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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
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INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
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Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
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Convidado
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—— Narrador.

Na sombra do protagonismo do principal aglomerado do País do Fogo é comum que vilarejos menores, povoados pequenos e submissos ao poder central — ao menos em teoria —, guerreiem entre si pelas migalhas que a Folha deixa pelo caminho, esquecidas em suas rotas comerciais. A riqueza imensurável da grande nação faz com que tais perdas se tornem insignificantes aos cofres, da mesma maneira que a existência dessas mini comunidades se torna indiferente na geopolítica da região. Entretanto, uma vez que um vencedor surja do caos; isto é, quando uma das pequenas vilas acumula riqueza ao ponto de ser reconhecida pela Folha, ela se torna um importante aliado — na linguagem mais simples, se torna fonte de renda de impostos.

[...]

Sentindo o corpo leve e dormente, Geki se arrastava sobre a neve acumula acima da grama. Atrás dele um rastro rubro maculava a pureza alva da neve, perdendo-se além do horizonte. Nesta mesma direção os resultados do episódio eram visíveis: línguas de fumaça se erguiam altivas contra o céu sem nuvens, com casas de madeira rangendo contra o calor do fogo a correr suas estruturas. Yugao agindo sozinho através das sombras da noite fora capaz de vencer aquela guerra fútil num único movimento. Não se tratava mais de recursos a serem possuídos, pois o inverno chegava ao seu fim e com a primavera os campos renasciam com a colheita; era questão de se afirmar como um poder na região e o ninja solitário havia impedido que a pequena vila, que era aliada reconhecida por Konohagakure, se reafirmasse cada vez mais. Encerrara de vez por todas a ascensão daqueles impiedosos aldeões que haviam ficado loucos com o poder que a amizade com a Folha proporcionava, engolindo todos os povoados vizinhos, tomando mulheres e roubando colheitas. Não mais, tudo isso acabava agora. Entretanto, a amizade permanecia e Geki Yugao agora era inimigo de uma das maiores nações do mundo ninja. Não por muito tempo, disse, zombando de si mesmo. O ferimento em seu abdômen, causado por uma sentinela que o pegou fugindo após atear fogo nas casas, tinha feito um grande buraco dentro dele, deixando parte da ponta de lança alojada em suas vísceras, a única coisa que impedira suas tripas de caírem para frente, se derramando para fora do ferimento. Finalmente alcançou uma árvore; solitária, assim como ele, ela repousava num mar branco, parecendo estar conectada a trajetória do ninja pelo fio de sangue que manchava o solo. Era um ótimo lugar para morrer, ele pensou, mas mesmo assim seu corpo se recusava a desistir. Era um instinto humano, afinal.

[...]

Não muito longe, no centro de poder do País do Fogo, Konohagakure, um mensageiro enviava uma carta para um ninja de baixa patente escolhido aleatoriamente baseado nos registros que se tinham. Convocava-o a se apresentar ao quartel general para instruções posteriores.

Postagem: 1/5.
Adendos: @Baduck.


Spoiler:
Anonymous
Emiya
Chūnin
[Missão] Baduck OA6REfD
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Era mais um dia típico em Konoha. Ginshu acabara de sair do banho e estava vestindo suas roupas habituais. Enquanto colocava a última peça de roupa necessária observou a bandana da vila em cima de sua cama. A menina sabia que sua decisão de deixar seu pequeno vilarejo e abandonar o negócio de sua família e a própria família foi uma decisão correta. Queria seguir seus sonhos a todo custo. Fechou os olhos enquanto prendia os fios de cabelo de uma forma única, respirou  e os abriu novamente.

Estava pronta. Vestida e com os pés calçados caminhou em direção à cama. Com a mão direita pegou o objeto e o posicionou em sua testa, amarrava de uma forma que o fio não ficasse exibido em sua nuca o mesmo era oculto pelos fios de cabelo. Olhou-se num espelho aos fundos do quarto, estava feliz daquele jeito. Andou um pouco até chegar em sua cozinha. O seu movimento era ligeiro, pegou uma fruta e se deliciava com a mesma. Não esperava nada demais. Seus olhos percorriam sua pequena casa enquanto sua boca cuidava do alimento, era um lugar pequeno mas mesmo assim aconchegante.

Finalmente terminava. Foi até o lixo onde jogou os restos daquela laranja e depois foi até a pia se lavar. Ginshu estava prestes a sair. Queria saber se teria algo para ela fazer fora de casa ou apenas algo para ela fazer pela vila. Era uma ninja e até agora não tinha feito nada. A sua ascensão na academia não serviria de nada se seu conhecimento não fosse aproveitado e ampliado após sua graduação. Por um acaso ou não, uma pessoa gritava em frente a sua casa e se dizia um mensageiro.

Em disparada abriu a porta, afinal estava emocionada e cheia de expectativas. O homem vestia um uniforme bem padronizado, tinha uma cara simpática mas um bigode horrendo "mas o que diabos é isso?" pensou com um sorriso no canto do rosto que não poderia demonstrar muito. O homem não podia saber que tinha virado uma espécie de chacota para a menina. Ele foi breve, disse que era para a mesma comparecer no quartel general da vila e logo após o aviso partiu.

—— Está acontecendo... —— disse reflexiva. Antes de partir a kunoichi pegou um manto branco decorado com listras vermelhas onduladas na parte mais baixa. Posicionou sua bolsa de armas na parte detrás de sua cintura ao lado direito, um pouco mais a frente da bolsa de armas estaria o jarro fixado preenchido com Satetsu. Saiu de sua casa com um sorriso no rosto.  

HP: ❲225 ✘ 225❳ CH ❲225 ✘ 225❳ ST: ❲00 ✘ 04❳ Satetsu ❲3000 ✘ 3000❳

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Emiya
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t65777-f-emiya-2-0#479953
Convidado
Convidado
—— Narrador.

Cada lufada de vento frio que se chocava contra seu corpo era como um soco impiedoso, mas apenas o sentia na lateral de seus braços e nas pernas estendidas sobre a neve; toda a região em torno do ferimento e partes do tronco se encontravam dormentes, como se seu corpo começasse a desistir da vida. Era tentador utilizar o pingo de forças que tinha para desembainhar a arma de tinha à cintura, um objeto laminado menor que uma pesada e maior do que o projétil em forma de faca comumente utilizado pelos ninjas. A desregulação de pressão interna era incômoda mas também era a iminência da morte; preferia se agarrar a vida que ainda lhe restava, não parecia justo depois de tudo que fizera pelos seus acabar morto como indigente apoiado ao tronco de uma árvore, para na manhã seguinte ter os olhos bicados por corvos e a vísceras liquidadas por lobos. Me recuso a morrer, justo agora que libertara sua vila de um conflito...

[...]

Atrás de um balcão de madeira o oficial grisalho esperava pacientemente, tamborilando seus dedos sobre a bancara, vez ou outra fitando o quadro de missões atrás de si. O inverno trazia, majoritariamente, pedidos de ajuda após deslizamentos e requisições de mantimentos básicos, como grãos e água. Sabia bem o que seguia quando a validade daquelas missões venciam: camponeses famintos tomavam eles mesmos as providencias, invadindo alguma região vizinha em busca das provisões. Guerras em todos os lados, de todas as proporções, humanos contra deuses, humanos contra humanos; as terras verdes do País do Fogo estavam mais acostumadas a estarem vermelhas com derramamento desnecessário, tudo isso podendo ser evitado com menos orgulho de comerciantes e quiça até da própria Nanadaime.

Geki Yugao, leu novamente no relatório. O formato como aquele documento tinha sido descrito era incomum, geralmente a papelada vinha com informações de sobra enquanto esta apenas possuía uma foto e o crime. Mas, no rodapé, era fácil entender o motivo de tamanha falta de inteligência sobre o alvo: uma nota dizendo informações recebidas por aliados. Uma vez mais Konohagakure limparia a sujeira. Bufou. Acontecia tanto ultimamente que sequer se preocupava mais, apenas repassava o que lhe era pedido. Geki Yugao, visualizou, passando os olhos sobre o sujeito uma última vez. Possuía já alguma idade, fazendeiro maior parte da vida embora com alguma proficiência em espadas. Inimigos ou não, sempre apreciava os espadachins. Mas foi interrompido pelo adentrar da jovem em seu quartel e ajeitou a postura, limpando a garganta.

— Geki Yugao, meia idade, corpo robusto. A aparência está aí no relatório. O local que ele queimou fica há dois quilômetros daqui: saia dos portões e — parou de súbito, inclinando a cabeça e tentando observar pela posição do grande astro amarelado no céu que período do dia era aquele — siga mantendo a lua sobre sua cabeça, provável que enxergue a fumaça depois do primeiro quilômetro. A neve deve ter derretido um pouco, mas tome cuidado mesmo assim. Lobos e essas coisas. Tem alguma pergunta? Ah, claro que não. — Recolhendo a pasta bege com as informações, deu as costas para a garota e adentrou uma porta que ficava aos fundos quartel. Apenas a imagem tinha sido o suficiente para que ele despertasse alguma empatia com o sujeito e irritava-o, não sabia porque, alguém ter de mata-lo. A garota estava por sua conta, ao que parecia.

Postagem: 2/5.
Adendos: Meu cu. @Baduck.
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Emiya
Chūnin
[Missão] Baduck OA6REfD
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 Não demorou muito para chegar ao local informado. Na entrada foi acompanhada até uma sala específica. No corredor, ainda caminhando com um sorriso no rosto, pensou em como seria a sua primeira missão "por que eu ligo tanto para isso afinal?" Se questionou até que finalmente ficava frente a porta da sala onde deveria entrar. Encarou-a por alguns segundos até girar a maçaneta fria e adentrar na sala.

Observou um homem na outra parte do recinto. Ginshu não teve a chance de falar algo, ele foi direto e não deixou brecha para questionamentos. Pouco importava, ela estava ali pela missão e não para agradar um velho decrépito. Pegou os papéis e leu todas as informações presentes no mesmo antes de decidir partir, tratou de lembrar-se de tudo o que o dito cujo havia lhe dito anteriormente e saiu dali.

O percurso até o portão da vila dava tempo para pensar em alguma estratégia mas o problema era que a kunoichi não tinha ideia do que poderia enfrentar. Um inimigo desconhecido, sabe-se lá como ele fez o que fez, as possibilidades eram abrangentes demais para especular que era um mero usuário  de fogo. Afinal, queimou um vilarejo todo. Por um instante se lembrou do local que morava com a sua família entretanto, seguiu em frente sem pestanejar.

Atravessou os portões da vila, dois quilômetros de distância, a lua seria seu guia. Não demoraria muito tempo para chegar em seu objetivo então não estava preocupada. Apertou o passo, concentrou chakra nos pés e subiu em um galho de árvore, começou a pular entre eles para que seu movimento fosse mais rápido do que no solo. A neve pouco atrapalhava então Ginshu apenas ignorava.

E como dito pelo senhor, não demorou muito tempo para que ela visse a fumaça. Conforme ficava mais perto o cheiro de madeira queimada e a fumaça negra ficavam mais fortes. Não havia sinal de fogo, estava tudo apagado pela neve. Talvez o clima tenha ajudado, mas não tanto quanto deveria ou na hora certa. Nenhum sinal de outras pessoas. Seu coração acelerou um pouco, era sua primeira missão, possivelmente iria ver um corpo pela primeira vez e estava pondo sua vida em risco.

"Sobreviva" a frase de Flare tomou conta de seus pensamentos, riu em baixo tom. Parava há dez metros do local incendiado —— então é assim que a gente se sente quando está em perigo? Vou mostrar para aquele maldito o que eu posso fazer —— a adrenalina tomava conta de seu corpo. Precisava localizar o criminoso; teria de ignorar o cenário em sua volta. Mas como faria isso? Não sabia.

Teve de tomar uma decisão, circular pelo local e correr pelas redondezas na esperança de conseguir encontrar algo.

HP: ❲225 ✘ 225❳ CH ❲225 ✘ 225❳ ST: ❲00 ✘ 04❳ Satetsu ❲3000 ✘ 3000❳

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—— Narrador.

A brisa gélida fazia com que a língua de fumaça se transformasse num braço balançante, instável, arranhando a lua cheia. Pendendo seu pescoço para a direita, enxergava bem o estrago que havia causado e estava contente com isso; mesmo que morresse ali, com as costas esparramadas contra o tronco de madeira, teria deixado para trás uma vila melhor para os moradores de sua comunidades. Um fim aos saques. Tossiu um pouco, percebendo que saia sangue de sua boca ao colocar a mão sobre o lábio que, diferente do resto do corpo, ficou morno momentaneamente. Quanto tempo ainda tenho? Seu corpo agora tinha desejos paradoxais, parte desejando o fim da dor através do fim eterno, parte desejando sobreviver e voltar para o abraço quente de sua esposa. A queda de braço permanecia, minando as forças remanescentes. Parecia estúpido para ele ficar ali, parado esperando sua sina, mas tinha a intuição de que algo aconteceria em breve mas seus sentidos, já tão danificados pela dor latejante, não podiam executar um julgamento ante aquele pressentimento e dizer se era bom ou ruim. Apenas podia esperar.

[...]

O incêndio transformara o local num grande cemitério de casas, apenas algumas tábuas ainda se encontravam erguidas resolutas, desafiando o fogo que agora queimava somente em pontos dispersos. Um corpo arrastou-se debilmente pelo solo, derretendo a neve por onde passada, emitindo gemidos baixinhos de dor, como se sequer tivesse força para expressar sua agonia. Estava com seu tronco virado para baixo, se movimento pelo arrastar dos braços. Até que parou. Despencou com a face contra a grama, um ruído surdo e breve. Se a garota se aproximasse poderia ver seu corpo severamente queimado, queimaduras essas que acabavam de tirar sua vida. Mas os esforços finais não foram em vão — ao menos o cadáver esperava que não fossem — ele se arrastou até o início da trilha de sangue deixada por Geki, que levava ao seu local de repouso.

Postagem: 3/5.
Adendos: Geki. Não faça nada ainda, apenas chegue até lá — ou continue olhando a vila queimada, se desejar. @Baduck.
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Emiya
Chūnin
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O clima dramático continuava o mesmo. Estava um pouco entediada mas ainda sim focada. Ginshu sabia que uma hora ou outra acharia algo de interessante. O vento sibilante a guiava, como se fossem uma só coisa, a menina era esperta mas não forte o suficiente para apenas chegar ali e encontrar o seu alvo.

—— Mas que droga —— praguejou até ver uma coisa se movendo meio ao nevoeiro negro, pelo movimento debilitado poderia ser qualquer coisa mas trabalhava na hipótese de ser um homem. Relutante se aproximou cada vez mais. A desfiguração do corpo queimado fez com que uma expressão de pânico e ao mesmo tempo de espanto tomasse conta de sua face.

"Que droga!" O primeiro contato com a morte. Seu movimento foi involuntário, o líquido saiu de sua boca como uma cachoeira despeja sua água. Vomitar foi uma reação imediata, entretanto, ao levantar sua cabeça pôde ver uma trilha de sangue frente ao corpo. Não poderia ser daquele humano já falecido, talvez estivesse tentando seguir alguém.

Ginshu tomou a decisão de seguir a trilha.

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Considerações:
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Emiya
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Convidado
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—— Narrador.

O destino de ambos finalmente convergia ao desfecho, uma sina inevitável para a Genin e o criminoso; as linhas de ambas as vidas se entrelaçavam, obra das divindades responsáveis pela história prescrita dos humanos. Agora, a luz lunar acentuava a pureza etérea da neve, envolvendo a árvore num mar branco que parecia se estender ao horizonte e além, sumindo no infinito onde o céu encontra a terra. O vento parecia ter aumentado sua intensidade agora que a noite se enterrava madrugada adentro, forte o suficiente para perturbar alguns montes de neve e despencar a sensação térmica. Nenhum animal, exceto os carniceiros, aqueles que se espreitavam pela noite, ousavam se aproximar do cheiro de morte que era carregado pelas correntes de ar e embebido na fumaça, criando um odor único e que não podia ser melhor para representar aquele dia. O fim é inevitável, parte do ciclo natural das coisas embora alguns consigam se esquivar deles; mas esse destino é pouco comum para os pequenos heróis, aqueles como Geki, que morrem e são esquecidos, rotulados como transgressores da lei enquanto tentavam balancear eles mesmos a balança da justiça.

[...]

Ginshu finalmente era apresentada aos horrores de sua realidade como ninja. Adiante encontraria acontecimentos ainda piores, ao ponto que a perda de vidas se tornasse algo banal e comum a sua rotina. Mas, enquanto no presente, tinha sua missão para cumprir. A trilha rubra se fazia indiferente à noite, o rastro escarlate completamente visível sobre o manto alvo que se formara após dias de nevasca. A depressão que se formava em torno do rastro vermelho indicava que alguém tinha se arrastado com as forças remanescentes, mas pela quantidade de sangue derramado não podia ter ido muito longe. Mesmo ali, ainda na vila queimada, a cabeleira esverdeada se apresentava como um pequeno ponto no campo de visão da Genin, ao alcance de uma breve caminhada.

[...]

Por mais estranho que parecesse, Geki sentia-se sereno e não mais em agonia na espera de sua sina. Talvez sua consciência conformada já com o fato da morte iminente, ou simplesmente paz consigo mesmo. O que se aproximava era seu carrasco e não seu salvador. Forçou ambas as palmas das mãos contra a neve, impulsionando-se para cima e para trás, escorando as costas contra o tronco e sentando. Desatando as fivelas, destacou de sua cintura o cinto da bainha e o empurrou sobre o comprimento das pernas até onde suas forças o permitiam, dispondo a arma que quem o encontrasse desse um fim ao sua épica. Não esperava que um soldado da folha estivesse disposto a ouvir sua história, curar seus ferimentos e deixa-lo ir; a ideia do fim iminente era mais simples de digerir do que o aflorar de consciência num cego seguidor de ordens.

Postagem: 4/5.
Adendos: Geki. Suas escolhas são várias; matar ele, poupar ele, arrastar ele de volta pra casa, conversar ou que tiver em mente. Você que decide. A missão já foi concluída ao encontrar o corpo e, de todo modo, a informação que chegar pra Konohagakure será vinda unicamente do seu relatório. Não revisei esse texto porque estou com preguiça, pau no seu cu. @Baduck.
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Emiya
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Seguiu a trilha sem se preocupar com algum perigo. Seus pensamentos estavam longe. Sua distração poderia causar sua morte, mesmo assim, não se importava. A cena que tinha visto anteriormente ainda percorria como uma imagem mental. Não era costume de Ginshu se importar com algo mas o primeiro contato com a morte lhe abalou.

Quando finalmente levantou sua cabeça e conseguiu focar sua visão em algo observou de longe uma figura que logo tomaria a forma de um homem. A luz da lua dava um certo destaque no homem. O local estava repleto com seu sangue, sua feição estava pré-disposta à se render para morte. Ginshu sentiu raiva, era o assassino? O que motivaria alguém a ser um carniceiro? Moveu-se para frente em direção ao seu alvo.

Quando ficou há cinco metros de distancia parou para pensar "eu vou fazer o que ele fez, tirar uma vida?" E então percebeu uma coisa; se colocou no lugar da justiça, disponibilizou-se para ser uma heroína, uma vingadora. Encarou o homem de meia idade, não se importando com suas deficiências físicas, esperava que ele conseguisse escutá-la e que respondesse.

—— Por quê? O que te motivou? Você matou uma vila inteira... —— estava apenas fazendo o que queria fazer, o certo e o errado já não iriam afetar sua consciência. Pouco importava o que foi feito, só queria uma resolução.

HP: ❲225 ✘ 225❳ CH ❲225 ✘ 225❳ ST: ❲00 ✘ 04❳ Satetsu ❲3000 ✘ 3000❳

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Emiya
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Convidado
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—— Narrador.

A visão que já começava a se turvar ainda foi capaz de perceber a aproximação de seu carrasco; uma garota baixinha e pequena em todas as medidas, pálida como a neve sob a luz do luar, magra. Com uma tira de metal sobre tecido lhe anunciando, como esperado. Fechou os olhos e esperou, aguardando que novamente conhecesse o abraço fio de metal penetrando seu corpo, a última sensação antes de adentrar a eternidade. Mas foi uma voz que o golpeou primeiro. A garota desejava argumentar, o que o forçou a abrir seus olhos para encara-la novamente. Tão nova e tendo de limpar a bagunça de adultos gananciosos. Tentou responder, mas na primeira tentativa tudo que conseguiu expulsar de sua boca foi um punhado de sangue, atirado entre tosses.

— Queimei uma vila inteira para que o mesmo destino não fosse reservado aos meus, uma única vila é um preço pequeno demais para impedir o que impedi. — A voz saia cortada entre as palavras, quase sussurrante, como se fosse dolorido de mais pronuncia-las — Você não entende, não é? Pessoas como eu, que tentam garantir a sobrevivência de sua família, nós sempre seremos rotulados de criminosos se nossas intenções forem contra a Folha. Sob o aval de seu vilarejo algumas centenas morreram pelo fogo, outras centenas por fome e assim por diante. Eu só queria colocar um fim no ciclo, libertar meu povo da mão de ferro. Como você pode, hã? Vai conseguir dormir todas as noites sabendo que você é só mais uma executora? Uma criança qualquer que mandam pra cá e pra lá e tem que limpar a sujeira que nem sabe quem fez? Essa sujeira também é sua agora, criança. Pode me matar, mas sabe a verdade agora e espero que isso te tormente até o fim dos dias. Não sou um monstro, você que é. Agora ande logo, me mate. Merda, me mate logo. — Tossiu novamente, dessa vez expulsando sangue o suficiente para completar um copo. — Minha arma — disse, a voz quase desaparecendo — garanta que fique em minhas mãos quando eu partir, sou um pagão. Faça isso. — O som definhava, tornando-se gutural. Diante de seus olhos, o luar dava lugar a um feixe crescente de luz cegante.

Postagem: 5/5.
Adendos: Geki. @Baduck.
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[Missão] Baduck OA6REfD
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O ALVORECER DE UM NINJA

"Não sou um monstro, você que é!" O discurso do homem era forte, suas palavras soavam como uma pessoa que se sacrificaria pelos seus princípios e de fato o fez. Por um momento Ginshu ficou parada, o vento balançava seu cabelo na direção contrária e a luz brilhante da lua reluzia em sua bandana. O vento mais uma vez sibilou e o silêncio se propagou.

O símbolo de Konoha que carregava realmente significava que Ginshu era uma ninja da vila. Mas era certo assumir seus pecados? Sim. Desde que decidiu se tornar uma Kunoichi sabia o que estava fazendo, sabia o que almejava. Mas a menina não carregava os ideais de Konohagakure, simplesmente queria satisfazer seus desejos e tornar seu sonho uma realidade.

Cerrou os punhos. A aparência espantada de outrora seria substituída por uma feição raivosa, os olhos de Ginshu expressavam seu ódio. O sangue do homem não parava de jorrar, sequer ligou para isso, se aproximou um pouco mais. Queria encará-lo, olho no olho e assim fez —— você não é diferente de Konoha, velho maldito, mal consegue se mover e muito menos raciocinar —— decretou.

—— O qu.. o quê? Você... —— a menina não deixou com que o homem terminasse sua frase, segurou o pescoço dele com sua mão direita e mesmo que não tivesse força para estrangulá-lo não era essa a intenção, queria que em seus últimos momentos o homem tivesse noção do que estava realmente acontecendo —— reflita, em seus últimos momentos, o que me disse. O que você fez poderia ser feito por alguém deste vilarejo contra o seu próprio povo! Você está tentando se passar como um herói para os seus iguais mas apenas fez isso por vontade própria. Quer ser um mártir? Você é fraco! Nem consegue admitir seu medo —— esbravejou.

—— Menina... —— o homem não conseguiu encará-la por muito tempo, virou sua cabeça para o lado direito enquanto via o seu sangue escorrer pelo tronco. Logo sua vida iria embora porém pôde perceber algo: ele estava errado. Sua ação prematura foi a causa de sua morte. Realmente queria servir como um mártir, queria salvar seu povo e mudar os conceitos da grande Konoha para deixar de ser o que é; não funcionaria.

—— Você finalmente percebeu, não é? Seu sacrifício vai ser em vão, ninguém vai se lembrar de você. Desistiu de sua vida em nome da vida de outros. Não passa de uma piada. Não vou te dar o benefício da morte rápida, verei você agonizar até a morte —— tirou sua mão do pescoço do homem. Ginshu observara que sua capa estava manchada com o sangue de Geki mas pouco importou.

A menina deu dois passos para trás e sentou frente àquele que julgou. Sua expressão não mudou. Cruzou os braços e aguardou. Nada mais foi dito, Geki aceitava a crítica às suas ações. Uma hora depois estava morto. Sua arma estava longe de seu corpo. Era um impuro e sem honra. Um samurai que decidiu morrer em vez de lutar. Fraco.

Ginshu fez questão de arrastar seu corpo para dentro do vilarejo, o relato para os superiores seria de que o corpo fora carbonizado junto de todos os outros moradores; deixaria que a alma de Geki se julgasse. Quando retornou para Konoha fez exatamente o que planejou. Em seu relatório fez questão de enaltecer que ninguém foi encontrado com vida e sequer mencionou sua conversa com o culpado.

A primeira missão da menina fez com que ela percebesse duas coisas; a primeira era que estava certa em odiar heróis e a segunda foi que o sistema shinobi era uma merda.

HP: 255/255 | CH: 255/255 | ST: 00/04 | SATETSU: 3000/3000

Considerações:
Utilizados:
Equipamentos:



Et ceciderunt una die maiestas Domini qui confortavit cum hominibus peccata




Emiya
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t65777-f-emiya-2-0#479953
Convidado
Convidado
Recompensa máxima, seu monstro.
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