ㅤㅤㅤㅤApós tantas aventuras em sua vida recentes, o Uchiha apenas descansará naquele momento, e era apenas o que ele queria. Pela madrugada, estava em sua casa, deitado, repousando suas costas em um colchão e sua cabeça em um travesseiro moldado com a marca de seu clã estampado. Ele trajava suas vestes costumeiras, embora que estivesse em um sono pesado; tratando-se de uma camisa de seu clã na cor negra, com o símbolo estampado em suas costas, calças shinobis e folgadas para ele, também na cor negra, e não utilizara nada aos pés naquele momento, afinal, era de seu descanso e precisava estar confortável para que isso viesse a acontecer. Durante o seu sono, ele encontrava-se em um pesadelo duro e grotesco, cujo um homem, que ele não conseguira ver a face diretamente, tampouco nenhuma característica física, o atacava fortemente, como se estivessem em uma batalha.
ㅤㅤㅤㅤNesta batalha, o homem misterioso atingia-o na região de sua cicatriz, e ao invés de obter êxito em seu contra-ataque, utilizando de seu rasengan, não obtivera efeito algum contra ele, era como se fosse intangível, e era neste momento em que o Uchiha despertava deste pesadelo, levantando o peitoral e se sentando em sua cama, afobado e com a respiração afoita, com o corpo transpirando. ──── Mas o que é isso? ──── Se perguntava, pronunciando calmamente, enquanto uma forte dor na região da cabeça surgia e levara suas mãos ao encontro de suas madeixas, apertando com certa força. Junto da dor, uma voz, rouca e um tanto sobrenatural tomava a mente dele. O que era? Quem era? Ele não sabia, sequer fazia ideia, mas esta voz indicava para que ele saísse de Konoha naquela noite e fosse ao encontro dele.
ㅤㅤㅤㅤNo início, o Uchiha recuou com a chamada, mas sua mente começou a confundi-lo. Há pouco tempo atrás, obteve um encontro com o seu pai, quando despertou o seu primeiro tomoe em seu sharingan, e isso fazia ele pensar na chance de aquela voz ser um ser sobrenatural avisando-o de onde o seu pai estivera naquele momento. Ele não sabia o que era, mas tratava de se levantar, ir ao encontro de suas sandálias, vesti-las, sacar a sua bolsa de armas ninjas, prendê-la na cintura e, por fim, ir ao encontro de sua bandana, a segurando com ambas mãos e apertando-a, levando ao encontro de sua testa e a amarrando. Era um ninja de Konoha, afinal. Tudo o que ele fizera, estaria utilizando tal artifício. Sem mais demoras, caminhou para fora de sua casa e observou o céu estrelado naquele momento, e como a lua estava bela e imponente. Ainda estava em um dilema, de ir ou não ao encontro daquela voz, mas o estopim fora quando novamente ouvira a voz em sua mente, e assim começara a iniciar passos calmos seguindo em direção a um dos portões de Konoha.