Yamanaka Saori
山中小居

Floricultura da Vila
Descrição: A garota que cuida da floricultura agora é uma Kunoichi (ninja) médica muito atarefada, sua missão é cuidar da Floricultura enquanto ela está fora! Se tem alergias a flores, use uma máscara!

Fitava com um olhar vazio o pequeno jardim que ficava frente a nossa casa enquanto segurava um pedaço de papel que acabara de chegar por um pássaro. A ninja que cuida de uma pequena floricultura próxima a nossa casa se terminara seus estudos em ninjutsu médico e estava sendo altamente solicitada, sendo assim, a vila pagaria para que alguém cuidasse do local. Soltava um breve suspiro enquanto terminava de regar os botões que em algumas estações se tornariam flores. Minha mãe um dia cuidara daquele jardim com tamanha alegria... Hoje em dia, se eu não cuidasse, logo todas estariam mortas. Deixava o local com um último olhar para a porta que dava para minha casa.

Chegando ao local a jovem mulher me entregou as chaves e explicou os simples passos para que eu cumprisse em sua ausência. Ela parecia apressada, imaginava como devia ser sua rotina; logo ela provavelmente precisaria contratar alguém para ficar na loja diariamente, afinal, suas tarefas como ninja apenas aumentariam. Apesar da pressa ela agiu com extrema gentileza e parecia muito feliz; de certa forma eu a entendia.

Durante o dia não teve muito movimento. Realizei as tarefas que ela me foram destinadas, coisas simples, como regar as plantas, abrir as janelas para que a luz adentrasse o local e limpar o ambiente. No final da tarde a garota voltou. Parecia cansada; missões externas, especialmente para um ninja médico, eram provavelmente difíceis. No final das contas as coisas pareciam ter dado certo. Ela mal olhou como a loja estava antes de me liberar. Com uma breve reverência me despedi e me coloquei em direção ao lar.  

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Yamanaka Saori
山中小居

Descrição: Reformas da Vila
Descrição: Desde o último ataque, a vila está sendo reconstruída, e você como um jovem ninja deve colaborar! Sua missão é pintar muros e cercas por toda a vila!

Mais um dia, mais uma missão. Como genin eu estava acostumada a realizar tarefas simples e, ao menos geralmente, elas abrangiam minhas habilidades. A missão de hoje era, como de costume, não era complicada: eu deveria cooperar em alguns reparos pela vila.

Me arrumei como de costume e no horário indicado pelo pergaminho descrevia a missão já estava onde os reparos deveriam acontecer. No local pequenos grupos eram formados por adolescentes provavelmente da minha faixa etária. Ninguém que eu conhecia estava por perto, então simplesmente me mantive quieta em um canto qualquer.

Pouco tempo depois um senhor grisalho com uma barba branca chegou e começou a comandar lentamente os genin ali presente. Conferiu os presentes e delegou as funções que cada um deveria realizar. Todos foram separados em pequenos grupos para a realização de tarefas diferentes. Eu e mais dois garotos ficamos responsáveis pela pintura das cercas que outro grupo estaria alocando. Como esperado, era realmente simples. Todos os materiais foram disponibilizados para nós, então nós seriamos apenas a mão de obra. Estaríamos liberados assim que o trabalho destinado ao grupo fosse concluído, porém ele foi muito claro quando nos avisou de que conferiria todo o trabalho e que não deveria ser feito com pressa e de qualquer jeito.

Conforme o dia passava nós finalizávamos as tarefas. No final das contas a missão chegara a ser divertida. Conversamos enquanto pintávamos, demos risadas e até dividimos o lanche que havíamos trazido. No final do trabalho o responsável, como havia nos alertado com antecedência, verificou cada local que nos fora atribuído e, apesar da rigidez de sua avaliação, considerou nosso trabalho como satisfatório.

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Yamanaka Saori
山中小居

Biblioteca da Vila
Descrição: A faxina se estende aqui também, só não vale ficar lendo os pergaminhos ao invés de limpar!

Mais um dia, mais uma missão. Conforme o tempo passava eu me acostumava a essa rotina; talvez logo deveria me acostumar a uma rotina um pouco mais... movimentada? Bom, eu sabia que as missões não continuariam sempre nesse nível.

No dia anterior havia recebido instruções para cuidar da biblioteca da aldeia. Apesar de ser uma missão que outros genin provavelmente achariam entediante, a situação até que me deixava um pouco animada, afinal o local estava cheio conhecimento, mesmo eu tendo plena ciência de que minha tarefa não era a de passar o dia lendo.

Cheguei ao local alguns minutos antes de sua abertura e bati algumas vezes na porta. Fui atendida por uma senhora simpática que me cumprimentou rapidamente e me passou algumas tarefas, nada complicado: atender quem precisasse de ajuda, guardar livros que ficassem nas mesas, tirar a poeira das mesas disponíveis e finalizar o que ela não havia terminado no dia anterior.

O dia pareceu durar mais do que o normal, o que foi um tanto útil. Limpei o pó quase inexistente que estava sobre as mesas; observando a limpeza do local diria que  ela provavelmente fazia aquilo todos os dias. Guardei então a pilha de livros que se escondia atrás do balcão de atendimento, e, entre um e outro, folheava algumas páginas. O movimento na biblioteca naquele dia se limitou a poucas pessoas procurando escrituras sobre assuntos específicos; ajudei um ou outro, mas a maioria parecia conhecer mais o local do que eu.

Quando a Senhora voltou próximo do horário de fechamento todos os livros estavam guardados e eu fechava as cortinas das longas janelas do local. Não havia ninguém além de mim no local, então relatei o que aconteceu para ela e a mesma, com um doce sorriso, me agradeceu e se despediu.
 

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Yamanaka Saori
山中小居

Flor Púrpura
Descrição: O Esquadrão Médico de sua vila está desenvolvendo um novo remédio e precisa de uma flor rara só encontrada em uma montanha muito distante, sua missão é ir buscar essa flor para que a produção do novo medicamento seja iniciada.

As coisas lentamente iam mudando. Dessa vez eu era enviada para a realização de uma missão externa. Ao que as escrituras no pergaminho de instruções informavam, em uma das montanhas de um vale distante de Kumo uma rara flor de cor púrpura nascia entre um longo período de tempo. Sua utilização seria para o esquadrão médico, sendo assim, provavelmente seria para a criação de algum remédio ou antídoto.

O caminho era longo, e, apesar da pouca possibilidade de eu avistar grandes paisagens daquela altitude, o céu era sempre meu companheiro. Apesar disso, as vezes tudo que eu queria era encontrar uma árvore crescendo em algum campo que viesse, com sorte, brotar em cima de alguma montanha. As vezes em que isso aconteceu no caminho foram poucas, mas, com sorte, pude me esconder do sol em seus horários mais fortes.  

Quando cheguei na montanha que o mapa indicava as coisas foram mais simples do que o caminho. As flores vivam toda sua vida como botão no ponto mais alto de seu hostil habitat. Era incomum uma flor do tipo crescer sob tamanha exposição ao sol, mas talvez a chuva no local a ajudasse a ser tão resiliente. No final das contas, talvez fosse por isso que seria usada pelo esquadrão médico; mesmo sendo apenas uma planta, aquela pequena vida merecia nossa admiração. A escalada foi a parte mais fácil de todo o caminho, afinal, lidar com altitude era uma das habilidades dos ninjas de Kumo. Colhi tantas flores quanto pude e no final imaginava que a sacola sairia tingida dali.

O caminho de volta para casa era longo, então me coloquei em direção a vila enquanto era iluminada pelo pôr do sol em minhas costas.

 

Considerações:

Yamanaka Saori
山中小居

Ladrões nos arredores
Descrição: Soube-se que um grupo de bandidos anda roubando os moradores das pequenas vilas próximas, sua missão é encontrar e enfrentar o grupo.

Conforme as missões continuavam eu percebia maior confiança da vila em meus feitos. As primeiras missões se resumiam a tarefas bobas dentro da vila, a última missão me dera a possibilidade de sair por conta própria da vila, mesmo que para apenas para colher algumas flores; dessa eu deveria não só sair da vila, como enfrentar inimigos, tudo sozinha. De certa maneira o acontecimento me deixava feliz, afinal, mesmo ainda sendo rankeada como uma missão D ela já estava em outro nível.

Apesar do “novo desafio” eu provavelmente não teria muitos problemas com os inimigos. Provavelmente seriam ladrões sem habilidades ninja, apenas tolos que se aproveitam da inocência de moradores das vilas menores para tomar suas posses. Independente da resposta eu logo descobriria isso.

As instruções era de que um grupo de quatro homens saqueavam as vilas que rodeavam os arredores de Kumo, em menor altitude. Eles nunca ficavam em um lugar, provavelmente para não serem pegos, mas a descrição deles era precisa, afinal, foram construídas de diversos relatos pelas vilas.

Quando cheguei no último local onde os homens passaram a líder da vila, uma gentil anciã que prezava pelo bem de seu povo. Ela apenas confirmou as informações que já tinham, porém conseguiu me dar uma direção para onde eles haviam partido. Meu mapa indicava que, mesmo que os homens fossem rápidos, chegariam apenas no próximo dia no vilarejo. Essa era minha vantagem. Um único caminho dava acesso a vila e, pela minha preparação ninja, eu chegaria lá antes.  

A lua subia pelo horizonte quando alcancei meu objetivo. Avisei o líder da vila sobre a situação, que, por já estar ciente dos acontecimentos, colocou seus homens a meu dispor. Durante toda observamos as entradas do vilarejo e, como já esperado, quando o sol nascia pudemos enxergar as quatro figuras em direção ao vilarejo. Minhas instruções foram claras: ninguém atacaria até que eu desse o sinal. Percebi que nem todos estavam de acordo com aquilo, uma garota aparecia do nada em sua vila e lhe dava ordens, mas eu sabia que era a mais apta a isso ali.

Juntamente de um dos guardiões da vila me escondi atrás de algumas árvores e arbustos que cresciam a metros da entrada principal da vila, local por onde os ladrões seguiam. Apenas ordenei que o guerreiro cuidasse do meu corpo; ele fez uma cara confusa, mas não questionou. Quando tive certeza de que aqueles eram nossos inimigos agi: – Shinteshin no Jutsu! – Em um primeiro instante eu me senti livre, como um pássaro voando pelo céu, para então acordar mais próxima dos inimigos. Seguimos alguns metros vila a dentro, onde os outros guerreiros se posicionavam e então ataquei os três inimigos por trás. Não tiveram tempo de reagir, pois enquanto dois deles tentavam se levantar e um deles tentava me combater com uma expressão confusa todos os homens da vila os atacaram. Após isso nada de mais aconteceu. Os homens foram presos enquanto eu retornava a meu corpo. Logo eles estariam presos na prisão de Kumo.


 

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