Os acontecimentos da vida de hikigaya foram todos para ferrar com a mente do garoto, este no qual não gostava da ideia de ter que dialogar com os outros, mas gostava de uma luta um pouco caótica. O casebre, humilde e de baixa renda, onde morava seria visitado por um mensageiro de iwagakure no sato, este no qual entregaria a mensagem a respeito das duas missões que teria de realizar, floricultura e pílulas de soldado. Não pestanejaria nem um pouco quanto ao fato, iria realizar mesmo a contragosto se questionando se era realmente necessário ser um ninja. A indiferença predominava em sua personalidade um pouco morta e rude. Seu objetivo de mudar a si mesmo e trazer um certo conforto a sua mãe o forçou a sair de casa pela manhã, já que teria que completar duas missões logo de cara.

Sairia rumo a floricultura citada na carta, o que de certa forma era uma tremenda chatice percorrer a extensão da vila tendo de desviar das pessoas e outras coisas. Apresentou-se forma breve, sem falar quase nada, apenas acenou com a cabeça dizendo o nome e seguiu rumo a limpeza do local e serviços menores que lhe fora designado. Passaria um bocado da manhã trabalhando feito burro de carga, mas nada que fosse a contragosto visto que não havia necessidade de dialogar com muitas pessoas.

Passado o tempo matutino, o garoto avisou seus afazeres para a moça, essa que no qual sairia em seguida para realizar alguns afazeres. Sentia um pouco inseguro e entediado de ter que gerir toda a floricultura, ao menos poucas pessoas frequentaram o local para poder fazer algo, assim finalizaria a missão no almoço.

[...]

A parte da tarde iria até um acampamento médico para auxiliar os pesquisadores a conseguir ingredientes que serviriam na produção de muitos medicamentos, muitas pílulas poderiam ser uteis naquele momento. Novamente se apresentaria de forma morta e voltaria sua atenção para o que a lista lhe ordenava, que por sinal seria percorrer a vasta extensão de um deserto para colher uma série de plantas que nasciam na região. – Ao menos não precisarei falar nada – sairia correndo pelo campo, afinal aproveitaria o tempo para treinar a velocidade de seu corpo, já que não treinava a semanas.

O corpo se alongava em meio ao calor que fazia, mas estava acostumado e habituado ao clima regional, por conta disso, seria mais simples conseguir correr naquelas circunstancias. Demoraria cerca de 10 minutos até chegar ao campo citado, este que no qual era cercado e próprio para o cultivo da maldita erva. – Aqui está – resmungou de forma baixa. Saltou a mureta que separava a imensidão terrena da porção saudável de cultivo e fora recolher algumas plantações. Um dos guardas se aproximou para questionar o paradeiro do garoto, este que responderia apenas mostrando a carta que lhe ordenava e dava a devida autorização para adentrar aquelas terras e desfrutar de uma colheita boa e útil.

Tendo recolhido a parcela ideal, seguiria rumo a um ponto amis longe ainda, iria correndo em velocidade média para que pudesse desenvolver a musculatura ideal nas pernas, o que seria útil no futuro, principalmente quando entrasse em combate com outros shinobis, não queria morrer tão facilmente para qualquer um que o desafiasse, iria cair matando, iria dar a dificuldade ideal para seu inimigo. O campo secundário era em meio ao rochedo de uma ravina, desta vez teria de descer por uma trilha árdua e sinuosa, uma dificuldade jamais vista pelo homem, e que por sinal era desafiador e revigorante para seu desenvolvimento.

A descida fora um tanto chata, mas daria conta do recado. Estando lá em baixo poderia hidratar-se do leve riacho que transcorria as pedras – a natureza é interessante – dizia o garoto ao ver tamanha beleza simplória que o local transmitia em sua alma. Após o ato continuaria a procurar as ervas aquáticas citadas na carta, estas no qual estariam na orla do riacho em meio as pedras, eram musgos – uau, como isso nasce aqui? – Questionou-se de forma curiosa ao ver a simplória planta.

Não demoraria até arranca-la e levar consigo para cima, mas desta vez tomou outro caminho pois havia outra rota para ir. Novamente correria de forma constante para treinar seu corpo, já não manifestava o cansaço de outrora, havia ganhado uma resistência a mais. A última planta ficaria em uma subida e seu nome seria flor da rocha – criativo – ironizou ao escalar a montanha e retira-la de seu habitat natural. Retornaria ao acampamento de forma rápida até. No caminho vislumbraria a paisagem árida e entediante de iwagakure no sato – que droga – resmungou. Seguia de forma rápida para poder se livrar das obrigações e voltar ao interior da vila para desfrutar de si mesmo.

Entregaria as plantas ao responsável de forma curta e grossa, fazia questão de apenas entregar sem muitos diálogos. Iria embora assim que resolvesse seus problemas.

Leve em conta:

Hikkigaya nunca foi uma pessoa muito confiante, mas com certeza estava lentamente desenvolvendo tal qualidade após as últimas missões que fizera. Pode parecer algo sem sentido e vão, afinal de contas tudo que fizera fora limpar um salão no gabinete. Havia decidido naquele momento em fazer algo diferente das missões. Estava anoitecendo e havia algumas divergências para concertar na vila. Iria ao quadro de missões para executar uma rápida tarefa, afinal precisaria de um dinheiro para comprar suas coisas de artesanato.

chegando em um bairro, como esperado, o lugar estava o mais vazio que já o havia visto ficar. Podiam-se contar nos dedos os ninjas que estavam ali, embora não tivesse tempo a perder; dirigiu-se rapidamente para um dos atendentes disponíveis e, trocando algumas cordialidades com ele novamente, solicitaria a tarefa.
Carregaria alguns materiais utilizados para acabamentos de alvenaria e madeira até as respectivas residências que necessitavam da ajuda do governo, não é por ser antissocial que o rapaz não faria os deveres cívicos, executaria bem desde que não precisasse falar com ninguém. E fora nesse pique o restante da noite, auxiliando as moradias mais necessitadas para poder ter o devido descanso, finalizaria e iria embora

Leve em conta: