Passando um dia de folga em seu treinamento Mushi Tora esta passeando pela vila de Kumo observando as lojas e pessoas que lá trabalham, em uma dessas lojas ela encontra o senhor Takahimo um velho de cabelos grisalhos corpo envergado pelo tempo e quimonos gastos, o senhor Takahimo está trabalhando em uma loja de carne assada ele a percebe e a chama.
- Menina Tora, venha aqui experimentar a saborosa carne do porco leão.
- Porco leão?
- Sim é um segredo que eu passarei para meus netos quando eles quiserem assumir a barraquinha.
O senhor Takahimo coça as costas enquanto fala olhando para as poucas estrelas que estão aparecendo naquela noite.
- Mais Takahimo eu não estou com a minha carteira de dinheiro.
Ela lembrando que estava faltando algo começa a revirar as suas coisas na frente da barraca de forma compulsiva, o senhor Takahimo percebendo que isso era um transtorno compulsivo tem uma ideia.
- Pequena Tora, você é tão jovem é já tem esses transtornos, já pensou em tentar superar isso?
- Como eu supero isso? E mais forte do que eu...
Tora fala olhando para baixo com uma cara de quem já tinha tentado de tudo, ela tem o resto levantado pelo senhor Takahimo que estava olhando com uma cara de dedicado quase saindo fogos pelos olhos e um grande sorriso.
- Não tem um problema que eu Takahimo não consiga resolver, vocês ninja já fazem muito protegendo a nossa vila então eu posso ajudar dessa forma.
Dando um belo tapa nas costas da menina que quase em engasga com a própria saliva.
- Tora venho me ver amanhã pela manhã.
Takahimo se despede de Tora e volta a vender sua carne nada suspeito de Porco Leão.
Chegando em casa Mushi vai tomar um banho e fica om bom tempo pensando em como o senhor Takahimo pode ajudar com o seu problema, ela mesmo já tinha desistido pois era penoso e aquele costume não ia embora, quando ela mesmo esperava ela estava fazendo de novo por impulso, mais aquela conversa tinha dado um pouco de esperança afinal se ela mesmo tinha conseguido algo difícil de ter que era a sua habilidade Chakra Kyuin ela poderia se livrar de um costume indesejável como o que ela tem, abaixando os seus olhos ela se que estava verificando sua bolsa enquanto pensava.
- Droga... até quando eu estou pensando em se livrar de você eu estou fazendo isso ...

No outro dia Tora se acorda cedo como de costume pelo treinamento que ela tinha com seu pai e mãe, depois de se higienizar e vestir sua roupa ela desce para comer seu café da manhã e quase sempre a mesma coisa, seu pai está na cabeceira da mesa com um jornal em quanto deixa o chá esfriar, sua mãe correndo de um lado para o outro preparando almoço e o café da manhã de ambos com movimento silenciosos é uma graça de uma garça ela serve a todos e come com eles, sempre um sorriso no rosto ela beija seu marido e dá uma abraço na filha.
- Mushi vai sair hoje? Geralmente você e mais desleixada pela manhã, será que é algum garoto.
O senhor Akira leva um susto soltando o jornal sobre a mesa olhando para a filha a espera de uma resposta, Tora por sua vez fica vermelha de vergonha vendo a reação de seus pais e diz logo em seguida.
- Não é nada disso que vocês estão falando! Eu estou apenas em um treinamento só para melhorar o meu comportamento.
Olhando para o pão que está em seu prato ela percebe que nunca tinha se apaixonado por ninguém, sua vida se resumia aos livros e ao treinamento com sua família, então ela bate duas vezes no rosto tentando afastar esse pensamento.
- Bom eu vou me atrasar já estou de saída.
Tora segue para o local da feira onde tem mais movimento pela noite é lá está o senhor Takahimo agora ele se veste como um pescador e nas costa tem um cesto feito de bambu quase do tamanho de seu tronco, ao ver a menina ele apoia uma de suas pernas em um banquinho e aponta para frente como um marulho que acaba de encontrar terrar depois de um bom tempo à deriva no mar, o vento bate em seus poucos cabelos deixando uma ar mais animado e até um pouco engraçado afinal não e todo dia que se olha um velho pagando mico, Tora da várias gargalhadas tentando controlar mais não consegue, Takahimo em resposta aquela cena faz uma careta e acerta um cascudo em Tora fazendo ela parar de rir é ir coçar o local do impacto.
- Eu aqui com toda boa vontade e você me vem caçoar? Esses jovens de hoje... Não tem mais respeito aos mais velhos.
Takahimo fala cruzando os braços, Tora por sua vez faz uma reverencia se curvando na postura de quem fez algo muito errado ficando quase noventa e cinco grãos.
- Me... me desculpe, foi de súbito eu não esperava uma recepção tão calorosa.
- Deixa de brincadeira e vamos ver o que podemos fazer.
- Eu não tenho nem uma ideia, mais primeiro oque? Tem cesto?
- hahaha, aqui contém tudo o que precisamos para começar, mais primeiro para com isso.
Takahimo pega os braços da pequena Tora que estava começando a tatear seus pertences enquanto falava com ele.
- Vamos ter um pouco de trabalho se você não quiser tentar parar com isso Tora.
- Me desculpe é como eu falei, isso e mais forte do que eu.
- Então vamos tentar algo mais drástico.
O senhor takahimo coloca o cesto no chão e se em fia dentro do cesto depois de um período ele sai com uma corda e com uma mão chama a pequena Tora, quando a menina chega mais perto ele amarra as mãos com vários nos bem forte.
- Bom agora você não tem como fazer já que está com as mãos amarradas.
- Sim me parece uma boa ideia.
- Vamos passar um tempo pare ver se dar certo.
Aproveitando eles andam por Kuma, as pessoas olhando aquela cena vendo um velho andando com uma menina amarrada estava trazendo mãos olhares e mesmo com explicação estava tendo problemas afinal não era certo, antes que o velho tivesse a iniciativa de tirar as amarras a pequena Tora já tinha tirado e já estava olhando seus pertences, passando a mão no rosto ele dizia.
- Passamos por isso tudo e você ainda consegue se soltar, um ninja e completamente diferente dos outros ... nem um pescador habilidoso conseguiria se soltar daqueles nós.
- Me desculpe... é que temos treino para essa situação se chama Nawanuke no Jutsu.
O velho começa e escutar toda explicação de como aquela técnica funcionava, e depois de um bom tempo ele percebe que ela não tinha olhado nem uma vez para as suas coisas então ele começou a bolar uma estratégia se baseando nas informações que ele tinha coletado com o primeiro teste
- Tora vamos comer algo, já estamos com isso a um bom tempo e eu nem perguntei se você já comeu me desculpe.
- Não se preocupe, eu já tinha comido antes de sair de casa mas aceito alguma guloseima para comer.
Ele dá um sorriso e vai para o cesto e de lá tira uma caixa de madeira onde dentro tinha alguns pedaços de carde cozido os dois se deliciaram com aquela carne quem ainda estava quentinha.
- Senhor takahimo como a carne ainda está quente ?
- Você tem seus segredos e eu tenho os meus.
- Tudo bem é justo.
- Aproposito eu acho que já descobri como te ajudar.
- queee ? mais como ?
- Enquanto está distraída fazendo algo que você gosta parece que sua obsessão e ofuscada, pode até não ter percebido mais já faz um bom tempo que não verifica as suas coisas.
- É verdade.
- Então o que tem que fazer e por hora é trocar aos pouco o tempo livre por alguma outra coisa, quando estava me explicando ou comendo não teve em nem uma vez vontade de conferir as suas coisas, vamos começar por isso sempre leve alguma coisa para ir comendo em momentos aleatórios.
- Posso ficar lendo também acho que isso pode chegar a dar certo.
- Obrigado vou tentar isso.
Como o senhor Takahimo tinha falado assim ela fez no começo ela ainda tinha algumas recaídas mais depois de mais tempo foi caindo a frequência em que ele fazia isso e depois de algumas semanas ela já tinha parado com isso.                    

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