A rotina pouco a pouco se ajustava após um bom tempo ocupado com tranqueiras que exerciam uma força maior na vida de Tupac, este cujo a fama ultrapassava as fronteiras de Kumogakure, talvez se viajasse pelo continente não haveria local onde suas histórias não haviam chegado. Algumas pessoas o respeitavam, apesar de não exercer mais a função de Raikage, pela sua alta patente e depositavam a suas esperanças que nenhuma adversidade atingiria o tão glorioso País do Relâmpago e isso era um ótimo motivo para se fortalecer, se é que havia algo para acrescentar na maestria daquele homem.

Um bom tempo havia se passado desde os eventos ocorridos na vida do jovem, tempos complicados pôr a se dizer, teria que realizar alguns afazeres para reorganizar suas rotinas e coisas que gostava de fazer, locais que costumava frequentar e hábitos que lhe eram costumeiros...

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matutando sobre a resposta do senju... - e quanto ao corpo? - voltou sua atenção para o que o Rapaz estava a fazer - o fogo vem do fôlego, da forma como você respira e se movimenta. Se dominar esses aspectos poderá ter a mais ardente chamas, ou ao menos o melhor controle sobre ela - levantaria e usaria uma técnica como demonstração. as chamas eram tão densas que danificaram as rochas sólidas no chão onde passou próximo - acho que isso é um bom exemplo

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Novamente o mestre trazia suas palavras carregadas de sabedoria. Sua demonstração parecia ser o que faltava para eu compreender minhas falhas. Restava agora tentar corrigi-las. Parei por alguns instantes e refleti sobre meus movimentos. Em minha cabeça, os repassava passo a passo. Teci alguns selos e enchi o máximo que pensei conseguir meu pulsão de ar, minhas costas chegavam a formar quase um arco para trás antes que eu expelisse uma grande quantidade de fogo que foi em direção a uma árvore quase formando uma bola. —— Haha! Estou melhorando, ein? —— Finalizadas minhas palavras, levava minha mão esquerda até meu bolso, retirando um doce e degustando-o.

Considerações:

O velho observou cuidadosamente os movimentos – está indo bem, afinal você é yondaime, deve ser prodígio ou coisa do tipo – retomou a pergunta que outrora não fora respondida – já que não respondeu, sua próxima tarefa é ir lá resgatar o corpo do homem, vamos crema-lo, a vila tem essa prática – o velho tornaria a ir até o penhasco onde o mesmo já estava a investigar.

O corpo estaria em uma espécie de vala com 12 metros de profundidade, próximo a ele, haveria rastros do selvagem visto anteriormente. A cautela seria necessária, pois, aquela reserva continha uma vasta quantidade de bichos peçonhentos e agressivos além dos mamíferos e felinos.

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A consciência parecia pesar e o velho mudava de ideia. Agora queria ir buscar o corpo. Mas sobrou pra mim a tarefa. Caminhamos até o local que estávamos antes e o velho indicou que o corpo estaria dentro do lamaçal profundo. Concordei com a cabeça e teci selos criando um clone idêntico a mim. No penhasco eu e meu clone concentramos chakra na sola dos pés e caminhamos pelas paredes rumo à lama. Meus olhos estavam atentos a qualquer movimentação estranha, assim como meu clone. A lama parecia não conter chakra, então arrisquei uma tatica básica para não entrar eu mesmo.

Meu clone avançou para dentro do pântano enquanto eu teci selos e cuspi uma grande quantidade de água pela boca de forma contínua, indo retirando pouco a pouco a lama e dispersando-a para que o clone adentraram no local e tivesse o campo livre para pegar o corpo do homem. Caso obtivesse sucesso em retirar aquela lama comum, meu clone pegaria o corpo e retornaria até mim e sairiamos com auxílio da mesma técnica básica de chakra nos pés.

Considerações:

A lama fora removida com sucesso, mas o clone foi impedido de tocar o corpo ao ouvir o homem pedindo por socorro. Sua voz era fraca, o corpo ainda estaria vivo, mas em seus últimos momentos. O senju conseguiria leva-lo para cima, mas teria a habilidade para salva-lo? O velho, visto alguns machucados que poderiam ser resolvidos ali, se manifestou – use uma manipulação de fogo para forçar a cicatrização na perna do homem, esses machucados menores ali – a técnica de cicatrização era comum em situações emergenciais, pois, evitava infecções e coisas do gênero.

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Para minha surpresa, o homem estava vivo! Quando meu clone foi pegá-lo, murmurou de dor. O clone foi insistente e conseguiu trazer o homem até mim. Se aproximando, o velho começou a avaliar a situação. Meu clone era dispersado, tinha feito seu papel. Agora restava eu fazer o meu. Mas novamente era desafiado por minha impotência e falta de habilidade nas artes médicas. Eu tinha conhecimentos básicos e algo mais aprofundado sobre anatomia. Por sorte, o velho conduziu a situação e me disse o que eu deveria fazer. Fechei meus olhos por um instante, buscando me concentrar. Quando os reabri, estava pronto para seguir a ordens.

Meu chakra fluía pelo meu corpo e o concentrei na minha mão esquerda, a mesma que continha a Marca da Fênix. O fogo cobria minha mão e temi por alguns instantes que aquilo pudesse me queimar, mas não parecia. Levei minha mão até a perna do ferido e deixei que aquecesse a região mais machucada. Segundo o mestre, aquilo poderia ajudar na cicatrização. Confiei em suas palavras, embora já tivesse lido sobre, acaba que esse era o momento em que a prática desafiava a teoria. Se obtivesse sucesso, passaria a mão em outras partes que estivesse machucadas, tentando obter sucesso também na cicatrização.

Considerações:

A cicatrização fora o suficiente para conter os primeiros problemas do ferimento, o que de certa forma adiou em minutos a sua morte. A dor afetou o homem, já que o mesmo estava sofrendo, estava suando rio... – por favor... eu estou com hemorragia, não vou sobreviver mais que isso…- a voz estava rouca enfraquecida. Uma das pupilas estava dilatada, sinal de hemorragia interna.

Uma grande decisão teria de ser feito por parte do velho e do Senju, sacrificar o homem para que o mesmo não sofra, ou arriscar tentar salva-lo. – Deveria ter aprendido Iryoninjutsu, esse será meu arrependimento – comentou o velho. – façam o que achar melhor... eu não tenho receio... – dizia o ferido...

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Pude perceber que meus esforços surtiram efeitos positivos. Em contrapartida, o homem tinha problemas maiores que os que ele aparentava. Eu reconhecia brevemente os sintomas do homem, mas não sabia como agir efetivamente. Eu aguardava novamente que o velho tomasse a direção dos acontecimentos, mas sua frase me surpreendia. Em sequência o ferido clamou por ajuda, independentemente do resultado; parecia ciente das suas chances de morrer, mas queria ter a chance de permanecer vivo. —— Devemos fazer algo! Qualquer coisa! Pense, mestre. Você não se lembra de nada? Eu já ouvi falar de muitos jutsus para cura, você não conhece nenhum? —— Repassava muitas batalhas vividas em minha cabeça e buscava lembrar de algo em específico, poderia tentar, era a única coisa que me restava caso o mestre não pudesse ajudar nesse momento.

Considerações:

O clima estaria tenso pois o homem estava em uma situação bem anormal. – Infelizmente eu não aprendi nenhum, e se for hemorragia interna, ele morre antes de chegar a vila – a situação caótica por parte do ferido o fez falar algo um pouco anormal – mate-me, alivie a dor, poupe de continuar a sofrer – a voz fraca se manifestava num ultimo clamor

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Minha cabeça estava em um turbilhão de acontecimentos. Tantas lutar já presenciei que já tinha presenciado técnicas de cura, inclusive fui ajudado pela Líder da Vila ao curar meu braço. Tentei focar nesse acontecimento e lembrar do que ela tinha feito. As palavras do velho agora me causavam irritação e acabei tendo uma postura indelicada com ele: —— Se não tem nada a contribuir, cale a sua boca! —— Coloquei minhas mãos no corpo do homem e tentei remontar passo a passo o que o processo que fizeram em mim. Pelo meu corpo fluía meu chakra e tentava juntá-lo nas minhas mãos, ao ponto de torná-lo visível ao olho. Isso não era difícil, qualquer um com conhecimentos avançados em Ninjutsu era capaz. Não sabia se daria certo, mas tentaria fluir meu chakra para o ferido com intuito de minimizar seu dano.

Considerações:

O desespero o levou a tentar usar iryo ninjutsu, mas não conseguiria nada. Não importava o quão tentasse, afinal, iryo ninjutsu possui um aspecto diferenciado da maioria dos ninjutsus, a forma como ele é usada diferencia dos demais. – quer tentar leva-lo até a curandeira do vilarejo? - sugeriu o velho. A última aposta poderia ser essa, visto que o Black senju apenas desperdiçou o chakra.

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Meus esforços pareciam ser inúteis. Acabei cessando pois não conseguiria nada. Minhas frustração já inundava meu ser e quase me fazia desistir da vida daquele homem. Quando notei que o velho ia abrir a boca, minha vontade foi de socar sua cara, mas as palavras que ele pronunciou me fizeram ter esperanças de novo. Peguei o ferido nos braços e caminhei ao lado do velho, aguardando que ele nos guiasse. —— Aguente firme, camarada. Estamos te levando a alguém que vai fazer mais do que eu pude fazer. ——

Considerações:

Vendo a atitude do garoto... – sigame – o velho sairia saltando de forma veloz, pois precisariam ser rápidos caso ainda tivessem o desejo de salvar o homem ferido.

[...]

Já havia chegado a vila, mais precisamente numa pequena casa que serviria de hospital. Deixaria o corpo lá sob so cudados dos médicos de plantão. Saindo do local veria uma salinha pequena, onde uma criança estava a praticar iryoninjutsu em um peixe mantendo semi vivo, ou seja, deixando-o fora d’agua mas não matando-o.

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Chegaram em um pequeno vilarejo e acompanhou o mestre até uma pequena casa que servia como hospital. Adentramos ela e deixou o ferido aos cuidados dos que ali estavam. Pediram que nos retirássemos e assim o fiz. Chegando na parte de fora, pude observar melhor os detalhes e as pessoas, algo que antes não tive oportunidade devido a pressa. Fitei um garoto fazendo algo com um peixei e me aproximei dele, curioso. —— O que está fazendo, camarada? —— disse em um tom amigável e observando seus movimentos.

Considerações:

Em uma rápida pausa – treinamento de iryo, eu preciso manter o peixe vivo, dizem que é um treino arcaico e que faz efeito - a técnica do rapaz fazia efeito, pois, antes que o animal morresse, o rapaz usava o chakra par ativar as células pulmonares. Voltou sua atenção para o que fazia, mas antes iria perguntar algo – quer tentar? É só canalizar teu chakra no corpo dele e mantê-lo vivo – apontaria para um banquinho.

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Curioso. Parecia que os deuses conspiravam ao favor da minha evolução. Embora fosse ateu, aquilo me passou pela cabeça e agradeci ao além. Com as explicações do garoto, assimilei que ele estava fazendo algo parecido com o que eu já tinha visto tantas vezes. Me sentei e estendi as mãos, mas antes de usar meu chakra, resolvi confirmar o procedimento e buscar por alguma dica extra: —— No caso se eu fazer correto, o peixe irá reviver, é isso? Preciso realizar alguma mistura interior do meu chakra? Tipo quando criamos um elemental? —— Ignorava a pouca idade do garoto. Ali importava que ele tinha um conhecimento que eu não possuía.

Considerações:

- não sei dizer, aliás, meu clã é todo voltado a essa arte – se referia ao iryoninjutsu-mas minha instrutora diz para ser gentil já que a natureza Elemental é a manifestação u pouco amis agressiva pôr a se dizer. – o garoto continuava ali treinando.

As explicações poderiam dar uma noção de como forçar o chakra a manifestar seu poder de cura, como havia dito, era o contrário das manipulações elementais. O grande desafio era tornar seu chakra gentio e leve para poder trazer o peixe semimorto a vida

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Compreendia a explicação do garoto. Embora fosse do jeito dele, compreendi a diferença. Concordei com a cabeça e voltei meus olhos ao peixe. Minhas mãos ainda estavam próximas ao peixe e comecei concentrar meu chakra, mandando-o para minhas mãos. A concentração ia tomando uma coloração diferente do chakra puro normal que era azul, parecia ganhar uma tonalidade um pouco esverdeada. Fechei meus olhos, buscando maior tranquilidade e um melhor controle do meu chakra, não deixando-o ir em quantidades que poderiam causar algum dano ao animal que servia de cobaia.

Considerações:

O peixe se mantinha vivo e o chakra do rapaz se manifestava a coloração que representava a vida, ou seja, surgia a cor esverdeada pouco a pouco. O garoto meteu um elogio – Tu tem talento, mas tenta focar seu chakra em uma só parte agora, é fácil, apenas sentir e elevar ele. Tu vais sentir umas partes ocas é ali que tem que aplicar o chakra – continuava seus afazeres. Gritos do homem poderiam ser escutados pelos dois, pois, estava com dores e a situação estava indo fora do normal.

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Os gritos de dor que emanavam do casebre que o ferido se encontrava quase tirou minha concentração, mas me contive. As palavras proferidas pelo garoto ecoavam em minha mente e tentei reorganizar meus pensamentos de acordo com suas instruções. O aprendizado era algo curioso. Tínhamos que derrubar paredes e construir novas em seu lugar. As vezes uma está incompleta, devemos completar. Uma nova informação podia fazer tudo desabar ou complementar algo que já tinha sido interiorizado. Concordei com a cabeça e sorri, buscando localizar as partes mais ocas e concentrar meu chakra naquela região, tomando o cuidado para não fluir em demasia.

Considerações:

O jovem senju teria aprendido com sucesso parte do iryoninjutsu, ao menos conseguiria utiliza-lo em situações como a que aconteceu anteriormente. Os gritos cessaram do anda, simplesmente desapareceram, o velho aparecia para dar uma notícia um pouco ruim- Nossos esforços não forma o suficiente – dizia em um tom entristecido – o pior é que não há como enterra-lo aqui ou cremá-lo, visto que ele tem habilidade de sensoriamento inata e isso costuma a atrair pessoas do mercado negro, alguma sugestão?

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Saíram de dentro da casa e nos informaram sobre as notícias. Minha expressão facial foi da alegria anterior a uma tristeza imediata. Era uma pena; o garoto teria que ser forte. A pergunta me despertava a dúvida: "o que fazer com o homem?" Levei minha mão esquerda até meu bolso, retirando uma bala e levando-a aos meus lábios. Pensava no que fazer enquanto me deliciava com o doce, quase uma afronta visto o luto que pairava. —— Talvez o melhor seja eu levá-lo para Kumo e lá podermos explorar as habilidades dele e quem sabe isso poderá servir à vila futuramente. O que acham? ——

Considerações:

Um homem de branco se aproximou- acho uma solução agradável e pacifica para essas terras – dizia o médico – fora que estamos tendo inúmeros problemas de saúde ultimamente e isso já ameniza- completou. O velho tirou um pergaminho médio de seu bolso – continue a fazer o que estava anteriormente, eu vou selar ele para tu poder carregar – retirou-se para dentro da sala.

No momento o filho do homem que havia morrido chegou ao local, aparentava não saber da notícia, estava um pouco alegre. sua perna havia ranhuras de sua aventura pela florestas, o motivo pelo qual estava ali

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A opção por mim fornecida buscava solucionar os problemas. Quem de maior confiança que um Raikage para lidar? Dificilmente eu seria questionado por minhas ações. Não naquele círculo. Esse era um dos dilemas do ser humilde. Ter noção do seu poder e força e mesmo assim agir de forma a despertar o respeito dos outros. Um malabarismo perigoso, mas que para mim era natural. Eu já ia retomar meus estudos medicinaus quando notei o filho do falecido se aproximando. Me levantei e fui em sua direção. Envolvi meus braços em seu corpo, o abraçando mas soltando em seguida, comentando em um tom baixo: —— Encontramos seu pai.. infelizmente ele não sobreviveu. Foi atacado por um urso. Tentamos de tudo, mas o destino quis assim. —— O garoto parecia que queria desabar. Suas esperanças foram dilaceradas, assim como seus sentimentos. Seu olhar dizia tudo. Era o olha que uma vez tive e sabia reconhecer nos outros, embora a tristeza afetasse cada um de uma forma distinta.

Levaram o garoto para se despedir do pai e eu retomei minha posição anterior. O menino que me treinava parecia um pouco triste também. A morte causava esse sentinento coletivo de impotência. Retomar o treino nas artes ninjas era simbólico. Novamente eu me via inútil diante da desgraça alheia, mas estava próximo de compreender técnicas que poderiam mudar isso. Embora chateado com a morte, estava animado em continiar o treino. Determinado em obter sucesso e alcançar meu objetivo. Prometi a mim mesmo naquele instante que ninguém jamais morreria novamente na minha frente sem que eu pudesse ajudar. Respirei fundo e soltei lentamente. Repeti algumas vezes. O treino deveria recomeçar.

Elevei minhas mãos à altura da bancada que o peixe se encontrava. Por sorte o garoto tinha o colocado na água enquanto me distrai com os assuntos de antes. Retirei o animal e o coloquei na mesa, aguardando o momento certo. Sua vida começava a findar e então iniciei a concentração de chakra em minhas mãos. Ele fluía de tal forma que novamente se torna visível, assumindo a cor esverdeada de antes. Eu respirava calmamente enquanto mandava chakra para o corpo do peixe, percebendo que ele voltava a se mexer, o que indicava que eu tinha sucesso na ação. Eu ainda não dominava a técnica com perfeição, mas tinha feito avanços consideráveis. Meus olhos buscaram os do pequeno colega e instrutor, queria um olhar de aprovação. Não final, mas era importante saber que os outros percebiam sua evolução. Estava sendo uma semana conturbada, mas proveitosa. 

Considerações:

A manifestação do chakra da vida era um bom sinal, apensar dos problemas que estavam ocorrendo ali, conseguia inda manter a boa concentração. o teste final se daria em curar algum ferido que estivesse ali, por sorte um novo paciente apareceu, uma menina com seus 9 anos teria lesionado seu braço, nada muito grave, apenas alguns arranhões provocados por espinhos de flores – pode pôr em pratica – dizia o estudante.

O velho apareceria em seguida entregando u pergaminho da coloração azulada – o corpo está selado, pode leva-lo consigo. – estendeu o braço para cumprimentar – voltarei aos meus afazeres, e você melhorou desde que achei em kumo, podia ver você querendo mudar e melhorar, espero que conseguiu

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Minhas tentativas continuaram e eu parecia gostar do que estava fazendo. Era uma sensação estranha. Me senti por alguns instantes um deus. Afinal, eu conseguia burlar a morte e conceder vida. Mas logo afastei tal pensamento de mim, visto que algo chamou minha atenção. Todos os outros ninjas médicos estavam ocupados e vi ali a chance perfeita de colocar em prática. Tomei a frente da situação e me ofereci a auxiliar. Obviamente que eu não era irresponsável de me disponibilizar a algo que eu não me julgasse capaz.

O mestre retornou logo em seguida e dirigiu algumas palavras a mim. Concordei com a cabeça e sorri rapidamente. Não queria perder o foco do que eu realmente deveria fazer. Não apenas palavras, mas me foi entregue um pergaminho de comparação azul que eu peguei e guardei. Agradeci novamente a ele com um gesto de cabeça. Agora eu poderia fazer o que tinha que fazer. Me aproximei da garota e comecei a analisar seus ferimentos. Ela tinha arranhões provenientes de espinhos de flores. Não parecia ser algo tão grave e que demandasse muito, então era o primeiro teste perfeito para mim.

—— Como você se machucou? Não anda desobecendo o pai e a mãe, certo? —— Tentava atrair a atenção da criança enquanto posicionava minhas mãos proximas aos machucados dela. Contonuei a fazer perguntas bem tolas apenas para ela não se assustar com o procedimento. Minhas mãos eram cobertas por chakra esverdeado e a transferência já tinha inicio. Dali em diante evitei de falar e até fechei minha expressão facial, ficando visivelmente mais sério. Pouco a pouco os arranhões iam desaparecendo, efeito da técnica. [...] Pouco tempo depois e estava tudo fechado como se nada tivesse acontecido. Fiquei animado ao ponto de desejar outro ferido ali para poder ajudar.

—— E então, como está se sentindo? Acho que terminamos por aqui. Só não fazer bagunça e se machucar de novo ein. —— Me levantava e caminhava até os médicos que ali atendiam. Queria saber mais e nada melhor que perguntar a eles. —— Olá. E então, como é o dia a dia de vocês? Quais técnicas mais usam? Algum segredo que possa me contar? —— sorria após meus comentários, tentando me enturmar com eles mas sem atrapalhar o serviço que eles desempenhavam. Meus olhos percorriam o espaço, buscando ver os instrumentos que usavam e quaisquer outras informações que pudessem me fornecer conhecimentos advindos da observação apenas.

Considerações:

Um pouco envergonhada- eu estava brincando apenas, ai eu tava correndo e cai – dizia a menina a fim de responde-lo. Mais algumas coisas foram ditas a fim de acalma-la, o que por sinal funcionou. Começaria os procedimentos de forma correta, saberia ao ver os machucados sendo cicatrizados e normalizados. A garotinha agradeceria com um abraço e voltaria pra sua casa.

[...]

As indagações do senju foram um pouco repentinas na visão do único médico voluntário – Segredos? Acho que a pratica é tudo e normalmente desenvolvemos técnicas que facilitam a cura, eu recomendo levar seu chakra de fora para dentro nas feridas, coisa que muitos discordam de mim. A minha teoria consiste em envolver o machucado como todo para poder eliminar quaisquer vestígios de infecção e quanto ao dia a dia, é bem volátil, certos dias é uma correria outros não.

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