendo.

Ao chegar no fundo, deparou-se com uma cena que nunca seria capaz de esquecer. Um salão feito de minérios tão brilhantes que davam a impressão de que o céu era mesmo ali, entre as colunas gigantescas e inúmeros desenhos de outras serpentes aladas. Tão lindo e silencioso quanto poderia ser, um límpido lago se posicionava no meio daquele salão, iluminando pela luz do luar que escapava por entre as frestas. Cauteloso, Muun então se aproximou do lago a fim de observar seu próprio reflexo nele.

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Muun
Capítulo


A Serpente Plumada

O ambiente parecia ser um lugar místico acima de todas as obras humanas no planeta. Intocável, como um santuário que guardava um conhecimento inimaginável e que os homens jamais seriam capazes de compreender. Os minérios e as escrituras nas paredes eram tão antigos quanto a humanidade, demonstravam seres alados quase divinos que guardavam os céus de todo um deserto. Se o Tokubetsu observasse, encontraria o início dos desenhos, onde marcava o início de uma história. Ali, o céu estava coberto pelos seres místicos de asas, guardando as nuvens e todo o deserto. Conforme se passavam os olhos, alguns homens surgiam, estes bastante primitivos. Aos poucos, os desenhos passavam a demonstrar a evolução dos anos e do próprio ser humano, que iniciava guerras e agia contra os princípios das criaturas. As letras que contavam a história não se encaixavam em nenhuma língua conhecida pelo homem, mas ao fim da parede restava uma serpente maior, pintada em um verde brilhante, adornada por plumas escarlates em um imenso oásis. Aquele local era parecido com tudo o que ele via ali dentro da caverna. Pedras preciosas e um lago, porém, não estava no deserto. Após analisar o que poderia ver, a estrutura do local tremia e o lago a sua frente borbulhava intensamente, como se anunciasse a chegada e algo.

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[Capítulo] A Serpente Plumada Shin2
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O local de imensurável valor não era apenas um antigo santuário, como também emanava uma aura sagrada e há muito esquecida por aqueles que hoje dominavam a superfície da terra. As paredes contavam uma história gradativa, onde os desenhos evoluíam até mesmo em sua técnica cunhagem na pedra, mostrando literalmente que tudo era tão longínquo e antigo que pisar ali já soava como um sacrilégio.

- É uma espécie de adoração... - Concluía, enquanto acompanhava com o olhar toda aquela tela. Os seres representados eram imponentes e, apesar de não conseguir entender a escrita, sabia que suas existências eram quase divinas. Pouco a pouco, mais representações destes seres ao lado de humanos desérticos eram colocadas em evidência, até que eles se afastaram por conta da guerra. Ao menos era o que concluía após tentar entender o padrão e a sequência do mural - É bem fácil acreditar que isso é possível.

Referia-se à parte em que a guerra começava e os seres se afastaram enfim para o seu esconderijo entre as dunas. No fim, talvez mais preciosa que todas as pedras daquela montanha, estendia-se uma grande gravura de uma Serpente soberana sobre um oásis que se destacava por seu porte imponente por sobre aquela terra assolada pelo sol e areia.

De súbido, um tremor. Muun colocou-se atento, deixando seu corpo ereto após olhar para o seu reflexo no lago e ver sua face borbulhando como se a extensão de água fosse o arauto de algo grandioso.

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Muun
Capítulo


A Serpente Plumada


A água tremula já não conseguia mais suportar a enormidade do ser que estava por vir e o próprio lago sucumbiu à sua força extrema, rachando em cada um de seus cantos enquanto aquele corpo celeste se levantava pela caverna. As escamas verdes e brilhantes, completas pelas plumas avermelhadas que corroboravam para seu corpo alado. A criatura mística rondava toda a caverna mostrando seu tamanho enorme perante a pequenez do humano. O som que saia de sua boca era semelhante à das cobras, contudo, ao contornar o jovem Tokubetsu a cobra alada olhou profundamente em seus olhos como se analisasse o interior de sua mente apenas o enxergando. — Mun, da Pedra Oculta... o vilarejo tomado por aquele que chamam de Tirano da Pedra. — Soava como um sussurro direto na mente do garoto. — Estes salões não são permitidos para vocês humanos... como chegou até aqui? — A serpente ainda o olhava, tomando conhecimento de seu semblante, até ter a certeza que não ele não procurava objetivos egoístas.

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[Capítulo] A Serpente Plumada Shin2
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Aquela caverna parecia ser um universo inteiro. Através do chão parecido com estrelas, um dos astros que orbitavam o local era o lago estático, que após um tempo deixou de ser. De dentro dele, rompendo as barreiras físicas e quebrando o necessário para se libertar, um ser acompridado se moveu, passeando pelo salão que possuía o pé-direito alto e espaçoso para que ele pudesse voar naquela movimentação imponente. Suas cores chamativas haviam sido reproduzidas naquelas paredes, e sem dúvida ela era a grande serpente emplumada representada nas gravuras da pedra.

A dança mística feita pelo animal apenas cessou quando o Muun se viu rodeado pelo corpo colossal da criatura, esta que a olhava de perto, fitando-o profundamente nos olhos como se fosse capaz de ler sua alma. E quem sabe não foi mesmo o que fez: Tratando-lhe pelo nome, sabia de onde vinha e até mesmo a quem servia. O Tokubetsu Jonin não soube decidir se a referência ao Tirano fora graças ao olhar aprofundado e revelador, ou se a Serpente realmente possuía informações sobre o mundo mesmo estando ali.

Seu coração batia várias vezes entre uma movimentação ou outra das asas que o ser possuía. A voz ofídica tomou-lhe a mente, ou estava ressoando por todo local? Era difícil discernir. Ela falou sobre o lugar ser proibido para humanos e fez-lhe a pergunta derradeira: como havia parado ali? Talvez nem mesmo o shinobi soubesse responder àquela indagação, mas controlou sua respiração a ponto de não parecer fraco por dúvidas ou inseguranças. Falou com a voz mais firme que conseguiu:

- Esse lugar esteve em meus sonhos antes mesmo que eu pudesse avistá-lo pessoalmente, me lembro bem agora. É como se um imã me atraísse. Uma conexão absurda como se alguém puxasse a linha que me trouxe direto para cá. Direto até... Você. - Disse, por fim, sem retirar os olhos da grande orbe à sua frente que o analisava

- Também é do meu interesse saber quem és, se me permite a pergunta - Prosseguiu, educado. - Afinal, eu já conhecia-o de vista.

Terminou, apontando para os desenhos rudimentares e coloridos na grande parede.

...

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Muun
Capítulo


A Serpente Plumada


A ser alado lentamente trocava olhares mais profundos com aquele humano, buscando em todo o seu vasto conhecimento alguém que se parecesse com ele em tempos antigos. Mas não conseguia sequer notar alguma semelhança nos traços de seu rosto, muito menos em todo o seu nome e nacionalidade. O que intrigava Erudas era somente a presença inesperada de um humano em um de seus templos perdidos naquela parte do mundo. Ao ouvir sobre os sonhos do garoto, Erudas claramente demonstrou surpresa, seu corpo se levantou atento e toda a extensão da serpente percorreu mais uma vez a caverna. — Eu sinto em você, jovem humano... eu sinto o mesmo o que toda a minha espécie sentiu a muitos e muitos anos. — Erudas lentamente apontou o rosto para os desenhos na parede, também apontado pelo humano. — Está é a nossa historia... é a historia de como os humanos fizeram toda a minha espécie perder as esperanças... — A voz da serpente parecia aumentar de tom cada vez mais. — Mas em você eu sinto... eu sinto está esperança! — Finalmente a serpente se ergueu por completo, expandindo suas plumas como grandes asas. — Eu sou Erudas! O Rei Tempestade! Me diga, humano, qual o seu objetivo pessoal? —

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[Capítulo] A Serpente Plumada Shin2
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Os olhos da Serpente eram maiores que a cabeça do ninja e faziam com que todo seu corpo se estremecesse, embora não de uma forma ligada ao medo. Era algo profundamente complexo, mais como uma admiração absoluta e oferenda de respeito como era devido a um ser tão antigo e aparentemente sábio. Apesar de tentar manter a compostura a fim de esconder como estava maravilhado, sentia que o ser místico poderia saber de várias verdades sem que Benimaru necessariamente as contasse.

Pelo que havia entendido, a besta não era o emissário do sonho, muito menos havia-o guiado até ali através de alguma força mística. Não. Pelo contrário, ela também havia se surpreendido pelo fato do Tokubetsu Jonin ter conseguido a proeza de entrar ali: Quanto mais sem ao menos um dia ter sabido o que era o lugar até que estivesse lá dentro.

As palavras então retumbaram pelas colunas. Seu nome era Erudas, O Rei Tempestade, e talvez nem mesmo o garoto prateado entendesse o porque da serpente possuir alguma esperança no humano. A pergunta que veio a seguir talvez servisse mais para Mu do que para o interrogador: "Qual seu objetivo pessoal?", era o tipo de resposta que você nunca pensava a respeito até que alguém lhe perguntasse sobre isso. Aquele era realmente um ótimo ponto.

Sendo assim, deu-se um tempo para pensar um pouco. Tentou resgatar a lembrança dos rostos de seus pais, mas eles partiram tão cedo, levados pela guerra, que suas feições já não eram familiares. Ao respirar calmamente, lembrou-se do dia em que ainda era uma criança quando algum ninja trajando o famigerado carmesim e marrom do uniforme de Iwagakure bateu em sua porta. Sua avó, uma excelente kunoichi até então, havia perdido suas pernas em uma missão, e o menino deveria visitá-la no hospital. Todos os dias após vê-la deitada naquela cama de lençóis amarelados, escutava o seu choro silencioso vindo do outro lado da parede, nunca mais sendo presenteado com sua presença sempre alegre e espirituosa, tornando-se aos poucos uma senhora irônica e de humor amargo. Também lembrou-se da pessoa que mais amava e odiava no mundo, aquele a quem tudo lhe foi ensinado: Seu avô, um grande ninja da vila, que considerando seus líderes fracos e convertendo-se ao Jashinismo abandonou sua família ao tornar-se um nukenin.

- O mundo está doente, Erudas - Começou - Eu tive pessoas à minha volta sofrendo e não pude fazer nada a respeito. Eu não tive forças para ir atrás e trazer de volta o maior objeto de minha admiração, sangue do meu sangue. Por muito tempo eu fui fraco, mas eu não vou deixar que isso aconteça de novo.

Da costura proveniente de seu pulso, um fio negro saiu e dançou pelo cenário, não se tornando mais claro nem mesmo sobre a iluminação da caverna. Através do Jiongu, sua avó poderia ter sido recuperada a tempo e talvez tivesse vivido sua vida mais feliz. Da palma de sua mão, sentia que poderia transformar coisas em poeira. Apagá-los da existência. Reduzí-los à nada. Sentiu que poderia criar golens de terra, bem como grandes muros, ventos poderosos ou chamas intensas. Talvez com esse poder poderia ter impedido seu avô. Convencê-lo de que talvez um dia aquela criança insegura seria um grande shinobi, motivo de orgulho, que ele não precisava partir. Olhou através de seus dedos e prosseguiu:

- Nós somos todos Poeira, afinal. Eu não quero mudar o mundo ou acabar com as guerras, Erudas. Eu vou dançar conforme a dança. Me colocaram em um mundo mal, então eu vou sobreviver sem sofrer. Me desculpe se não é isso que esperava de mim. Eu sou apenas um humano que um dia não estará mais aqui, assim como algum dia eu não estive. Assim também acontecerá com você. Nem mesmo a Pedra, tão soberana, é capaz de sobreviver ao poder do tempo. Todos nossos anseios e desejos parecem tão ínfimos quando pensamos sobre a grandiosidade do universo. O meu objetivo, Grande Serpente, é não deixar que as pessoas que eu me importo sejam massacradas pela guerra, por mais egoísta e simples que isso seja... Mas afinal, somos todos heróis de nossas histórias, certo? Eu vou ser forte o suficiente pra proteger aqueles que precisam de mim nesse breve piscar que é a vida. - Terminou, olhando fixamente para a besta, e sem que tivesse percebido colocara o punho fechado e a mão estendida enquanto falava, dando firmeza às certezas que dizia.

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Muun
Capítulo


A Serpente Plumada


A serpente não conseguia conter seu riso quando o garoto começou a falar todas aquelas coisas. A princípio, pareceria deboche da grande fera mística, mas na verdade seu riso tinha outros motivos, estes mais nobres do que se poderia imaginar. Quando ela terminou de ouvir o garoto, recompôs sua postura inabalável e superior, ouvindo palavras sinceras e sensatas pela primeira vez dentro de muitos e muitos anos. Ela entendia o porquê daquele filhote de homem estar ali a sua frente, entendia os sinais dos ventos e das estrelas naquela noite. A serpente ficou calada por muitos minutos, seus olhos se fecharam e o garoto pode ouvir o silencio, a calma. Nas paredes, lentamente começavam a surgir novos desenhos, estes que se aproximavam do teto da caverna, atravessando as fissuras que permitiam a passagem de luz. Ao final de todo o processo, o desenho havia se completado como um ciclo que terminava os adornos do templo. A pintura revelava Erudas em seu lago, observando um jovem garoto de cabelos grisalhos, e atrás da mesma, um templo enorme e dourado. Como se uma profecia tivesse sido concluída, a serpente mística abaixou seu corpo aproximando seu pescoço para o garoto. — Suba, Mun. — Sem dizer outras palavras ela aguardava o jovem Tokubetsu. Ele deveria se agarrar ao corpo do Rei, que partia em um mergulho feroz para as profundezas daquele lago que parecia infinito em profundidade. Aos poucos, a escuridão tomava conta e o ar tornava-se pouco nos pulmões do garoto, e, quando sua consciência parecia deixar seu corpo, seus olhos receberiam a luz dourada e os pulmões o ar mais límpido que já respirou, vislumbraria A Cidade Dourada

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[Capítulo] A Serpente Plumada Shin2
[Capítulo] A Serpente Plumada Shin2



Ainda podia sentir a força aplicada em suas próprias palavras quando a Serpente Alada surpreendeu o shinobi com sua risada, ecoando pela abóbada da caverna, reverberando pelas colunas de pedra e atingindo o fundo da alma de Mun. Ousava gargalhar quando um humano compartilhava algo tão especial? Por menor que seja uma existência, nenhuma delas é banal. O Rei deveria saber disso: E talvez soubesse, mas o garoto nunca entenderia como é ser tão sábio algum dia, por mais que vivesse centenas de anos.

Um silêncio sepulcro pairou pelo ar, deixando o jovem inquieto, até que quando deu por si, estava paralisado. Mais que isso: estava perplexo. A magia que emoldurava os momentos que viriam a seguir não poderia ser descrita com palavras, mas apenas entendida se vivida: Desenhos eram formados e, pasmem, aquele improvável ninja também fazia parte daquela história. No desenho, Erudas, O Rei Tempestade, soberano sobre as Serpentes Aladas, era representado ao lado de um jovem de cabelos pintados pela lua, rodeados por um cenário dourado e brilhante. "- Heróis de nossas próprias histórias...", repetiu a frase que ouvira muitas vezes da boca do seu avô, maravilhado enquanto olhava para o alto da caverna, girando em volta de seu próprio eixo enquanto sua pele era iluminada pelos minérios de neon azulados. A única ação que realmente poderia tirá-lo de sua admiração absorta naquele momento era o convite de Erudas para que ele subisse. À princípio, mal soube como reagir, mas instintivamente passou seus braços e pernas pelo corpo cilíndrico, agarrando-se às plumas vermelhas como sangue.

- É uma honra, mas é minha primeira vez - Disse, atenuando o óbvio de forma irônica. Sem tempo para mais conversa, a grande Serpente de Plumas voou pela caverna, rodeando até que rumou ao lago, tão infinito e escuro quanto o maior deles. Por um momento, Mun pensou que aquele túnel levaria ao centro da terra, impossível de que um humano suportasse aquela viagem. Até que... Antes que sua visão se tornasse apenas um borrão, viu que uma luz apareceu no fim de tudo, se tornando mais forte a cada segundo, até que não havia nada além do brilho.

- Isso é... A coisa mais incrível que eu já vi. - Soltou, estupefacto. Em sua frente, uma intocada cidade completamente dourada, tão bela quanto os livros nunca seriam capazes de descrever. Imagine só como soaria para alguém que cresceu e viveu entre duras pedras e secas vidas. Não perderia um segundo só de vislumbre.

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Muun
Capítulo


A Serpente Plumada


Quando o garoto, pela primeira vez passava pelo Genjutsu que evitava aquele local sagrado de visitas indesejadas, seus olhos não poderiam acreditar no que estavam vendo. Pirâmides completamente formadas de puro ouro, brilhando dourado em seus reflexos na luz solar que substituía a lunar de outrora. Enormes estatuas das serpentes aladas, diferentes em suas características, mas todas completamente envoltas de perfeição. Nós céus, as sombras mudavam de posição, variando entre o voo dos outros seres alados que habitavam a Cidade Dourada. O clima ameno e agradável refrescava no Tokubetsu do verão quente e tudo parecia limpo, intocado pelas mãos destrutivas dos homens. Erudas continuou seu voo, levando-o o garoto até solo firme aos pés da pirâmide dourada. — Bem-vindo a Cidade Dourada. Lar das Serpentes Plumadas e eu, Erudas, sou o Rei. — A serpente deixava seu posto aéreo para rastejar lentamente pelo local, batendo levemente nas árvores para derrubar algumas frutas ao garoto, já que a turbulência da viagem pode ter afetado seu estomago. — Coma, garanto que nunca provou algo tão delicioso em seu vilarejo. — Ele balançava a cabeça positivamente esperando que o garoto aproveitasse o fruto. Após aquilo, seu corpo se arrastava pela pirâmide dourado, chegando ao topo onde uma grande estrutura parecia guardar algo.

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[Capítulo] A Serpente Plumada Shin2
[Capítulo] A Serpente Plumada Shin2



Em sua frente, uma riqueza tão preciosa que poucos seres humanos entenderiam, imaginava ele. Não pelo ouro, mas pela aura sagrada que o local emanava. Nenhum dinheiro no mundo valeria retirar uma pedra dali. Até mesmo mais incrédulo dos homens se sentiria agraciado por um dia poder respousar os olhos naquele paraíso. Um oásis em meio às dunas. A jóia do deserto: A Cidade Dourada, "- Kin no Miyako..?", perguntava-se intrigado, imaginando que aquele lugar só existia nos livros de cabeceira sacados pelas mães ao precisarem fazer os filhos dormirem.

Erudas subtraiu seu vôo até alcançarem terra firme ao sopé de uma imponente pirâmide de ouro, e o imaculado solo que pisava era de responsabilidade dO Grande Rei Tempestade. Mu sentiu como se estivesse dentro de um globo de neve, porém de areia, visto que a sensação em nenhum momento se assemelhava ao de estar em um deserto. No topo desse globo, outras serpentes emplumadas voavam em sua glória, bem como as que se rastejavam deixando vincos profundos nas dunas próximas às cachoeiras.

O ninja desceu, acenando com a cabeça e agradecendo pelo vôo, mas agachou-se em seguida para ficar de cócoras e poder respirar. Borboletas voavam em seu estômago e sentiu sua cabeça rodar por alguns segundos. A Serpente ofereceu-lhe uma fruta, e tão herege quanto poderia ser, debochou mentalmente das histórias que lhe eram contadas quando criança e simplesmente mordeu a fruta, sem arrependimentos. O doce espalhou-se por suas papilas e sua boca explodiu em sabores nunca antes experimentados pelo ninja. Voltou-se então ao grande Rei.

- Ninguém precisaria me contar, eu simplesmente sinto que fui o primeiro a ter a oportunidade de conhecer esse lugar desde que vocês se isolaram aqui, como dizem as pinturas no templo. Eu não saberia te agradecer - Disse, desconsertado. Não sabia dosar o tom de respeito quanto se referia à besta, e preferia não correr riscos de parecer imprudente. Em resposta, a serpente seguiu pela pirâmide, rastejando paralelamente ao humano até chegar ao cume da esplêndida estrutura. - O que foi, Erudas?

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Muun
Capítulo


A Serpente Plumada


Toda a Cidade Dourada era encoberta por uma vasta natureza que parecia surreal para aquela região do mundo, mas essa era a graciosidade do reino das Serpentes Plumadas. O homem sequer havia chego naquele local e por milênios aquilo deveria ficar assim. Mun, o escolhido por Erudas, foi o primeiro filhote de homem a pisar naquelas terras e ter seus olhos emitindo o brilho dourado e verde das cores mais chamativas da cidade. Talvez fosse o único a receber este presente das Serpentes, como se Erudas aguardasse o dia em que as próprias estrelas escolheriam um humano para representa-las no mundo dos homens. Erudas rastejava seu corpo alado ao topo da pirâmide, aguardando a chegada do jovem no mesmo local. Daquele ponto da cidade, todo o restante de sua natureza poderia ser vislumbrado sem a interrupção das grandes construções. As imensas arvores frutíferas, tão antigas quanto a própria existência humana, sobreviventes, anciãs, possuindo dentro de si mais conhecimento que qualquer homem vivo. Naquele local, Mun poderia sentir sua respiração cada vez mais leve, como se o ar estivesse repleto de algo diferente de tudo o que já sentiu, algo extremamente natural e puro. O topo da pirâmide guardava uma mesa dourada, contendo gravuras das próprias serpentes. Contudo, apoiado a mesa, um imenso rolo dourado, aguardando a pessoa certa para abri-lo. A serpente ficou quieta, observando as reações do jovem.

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[Capítulo] A Serpente Plumada Shin2
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Caminhou pela construção colossal, atento à serpente que se movia com a graça de seu rastejo pelo ouro da cidade sagrada. Subiram até um ponto onde toda ela poderia ser observada, desde as areias frescas de todos os polos dentro dos limites do lugar, bem como as serpentes que tomavam os céus ou se enrolavam enquanto se banhavam no lago límpido, onde as sombras das árvores balanceavam as cores, formando um clima totalmente ameno, porém tropical.

Ao chegarem no local desejado por Erudas, no topo da pirâmide, encontrou uma mesa que continha gravuras das próprias serpentes moradoras dali. Sabia que estava passando por um processo de profunda importância visto a sensação de ar límpido e gravidade em que Erudas se mantinha. Em cima da mesa, talhada em dourado e pedras preciosas, lá estava também um rolo imenso, provavelmente contendo algum segredo cujo qual não poderia sonhar. Sentindo-se observado, caminhou em direção a esse rolo.

"- Se Erudas me trouxe até aqui, então... - ", pensou rapidamente, continuando seus passos até alcançar o rolo do pergaminho. Concentrado no que estava fazendo, pegou nas duas alças contidas nas laterais do objeto para abrí-lo. Sendo assim, desenrolou o item e permaneceu atento e encantado, como se em mãos portasse uma dádiva.

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A Serpente Plumada


O próprio papel que aguardava o Tokubetsu brilhava com o dourado do ouro folhado. Escrito em uma língua antiga da qual ele jamais conseguiria ler, mas Erudas fez questão de traduzir para o garoto tudo o que aquele sagrado pergaminho dizia. Sua voz era calma, soando até como um abraço, entrando diretamente na mente daquele garoto agraciado pelas plumas. — Alegres são aqueles que prezam pela natureza. Sortudos são aqueles que agraciados pelas estrelas. Deprimidos são aqueles que ocultam sua dor. Corajosos são aqueles que pensam em suas escolhas. A coragem não está na capacidade de tirar uma vida, mas sim na capacidade de poupar uma. Fiel as Serpentes Plumadas são os guerreiros da Cidade Dourado. Guerreiros dotados de Alegria, Sorte, Coragem e tão pouco fortes o suficiente para negar a Tristeza. Fixado com o sangue do mortal, sua assinatura lhe transformará no Guardião das Serpentes Plumadas, detentor de toda a responsabilidade mundana de proteger este país, intocado pelas mãos dos homens. — Ao final do breve texto, havia um espaço em branco, esperando receber o sangue do Tokubetsu, sua assinatura e digitais.  

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[Capítulo] A Serpente Plumada Shin2
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A voz de Erudas, como esperado em sua grande sabedoria ao falar, acalentava o coração. O ouro folhado do pergaminho reluziu juntamente à luz do Sol, e todas as palavras dentro dele pareciam ser ilegíveis. Não eram kanji, muito menos o idioma comum. Seus olhos pousaram nos símbolos antigos, e a mensagem era de fato tão poética e importante como deveria ser. Entendendo que aqueles olhos verdes não conseguiriam decifrar o que precisava ser entendido, o Rei das Serpentes de plumas deixou o ambiente silencioso um pouco mais agitado, recitando o que continha ali.

As palavras eram grandiosas, assim como todo o processo. Eram ensinamentos sobre coragem de pensar em suas escolhas, a dor daqueles que as ocultava e alegria dos que tratavam a natureza com respeito. Benimaru Mu absorveu as palavras projetadas em sua mente por Erudas e se sentiu pronto para se tornar o Guerreiro das Serpentes Aladas, dotado de coragem, força, confiança e sorte. Se tornaria responsável por proteger a cidade de ouro, capaz de realizar feitos incríveis ao lado dos seres emplumados que pairavam pelo céu, sendo o principal deles a Serpente que se portava em sua frente.

Ao terminar de ouvir, levantou brevemente a lâmina de sua espada que trajava em sua cintura, cortando a palma de sua mão, deixando com que o fio carmesim descesse por ela. Com a mãos estendida sobre o pergaminho dourado à mesa, fez com que a gota caísse e fosse absorvida pelo material.

- Eu aceito, Erudas. Tomarei hoje o posto do Guerreiro que luta ao lado das Serpentes voadoras, e serei digno de manter esse contrato até o fim dos meus dias. - Ao terminar de falar, assinou e colocou suas digitais, finalizando o processo esperado pela besta da forma mais reverente possível.

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A Serpente Plumada


A serpente se alegrava com a escolha do Tokubetsu, notando que todo seu tempo de espera havia sido nobre e proveitoso, simbolizando naquela assinatura o renascimento da relação com os Humanos. Esperava que fosse prospera e diferente das que já vivenciou em seus milhares de anos, mas havia algo naquele garoto que indicava para Erudas que as estrelas haviam escolhido o Guardião. O Guardião das Serpentes não estaria completo sem o treinamento especial que as envolvia, daquela forma, Erudas abocanhou o garoto de uma forma surpreendente, arrastando-o em seu voo para dentro da pirâmide, avançando no interior da construção dourada até um local que parecia ser seu trono. As chamas que traziam luz para o ambiente refletiam as paredes douradas da construção e encantava todos os cantos. Erudas soltava o garoto que, ao entrar dentro da pirâmide, já conseguiria sentir toda a mudança do ar, sendo esse carregado por uma energia diferente de tudo o que já sentiu, como se houvesse uma grande quantidade de chakra no ar.

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[Capítulo] A Serpente Plumada Shin2
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Talvez nem mesmo Mun seria capaz de entender o quão privilegiado era por poder colocar a sola de seus pés naquele lugar. A pequena fisgada de dor na palma de sua mão claramente não significava nada perto da grandiosidade do contrato que acabara de assinar. Deixou que seu sangue se estancasse apertando os punhos e deu-se um tempo para olhar mais uma vez para o pergaminho dourado, tão brilhante quanto mágico. Agora, ele era o elo que interligava a humanidade com aquela casta de criaturas outrora venerados como deuses do deserto, e como prometera, não falaria em nome da humanidade, mas apenas de seus próprios atos, pois estes ele poderia controlar e aperfeiçoar.

Quando deu por si, já estava entre os maxilares da Serpente Rei e seguia em direção ao interior da pirâmide de ouro. De alguma forma, não se sentia ameaçado ou desconfortável. A forma como aquele ser fazia as coisas era deveras acertiva. Voaram até o centro do lugar e Erudas descansou em seu trono, iluminado por chamas que cobriam todo o perímetro. Até mesmo as batidas de seu coração pareciam causas um eco, e o ar estava carregado por uma energia que nunca havia sentido antes. Isso era... Chakra? Não conseguia explicar, não possuía embasamento nenhum para fazer algum palpite, mas sabia que o Rei tinha alguma intenção com aquilo.

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A Serpente Plumada


Poucos seres eram privilegiados de serem capazes de diferenciar a energia natural do chakra puro. Estes eram aptos as técnicas que envolviam toda uma casta de jutsus, estes nomeados Senjutsu. Erudas e toda a Cidade Dourada gozava de abundancia desta energia, sendo o suficiente para que, aqueles com maior experiência, sentirem puramente toda a energia natural que vibrava pelos arredores. Sua sensação era de pureza, leveza, como se não houvesse nada melhor no mundo. Naquele local, está traria para o usuário sensações de felicidade e recordações boas como cheiros, sabores, prazeres. Erudas em seu trono observava o garoto e toda a energia natural que o rodiava, ainda que turbulenta por não saber senti-la com precisão e nem ao menos controla-la. — Isso que está sentindo é chamado de Chakra Natural ou Energia Natural. É uma poderosa forma de chakra, a mais pura que existe, é a energia de tudo o que é vivo... plantas, animais e até mesmo nós Serpentes. Sente-se, Mun. Como treinamento para se tornar um Guardião, deve aprender a controlar a energia natural... —

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[Capítulo] A Serpente Plumada Shin2
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Tomando a palavra, Erudas prosseguiu com um de seus infinitos ensinamentos sobre a Energia Natural. Era certo dizer que Mun não fazia ideia da existência de tal sensitividade acerca do Chakra, não encontrando em sua jornada alguém que lhe ensinasse: O que mudava agora, sendo que a grande Serpente parecia o professor ideal para ensiná-lo coisas tão profundas sobre a energia natural das coisas.

- É isso que tem me deixado confuso, então... - Pensava consigo, enquanto a princípio, inábil para entender a carregada energia do local, apenas sentia que algo ali perturbava seu Chakra. Como se milhares de vozes quisessem passar por sua cabeça, mas todas elas fossem mudas. Algo que lhe desconsertava a cadência de sua respiração. Entretanto, quanto mais ouvia a besta alada falar, mais se concentrava em entender sobre aquilo, tornando a experiência mais agradável pouco a pouco, trazendo-o sensações de prazeres e memórias acalantes.  

Ao ouvir o pedido de Erudas para que se sentasse, o rapaz colocou-se com as pernas cruzadas no chão, descansando as mãos sobre os joelhos, sem ao menos tirar os olhos de seu inusitado sensei. Afinal, se aquela era uma forma poderosa de chakra, a mais pura existente, seria um erro não absorver qualquer conselho sobre o assunto.

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A Serpente Plumada


Erudas notava a concentração do garoto, mas ainda exigia que o mesmo se concentrasse cada vez mais, para que seu corpo se tornasse um centro para toda aquela energia e ele pudesse absorve-la para concentrar em seu próprio chakra. Erudas falava enquanto ele tentava sentir tudo ali em volta, dando todas as informações precisas sobre o Chakra Natural.

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[Capítulo] A Serpente Plumada Shin2
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Sentou-se de forma ereta, alinhando a coluna e juntando seus dedos indicadores nos polegares. Sendo assim, concentrou-se primeiramente em sua respiração, tomando consciência de si mesmo. Segundo havia aprendido sobre o processo de meditação, o ato de respirar corretamente era a base de tudo, visto que o processo fazia com que o praticante se interasse do "presente", deixando que sua mente se aquietasse, de forma a conseguir fluir seus pensamentos, esvaziando-se de quaisquer sensações que não dissessem respeito ao chakra natural.

Obviamente, o processo de concentração total era difícil, então sempre quando um pensamento aleatória vinha em suam ente, Mun agradecia-o e deixava que fosse embora, até que os pensamentos foram ficando menos recorrentes e... Quietude total. Quando atingiu esse estado, pôde ouvir um pingo, como se houvesse de conectado à algum plano mental que não era capaz de explicar.

Claro, como seu desejo de início era mergulhar profunda e primeiramente em si, sua mente quieta havia conseguido se conectar com seu próprio Chakra. Esse processo era-lhe conhecido, afinal era um usário de jutsus elementais, e por muitas e muitas vezes se viu treinando no sentido de se ligar a esses elementos da natureza. Essa parecia ser um bom princípio: Sentir todas as partículas de Poeira pelo ar, bem como os grãos de pedra trazidos pelo tempo para dentro da Pirâmide que agora sujavam sua calça, ou o fogo nas paredes que iluminavam, dando espaço por fim à sensibilidade da brisa do local. Tudo isso era partes de um todo, elementos primários que existiam muito antes que Mun ou Erudas. Após se conectar aos seus pontos fortes e senti-los na natureza, pôde entender um pouco mais sobre o Chakra Natural que rodeava o local, quase como se sua mente conseguisse distringuir suas cores ali. Entretanto, precisaria de mais tempo para entender como absorvê-la.

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A Serpente Plumada


O jovem de cabelos grisalhos começou a lentamente demonstrar algum entendimento sobre a absorção e controle da energia natural, assim como começava a entender o que ela significava para a vida. Contudo, mesmo em um ambiente onde toda a Shiken era abundante, seu controle ainda era muito inexperiente e precisaria se concentrar cada vez mais se quisesse finalmente dominar o uso da energia. Com um comando de voz, Erudas parecia falar uma língua desconhecida e isso atraia um novo membro das Serpentes Plumadas. Garagara aparecia na entrada da pirâmide, atravessando o local com sua velocidade até lentamente pousar nos cabelos do Tokubetsu. Erudas ordenava que o mesmo ajudasse o garoto em caso de descontrole no domínio do Chakra Natural.

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Pouco a pouco, entendia mais sobre o domínio da energia natural. Entretanto, sentí-la e entendê-la apenas não seria o suficiente para que ele alcançasse a aptidão de gerir aquela força. A razão de seu treinamento agora mantinha-se focada no fato de precisar encontrar alguma abertura em si mesmo para que a Energia Natural entrasse, e infelizmente o rapaz não fazia ideia de como fazer. Entretanto, sabia que Erudas havia depositado sua confiança nele, e não poderia demorar a aprender aquilo.

Sendo duro consigo mesmo, mas de uma forma produtiva, colocou-se a pensar: Como era possível moldar chakra dentro de si? Havia aprendido a arte desde muito cedo, antes mesmo de adentrar à academia em suas lições de casa sobre Jinton. A verdade é que sempre que manipulava elementos, sentia o mesmo frio na boca do estômago, como se a energia fosse gerada ali. Seguindo esse feeling, continuou a sentir a Energia Natural, tentando trazê-la para dentro de seu âmago, numa sensação de quem está caindo de costas.

Em dado momento, a Serpente mandou que uma outra das Serpentes entrasse, porém essa descomunalmente menor, porém seguia as mesmas tonalidades verdes e carmesim de Erudas. Esta era tão pequena que conseguia pousar na cabeça do ninja. Entretanto, Mu pouco conseguiu se concentrar na criatura: Sentia-se totalmente enjoado, como se tentasse passar o mar, de uma só vez, por entre um cano.

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