[ Cena — Solo A ] O Nome Que Havia Esquecido

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[ Cena — Solo A ] O Nome Que Havia Esquecido — Natsumi & Machia
[ Cena — Solo A ] O Nome Que Havia Esquecido — Natsumi & Machia

Convidado

12/1/2020, 13:48

Escuridão, era ali que Natsumi estava, sozinha. Olhava para os lados, somente poderia enxergar a si mesma dentro daquele espaço. “Onde eu estou?”, pensou a kunoichi. Não estava no barco com Machia. Dava alguns passos para frente, receosa da onde pisava. Parou, olhou para os lados novamente. Uma luz amarelada em suas costas brilhou, fazendo-a virar para ver do que se tratava.

— Arthuria? — perguntou a ruiva, surpresa.
— Você disse para mim, Natsumi, que o enfrentaria e acabaria com ele, você prometeu. — disse com a voz séria.
A ninja não entendia muito bem.
— Quem? — perguntou um pouco assustada.
— Shaka. — respondeu seca.
Os olhos da ninja arregalaram-se, lembrando do que tinha dito.
— Agora você se aliou a um ninja que o apoia, o que você fará? — perguntou.
— Não não não… — a Uzumaki se negava a acreditar.
Outra luz brilhou nas costas, dessa vez de cor avermelhada, virou somente sua cabeça para ver.
— Machia. — disse.
— Não há mais volta, mulher, não se arrependa do caminho que escolheu. — disse para ela.
— Eu tinha me esquecido… de verdade. Se eu tivesse lembrado, nada disso teria acontecido! — exclamou a Emissária.
Ele sorriu para a kunoichi.
— Shaka… Karma… o caminho para a sua Ordem é esse! — revelou.
— Natsumi, você vai mesmo me trair? — Arthuria aumentava sua voz perante os dois.
A ruiva ajoelhou-se, quase em desespero.
— Parem… parem! — ela falava enquanto raios saíam de seu corpo.
Um raio atingia Arthuria, fazendo-a desaparecer em fumaça. Outro atingia Machia, dando-o o mesmo destino.

A ninja estava isolada novamente, remoendo a decisão que havia tomado, baseado num esquecimento. A mulher não sabia o que fazer, porém, uma luz negra apareceu acima dela, sem ninguém aparecendo. Dessa luz, diversas espadas começavam a cair, a Emissária levantou-se e começou a correr. Dado momento, as espadas caindo faziam um caminho, guiando-a para o desconhecido. Quando elas fecharam o caminho de Natsumi, uma voz surgiu, grossa e masculina.

— Se pretende me destruir, por que não vem até mim, Emissária da Ordem? — proferiu e logo em seguida um raio negro caía numa velocidade absurda em cima da cabeça dela e tudo brilhou…

Seus olhos se abriram, e ela podia enxergar a imensidão azul, era o céu. Sentia tudo se mexer, levantou-se e percebia: estava no barco. Aquele sonho… a fazia lembrar do que tinha dito meses atrás para Arthuria, que destruiria Shaka, o mesmo que tinha acabado de se aliar com Machia. Sua mão direita ia até a cabeça, estava doendo um pouco, mas podia aguentar. Foi até a parte aberta do barco, onde via Machia lá, observando o mar. Lembrando-se de tudo, ela poderia ali mesmo atacá-lo, mas… ela precisava dele, era o caminho que a levaria até o próprio Shaka. Naquele momento, a Uzumaki decidia: tinha que ir até o tal Deus do Mal.

— Oi. — o cumprimentava aproximando-se dele.
Ela olhava para o horizonte, faltava pouco para chegar em terra firme, era o País do Fogo.
— Estamos perto. — falava para ele.

Poucas horas se passaram, e finalmente haviam chegado. A kunoichi agradeceu ao capitão que os levaram até ali, e dali o barco saiu para outra jornada. A dupla seguiu a trilha, em direção a Konohagakure. Natsumi não tinha muita noção da onde seria, mas, pelo mapa, sabia por qual direção seguir, mais ao centro do país.

Ambos foram seguindo quietos, Natsumi perdia um pouco do ímpeto de conversar com ele, depois que lembrara de tudo, mas ainda ela conseguia manter a feição amistosa de outrora.

Natsumi e Machia chegaram até uma estrada mais sofisticada, o caminho se tornara mais fácil a partir dali. Enquanto andavam por ali, gritos poderiam ser escutados, cada vez mais altos a medida que andavam por aquela estrada. Latidos e uivos podiam ser ouvidos também. Os dois se entreolharam e começaram a correr na direção dos sons.

Quando chegaram na direção dos sons, se depararam com uma vila, muito bem construída. Viram pessoas sendo atacadas por raposas, furiosas por sinal, cerca de dez ou doze delas. Natsumi não pensara duas vezes e sacou sua espada enfaixada para proteger os civis que estavam em perigo na ponte a frente. A ninja dava golpes com sua força máxima para jogar alguns dos animais para o rio abaixo da ponte.

Uzumaki Natsumi; 2225 • 2225 & 3325 • 3325 & 00 • 07
Chakra Natural; 400 • 400
Bōmei no Ha; 300 • 300

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12/1/2020, 14:40

A viagem havia iniciado há horas. Machia permaneceu acordado enquanto era levado até os arredores do país do fogo pela embarcação, até porque queria lembrar-se de como chegar até lá sem precisar usar de suas habilidades de rastreador, afinal, ninguém vive caçando presas, nem mesmo o canibal. Machia matutou ideias em sua cabeça sobre o que faria quando chegasse lá, quem caçaria, e quem daria as informações que este buscava - afinal, toda aquela viagem, desde a saída até kumogakure ao encontro de Natsumi nas ruínas de Kirigakure no Sato foram puramente para descobrir mais sobre Karma, além de torná-la uma aliada do mesmo. Natsumi, apesar de ainda não ser tão íntima de Machia, era notável que a mulher era uma boa estrategista e possuía um ótimo raciocínio, como pôde provar outrora no teste para o cargo de elite do País do trovão. Natsumi era, em muitos sentidos, uma kunoichi completa, e o caçador apreciava isso. O homem sorriu, e teve sua atenção chamada pelo repentino Olá da própria.

—— Olá. Ah, sim, eu pude notar. O ar está ficando mais denso por aqui e as águas estão mais rasas. —— disse Machia, fitando a companheira. O homem retornou a olhar o horizonte enquanto a embarcação se aproximava da terra firme. Quando chegaram, se despediram do homem que os levou e seguiram por terra firme, quietos. Machia estranhou essa quietude de Natsumi e notou sua face, um tanto cabisbaixa. —— Aconteceu algo? —— disse enquanto trilhava com ela para o desconhecido, porém, gritos puderam ser ouvidos, e cada vez mais alto conforme a dupla caminhava. —— O que é... —— O Yoshimura interrompeu a fala, olhou para Natsumi e avançou juntamente dela para o local. Quando chegaram no pequeno vilarejo mais a frente, ambos viram raposas furiosas atacando os moradores dali, ferindo-os com suas patas e dentes, não poupando-os. Natsumi avançou, fugaz, para cima dos animais brandindo sua lâmina enfaixada e arremessando algumas para longe dali. Machia também partiu, chutando alguns dos animais, mas um em especial esquivou-se do golpe do rapaz inúmeras vezes, e misteriosamente sorriu. O predador notou aquilo, chamando Natsumi para lidar com este enquanto daria fim aos demais.

2065, 2010
sta 0/6
Vício 0/3

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13/1/2020, 12:23

Aqueles animais não eram nada difíceis de lidar. Natsumi, com sua espada enfaixada, conseguia se livrar de alguns deles, Machia vinha logo atrás dela, chutando outros. Aquele bando de caninos pareciam somente um chamariz, tão fáceis e tão simples de derrotar. Virada de costas para Machia, ela o ouviu chamar, avisando que uma das raposas havia fugido e sugerindo que fosse atrás dela. Assentindo positivamente com a cabeça, ela perseguiu aquela raposa, que se enfiava no meio da floresta, assim que partiu ela pode ouvir um dos aldeões gritar.

— Ela está indo para a Colina das Ilusões! — exclamou um homem que estava sendo atacado, ele parecia receoso.

Natsumi não ligou para o pseudo-aviso e continuou a perseguir a raposa. A cor daquele animal era diferente, era uma raposa albina e seus olhos tinham um contorno em azul, era muito bonita. A velocidade da corrida dos dois aumentava, coisa anormal para a Natsumi, que nunca tinha visto um animal correr daquele jeito. Floresta a fundo, a raposa desapareceu da vista da Emissária assim que fez uma manobra entre troncos, a Uzumaki parou, e começava a olhar para os lados, procurando. Depois de alguns segundos, uma risada ecoou pela floresta, uma risada feminina.

— Vá para a colina… Emissária. — dizia a voz em seguida. — Lá encontrará quem procura.
Natsumi tentava achar a fonte do som, a direção dele, para então persegui-lo.
— A luz será seu guia, vá para o caminho indicado pela luz. — a guiou.
A ruiva olhou para frente, e as frestas da luz solar formavam uma linha. Natsumi observou mais uma vez ao seu redor, temendo uma armadilha, e então seguiu aquele caminho.

Tudo parecia tão obscuro, apesar de estar em dia com céu aberto. Os passos de Natsumi eram pesados, com algum receio, mas, ainda assim, tinha determinação em seguir aquilo. O término do caminho, depois de uma enorme subida, foi alcançado. Era o alto de uma colina, de fato a ninja foi até a Colina das Ilusões.

No pico daquele lugar havia uma mulher, trajada com vestes negras, mas sua pele era albina, estava de costas para o caminho que Natsumi vinha. O ar ficou mais denso, o clima se tornava tenso. Aproximando-se mais dela, finalmente reagia. A mulher virou-se para a Kinkaku, com seus olhos verdes com uma sombra azul por todo o entorno dos olhos, ela observava os passos da ninja, até que abria um sorriso.

— Então realmente veio, Uzumaki Natsumi… Eu sei o que está sentindo e o que pretende fazer, vim ao teu encontro para te mostrar a verdade sobre muitas coisas que ouviu falar e de fato te mostrar que a decisão que tomou dias atrás realmente foi a correta. — falou.
— Quem é você? — perguntou Natsumi, séria.
A mulher simplesmente puxou a manga direita da sua blusa, revelando seu braço direito, e nele havia uma tatuagem, uma tatuagem de metade sol e metade lua.
— Me chamo Kōhako, e te apresentarei o Karma. — revelou.

Uzumaki Natsumi; 2225 • 2225 & 3325 • 3325 & 01 • 07
Chakra Natural; 400 • 400
Bōmei no Ha; 300 • 300

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13/1/2020, 22:03

Natsumi acometeu com velocidade atrás da raposa de coloração diferente enquanto Machia terminava de lidar com o resto das mesmas em uma velocidade absurda. O rastreador foi rápido para abater quase todas num piscar de olhos, o que fez com que a população do vilarejo agradecesse ele. Machia ouviu o que homem dissera acerca da colina das ilusões e ficou um tanto receoso quanto ao bem estar de Natsumi, mas imaginou que a própria soubesse se cuidar - ainda mais após a demonstração daqueles olhos diferentes. O garoto sorriu e deixou a garota ao seu destino enquanto era agradecido pelas pessoas do vilarejo.

Ei, tu! disse um velho barbudo um tanto distante dos outros aldeões. Machia fitou o velho e seguiu até lá, empurrando as pessoas com as mãos e dando sorrisos falsos para elas enquanto caminhava até o homem que o chamou. —— Pois não? —— disse Shõkan ao senhor, que abriu um largo sorriso. Vi o que você fez pelo nosso vilarejo. Vou recompensar-lhe com um ensinamento que aprendi há muito tempo. falou enquanto se direcionava para um pequeno lago próximo da vila. Aqui nós aprenderemos a controlar a energia e minimizar seu gasto! disse. Então rapaz, como se chama? Indagou por fim. —— Machia, senhor. Yoshimura Machia. —— revelou o ninja da nuvem. Macia... um nome diferente. murmurou o senhor enquanto alisava sua barba grisalha. O homem deu as costas para o ninja e começou uma espécie de prece, revelando em sua mão a forma mais pura do chakra. Então, Machia, lhe ensinarei tudo sobre o bom controle da energia. concluiu o ancião.

2065, 2010
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Vício 1/3

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14/1/2020, 22:11

A mulher albina mostrou a marca da Karma em seu braço, Natsumi rapidamente identificava do que se tratava. — Você mesmo disse que sabe o que pretendo fazer, por que me mostrou isso? — perguntava a kunoichi, sacando sua Kusanagi devagar. — Quer chegar até Shaka para matá-lo, não é mesmo? — questionou retoricamente, com um sorriso fraco no rosto. — Ele me mandou até aqui para te mostrar o que é o nosso poder e o que queremos de verdade para o mundo. — sua voz ficava séria. Natsumi, com a espada já sacada, dava passos lentos em direção a ela. — Ouvi muitas coisas sobre Shaka, o dito Deus do Mal, ou como eu chamo, o Caos encarnado. — proferiu a Uzumaki. Kōhako arregalou os olhos em surpresa e fez uma feição quase que cômica, não acreditando no que estava ouvindo. — Não seja tão rude assim. — brincou, mas ainda mantendo a seriedade. — A definição de Caos e Ordem podem variar de acordo com quem conta a história. Arthuria falou dele para você de uma forma tendenciosa. — disse para ela. A Emissária já estava a menos de dois metros dela, com a espada apontada para ela. — Sabia que chamam essa colina de Colina das Ilusões? Dizem que aqui pode criar inúmeros genjutsu naturalmente. — disse totalmente tranquila. A kunoichi estava num dilema dentro da sua cabeça, atacá-la por ser uma aliada de Shaka, usá-la para chegar até ele, ou simplesmente deixar rolar tudo e ver do que se tratava? O seu sonho vinha, as imagens dele, Arthuria chamando-a de traidora. — Preciso fazer isso agora! — decidiu isso na sua mente. O braço direito, portando a Kusanagi, foi para trás, armando o ataque e depois fez o seu golpe, a velocidade do ataque foi no máximo de Natsumi, literalmente foi para decapitar Kōhako. Quando a lâmina chegou a poucos centímetros do pescoço dela, simplesmente parou, travou, Natsumi não acreditava, a espada não queria ir mais. A albina tinha uma mão levantada, a sua direita, preparada para fazer um estalo. — Querida, por favor, somente observe. — e assim estalou os dedos. O dia virou noite. — Abaixe essa espada e deixe-me mostrar o que vai acontecer no futuro caso Shaka perca essa guerra. — sua voz estava séria, até demais. Natsumi, agora livre, decidia por ver o que ela tinha para apresentar. — Siga-me. — a albina começou a andar alguns metros para frente, a ruiva a seguiu, e do ponto em que pararam, podiam ver a imensidão do País do Fogo. — Primeiro de tudo, não estamos somente numa noite qualquer, estamos no futuro. — revelou. — Futuro? Como? — perguntou. A mulher fez um sorriso fechado. — O Karma é um caminho que concede habilidades que muitos consideram como inaturais. — proferia. Natsumi somente a observava, com cuidado. Uma explosão ocorria de repente a alguns quilômetros dali, as duas podiam ver perfeitamente. — Caso o Shaka perca a guerra e os Hattori vençam, muitas coisas acontecerão com o mundo. — começou o seu discurso. Quando acabou de falar outra explosão ocorria no outro lado. — Hattori? Foi isso que Machia havia me perguntado sobre. — pensava ela. — Dizem que os Hattori planejam salvar o mundo de Shaka, mas a verdade é que eles somente querem permanecer no poder, controlar as pessoas com mão de ferro e fazer do mundo um inferno para aqueles que não seguirem os ideais desumanos deles. — mais explosões ocorriam, e gritos podiam ser ouvidos. Mulheres, crianças, homens, todos gritando por suas vidas. Natsumi sentia o temor das pessoas, sendo atacadas e perdendo suas vidas, queria sair dali naquele momento e lutar por eles. — O mundo já está podre, Uzumaki Natsumi, assim como você, Shaka pretender restaurar a Ordem matando todos aqueles que ainda querem ser os controladores de tudo, recriando o mundo de uma forma que seja justo para todos. Você me entende? — perguntou a mulher, olhando para a Emissária. Natsumi virou o rosto para ela. — Sim.

Uzumaki Natsumi; 2225 • 2225 & 3325 • 3325 & 02 • 07
Chakra Natural; 400 • 400
Bōmei no Ha; 300 • 300

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15/1/2020, 11:37

—— Controle de energia, eh? Chakra? —— murmurou Machia observando o velho manipular o chakra em suas mãos desnudas. O homem começou uma espécie de rito, dando a Machia uma demonstração de como usar frações da energia e não ela toda: começou a princípio, dividindo o chakra e pondo cada metade em suas mãos. A da direita possuía uma maior energia, a da esquerda, não. Era uma espécie de demonstração. O velho manipulou a água presente no lago utilizando a energia da mão direita, e notou que esta tinha um gasto considerável. Já quando fez com a esquerda, seu uso foi mínimo, a ponto de sequer mostrar uma diminuição considerável. O Shinobi ficou surpreso com aquilo, observando o ancião manipular e demonstrar como funcionava o uso das energias.

—— Então, senhor... seu nome é? —— perguntou o Yoshimura, notando o homem ainda manipulando a água. —— Enfim, e como eu faço isso? Minhas energias estão aqui. —— disse enquanto mostrava ambas as mãos, mimicando os movimentos do velho. —— constatou enquanto mostrava ambas mãos. —— Eu consigo manipular a água também, mas como pode ver, as energias gastas são idênticas. —— concluiu, notando o homem juntar o chakra num só. Pois então, Machia. Você deve minimizar o uso de seu chakra, tente, como posso exemplificar... É como a água: se abrir demais a torneira, sai uma quantidade enorme. Se abrir só um pouco... concluiu, sorridente. O canibal entendeu a analogia do velho e iniciou o processo que este explicara, todavia, não conseguiu a princípio. Era óbvio sua falta de prática neste assunto, mas Machia não era um homem que desistiria de seus aprendizados fácil, portanto, continuou a fazer o que lhe fora instruído por um longo tempo.

2065, 2010
sta 1/6
Vício 2/3

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15/1/2020, 20:04

— Você finalmente entende o que eu quero dizer, Uzumaki Natsumi? — Kōhako a questionava novamente.
— Sim. Aqueles ditos como Hattori só desejam mais e mais poder para controlar as pessoas sem qualquer revolta ou intervenção. — respondia a ruiva.
A albina assentia positivamente sua cabeça, de maneira devagar.
— Mas eles não fazem isso tão explicitamente. Venha comigo. — sua mão direita era erguida novamente e um estalo ocorreu. Num piscar de olhos da Uzumaki, eles estavam no meio de um vilarejo qualquer. Parecia que as duas não eram notadas, tudo ocorria normalmente. Natsumi observava os aldeões, tranquilamente vivendo sua vida, aquilo a deixava… aliviada, momentos antes via lugares como aquele sendo explodidos. Cavalos aproximaram-se do pequeno portão do vilarejo, três no total. Quatro homens adentraram no vilarejo sem quaisquer preocupações, um deles liderava os outros, e este possuía algo peculiar: uma tatuagem de lobo no pescoço.

— Para permanecer no poder, você não pode demonstrar sua ânsia, seu vício. O jeito mais fácil é ir conquistando as pessoas mais simples por um discurso de amor e bondade, mas, por trás das cortinas, as colocando em situações em que a solução partiriam deles próprios, criando dívidas e obrigações daqueles que não tem nada, uma relação de dependência involuntária. — discursava a albina.

O homem tatuado aproximou-se de um dos anciões da vila, o qual era o líder desta, e com um sorriso amigável no rosto, trouxe algumas ferramentas, porém, como disse Kōhako, aquilo tudo não era de graça, o tal homem o ameaçou dizendo que deveria pagar pelo conserto de algumas casas que aquele grupo do tatuado tinha feito. O senhor implorou para perdoarem a dívida, dizendo que a vila não tinha uma forma de arrecadação e acumulação de dinheiro, era uma vila de subsistência, o que colhiam, usavam para sobreviver. O homem, ainda com um sorriso no rosto, não aceitou as desculpas e o mandou prender no mesmo momento.

— Quem não pode pagar por aquilo que não pediu, é preso. — a albina falou. — Isso já se alastrou por todo o nosso mundo, os chefes mundias enriquecem dessa forma, atingindo os mais fracos e tirando tudo deles. Natsumi, eu sei que sua luta é pela Ordem, mas não somente matando alguns que você vai conseguir estabelecer aquilo que pretende. Matando um, outros entram no lugar, é uma batalha sem fim, Emissária. — finalizou.

Na cabeça de Natsumi, tudo começava a fazer sentido. As diversas vezes que ela percebia o Caos agindo no mundo, ela lutava, lutava, lutava, e não parava de surgir mais e mais problemas. A sua batalha… era para sempre, não tinha fim. E quando morresse, não teria mais ninguém para lutar em seu lugar.

— Shaka tem poder para recomeçar esse mundo? — perguntava a ninja.
— Como eu disse, Shaka e o caminho do Karma têm habilidades jamais descritas, que podem mudar o mundo de uma forma nunca antes vista. — respondeu.
— E como eu posso aprender estas habilidades?
— Com certeza não de um Hattori. — respondeu com um sorriso fechado no rosto.
Natsumi olhou para toda confusão que ainda ocorria ali naquele vilarejo, e lembrando das explosões, da guerra, do caos que poderia ocorrer no mundo, ela perguntou.
— Como eu faço para me aliar com Shaka? — dizia com seriedade em seu olhar.
Kōhako a observou, com uma feição de que satisfação ao ouvir aquilo, e percebendo que havia conseguido convencer a ninja.
— Você primeiro precisa provar que é digna de ser uma de nós. — ela dava passos para trás e começou a andar na direção oposta, se afastando de Natsumi. — Siga-me, te mostrarei teu teste.

Natsumi começou a segui-la para o desconhecido… novamente.

Uzumaki Natsumi; 2225 • 2225 & 3325 • 3325 & 01 • 07
Chakra Natural; 400 • 400
Bōmei no Ha; 300 • 300

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15/1/2020, 20:18

Okada. respondeu o ancião à Machia enquanto este continuava a manipular a água usando do chakra na palma de suas mãos. O jovem shinobi da nuvem pouco a pouco conseguia manipular o chakra na água, minuciosamente diminuindo a quantia gasta. O ancião notou que Machia conseguia manusear com habilidade o chakra imbuído naquilo. Parabéns, garoto. Você está quase lá, só mais um pouco. Tente… aplicar o chakra em seu elemento de maior domínio, de forma minuciosa. instruiu o homem, e Machia meneou com a cabeça em afirmação. O jovem Shõkan inspirou fundo e deu forma aos raios roxos cujo domínio era demasiado. A técnica deu forma a uma espécie de espada pequena de coloração roxa na destra do shinobi, que manipulou sua forma enquanto visava diminuir os gastos que tinha para com o elemento. —— Acho que estou pegando o jeito, Okada-san. —— disse Machia dando um sorriso para o velho. O Shinobi permaneceu manipulando seu elemento e criando técnicas por um longo tempo, visando diminuir o gasto: e pouco a pouco, ele conseguia. Talvez faltasse um pouco mais de prática, mas Machia praticamente já havia dominado aquele treinamento, e a surpresa de Okada só demonstrava isso.

Eu demorei algum tempo para dominar a energia, mas você… não é atoa que é um shinobi exemplar. disse o velho ancião enquanto dava um tapinha nas costas do ninja. Machia o fitou com uma expressão um tanto quanto séria no rosto, mas logo a desfez e soltou um riso. —— Faz tempo que não treino muita coisa. —— disse. —— Estou atrás de informações mas está difícil. Encontrei uma amiga, mas ela também não soube como me ajudar. Uma pena. —— falou com um certo pesar na voz. Machia suspirou e fitou o céu; seu controle para com o chakra estava quase cem porcento.

2065, 1960
sta 0/6
Vício 3/3

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16/1/2020, 01:45

A ruiva não sabia o que esperar do teste que Kōhako havia para ela. As duas saíram daquele cenário de vilarejo num piscar de olhos (assim como entraram). A albina de cabelos negros trazia Natsumi para um outro local, dessa vez mais escuro, assim como em seu sonho, porém a kunoichi podia perceber que estavam em um lugar “sólido”.

— Nosso teste é muito simples, Uzumaki Natsumi. — começava a falar enquanto andava até um ponto em específico e pressionava sua mão num botão obscuro, aquilo gerou uma enorme quantidade de lâmpadas acendendo de uma vez, fazendo a ruiva colocar as mãos na frente dos olhos para se proteger da mudança repentina de claridade. Quando se acostumou, observara ao seu redor, parecia ser uma prisão, e Kōhako estava na frente de uma porta. — Aqui é a prisão da Karma. Quem está aqui são somente prisioneiros Hattori, nosso inimigo. Seu teste é: a porta atrás de mim estão cinco prisioneiros, mate todos com desejo, porque ser um shinobi, primeiramente, é ter convicção nos seus atos e saber cumprir sua missão. Matando todos os presos, você estará sendo digna de ser uma Karma. — explicou.

Natsumi, ainda um pouco surpresa, raciocinou e entendia tudo que ela havia falado, e com passos rápidos foi até a porta. Kōhako mostrava seu sorriso fechado e malicioso para Natsumi. — Boa sorte. — disse para a Uzumaki. A kunoichi de Kumo abria a porta e adentrava naquela sala, com cinco celas. A porta se fechou e foi trancada, era um caminho somente de ida.

Natsumi andou até a primeira cela. Quando viu o primeiro dos seus alvos percebia do que se tratava esse teste. — Filha? — dizia uma voz masculina. Saindo das sombras da cela revelava-se ser Okamoto Ken, pai adotivo de Natsumi. — Pai… — respondia com um certo pesar, mas ainda calma. Ela conseguia ver a tatuagem de lobo no braço dele, o que a fez fechar os olhos, lamentando a decisão dele de se juntar aos Hattori. Com seu braço esquerdo ela abria a cela e entrava. — O que você vai fazer, filha? — havia medo na voz dele. Por um segundo a Uzumaki parou, exitou, não queria matar seu pai adotivo, mas ver aquela marca reluzindo diante dos olhos dela, e ainda saber que aquilo era a representação de toda a corrupção no mundo, ela não pensou duas vezes. — Isto é… pela Ordem. — dava um chute no homem, o derrubando, e com a Kusanagi cravava a espada no peito dele, uma morte rápida. Ao sair da cela, Natsumi já sabia o que poderia esperar naquele lugar. — Quem será o próximo? — pensava a ninja enquanto andava até a segunda cela. Não tinha resposta quando ela havia se aproximado, decidira então abrir e ver. Em poucos passos, viu o seu segundo alvo: Buki, o ferreiro de Kumo, dormindo. A marca também estava presente, assim como Ken, nas costas de sua mão direita. A ruiva fechava os olhos, enquanto mirava sua lâmina em seu pescoço. Quando a espada desceu, o senhor tinha desperto, mas era tarde. — Natsu- — e faleceu. — Pela Ordem. — disse a ninja ao retirar a espada e seguir para o próximo alvo. — Natsumi, o que está acontecendo? — disse uma voz de uma mulher. A Uzumaki, já um pouco sendo levada pelo instinto, abriu a terceira cela e entrou, se deparando com dois ninjas que fizeram parte da sua infância, Kisato Li e Yoni Misaki, seus parceiros de time. Os olhos de Natsumi percorreram sobre eles, procurando a marca dos Hattori. Na mulher, estava na sua perna esquerda, e no homem, no seu pescoço. A espada da Emissária reluziu e cantou enquanto ela os atacava mortalmente, matando-os em segundos. — Isso é por um bem maior. — dizia sem sentimento algum. A última das celas, aquela mais afastada, a mulher de cabelos vermelhos seguiu até lá, e quando se aproximou, ouviu um choro. A Kinkaku abriu a cela e entrou, e lá viu quem era: sua mãe, Kaguya Chinatsu. Na palma da sua mão, a marca dos Hattori. O punho de Natsumi pressionou o cabo de sua espada. — Até você se aliou a eles? — proferiu a Uzumaki, com um pouco de nojo e decepção. — Natsumi, por favor… — implorava a ela. — Não posso. Eu vi o mundo, tudo irá se tornar o Caos. — dizia para ela enquanto dava alguns passos em direção a sua mãe. — Sua escolha a levou para isso. — disse enquanto pressionava a ponta da espada no seu peito. — Me desculpe, mãe, mas isso tudo é por um mundo melhor, pela Ordem. — e com mais um pouco de força, a espada atravessou seu coração, morrendo ali mesmo.

A mente de Natsumi estava simplesmente vazia, tinha acabado de matar pessoas queridas que amava, tudo por um ideal. Após matar sua mãe, ela saiu da cela e tombou no chão, e ficou deitada ali. A porta se abriu e Kōhako apareceu, e com um sorriso no rosto estalou os dedos novamente. Estavam na Colina das Ilusões mais uma vez, de dia.

— Você passou. — disse a albina para a Natsumi que estava deitada na grama. A Uzumaki levantou-se sem entender muito bem. — Agora você poderá receber a nossa marca, Natsumi. — informou a mulher, que logo depois tocava o peito esquerdo da kunoichi, aonde estava seu coração, segundos depois ela sentia algo se desenhando ali, era a marca da Karma. A albina começou a descer a colina lentamente. — Adeus, o meu trabalho já está feito. — dizia entrando no meio da floresta, e sumindo.

Natsumi passou alguns minutos ali, olhando o céu e toda aquela imensidão verde do País do Fogo. A sua batalha estava longe de terminar, mas não era por isso que desistiria, depois de tudo o que passou.

[…]

Ela retornou à aldeia de outrora, e na ponte onde lutou contra as raposas esperava por Machia. — Ainda quer me acompanhar até Konoha? — perguntaria a ele. — Vi algumas coisas naquela floresta, e parece que agora compartilhamos da mesma tarefa. — revelaria para ele. — Se tiver alguma sugestão de lugar para ir, te seguirei. — falaria para ele.

Uzumaki Natsumi; 2225 • 2225 & 3325 • 3325 & 01 • 07
Chakra Natural; 400 • 400
Bōmei no Ha; 300 • 300

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Bolsa Ninja (100):

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Convidado

16/1/2020, 09:41

Essa sua amiga tem nome? perguntou o ancião enquanto observava Machia lidar com os raios em sua mão. Naquela altura do campeonato, o jovem ninja da nuvem havia dominado por completo o bom controle de energia, ou em seu caso, chakra. Era notável a habilidade do garoto com aquilo, e sua manipulação acerca do trovão só aumentava consideravelmente. Por último mas não menos importante: passe seu chakra por este lápis e arremesse-o na árvore. disse Okada à Machia enquanto demonstrava o feito com o chakra puro. O jovem shinobi pegou o lápis da mão do rapaz e analisou o mesmo por alguns segundos, inquieto. —— Natsumi. Minha parceira da Kinkaku e de uma certa aliança. —— falou enquanto passava a energia para o pequeno objeto de madeira. O lápis obteve uma aura azulada no começo, logo tendo a assinatura do raio: Machia arremessou o objeto numa árvore, que perfurou a mesma com certa facilidade.

—— Eh? —— murmurou o garoto voltando os olhos para o velhote. —— Não sabia dessa possibilidade. Agradeço-o pelo treino, Okada-san. Isso aqui vai me ajudar e muito futuramente. —— Machia estendeu a destra para o ancião, que retribuiu o gesto. Foi muito bom conhecer um amigo ninja de outro vilarejo. E espero que essa sua amiga Natsumi consiga as respostas que você almeja, Machia. concluiu o velho. Machia e Okada retornaram para o vilarejo, e logo mais se despediram. Era hora de Machia encontrar sua parceira.

...

Quando o rastreador deu inicio a busca de Natsumi, esta o surpreendeu ao chegar na ponte que outrora ambos lutaram contra as raposas. A mulher de cabelos ruivos dissera algo acerca de acompanhá-la até Konoha e relatou o que ocorreu naquela floresta, ou seja, ela havia aceitado Karma uma vez que "partilhávamos o mesmo objetivo." O Washu sorriu para Natsumi, e parabenizou a mesma por ter optado pela aliança certa. —— Bom... podemos continuar com o plano e seguir para Konohagakure. Sinto que há algo lá que devemos buscar. —— constatou Machia enquanto seguia os passos da ruiva. —— Então, como se sente agora que aceitou Shaka? —— indagou, retirando um cigarro do maço e acendendo-o com uma manipulação elétrica. Machia levou o tabaco a boca e tragou enquanto caminhava ao lado de sua companheira e observava os céus. O jovem não sabia muito bem o que deveria fazer ao chegar em Konoha, então deixaria isso na mão destino, mas queria saber o porque de Natsumi ir até lá, portanto, perguntou. —— Porque Konoha? —— a voz de Machia soou séria ainda que ele não estivesse. —— Ah! Deixa eu te mostrar uma coisa que aprendi. —— falou enquanto pegava uma pedra do chão. —— Tá vendo? Olha só... —— a pedra ganhou uma aura azulada, e Machia a disparou contra uma árvore próxima dali. —— Irado, né?! Isso se chama Chakra Nagashi, mas você precisa ter um bom controle de chakra. —— concluiu, alegre.

2065, 1960
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Itens e afins:

Luishturella999

Jōnin

[ Cena — Solo A ] O Nome Que Havia Esquecido — Natsumi & Machia 100x100

16/1/2020, 12:44

Aprovo

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