Naquele dia, após uma soneca da tarde, sentei-me sobre a cama de casa e pensei sobre oque deveria fazer. Era a noite já, a preguiça era grande e pensei em ficar em casa, mas algo me trouxe vontade quando acendi um cigarro e andei até a janela. Era uma noite linda. Andei até o campo de treinamento então aonde começaria meu treinamento naquele dia. Coloquei algumas amarras em minhas mãos, entrelaçando-as entre os dedos e as mãos. Iria treinar meu taijutsu. A necessidade de ficar mais forte era grande e precisava aprender a arte do taijutsu.
Após colocar as amarras em minhas mãos cheguei próximo ao tronco que estava no meio do campo de batalha e o toquei com as mãos. Ficando próximo ao mesmo comecei a trocar socos em direção a altura do meu peito. Comecei a dar socos em uma velocidade lenta, enquanto lentamente ia aumentando de velocidade. Até que as mãos começaram a doer. Sentei-me no chão então como índio com os punhos cerrados no solo. Próximo ao tronco me encostei por alguns minutos.
Quando minhas mãos pararam de latejar voltei a me levantar. Com as mãos na cintura observava o tronco com olhar de fixação. Respirei fundo até que voltei a dar socos no tronco, dessa vez na altura da cintura. Socos fortes e com velocidade lenta, até que fui aumentando novamente a velocidade. Dando socos numa velocidade rápida, o suor começava a escorrer em meu rosto. Mesmo assim não parei dessa vez, continuei colocar mais velocidade e força nos socos. Até que um estalo na minha mão me fez parar. Gritei de dor naquele momento. Meu pulso parecia ter se machucado. Não era pra isso que eu havia colocado as ataduras? Saltitando de dor segurava minha mão machucada com a outra mão, para tentar colocar o pulso em seu lugar devido. Olhei novamente o tronco, dessa vez meu olhar era de duvida, como treinar? Era hora então de treinar os chutes.
Comecei então a chutar o tronco com força, chutes lentos e fortes a ponto de não me machucar como fiz com minhas mãos. Eram chutes altos e baixo, dependendo do movimento da qual a rotatória de meu corpo estava. Quando parei por um instante, coloquei minha mão que não estava machucada no tronco e o suor escorria em minha testa. Era hora de continuar, mas meu corpo estava cansado. Passei então as mãos na testa para me limpar mas esqueci que ela estava doendo e tomei um susto, de dor. Parei por um instante novamente e coloquei meu corpo a dar chutes novamente no tronco, com força e rigidez a ponto de estremecer o tronco. Dando chutes variados com ambas as pernas em alturas diferentes eu fazia uma espécie de combo em direção ao tronco.
Quando parei ainda estava de noite e coloquei me a sentar no chão para descansar um pouco daquele cansaço. Logo iria embora dali.

Considerações:

Bolsa de armas: