Era um dia claro onde acordei por volta das 10 horas da manhã, com um pouco de dor de cabeça, nada fora do usual. Levantei e organizei-me, indo ao quadro de missões para poder realizar algum trabalho. Chegando lá, consegui observar um contrato perfeito para mim: não era necessário falar muito, nem com ninguém, tudo que eu precisaria fazer seria a limpeza da biblioteca de Konoha. Arranquei o contrato do quadro e fui até o local designado. Lá, precisei primeiramente procurar onde ficam os materiais de limpeza, e como não tinha desejo de falar com ninguém, foi uma tarefa certamente difícil. Após algum tempo, encontrei os itens e utilizei primeiro o espanador, limpando alguns pergaminhos. Depois, utilizei uma vassoura e varri o local. Em alguns momentos a minha dor de cabeça voltava e eu acabava por esquecer o que eu já havia limpado, retornar a limpar os mesmos locais. Terminando, ainda era cedo praticamente e não poderia fechar o dia. Guardei todos os itens e fui de volta à minha casa, pretendendo descanso.

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Depois de um dia de caminhada observando o céu e os animais, chego em casa. Logo quando me deito na cama ouço alguém batendo na porta e pergunto-me, “quem seria?”. Sem demora, movimento-me até a porta e abro a porta que, para minha surpresa, não haveria ninguém. Ao olhar melhor, pude ver uma folha ao chão, na qual peguei e observei seu conteúdo. ”Patrulha pela vila... em plena tarde, deve ser tranquilo”. Movimentei-me até o portão da vila após organizar meus equipamentos, afim de completar minha nova missão. Ainda era tarde, então muito provavelmente estaria tudo calmo quando eu chegasse aos arredores da vila, assim pensei. Passagens por rios, alguns pequenos lagos, vários animais que me assustaram em alguns momentos pelo barulho, mas nada muito alarmante. Arbustos ajudavam a me esconder enquanto patrulhava, afinal de contas eram altos e não haviam ameaças tão alarmantes ali, tão próximo da vila. Voltei pouco antes de escurecer: era hora dos chunins e outros superiores tomarem conta da patrulha.

Missão:

A própria Kage me convocou um dia após eu realizar duas missões simples com sucesso. Aparentemente, a mesma queria que eu fizesse uma missão mais perigosa, mas só daria os detalhes pessoalmente. Quem trouxe isso foi um informante do Kage, que bateu em minha porta e deixou um bilhete para comparecer ao gabinete. Caminhando pela rua, com minha cabeça baixa onde os cabelos escondiam meu rosto, cheguei ao gabinete. Não tinha intenções de falar, apenas ouvir: talvez isso seria até mais sensato. Entrei ao gabinete, e apenas ouvi as palavras do assistente da Raikage: ”Você iniciou seus trabalhos apenas recentemente, porém nossa líder já está pondo em suas mãos uma responsabilidade maior. Ela reconhece as capacidades infiltrativas do seu clã, e confere a você a missão de resgatar 4 shinobis desaparecidos e aniquilar quaisquer ameaças, da forma como preferir”. Apenas consenti e virei de costas, com o mesmo olhar cabisbaixo. Foi-me recomendado buscar algumas pistas inicialmente na fronteira norte da vila, a qual segui em sua direção. Ao meio do caminho, vi um comerciante a caminhar no sentido contrário e, assim que o mesmo passou, utilizei o ”Henge no Jutsu”. Não tinha intenção de gastar tanto chakra numa transformação perfeita agora, então utilizei a aparência do comerciante para camuflar minha aparência e, possivelmente, não ter problemas com minha timidez.

Cheguei a uma pequena vila, bem ao norte da Vila da Nuvem. Esta me chamou atenção pelos cidadãos pacatos parecerem sempre com medo de algo. Devido à meu conhecimento da mente humana, isso foi fácil de identificar. Cheguei próximo a um homem que estava sentado na frente de sua casa, e quanto mais eu me aproximava, mais ele se afastava para trás ou tremia. - Calma rapaz! Só estou procurando uns amigos meus que desapareceram. Eram quatro ninjas, eles estavam fazendo minha proteção! - eu disse, impondo enganação na mente do cidadão. - Eu... Eu... eu não posso dizer... - disse o cidadão, ainda amedrontado. Retruquei, utilizando meu domínio mental: - Não se preocupe... Eu sou um simples comerciante! Só queria saber onde estão, nada demais. O mesmo aparentou estar mais tranquilo depois de minha fala. - Uns bandidos apareceram, acho que eram outros ninjas também, e sequestraram os demais. Montaram acampamento pouco ao oeste daqui. Mas por favor, não conte a ninguém que eu lhe disse: eles vão nos matar! - falou, começando a temer pela vida novamente. Tentei acalmar seus nervos, dizendo: - Poxa, acho que terei que me virar sozinho. Enfim, não se preocupe, obrigado!. Ele comprou minha história, tranquilizando-se. Saí da vila sem alarmar ninguém sobre minha identidade e fui buscar tal acampamento. Aparentemente, não havia nenhum rastro por terra, talvez esconderam os rastros ou foram pelos galhos. Não estava com pressa, ainda era em torno de 3, 4 da tarde e faltavam algumas horas para escurecer. Quando o acontecesse, seria minha hora de atacar. Tal tempo serviu-me para identificar os rastros por galhos de lama, presente na sola da bota dos ninjas que sequestraram os demais na vila, provavelmente. Seguindo esses passos nessa pequena floresta, encontrei fogo: um dos sinais mais fáceis de identificar um acampamento. Assim que escureceu, me aproximei pelos arbustos: eles não me veriam e eu poderia observá-los tranquilamente. Os ninjas aliados estavam todos amarrados por uma só corda em seus braços, juntos como um trevo de 4 folhas, bem ao lado dos 5 bandidos. Os cinco apenas falavam asneiras e riam alto, pude identificar tranquilamente a personalidade e a voz de cada um. Após algum tempo no escuro, um levantou-se: estava indo aos arbustos “fazer suas necessidades” e fiz desse momento minha oportunidade. Sumi em meio à escuridão e rodeei o local, encontrando o meliante. O mesmo estava distraído, talvez com pensamentos do dinheiro que pagariam pelo resgate dos shinobis da nuvem. Retirei minha kunai da bolsa das armas, mantive minha mão na boca do bandido e cortei sua garganta no maior silêncio possível. ”Kao Utsushi no Jutsu!”. Transformei-me perfeitamente no bandido e carreguei o corpo um pouco para longe. Aproximei-me dos arbustos e esperei um pouco mais. Um deles notou a demora do amigo e decidiu procurar pelo mesmo. Foi nesse momento que, ao entrar na escuridão, cortei a garganta do mesmo de forma furtiva e silenciosa. Nesse momento, apareci para os demais na fogueira. Perguntaram-me onde estava o outro e eu apenas respondi: - O idiota foi me buscar e acabou se perdendo. Vamos procurar o otário! - os outros riram em conjunto e se levantaram. Deixei os mesmos irem na frente, quando joguei duas shurikens nas costas de um e cortei a garganta do outro com a kunai. Os shinobis de Kumo estavam espantados, não sabiam o que estava acontecendo. Assim que cortei a corda, os mesmos agradeceram e falei: ”Kumo não esqueceu de vocês. Vão”. Voltei por um caminho diferente deles, tendo em vista que não gosto de me enturmar. Desfiz meu jutsu e voltei à vila.

Missão:

Acordei após um dia atarefado. Tinha matado 4 bandidos na noite anterior e estava um pouco cansado. Ainda assim, quis um “desafio” para mim. Fui até o quadro de missões e procurei uma tarefa que buscasse superar minha timidez. Foi difícil decidir, pois praticamente todas as missões mais básicas procuram um contato de diálogo. Por fim, imaginei que cuidar de uma loja por um dia seria a tarefa mais “desafiadora” para mim. Arranquei o contrato do quadro de missões e fui em direção à floricultura. Chegando lá, observei a kunoichi a cuidar das plantas antes de ir ao hospital da vila, cuidar de seus outros afazeres. ”Kao Utsushi no Jutsu!”. Repentinamente, transformei-me numa versão perfeita da garota e aproximei-me da mesma. Ela de início espantou-se, mas soube do que se tratava. ”Então mandaram um ninja bem espertinho para me ajudar com a floricultura não é mesmo?” disse, sorrindo. Apenas retruquei com um sorriso de volta e acenei com a cabeça. Entrei na floricultura e explorei a área, tentando aprendê-la antes de pôr a mão na massa. Com a imagem da garota, foi fácil conversar com os clientes e tratar os assuntos da floricultura: minha timidez incrivelmente não aparecia nos momentos em que eu transformava-me. O dia passou rápido e a kunoichi voltou à noite para fechar a loja. Da mesma forma que entrei e cuidei da loja, eu saí e fui buscar a recompensa pela missão, sem a garota saber quem ajudou-a. Num campo de visão onde fosse impossível alguém me ver, voltei à forma original antes de buscar minha recompensa.

Missão:

Mais um dia, acordei determinado a realizar mais algumas missões em prol da vila. Apenas desta forma eu iria evoluir: ajudando a vila a também evoluir. Organizei meus equipamentos antes de sair de casa e fui em direção ao quadro de missões. Lá, pude observar vários contratos que me interessavam, então me perguntei: "Outra vez consegui realizar duas no mesmo dia... Irei tentar o mesmo hoje, mas já com esse pensamento". Com isso, retirei dois contratos do quadro e decidi realizar talvez o mais fácil primeiro. Sem muita demora fui até o laboratório da vila, onde pude buscar pelo ninja responsável pelas pílulas do soldado. Devido à minha timidez, tive dificuldades em encontrá-lo, mas finalmente achei alguém a manusear pequenas pílulas marrons. Cheguei próximo do mesmo e "ataquei-o" com o contrato em seu rosto. Ele logo entendeu que eu era de poucas palavras e, aparentemente, o mesmo também era. Recolheu uma caixa relativamente grande e, antes mesmo de entregar-me, transformei-me na imagem perfeita do mesmo. "Kao Utsushi no Jutsu!". Ele espantou-se pela perfeição e quase soltava as pílulas ao chão, porém tomou o equilíbrio e entregou-me a caixa. Ainda ressaltou que eu não precisava procurar ninguém, apenas entregar para alguém no quartel da vila seria o suficiente. Acenei para o mesmo com a cabeça e tomei a caixa em mãos, indo em direção ao quartel. Ambos não eram tão distantes, mas muito provavelmente o cientista estava muito atarefado no laboratório para fazer a entrega hoje. Relativamente rápido, cheguei ao quartel, onde bati a porta e entreguei a caixa ao primeiro ninja que abriu. O mesmo verificou e agradeceu a entrega, logo se despedindo de mim e fechando a porta. Agora, teria que realizar a outra missão: aniquilar os animais que estavam a atacar as fazendas da vila. Talvez este seria mais difícil, levando em conta a imensidão que uma fazenda pode ter. Ainda assim, aceitei de bom grado a missão que escolhi, movimentando-me até o local ainda disfarçado de cientista. Muitas pessoas acharam estranho quando cheguei, vendo um cientista da vila a perambular pelas fazendas. À princípio, provavelmente ficaram com medo de alguma coisa séria acontecendo nas plantações, mas logo perceberam que o suposto "cientista" apenas queria ajudar a se livrar dos animais. Aparentemente, os animais que estavam pelo local eram apenas alguns bodes e cabras, que são animais conhecidos por estragar plantações muito facilmente. "Tinha imaginado um búfalo, um javali, um urso... Não isso" pensei, frustrado. Fiz um sinal para os fazendeiros se aproximarem e quando o fizeram, falei: - Irei precisar da ajuda de vocês. Esses animais podem ser usados para criação também, mas devem ser mantidos em algum lugar. Alguns de vocês por favor, construam um cercado improvisado. Os demais, tentem atrair esses animais para o local! - todos não questionaram a ideia, inclusive aceitaram e acharam importante. Após algumas horas de tentativa e construção, já pairando a lua no céu, conseguimos terminar o cercado e cercar todos os animais. Os fazendeiros agradeceram e eu logo fui buscar minha recompensa de volta ao centro da vila. O dia teria sido longo devido à essa missão: estava exausto. No meio do caminho, desfiz minha transformação e voltei a esconder meu rosto pelos cabelos, com a timidez, até buscar minha recompensa.

Missão:

Mais um dia, e mais missões eu pensava em realizar. Tudo que eu queria era limpar o máximo possível de missões antes de tentar me tornar Chunnin, diferente dos demais. Eu queria estar diretamente no topo quando decidisse realizar o exame Chunnin e, dessa forma, ter meu clã reconhecido. Levantei-me da cama e organizei todos meus equipamentos antes de ir em direção ao quadro de missões. Lá, escolhi rapidamente a primeira que veio à frente: estava sem paciência para pensar demais este dia. Após ler, percebi que deveria escoltar uma atriz até a vila natal, protegendo-a dos bandidos contratados para a sequestrarem. Fui então de encontro à esta atriz, a qual mostrei o contrato da missão e a mesma percebeu logo minha timidez. - Tudo bem tudo bem! Só vamos logo, minhas malas já estão prontas, não precisa ficar tímido! - falou sorrindo. Observando todo o corpo e roupas que estava utilizando, fiz o selo de bode em mãos. "Kao Utsushi no Jutsu!". Repentinamente, tomei as dimensões exatamente iguais de corpo da atriz, além da roupa que a mesma estava utilizando. - Vou precisar que você fique um pouco atrás, escondendo-se, até eu lidar com esses bandidos. Se estão tão aflitos para capturarem você, devem estar pouco depois da saída da vila - falei, em tom de seriedade e com minha timidez suprimida pela mudança de aparência. A mesma entendeu e ficou no quarto para não notarem a presença de duas delas. Caminhei relativamente rápido para fora da vila e em direção à vila que ela me indicou o caminho, antes de nos despedirmos. Isso poderia se justificar na preocupação da mesma aos bandidos, mas eu apenas queria acelerar o passo. Pouco tempo depois, cerca de uma hora de caminhada rápida, pude notar sons em arbustos. - Quem está aí?? Por favor eu tenho dinheiro! Me deixe ir! - falei, trazendo a mentira perfeita à tona. Pude ouvir risadas nos arbustos e, quando percebi, estava cercado por 4 bandidos. Os mesmos eram debochados e apenas sussurravam várias coisas que poderiam ser para eu ouvir, mas não conseguia. Rapidamente, minha feição de preocupação virou seriedade e realizei alguns selos. - Raiton: Amigumo!. Ao ouvirem e verem o jutsu se formar, ficaram boquiabertos por serem simples bandidos. Todos na área foram eletrocutados sem dó e caíram desmaiados ao chão, paralisados. Sorri e não desfiz a transformação. Por estarem desmaiados, voltei à vila e indiquei à atriz que o caminho estaria seguro, mas ainda assim a acompanhei, já com o jutsu de transformação desfeito, porém com dores de cabeça associadas às memórias enquanto transformado. A viagem foi tranquila e pude voltar tranquilamente à minha vila depois. Muito provavelmente os bandidos se assustaram e desistiram da carreira de sequestradores, principalmente de pessoas famosas.

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Missão:

Mais outro dia, e mais missões. Já me encontrava em frente ao quadro e imaginei uma ideia perfeita para realizar duas missões em conjunção perfeita. Primeiramente, iria até o evento na academia ninja. Lá, já iria transformado de Senhor Feudal, o que poderia surpreender algumas pessoas não muito versadas no ninjutsu. Após isso, voltaria à forma original e, transformado de professor, realizaria algumas outras técnicas de Henge e Bunshin jutsu. Assim, atrairia atenção ao tal Mister Henge, que imaginaria outro Senhor Feudal falso e provavelmente o confrontaria, enquanto ajudava os outros alunos.
Com toda a ideia pronta em minha cabeça, preparei-me para o evento e, num dos becos estranhos de Kumo, transformei-me no Senhor Feudal utilizando o Henge no Jutsu comum. Não era possível a transformação perfeita, tendo em vista que não teria o visto pessoalmente. Com isso, fui até a academia ninja, onde fui cumprimentado por praticamente todos os ninjas e crianças. Meu domínio psicológico sobre outras mentes teve papel fundamental na enganação dos demais. Inventei mentiras sobre a surpresa de minha presença no evento, por querer conhecer os pequenos frutos da força militar ninja de meu país. Todos engoliram tal mentira. Depois de pouco tempo lá, despedi-me de todos e, fora do campo de visão de qualquer ser, transformei-me em um dos professores. Voltei ao evento e, antes de todos terem uma confusão mental por existir dois dos professores, apresentei-me. - Sou Kao Nashi, membro do clã Kedoin. Nós conhecemos muito sobre jutsus Henge, e por isso estou aqui hoje! - falei. - Vocês não conhecerão minha verdadeira identidade hoje, porém tenham certeza que o clã Kedoin vive, e somos muitos escondidos por aí!. Todos aparentavam entretidos com minha apresentação. Até o próprio professor estava surpreso com minha capacidade de transformação e a transformação perfeita que fiz do mesmo, ainda mesmo só utilizando o Henge. Chamei algumas pessoas da plateia e utilizei o Henge no Jutsu, transformando-me nelas e praticamente virou um jogo dos 0 erros. Ao término, saí do evento e, caminhando pelas ruas da vila fui confrontando por um rapaz de idade adulta. O mesmo estava irritado por ter estragado o seu momento: estava realizando chantagem por ser o Senhor Feudal para ganhar regalias. Por terem pessoas confirmando que o Senhor Feudal estava no evento de Konoha e, também, com uma história melhor, ele acabou por ser expulso das lojas que foi e agredido até o Henge dissipar-se. - Você não é nada. Seu Henge no Jutsu não vale de nada - eu disse, exalando orgulho do clã Kedoin. Para terminar, desferi um soco no rosto do mesmo. - Eu sei seu rosto, e você não conhece o meu. Agora mesmo, estou em outra forma. Se eu souber que você está se passando por pessoas do alto calão podendo prejudicar a vila e a tal pessoa, eu irei levar esse caso até os superiores para lhe prenderem! - ameacei-o. Isso o fez tremer de medo, provavelmente medo de ser preso ou até mesmo de ser torturado pelos erros que cometeu. Ele apenas abaixo a cabeça, se levantou devagar e reverenciou um pedido de desculpas antes de ir embora. Com orgulho de mim mesmo e do meu clã, fui buscar minha recompensa pela missão bem concluída.

Missão:

Como o Genin dedicado que sou, levantei-me cedo pela manhã, num horário onde a maioria ainda estaria dormindo. Para orgulhar meu clã e trazer renome ao mesmo, não deveria descansar. Honrado de minhas atitudes, organizei meus equipamentos e fui até o quadro de missões, provavelmente para pegar as missões "fresquinhas", exatamente colocadas ali na hora. Com um sorriso no rosto até mesmo pelas ruas de Kumo desertas devido ao horário, cheguei ao quadro. Lá, ainda haviam poucas missões que estavam sendo oferecidas pelo dia. Ainda assim, aproveitei para escolher duas que precisariam de um certo tempo para realizar: ambas reformas. Retirei os contratos do quadro e dirigi-me às ruas sem calçamento primeiramente, pois aparentava ser a missão que poderia terminar mais rápido. Chegando à rua designada, não havia pessoas lá, apenas o vento frio cedo da manhã para me acompanhar. Decidi iniciar os trabalhos por si só, pois sabia que podia contar com a ajuda dos meus jutsus. Antes, transformei-me num homem que passava ao longe, no fim da rua, pois não queria ser visto pelos demais trabalhadores quando chegassem. "Kao Utsushi no Jutsu!". Além disso, realizei outro selo: "Kage Bunshin no Jutsu!". Rapidamente, outros dois clones meus apareceram e logo designei as tarefas: ambos iriam amassar a substância do calçamento que estava no fim da rua, e um deles levariam-na para mim, que trabalharia no próprio calçamento. Mãos à obra! Depois de um certo tempo, eu aparentava já cansado, porém o frio leve pela manhã impedia o calor do trabalho braçal, o que ajudou bastante. Depois de mais algum tempo, outros trabalhadores se assustaram por um homem desconhecido estar ajudando-os, principalmente usando jutsus! Os mesmos logo se juntaram a mim e, pela massa estar bem preparada antes de chegarem, o trabalho já foi reduzido na metade do tempo que teriam para preparar toda aquela massa para o calçamento. Com os dois clones cuidando dessa parte, eu e os trabalhadores pudemos focar no calçamento em si, que terminou pouco antes da hora do almoço. Muitos trabalhadores e com muita massa pronta já disponível foi o que, de certa forma, já facilitou o trabalho.

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Mesmo já sendo horário de almoço, imaginei que não poderia gastar chakra em vão: deveria mover-me junto à meus clones para o próximo ponto, a reforma da vila. No momento e dia atual, os trabalhadores estavam focando numa casa que teria sido derrubada num terremoto, e mais especificamente estariam dividindo tarefas: uns, coletavam e movimentavam a madeira, já outros iam encaixando a madeira e modelando uma massa ao redor dela para firmar. Já que estavam em horário de almoço e eu era um dos únicos ali, decidi começar coletando e movimentando a madeira com meus 2 clones. Foi uma tarefa fácil, tendo em vista que a divisão de força de cada um para movimentar os pilares foi, de certa forma, facilitador para o trabalho. Além disso, estava orgulhoso de mim mesmo por estar honrando o nome de meu clã, principalmente por estar com uma outra aparência, e isso me deu mais forças ainda para realizar o trabalho braçal. Quando chegaram do almoço os trabalhadores já viram toda a madeira movida e puderam, enfim, trabalhar juntos no encaixe e firmação das pilastras de madeira. Com a quantidade grande de homens nesse trabalho, junto à mim e meus dois clones, conseguimos terminar a "base" da casa pouco antes do sol se pôr, porém todos já muito cansados mas ainda assim orgulhosos e agradecidos pelo trabalho bem realizado. Eu enfim, buscaria minha recompensa pelas duas missões, desfazendo meus dois jutsus quando possível.

Missão:

Mais um dia e, desta vez, estava determinado a realizar uma missão fora da vila. Talvez, apenas talvez, seria um desafio a mais para mim. Chegando ao quadro de missões, pude encontrar três missões que poderia realizar tranquilamente por fora da vila: entrega, busca, e novamente entrega. Deveria levar uma entrega ao País do Chá, coletar outros suprimentos lá e, novamente, entregar em Kumo. Próximo desse caminho eu deveria buscar por uma flor de cor púrpura para os médicos da vila. Rapidamente, organizei meus equipamentos e peguei a entrega, pronto para sair da vila. ”Meros bandidos não irão me derrotar, nem muito menos me encontrar” pensei. Comecei a caminhar em direção ao país do chá. Cerca de metade do caminho, comecei a suspeitar de possíveis ataques e decidi me prevenir: realizei alguns selos e liberei um jutsu. ”Kori Shinchū no Jutsu!”. Rapidamente, liberei meu chakra por uma grande área à meu redor, liberando também um Genjutsu não tão poderoso porém estratégico: os bandidos estariam focando em retornar às estradas pelas florestas, porém seriam barrados pelo Genjutsu à meu redor, se perdendo na mata. Andei despreocupado então pelo resto do caminho em direção ao País do Chá com a entrega em mãos. Chegando ao mesmo, pude rapidamente observar o estabelecimento ao qual deveria realizar a entrega e, consequentemente, recuperar suprimentos de volta à Kumo. Fui bem recebido pelos funcionários da Loja de Ervas, inclusive recebendo convites para passar a noite e aproveitar a estadia na cidade, para viajar no dia seguinte. Entretanto, por não ser muito extrovertido, deixei passar a oportunidade, porém agradecendo o convite. Voltei o caminho ainda despreocupado, pois talvez o Genjutsu ainda estivesse em efeito. Deveria seguir agora para uma montanha próxima do caminho de volta, a fim de adquirir a flor de cor púrpura. Imaginei ser difícil de encontrar, mas provavelmente sua cor daria uma dica de onde estaria. Aproximando-me da montanha despreocupado, fui surpreendido por um grupo de bandidos - talvez o que eu teria ativado o Genjutsu. Por não acharem a estrada, desistiram e tentaram um caminho alternativo pela montanha. Suspirei. Em meio às ameaças de entregar tudo que eu teria, rapidamente fiz um movimento com os braços. ”Genjutsu Shibari!”. Todos travaram no momento, sendo a única coisa possível de realizar: a fala. Xingavam-me e se perguntavam o porquê daquilo, e como teriam sido paralisados. Eu apenas movi-me em frente, ainda em direção à montanha, deixando-os para trás. Ainda que desfizessem o Genjutsu, não estava preocupado se seguiriam-me - talvez fossem tolos o suficiente para isso? Imaginei que deixariam para lá e tentariam assaltar outra vítima, e isto para mim era uma vitória. Chegando, a montanha era de certa forma íngrime, o que dificultava a escalada. Devido a isso, foquei o chakra em meus pés e decidi correr pela montanha, sendo esta a forma mais fácil de subi-la. Todavia, ainda no ato de subir a montanha, percebi no meio do caminho algo de cor escura em meio às crateras e pedras: era a flor púrpura. ”Agora entendo porque de ser tão rara. Deve nascer por entre as pedras da montanha e os coletores precisam escalar  e, durante a escalada, coletar as mesmas. Para um ninja isso não é tão difícil” pensei. Cortei a flor e desci a montanha, era hora de voltar à estrada principal rodeando a montanha, para enfim chegar a Kumo. Felizmente, os bandidos realmente desistiram, e creio que mesmo que tivessem me visto, não teriam as bolas para tentar me atacar novamente. Provavelmente ficarem presos os ensinaram o que acontece com bandidos que são pegos.

Missão:

Mais um dia, eu acordava disposto ao trabalho. Era incrível como minha devoção me movia. Era como eu sempre ouvia: a fé move montanhas. Organizando meu equipamento, fui em direção ao quadro de missões. Lá, pude notar poucas missões: provavelmente os demais genins já teriam cuidado do resto. Dessa vez, iria ter de lutar contra ladrões e ursos, porém desta vez eu sentia que era para valer. Preparei-me e respirei fundo, indo em direção ao portão de Kumo para ter acesso a seus arredores. Decidi primeiramente lidar com os ursos: animais irracionais que apenas querem lutar para sobreviver, talvez fossem mais fáceis de lidar que humanos ladrões. Chegando a uma das florestas próximas, mantive-me de prontidão. Não sabia se era verdade que alguém estava controlando tais animais, porém decidi manter a guarda alta. Alguns minutos a caminhar silenciosamente pela floresta não me deram resultados, porém eu conseguia analisar alguns rastros de animais muito facilmente identificáveis: estrume. Tentei seguir as marcas até sumirem, onde fiquei perdido sem saber para onde ir. Repentinamente atrás de mim pude ouvir um rugido de urso. Surpreendi-me por não ter notado a presença do mesmo antes e suspeitei mais ainda que tais animais poderiam estar sendo controlados. ”Já sei o que fazer... Se for um Genjutsu, talvez a dor o faça acordar! Raiton: Hebi Mikazuchi!” realizei os selos necessários e, enquanto o urso avançava em minha direção na maior velocidade possível, enviei uma cobra feita de raios elétricos em sua direção. A mesma mordeu-o, eletrocutando todo seu corpo e fazendo-o murmurar choros em alto volume. Vários pelos de seu corpo caíram, o que pode ter facilitado meu trabalho de tirá-los. Além disso, a raiva incessante do urso desapareceu e o mesmo retornou ferido de onde tinha saído como se tivesse perdido o interesse e não querendo machucar-se mais. Suspirei e imaginei a dor que o animal sentiu, fiquei feliz pela vitória porém triste pelo urso. Enfim, coletei as pelugens do mesmo pelo chão e decidi ir em direção à vila próxima, onde estavam recebendo relatos de assaltos e furtos na área. Chegando próximo, pude pegar os bandidos no flagra: os mesmos estavam assaltando uma velha senhora da vila, que estava muito nervosa com as ameaças realizadas pelos mesmos. Eu imaginei que não poderia fazer nada no momento, pois poderia envolver a pobre senhora e não desejava mais uma vítima. Esperei os mesmos saírem da localidade e assim o fizeram: indo logo a seu acampamento. Foi fácil seguir os mesmos, pois provavelmente estavam confiantes de sua força e não me perceberam logo atrás deles. Reuniram-se em uma fogueira para provavelmente contar seus feitos, mas não permiti por muito tempo. Andei diretamente em direção à fogueira. Assustaram-se com minha presença, porém não iria permitir que se movessem. ”Genjutsu Shibari!”. Com meu domínio psicológico, os mesmos não puderam fazer nada a não ser tremer de medo e ficarem imóveis. Aproveitando a deixa, retirei 3 kunais da bolsa de armas e joguei em direção às suas gargantas, permitindo que os mesmos agonizassem até a morte e lembrassem da pobre velhinha que assaltaram. Retirei as kunais de suas gargantas e limpei-as, antes de recuperar os bens da vila. Sem demora, deixei todos os bens em frente à vila para encontrarem, e não fiquei lá para comemorar vitória: voltei direto para Kumo receber minha recompensa.

Missão:

Acordei depois de um bom descanso, após um dia conturbado e, como sempre, cheio de missões. Eu continuava não desistindo de meu clã e pensava em cada vez mais honrá-lo. Dessa forma, decidi organizar meus equipamentos e prontamente ir em direção ao quadro de missões. Chegando lá, pude observar várias missões, porém duas aos arredores
me chamavam atenção: defender um acampamento médico e procurar por um estudante da academia ninja. Pensava cada vez mais em realizar missões aos arredores tendo em vista que precisava evoluir. Em algum dado momento, eu apenas escolheria missões C e deveria estar preparado para as mesmas. Arrancando ambos os contratos do quadro, fui em direção ao portão de Kumo afim de avançar para os arredores de Kumo. Inicialmente foi um pouco difícil encontrar o acampamento médico: o mesmo era bem reservado num local rochoso bem estreito. Muito provavelmente essa seria a razão do acampamento necessitar de proteção. Não apresentei-me aos médicos devido à minha timidez, porém utilizei o Henge no Jutsu para utilizar a aparência de um dos médicos. Assim, poderia defender um ataque surpresa com um contra-ataque surpresa com sucesso. Ainda assim, deveria procurar pelo garoto, porém iria ficar o dia inteiro no acampamento para defendê-lo. Assim, decidi realizar alguns selos: "Mizu Bunshin no Jutsu!". Rapidamente, água surgiu por entre as aberturas rochosas do solo e formou um clone idêntico a mim. Ele já sabia o que fazer e foi buscar pelo garoto nos demais arredores. "Como eu gostaria de ter um jutsu sensorial..." pensou meu clone, suspirando enquanto procurava na proximidade. Um dos problemas seria se os ladrões que planejam atacar o acampamento médico estivessem próximos e encontrassem meu clone. Todavia, me preocupei pouco com isso e mantive minha busca. Tudo estava calmo no acampamento médico: chegava a ser irritante a tranquilidade do mesmo, enquanto que meu clone lutava contra o cansaço da busca. Após certo tempo de procura, aconteceu o que eu já temia: um bando de ninjas renegados jovens estavam a andar em direção ao acampamento médico, com um garoto nas costas de um dos renegados, totalmente amarrado. O garoto era jovem e logo pude identificar: era o estudante desaparecido. Não demorou muito até notarem meu clone e atirarem dezenas de kunais em sua direção, desfazendo-o. A informação logo chegou à mim, que pensei: "Provavelmente estão juntando reféns para pedir por um resgate... Estão bem próximos de acordo com meu clone". Esperei-os na direção que o clone foi desfeito, ainda na forma de médico para distraí-los. "Irei acabar logo com isso" pensei. Os shinobis renegados apareceram. Cercaram-me primeiro, já que eu estava na frente. Eram 4 no total, porém eu já tinha toda a estratégia em minha mente. O garoto não estava entre eles e isso ajudava a meu favor, provavelmente deixaram-no próximo ali. Ameaçavam-me e proferiam palavras tristes contra mim, querendo me desestabilizar para conseguirem me prender mais facilmente. Entretanto, não desistiria tão fácil, então comecei a realizar alguns selos: "Suishū Gorugon!". Rapidamente, formei uma bolha enorme de água acima de minha cabeça, aproveitando a umidade. Desta, 4 dragões foram formados, indo cada um para cada dos ladrões. Devido à surpresa por eu ser um ninja e não um médico, ficaram imóveis e foram acertados em cheio pelos dragões, porém ainda assim estavam de pé e de prontidão para a luta. "Sabia que isso não seria suficiente, mas o que acham disso? Raiton: Amigumo!". Tocando ao chão, uma área se formou a meu redor englobando os 4 ninjas. Totalmente ensopados de água, foram surpreendidos e alvos fáceis para o choque elétrico de meu jutsu, que logo paralisou-os por completo e fez com que todos desmaiassem. "Foi o que pensei. Tenho de levar o garoto para a vila" pensei. Deixando os corpos lá pois logo seriam encontrados, fui em busca do estudante. Em um arbusto próximo, algo mexia-se de forma agitada, e logo percebi a presença do garoto ali. Por retirar suas amarras e salvá-lo, apenas aceitou que eu o levasse nas costas até a vila, onde receberia meu orgulho e recompensa por mais duas missões completas.