A aldeia da folha, um tranquilo para se viver, tem estrelas cadentes, pai e filho figurantes que veem estrelas cadentes, arvores grandes no meio da cidade, casais homossexuais, gatos pretos que querem acasalar com gatas brancas, ninjas ambiciosos por poder e toda a sorte de situações e pessoas que possam existir ali.

-- Finalmente konoha – Dizia uma jovem esbelta de cabelos negros carregando uma catana nas costas. A menina não era inimiga, era alguém não muito conhecido no país, mas fazia alguns pequenos trabalhos. Seu amor por bebidas era inquestionável, ingeria quantidades absurdas de álcool durante a noite e isso nunca atrapalhou seu desempenho com lutas. Estava nos arredores de konoha deliciando um delicioso hidro mel ouvindo as porcarias que os soldados comentavam...

Spoiler:

Possivelmente a cena mais peculiar do mês na vida da garota. Pela primeira vez, caminhava pelas ruas de Konoha estando acompanhada. Esgueirava-se por vielas e ruas apertadas enquanto seguia seu acompanhante até o seu destino. - Tudo isso pra comer um hamburgão? - O convite fora feito a alguns minutos atrás, onde Zeldoris a convidou gentilmente para acompanhá-lo até uma lanchonete.

A batalha travada pelos dois não rendia o que Katara esperava, e sua frustração era representada fortemente em sua região facial. Seus pensamentos divagavam sutilmente entre assuntos que a perseguiam. " A vontade do fogo..." - Guiava seus movimentos seguindo seu mais novo parceiro, enquanto com seu olhar desfocado, pensava no livro que a apresentou àquela filosofia.

- Aff.. - Suspirou. Rendia-se à conclusão de que nunca experimentaria aquela sensação, a tal "chama" nunca queimaria em seu peito. Talvez o hamburgão ajudasse-a a superar tamanha decepção, pelo menos era o que Katara esperava.

Considerações:

Zeldoris guiava Katara sobre as ruas de Konoha, o garoto parecia conhecer bem onde estava indo. Ao chegarem em uma grande lanchonete, Zeldoris passou a mão em sua barriga e disse - EU AMO ESSE LUGAR CARA! a expressão de felicidade do garoto era quase tão grande quanto sua fome, que fazia seu estômago rosnar como um leão em fúria.

Zeldoris puxaria Katara para dentro da grande lanchonete, sentariam em uma das várias mesas, e ele jogaria o cardápio em cima dela enquanto conversava com o garçom.

Por baixo de várias camadas de pensamento sobre comida, existia ali um pensamento sobre o que seria que o destino aguardava para os dois genins.

Considerações:

HP: 425/425
CH: 475/475
S: 0/6

A mulher encheu parcialmente seu estomago de muito álcool e petiscos, uma mulher daquela não deveria beber tanto, era insano a quantidade que a mesma ingeria de álcool. Já havia passado um bocado de tempo, o suficiente para os dois conseguirem pedir seu hambúrguer com alguma coisa para auxiliar o lanche, podendo ser algum suco, chá ou outros líquidos ingeríveis.

[...]

Passou-se alguns minutos até a moça decidir sair do bar e seguir ao centro do vilarejo, perambulou entre as vielas da vila cambaleando e andando com auxílio das paredes próximas. Essa jornada daria fim ao estabelecimento onde teria um famoso “Burgão”, a jovem entraria para sentar em uma mesa próxima aos dois...

-- Ei seus pirralhos, me deem algo pra comer ou eu mato vocês dois—apontaria sua katana para ambos

Spoiler:

Katara era notificada que alcançaram seu destino ao ser puxada contra sua vontade em direção ao interior do estabelecimento. Em um piscar de olhos, a garota já conseguia se ver sentada em uma das mesas do pequeno salão. O cardápio era jogado contra si, mas sua atenção era mirada aos arredores, observando cada centímetro daquele lugar. "Quanta gordura..." - Pensava. Camadas de gordura cobriam o chão do local, o odor desagradável incomodava seu nariz.

- Me da um desse aqui com um pouco de água. - Mirou seu dedo escolhendo o lanche mais barato, dispensando uma escolha bem pensada. Fechou o cardápio em seguida, finalizando seu pedido.

Eventualmente seus respectivos pedidos chegaram. Alimentos novamente repletos de gordura. Não era do feitio da garota experimentar alimentos tão pesados, mas saciava-se com a eventualidade da refeição, saboreando o hambúrguer mais do que o anteriormente esperado. - Até que é bom, né?! - Surpreendia-se, comentando ao finalizar seu lanche. Apesar de desconfortável no local, seu dia estava se tornando cada vez mais interessante.

" Ei seus pirralhos, me deem algo pra comer ou eu mato vocês dois " - Uma figura característica surgia em uma das mesas. Não era difícil de notar por seu tom de voz e fala embolada que a criatura estava bêbada até a alma. - Melhor você pagar um lanche pra ela também. Eu não quero morrer não! - Um sorriso sínico era presente no rosto da garota, que olhava diretamente aos olhos de seu companheiro. Estava interessada em ser uma espectadora naquela ocasião, seu mais novo desejo era presenciar a reação de Zeldoris.

Considerações:

Passaram-se alguns minutos e Zeldoris não havia parado de comer, ele teria pedido lanches atrás de lanches, combos de comida e muito refrigerante. O jovem genin estava em fase de crescimento e tinha um apetite inigualável.

Zeldoris ficou feliz em perceber que a garota Hyuuga estava gostando do seu lanche, em sua mente ele mantinha o seguinte pensamento - Ela parece ser nojentinha com comida, parece só comer coisas saudáveis, estou impressionado com a ferocidade em que ela mastiga esse hambúrguer, acho que ela nunca comeu algo do tipo.

O pensamento de Zeldoris era interrompido por uma mulher de cabelos negros que apontava uma katana para o menino, que criaria um olhar sério em seu rosto, ao menos por agora. enquanto isso a mulher ordenava que ele lhe desse um de seus lanches ou os mataria. O menino já com uma uma feição absurdamente séria assumida, continuava olhando para a jovem de cabelos negros,e então ele diria - Pega aqui tia, mas guarda essa espadona ai. e da um sorriso para a jovem de cabelos negros juntamente com um de seus lanches. Um sorriso que não era esperado, devida a feição séria do jovem genin. Esse sorriso era o mesmo sorriso que ele deu ao saber que Katara seria sua amiga.


Era este o sorriso, que a jovem de cabelos negros que os ameaçava, recebeu juntamente com seu lanche.

Considerações:

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-- Obrigada pirralho – dizia aproximando para comer o lanche— Já que você pagou o lanche terei de matar a garota – um selo de mão fora necessário para forçar a garota a cair em um genjutsu – Afaste-se – aponto a espada para a garota – Você perdeu – manteve a espada apontada para a garota...

Spoiler:

Pouco se sabia daquela que os importunava. Sua Katana apontada em um gesto no mínimo agressivo fazia com que o peito da genin ardesse em ansiedade. "Pega aqui tia!" - A frase de Zeldoris aliviava seus pensamentos, por um segundo havia pensado que uma briga de bar estaria perto de iniciar. - Uff... - Sentia-se um pouco mais confortável ao ouvir o agradecimento da moça, que logo continuou com uma ameaça.

Katara exerceu força em seu braço direito, empurrando a cadeira que estava sentada para trás, levantando-se de forma bruta. Estava se preparando para se defender de um possível golpe com a espada, porém viu-se imóvel em questão de segundos. - !! - Seus músculos não correspondiam aos seus comandos. Seu corpo trêmulo não exercia sequer um movimento. "Que técnica é essa!? - A garota encarava sua opositora em desespero, assistindo sua provável morte lentamente.

"Você perdeu" - A frase cruzava vagarosamente os ouvidos da jovem Hyuga, que desgastava ao máximo sua mente para raciocinar como sairia daquela paralisia.

Considerações:

Zeldoris estava contente que sua vida e a de Kataria tinham sido poupadas pela louca mulher de cabelos negros, Antes que ele pudesse perguntar sobre a tal mulher, Zeldoris se encontrou em uma situação intensa, Katara estava levantada e a mulher de cabelos negros, estava apontando sua katana para Katara, dizendo que ela perdeu.

Zeldoris não conseguia entender o motivo de Katara não se mover, ela poderia ter tentado fugir ou tentado conversar com a mulher de cabelos negros. Após tentar raciocinar o que ali acontecia, Zeldoris finalmente entendeu que sua amiga, a jovem Hyuuga estava em um jutsu que a tornava imóvel, pois era a única explicação.

Então Zeldoris se levantaria lentamente, ainda segurando seu refrigerante, e com muita calma ele dialogaria com a mulher de cabelos negros - Calma calma calma, ta tudo bem pq vc não senta ai e conversa com a gente?

Enquanto isso o jovem genin pensava em como poderia salvar sua amiga da louca bêbada. Naquele momento de tensão, segundos se equivaliam á minutos, e Zeldoris teria pensado em várias formas de lidar com a situação, mas nenhuma dava em certo em sua cabeça, Percebendo isso ele prosseguiria com a ideia de dialogar com a dama de cabelos negros.

Considerações:

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Tendo em vista um hambúrguer alheio, a mulher dos fios negros solicita outro --- Gostaria de mais um da casa na conta desse pirralho aqui – baixou sua espada, pôs sua mão obre os ombros da garota forçando seu chakra a recuar, assim, liberando-a do genjutsu. – Você deve ser inapto a genjutsu, tomou um desses e nem sequer conseguiu sair – Daria uma risada enquanto esperava seu lanche – O segredo de sair do genjutsu é perceber. O segredo de perceber é ser esperto – As palavras saiam em um tom bêbado junto ao bafo de álcool. Com um braço abraçou a garota – Você é bonitinha, mas não pagou o lanche – viraria sua atenção ao garoto – O que vocês fazem nessas redondezas a essa hora da noite? – Mostrou uma expressão séria.

Spoiler:

Seu corpo totalmente paralisado obrigava a garota a ser uma mera espectadora naquele momento. Alegrou-se com a atitude de Zeldoris de protegê-la, exibiria um sorriso em seu rosto se conseguisse. Pensava se existia alguma forma de impedir aquela paralisação, até que sua inimiga deu-se por convencida.

A técnica era cancelada quando a garota era tocada pelas mãos da embebedada, sentia o chakra se esvaindo de seu corpo. Mas não era o seu chakra, era o de sua inimiga. - Que técnica... - Forçava o interrompimento de sua fala, com um abraço desconfortável. - Tá, tá... Pode me soltar!? - Tentava se afastar dos braços alheios e tomar sua própria posição perante a mesa.

- Rude. Eu que pedi para ele pagar pra você! - Virava as costas e voltava a sentar a mesa, porém os ultimos acontecimentos ainda estavam frescos em seus pensamentos. "O que vocês fazem nessas redondezas a essa hora da noite?" - A frase dita pela mulher aumentava gradativamente o sentimento de ódio que fluía dentro de Katara. "Comendo, não é óbvio?!" - Pensou e quase respondeu-a com todo seu desdém, mas preocupou-se em começar mais uma confusão.

Permaneceu quieta por ora, ouvindo a conversa que evoluía aos poucos. "Genjutsu... Ser esperta... - Distanciava-se do assunto dos dois, desfocando completamente seu olhar e induzindo-se à raciocinar perante as palavras da bêbada.

Considerações:

Zeldoris se encontrava aliviado, pois a mulher teria libertado Katara de seu jutsu, e aparentava estar mais calma. Ao receber um questionamento do que faziam ali, Zeldoris responde para a dama de cabelos negros - Nós treinamos hoje cedo e depois do treino, viemos comer um lanche para recuperar as energias, e se me permite perguntar, e você moça, o que faz por aqui? Zeldoris perguntaria com um tom de voz simpático e gentil. O garoto repararia que Katara estava inquieta, e começaria puxar a atenção que já estava direcionada á ele, ainda mais para si.

Logo após a pergunta de Zeldoris ele emendaria um outro questionamento para a moça de cabelos negros - Mudando de assunto, essa katana é muito grande, pelo jeito que você a segurou, consegui notar que você á usa muito bem.

O jovem genin estava empolgado, mas sempre mantinha em seu rosto, uma feição séria e calma. Zeldoris continuaria conversando com a moça de cabelos negros, buscando aprender mais sobre a moça, e depois tentaria introduzir Katara nas conversas sitando-a - Ei moça você conhece o clã dos Hyuuga? a Katara é um deles! Enquanto devorava mais uns de seus lanches Zeldoris conversaria muito com as duas, até um momento em que o garoto não aguentaria mais comer.

Considerações:

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Ouvindo as falas da garota enquanto ignorava a mesma. O garoto dava um pequeno relatório da sua vida diária finalizando com a mesma pergunta – Se eu fosse inimigo estariam mortos, ainda mais entregando informações a estranho, mas relaxem eu só estou curtindo a vida bebendo e fazendo outras coisas—A mudança de assunto era bem feita, de fato fora essencial para a situação que ali se formava— Essa espada é especial. Sou perita com katanas – Rodopiou em sua mão em movimentos ágeis – Posso ensina-lo se pagar meus lanches no período de treino, aceita? – faria a oferta.

Assim que terminou a pergunta o rapaz comenta sobre a garota ser hyuuga... – Sério? Com esses olhos albinos e você ainda não percebe genjutsu? – Soltaria uma risada – Consegue ver 980 graus por traz de uma parede a um quilometro mas n consegue ver o chakra inimigo manipulando seus neurônio? Vem também eu te ajudo e vai ser por conta dele – Faria a oferta.

Spoiler:

Seus pensamentos tranquilos eram interrompidos com a imensa irritação que sentiu ao ouvir Zeldoris mencionar seu clã, revelando suas habilidades para uma bêbada desconhecida. "Esse garoto tem problemas." - Seus olhos alabástricos eram mirados diretamente à moça que tanto importunava sua consciência, fitando-a com imenso desdém.

A mulher em questão fazia uma proposta nada tentadora à Zeldoris, mas pela experiência que tinha até o momento com ele, estava certa de que ele aceitaria. Katara não estava gostando do rumo daquela conversa, e estava prestes a se retirar do local. Um comentário infame caçoava das habilidades da jovem genin, seguido de mais uma proposta, desta vez tentadora. Seu coração pulsava espalhando a palavra "não." por todo seu corpo, mas seu cérebro tomava uma decisão completamente diferente e aceitava a proposta. - Tá. - Não deixava seus reais motivos expostos, mas sua consciência não tolerava tamanho fracasso em uma das artes ninjas. Viu uma oportunidade e agarrou-a em desespero.

- Como se chama? - Seus olhos encaravam a mulher incessavelmente. Por mais que pudesse ser observado por outros que a garota tentava ser gentil, sua pergunta era desferida visando exclusivamente saciar a curiosidade da garota, que esforçava-se para confiar naquela que os ameaçara. Após ter sua pergunta respondida, levantaria-se daquela cadeira, posicionando em frente aos presentes. - Começaremos agora?

Considerações:

No momento em que lhe é oferecido a oferta, Zeldoris á aceita sem pensar duas vezes - MAS E CLARO!!! Ao gritar empolgadamente que aceita a oferta, o garoto perguntaria quando e onde eles começariam tal treinamento. Notando que a moça de cabelos negros, teria chamado Katara para que pudesse treinar junto á eles, o jovem genin se anima mais ainda, porém seu rosto ainda mantém uma feição séria e calma.

Como já era noite, Zeldoris perguntaria se a moça tem onde passar a noite, e se caso ela não tivesse, se ela gostaria de passar na casa dele, ou até mesmo na casa de Katara, que mesmo sem falar nada, foi mencionada como ótima anfitriã pelo garoto, que nem nunca foi a casa da jovem Hyuuga.

Depois Zedoris dialogaria para as duas moças com um tom voz mais sério - Preciso ficar mais forte, me ajudem por favor! Enquanto olhava as duas seriamente, o garoto pediria por ajuda para se tornar cada vez mais forte, seus olhos roxos ficariam vidrados em seus rostos, mostrando a urgência daquele pedido que o garoto teria feito.

Após este pedido sério e sincero, o garoto voltaria para casa, com ou sem, a moça de cabelos negros. Cansado de seu longo dia e de comer tanto.

Considerações:

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CH: 475/475
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Alongou seu corpo esbelto – Você é bem burro -- falou para o menino-- Eu me chamo Chae -- Responderia seu nome e poteriromente demonstrava sinais de seriedade– Não convide estranhos para a sua casa, a propósito, quem disse que vamos dormir? – sairia do estabelecimento chamando-os para fora, após os devido pagamentos que supostamente foram, ou seriam feitos pelo rapaz.

[...]

Chegariam a um campo comum de treino, paisagem clássica com três troncos fincados em meio a uma enorme escuridão – Perfeito para treino em genjutsu – um simples selo de mão forçaria Katara a ver a figura de Senju Albus todo machucado pedindo ajuda. Enquanto isso, voltaria a falar com o rapaz – Pegue sua tanto e mostre os movimentos que sabe fazer. Pode ser contra o ar

Spoiler:

Enquanto Katara já se preparava mentalmente para uma noite de treinamentos, Zeldoris pelo contrário convidava a estranha para uma noite de sono. - Mas o quê?! - O convite havia espantado a garota, que encarou seriamente a face de Zeldoris. - Acho que isso aqui tá evoluindo rápido demais. - Deixou claro seus atuais pensamentos, dando um passo para trás, afastando-se do grupo.

"...quem disse que vamos dormir?"

As palavras ditas pela mulher mostravam que sua intenção eram as mesmas de Katara, o que aliviava a garota. - Certo. - Concordou, seguindo a mulher para fora do comércio, onde iniciariam uma caminhada para um lugar desconhecido. Deixaria para trás Zeldoris, que seria o responsável por pagar a conta.

[...]

A noite a muito já havia caído, e a escuridão total tomava conta de nosso arredores. Nos localizávamos em uma planície gramada comum, tomada pela escuridão da noite. A mulher que acompanhava Katara recitava algumas poucas palavras e seguia exibindo um selo de mão. "SOCORRO!" - O grito desconhecido era o suficiente para deslocar a atenção da jovem Hyuga. Nem mesmo ousou pensar. Moveu-se em rápida velocidade até o homem coberto de sangue, ajoelhando-se próxima a este. - ROKUDAIME-SAMA?! - Seus longos cabelos azuis eram dotados de uma beleza incomum, sua aparência era reconhecível a metros de distância. - Ajudem! - Tentava sinalizar à seus companheiros do homem ferido. - Aguente firme Rokudaime Hokage-sama! - Acreditava ser a maneira ideal de abordar um ferido, agindo quase que sem pensar.

Considerações:

A garota fora pega no gen. O rapaz teve problemas que forma necessários à sua retirada do local, precisou ir para a casa, mas pediria para avisar a menina da sua ausência – Pode deixar que eu aviso – Dizia a bêbada.

Voltaria a sua atenção para a catara, colocando a sua mão no ombro e aplicando uma parcela de seu chakra – Relaxa idiota, esse cara morreu faz um ano. Seu amigo precisou se retirar, eu não entendi, mas ele se foi – libertaria do genjutsu – Assim, a maioria dos genjutsus são ilusões que nos fazem crer que são reais pois o chakra vem nos cérebro e tudo mais. Seus olhos albinos são eficazes contra essa patifaria, deveria usá-los. Outra coisa, tente descobrir as falhas nos genjutsus, normalmente tem uma – sentaria devido a longa explicação.

Spoiler:

Em um piscar de olhos o homem ferido em sua frente desaparecia como se nem sequer houvesse ousado existir. O toque suave chamava a atenção da Hyuga ao seu ombro, onde visualizava a mão de sua atual sensei. - Ele não é meu amigo. Mas obrigada por avisar. - Suspirava ao finalizar a frase.

A realidade é que estava frustrada com tudo o que acontecia, sendo forçada a lidar com o fracasso constantemente. A mulher removia sua mão do ombro da garota, que conseguia sentir o calor se esvair. A explicação continuava.

Sentou-se à frente da bêbada, fitando-a com seus olhos albinos que imploravam por conhecimento. Mesmo com a fala enrolada, suas palavras eram didáticas o suficiente para darem-se por entendidas. Katara se confortou, assumindo uma posição relaxada no gramado esverdeado. - Eu sou bem ruim com esse lance de ilusões né? Nem pensei em utilizar meu Byakugan. - Referia-se à herança sanguínea de seu clã. - Descobrir a falha nos genjutsus? Isso me parece complexo... - Levava sua mão direita ao seu queixo, assumindo uma postura que exalava o tom de dúvida em que se encontrava.

Raciocinava um pouco sobre tudo o que fora mencionado até o momento, tentaria juntar todas as pontas soltas para adaptar-se melhor à conversa.

Considerações:

-- Sim. Assim que descobrir fica mais fácil de sair, você pode usar seu controle de chakra, que deve ser característico do seu clã – Bocejava com o passar do tempo – Agite seu chakra, corte o fluxo, qualquer coisa que sirva para sair da ilusão – faria um simples movimento forçando um grande sol cair sob sua cabeça – Acha real essa ilusão? – Faria a garota se questionar

Spoiler:

Muito aprendia com aquela lição. Já havia notado que seu controle sobre o chakra era devidamente superior ao de outros pois fizera diversos exercícios explorando essa característica e aprendendo a usufruir de seus benefícios, por isso conseguia entender com clareza as indicações de Chae. - Agitar meu fluxo de chakra... - Refletia em voz alta. Tentava ao máximo pensar em como interferir no próprio fluxo de chakra poderia ajudar a livrar-se de um genjutsu. - Tá. Primeiro tenho que descobrir que é um genjutsu, depois é só eu tentar zuar meu fluxo de chakra e usar isso pra sair dele. Acho que entendi! - Traçava os passos em sua cabeça, enquanto falava em voz alta para notificar Chae sobre o aprendizado.

Era avisada da realização de uma ilusão. Quase que instantaneamente uma imensa bola de fogo apareceu no céu, movendo-se contra a posição atual das duas. - Muito real. - A garota conseguia até mesmo sentir o calor emanado daquele sol artificial. Suas mãos se moveram rapidamente, realizando uma série de selos de mão. Ativaria a habilidade especial de seus olhos esvanecidos, que tornava sobrepostas uma certa quantidade de veias em sua face. Tentaria mirar seu olhar à técnica utilizada, visando identificar como funcionava a demonstração de seu chakra.

Por já ter sido notificada de que se tratava de uma ilusão, seguiria fechando ambos os seus olhos e concentrando-se em seu fluxo de chakra. Utilizaria seu controle para criar uma movimentação repentina visando driblar o chakra ilusório presente em seu próprio corpo. Essa era a forma que utilizaria para tentar se livrar da ilusão, abrindo ambos seus olhos logo em seguida para checar o resultado de sua tentativa.

Considerações:

A ilusão se manteve em pé, mas desfeita pela mulher – Carambolas, você só precisa agitar seu chakra de um lado para o outro, como se fosse um balão d’agua em movimento, assim o fluxo é zoado e acaba facilitando a saída – comentava. Novamente usaria a mesma ilusão, afinal, era algo simples, mas dessa vez era um lua, totalmente diferente da visão anterior – Tente

Spoiler:

A bola de fogo desaparecia, mas não por mérito da garota. - Complicado. - Se chateava com os comentários da mulher, mas não negava seu fracasso. Ouvia com cautela a última explicação da bêbada e conseguia detectar o que havia feito de errado. - Vou tentar fazer uma alteração mais grotesca no fluxo de chakra. - Acreditava que era isso que faltava. E quando teve a oportunidade, tentou novamente.

Assim que notificado, fechou ambos os seus olhos e juntou suas mãos simbolizando o selo "tigre". Conhecia aquela posição por seu auxílio na concentração de chakra, e utilizaria desta para que tivesse uma performance melhor em seu controle. Usufruía de toda sua vontade e técnica para mover seu chakra de forma desordenada pelos tenketsus de seu corpo. Tentaria buscar a sensação que mais se parecesse com a movimentação de um balão de água, visto que fora o exemplo dado por sua treinadora.

Considerações:

A jovem conseguia sair do genjutsu sozinha, sinal que sua inabilidade iria por agua a baixo, já conseguia lidar com os níveis mais simplórios da tão temida arte ilusória – Diga-me – esticou-se – O que seus olhos veem quando você está sobre uma ilusão?

Spoiler:

A tentativa mostrava-se sucedida, fazendo com que a garota visse aquela atividade como promissora. - Consegui!? - Não foi muito difícil vasculhar seus arredores procurando por alguma ilusão, visto que seu Byakugan estava ativo. - O que meus olhos vêem? - Lembrava-se do momento que lançou seu olhar à bola de fogo, onde fitou a ilusão com o dojutsu. - Vejo uma imensa massa de chakra. É algo completamente irregular... Desordenado. - Respondia a pergunta feita, virando seu olhar à mulher. - Existe mais algo que tenho que saber?

Considerações:

-- Exatamente, é isso que o genjutsu é, nada mais é que chakra adentrando seu corpo e distorcendo as realidades que seu cérebro recebe – deitaria na grama – Agora vá pra casa que preciso dormir, reflita nos aprendizados, leia livro, fique inteligente e traga comida amanhã cedo – começaria a cochilar ali mesmo.
[..]

O amanhecer chegaria a konohagakure no sato, a garota deveria trazer o alimento, caso contrário as coisas iriam ficar feias. O campo ela veria um corpo, mas tudo seria uma ilusão feita pela mulher para tentar engana-la

Spoiler:

As palavras de Chae finalizavam as tarefas do dia. Deitava-se ao gramado tão confortavelmente como se já estivesse familiarizada com o ambiente. "Ela vai dormir aqui!?" - Katara estranhava a ação da mulher, mas acatou suas ordens sem hesitar. - Obrigada!! - Levantou e curvou-se, agradecendo a mulher com um tom de voz sério e sincero. Com isso, deu-se por preparada e caminhou para longe do local.

Seu destino era sua casa, onde se banhou e preparou para dormir, mas sem antes revisar tudo o que havia aprendido. "Genjutsu... Tá, vamos ver... Se eu olhar pra eles com meu Byakugan eu vou ver uma massa de chakra desorganizada, por conta da ilusão... Er... Ah! Meu controle de chakra é aguçado, por isso posso sair deles facilmente se eu fizer uma bagunça com meu chakra... O problema real é identificar a ilusão... Arrrrrgh!" - Caiu de costas, frustrada. Com o tempo, adormeceu.

[...]

Manhã seguinte. Fora forçadamente acordada ao sentir o brilho solar invadindo seu quarto. Seus olhos ardiam com o contato à claridade, forçou-os e levantou-se animada. - Que horas são!? - Começou a catar suas coisas e vestir-se para partir. Sabia que o dia seria longo, e por isso preparou algumas moedas para comprar algum lanche no caminho. Partiu de barriga vazia, caminhando calmamente pelas ruas de Konoha.

No primeiro vendedor que encontrasse compraria qualquer coisa que fosse comestível. Yakitori de salmão foi o escolhido. Após essa única parada, voltou seu trajeto ao campo de treinamento da noite anterior, onde Chae provavelmente esperava por ela. Adentrou o local com duas sacolas em mãos, que carregavam os alimentos solicitados. - Chae-san!? - Avistou um corpo jogado ao chão. Se assemelhava em muito com a mulher que planejava encontrar. Lançou seus braços pelas alças das bolsas, deixando ambas suas mãos livres. Rapidamente expôs uma série de selos de mão e ativou sua Kekkei Genkai. - Byakugan!

Mirou seu olhar no corpo lançado ao chão, investigando a veracidade daquela situação. Não conseguia identificar os tenketsus daquele ser, seu canal de chakra era inexistente, se tratava apenas de uma massa de chakra desorganizada. A partir daí já sabia o que fazer. Aproveitou-se da mesma técnica usada no dia anterior, onde apelou para o auxílio do selo de mão do tigre. Concentrando-se em seu chakra e começando o exercício. Moveu irregularmente seu chakra de forma que forçasse-o a desorganizar o chakra inimigo presente em seu corpo. Sabia que aquilo se tratava de uma ilusão, e isso deveria ser o suficiente para impedir a técnica.

Considerações:

A garota perceberia o genjutsu, dessa vez, se libertando-o do mesmo. Chae sairia das arvores em velocidade moderada, iria ataca-la com um golpe de espada, ao menos era o que parecia, estando a 15 metros da garota, a lamina seria balançada para criar uma rajada de vento – Você não tem de lidar apenas contra genjutsu

Spoiler: