Ah, o céu, como era lindo. Minha mãe costumava dizer que quando estávamos no meio do mar há algum tempo atrás, pareceu ter visto um belo espetáculo de cores e luzes, que lhe deu esperança. Ela disse que parecia ser algo como a anistia divina perante dos os shinobis que haviam perecido perante batalha. Batalha essa que diziam ser uma sentença de punição para nós pelos deuses do além. Pelo fato, eu parecia achar que deuse4s do além eram estúpidos. Por que, se fossem bons, não teriam feito isso conosco. Mamãe geralmente diz que nossa terra natal era um local muito bonito e bastante habitável para padrões sociais, mas, fora tudo por água abaixo. Até meu pai havia morrido nisso.

Pelo menos agora eu poderia esperar que algum dia eu pudesse ver a mesma coisa que minha mãe, e só esperava que não fosse num evento de sobrevivência ou eu poderia ficar bolado, aliás, quem não ficaria? Bem, só os idiotas não ficavam sabendo que poderiam morrer. Idiotas, é, parecia que eu vivia cercado por alguns. Ah, suspirei fundo, soltando um pequeno ar de censura com os idiotas, mas o real é que eu deveria não ligar para os imbecis. Pelo visto eu ainda estava parado perto do tal Ichiraku. Apenas então, me desloquei de perto dali, procurando me afastar e procurar algo naquela noite. Bom, poderia haver algum lugar em que eu poderia encontrar uma diversão, já que eu estava sem sono. Gatuno como eu era, saltei a janela.

Mamãe não perceberia, era dócil demais, não que eu abusasse disso, mas, uma coisa que eu gostava bastante, era poder me usufruir do oxigênio em meus pulmões, o ar puro da atmosfera, como se dissesse “Ei, você é livre, garoto!”. Seria tão revolucionário, mas aconteciam que pensadores acerca do tema costumavam dizer que em um contrato social firmado entre as sociedades dos ninjas e o estado soberano shinobi haviam firmado um trato, abdicando parte de seu libertar para o soberano que se dispusesse de governar sobre eles, ou nós. Era algo interessante, papai costumava dizer que era a liberdade pela liberdade, bem, eu concordo.

Quando dei por mim, apenas me encontrava naquele campo de novo, os arvoredos eram presentes, e ali perto também se tinha um lago, mais ao centro do local, se tinha um trio de troncos amigos e mais ao longe parecia mais uma lápide estranha azulada com uma série de rabiscos. Cara, como eu havia perdido a noção de quantas vezes eu já havia ido a aquele lugar. Dei alguns passos, procurando me aproximar do lago, onde pude ver o meu eu gêmeo, tremeluzente no azulado noturno sobre o luar. Tinha pequenos peixes ali, o que me fez sorrir. Me agachei de forma tranquila, deslocando o braço direito e jogando a mão destra para dentro do meu bolso traseiro, onde eu trouxe para o ar livre a existência de um pequeno frasco de massa.
Num bom ato eu apenas fiz bolinhas após abrir o mesmo, soltando sob a agua, certamente os peixinhos comeriam. — Comam, é importante pra vocês. — Dizia eu, num tom gentil e ameno.

Bom, naquela noite pelo menos tudo estava agradável ao menos, eu poderia me degustar de meus atos, afinal, alimentar peixinhos era algo que eu gostava, e eu poderia também afirmar que era até um hobby, pela vila dos peixinhos. Bem, agora eu não sei quanto tempo eu poderia ter ficado ali, mas deu a impressão de ser um bom tempo, antes que eu pudesse me dar conta então de que havia pelo menos outro ser vivo naquele lugar, e nem mesmo eu esperava que alguém pudesse vir naquele horário, sempre achei que fosse só eu. Agora não mais, ele pôde ver então que o ser vivo ali, mal iluminado pelo luar começava a praticar com uma espécie de arma, parecia longa, talvez um bastão, ou uma katana. Bem, não custava nada tentar, poderia ter que sair alguma coisa dali, por mais que eu não admitisse, as vezes eu precisava socializar com outras pessoas e não ser um antissocial do caralho. Resolvi então me aproximar, lentamente, não sem antes ter dado uma breve olhada nos peixitos para ver se estavam bem.

— Bem... — Comecei quase num sussurro, parando ali perto, na parte central defronte aos troncos trigêmeos, e por uns dois segundos eu analisei ali aquela movimentação. — Vamos ver do que é capaz essa pessoa... Quem sabe, possa se defender de mim, ou não. Vamos testar, ver o quão rápido ela pode reagir quando pega de surpresa... — Disse para mim mesmo numa audição que só eu poderia então ouvir, repassando mentalmente todas as análises possíveis, sem precisar me preocupar. Eu tinha que admitir que eu era alguém muito calculista, e bem, eu não poderia evitar. Nada de impulsividade ou coisas idiotas desse ramo ou eu poderia acabar por acarretar em uma ou mais falhas, mas, eu também reconhecia que também quando a situação exigia, eu poderia agir por impulso e com tudo mesmo! Os olhos cínzeos tomaram um ar tempestuoso enquanto um sorriso se delineava em seus lábios, revelando assim pequenos dentes pontudos como os de um tubarão humano. No fim,eu desloquei a perna direita para frente, enquanto que pela cinética do movimento eu agora me propunha a estar em movimento e nunca mais parar dado tal impulso de iniciativa.

E quando dei por mim, com o movimento naturalístico de todo ser vivo munido de ossos de músculos e ligaduras já estava eu correndo na direção daquele cara. Quando me aproximei o suficiente, apenas gritei então, buscando dar um pelo de um sacode no menino. — Peguei, é uma pena que peixes menores sempre são devorados por peixes maiores como tubarão. — Bradei calmamente, com um sorrisinho de sacana, flexionando o braço direito enquanto que dava uma pequena deslocada do cotovelo para trás, no fim, disparando o soco reto em um movimento linear que percorreria um movimento linear, que então, se cursaria para a face do menino ou menina, visando atingir-lhe o nariz, mas, o braço, com um pequeno esforço e força, mudaria o trajeto ao ponto de mudar seu curso de trajetória, indo então, mudar para uma mira atual que atingisse o tronco ali. Ainda que, em todos esses movimentos, enquanto me deslocando para tal, teria eu erguido uma kunai de meu bolso somente para que eu pudesse erguer em formato defensivo e bloquear quaisquer golpe vindo daquele ser. — Peguei. Oi, sou Sadachi. — Me afastaria 5 m do/da jovem.  

Tudo estava indo com uma fluidez natural, quando finalmente houve o primeiro embalo de choque de armas, onde faíscas voaram ao iluminar funéreo da noite. A kunai havia se chocado de forma muito branda sobre a Token do adversário. E, eu havia atingido o tronco, com uma força brutal que levaria a deixar a minha mão marcada para sempre naqueles galhos cortadinhos. Porém, teria eu me distância novamente daquele garoto. Com um sorriso, apenas o analisei. — Huum. Olá, interessante o embalo que estamos tendo aqui... Tão natural que nossas armas se choquem com as diretrizes shinobis. — Diria eu, claramente em um tom amistoso de sacanagem. Pelo visto minha arma ainda continuava comigo, poderia sentir o frívolo metal ainda roçar entre meus dedos. — Bem, você é bem tímido não é? Quem sabe eu possa retirar isso... No mundo ninja, pessoas que hesitam antes de atacar acabam mortas, sabia? Foi o que me disse um velho peixe quando era dotado de vida. — Minha voz teria um tom nostálgico.

— Mas sorte sua que não sou inimigo. — Conclui me esquivando de tal momento de lembranças do meu velho. Flexionei os joelhos, me posicionando de forma a ficar meio curvado. Enquanto isso ergueria a kunai em minha canhota para abaixo do queixo, enquanto a outra permanecia livre. ”Ainda não devo mostrar minhas extensões de habilidades...” Pensava, estreitando os olhos por um segundo, pensativo. “Ainda estou inseguro a mim próprio de que posso denotar mais alguma coisa de forma segura, ainda não estou pronto. Depois desse embate, tratarei de melhorar algumas coisinhas.” E assim, desloquei a perna direita para frente, pisando contra o solo com certa força que me faria ter o impulso para frente novamente, assim, puxando a segunda perna para trocar de posição, pedalando. — Vamos lá, gatinho medroso. — Debochei, com um sorriso irônico em meus lábios, exibindo até então dentes perigosos. Estava querendo provoca-lo para que pudesse ser mais ativo. No fim, fiz força com a perna canhota e saltei no ar, dando um giro acrobático, para cair então atrás do oponente, em seguida me agachando.

O movimento seguinte seria de que eu moveria a perna direita num giro horário, enquanto a perna esquerda permaneceria  flexionada, assim, usando os braços como apoio, totalmente retos aos] solo, para que eu pudesse completar meu giro. Nisto, eu não pararia meu ataque, se ele se afastasse ou saltasse e, tudo que eu faria então, seria saltar na direção dele, ou me afastar junto com o ruivo, dessa vez, deslocando as kunais rapidamente após amarrá-las a fios, e elas então não atingiriam o outro ao serem arremessadas, mas sim buscaria em movimentos curvatórios, prendê-lo por meio da manipulação de fios, especialmente nos braços e pernas, onde estaria as armas, e após isso, puxá-lo para mi, nisto, com um movimento reto e frontal, eu deslocaria minha perna canhota como um foguete linear, que impulsionaria o pé bastante concentrado, onde, bateria sobre o estômago de seu oponente, e, em seguida, soltaria os fios para que ele pudesse ser arremessado. Independente de meu sucesso ou não, eu me afastaria. — Vire o peixe voador! — diria eu ao chutá-lo.

Certo, era oficial, eu não estava esperando por aquilo. Começava assim o meu pensamento com diversas preocupações, primeiro que eu não estava esperando que um garoto tão frágil superficialmente como aquele maldito pudesse testar algo tão definhoso como aquilo. Por um instante, pareceu-me encher de ódio por tal ação de parecer um frágil moleque que agora detinha de umas habilidades do caralho. Quando dei por mim, estava começando a perder a droga do meu equilíbrio, pela lógica que eu deveria supor, era alguma manipulação de terra, como eu odiava terra, eram tais de qualquer manipulação do meio ambiente para derrocadas inimigas. Sentindo meu corpo se energizar de tal maneira em que o mesmo pareceu fluir de forma mais abundante no meio daquele lamaçal, o que fiz foi alavancar os braços para baixo num movimento linear que visasse às palmas abertas e rígidas, retas sobre o solo movediço, exalando eletricidade sobre a terra, no intuito de lhe quebrar totalmente e parar aquele show de palhaçada. O jutsu percorreria toda a extensão de terra em que se movia, para que em seguida pudesse eu executar meu próximo movimento.


Num último segundo de destreza, quase por um fio, sentindo a força da cinética e da força, da velocidade percorrer meus músculos e os caminhos do chakra, saltei para o lado em seguida, jogando toda pressão, toda força e velocidade possível, no intuito de me escapar daquela droga de vento que por um ralo eu não teria sido destroçado por um maldito arco de vento, e mais sorte minha ainda, ter sido o suficiente para isso ou poderia ter sido o fim. “Outra manipulação...” Passaria pela minha mente rápido, enquanto eu estaria em pleno movimento de esquiva. Dando um giro no ar, caberia a eu arrastar as solas das sandálias sobre a terra, num movimento de deriva derrapante. Mas, não perderia tempo, eu iria seguir novamente no sério, deslocando as pernas num pedalar frenético, seguindo abaixado. Como ele já estava in solo, agora ficava mais fácil de ataca-lo depois de tal ataque instigante de vento. Bem, talvez eu ainda tivesse êxito. Só restava saber com as últimas ações poderiam ocorrer então depois daquela série de eventos concomitantes. Eu estava disposto a não deixar que um mero espadachim não me fizesse de otário daqui em diante. E ah, tomando como nota de rodapé, não subestimar os outros ou você toma uma goelada anal profunda ou quase isso.
 

No fim, acabei saltando então para trás no intuito de distrair o maldito, mas pelo visto, o otário ainda tinha a esperteza de se voltar contra mim dando um ataque giratório de merda ala Chuck Norris, que incomensurável para minha pessoa, mas era divertido, apesar da dor de cabeça que um garoto pudesse me fazer passar, aliás, era icônico, como muitos poderiam dizer “falta de preparo.” No fim, dando tudo de mim novamente, tudo o que fiz for dobrar a merda do meu ombro, me contorcendo no ar de todo jeito possível para evitar aquela perna, que droga, eu chegava a trincar os meus dentes pontudos de tanto esforço que aquele mancebo me fazia passar, por um fio ele não teria acertado um belo duma voadora farpada. Assim, caindo em seguida no chão, mal teria tempo então de me defender da merda do segundo chute que veio em minha direção... Dando tudo de mim novamente, tudo o que fiz foi jogar-me sobre o solo, curvando minhas costas para trás o máximo possível, enquanto manteria as pernas como apoio. Senti minha costa estalar com o esforço enquanto permitia que a perna passasse por cima de minha cabeça, e, enquanto isso, eu jogaria meus braços para baixo e bateria sobre o solo, emitindo eletricidade novamente a partir de mim, tentando aproveitar que ele estaria perto, no intuito de eletrocutá-lo, assim como paralizá-lo, caso saltasse, eu convertiria o chakra dentro de meu estõmago, para mirar em seu corpo, as sebons de água, nos braços e nas pernas, num total de 4.

Havia muito tempo que eu não sentia dores, quer dizer, tudo bem que eu pudesse me envolver em brigas constantes, sempre defendendo os indefesos de idiotas vilanescos que se esgueiravam por zonas de surbúrbia e atacavam pessoinhas inocentes n intuito de atormentá-las. Profundo era o ódio em que eu me sentia ao ver aquelas situações desagradável em tais pontos em que eu costumava ir pra briga contra esses dementes, chegando por algum tempo, a quase matar alguns deles, tais eram meus problemas com raiva, onde tudo o que eu poderia fazer seria controlar o instinto. Lembro-me claramente de que eu havia encontrado sangue em minhas mãos, e um mancebo bastante machucado entre elas, tão feio era a situação que me dispus a dar no pé dali. Mas nada daquilo era comparado a um jutsu de vento que agora me rasgara o peito, jorrando pequenos fiapos sanguíneos que eu pudesse ver manchar-me lhe a camisa, e me fizesse derrapar para trás e quase cair.

Tropeçando por um segundo, rapidamente bati o pé sobre o solo onde meu corpo rapidamente se curvou para frente, com o dente manchado de sangue, um sorriso se delineou nos meus lábios, onde tudo o que poderia ver, seria o fiapo de sangue que escorria pelo queixo e pingava rumo á solo abaixo. Meu olhar estava obscuro, ocultado pela luz do luar, parecia emitir um brilho estranho, como se ele fosse sanguinário. Bom, eu estava ferrado, estava acontecendo de novo, onde basicamente tudo agora seria sob efeito de instinto quase incontrolável de matar, e eu sempre lutei contra aquilo, para que eu não pudesse matar os outros... E agora havia em meros segundos se manifestado muito rápido. Após bater o pé, rapidamente me posicionei contra o chão, quase abaixado e sem perder tempo, rumei na direção do garoto de forma rápida e direta, os dentes expostos de tal modo que pareciam que iriam decepar alguém. Desde meu primeiro movimento em direção ao garoto, ele já estaria energizado novamente, me permitindo ser mais rápido.

Como um demônio, eu me aprumei em seguir rumo a destroçar aquele jovem, com todas as forças do meu ser, meu olhar era insano e transmitia uma loucura, uma vontade de matar quem estivesse perto de mim. Assim, ao se aproximar de mim, eu pude ver que ele passaria por mim, erguendo o punho em minha direção, rapidamente bati o pé sobre o solo em movimento rotativo, para que numa curva, eu pudesse dobrar meu ombro em defesa, movendo a canhota, e segurando o pulso, bem onde buscaria em seguida curvar a mão em um único ponto, para que a pressão pudesse ser exercida no ponto de cima da mão, bem no pulso para que pudesse quebrar e romper o osso logo no epicentro de tal lugar, no intuito único de lhe causar dor, enquanto, que em paralelo a isto, com a mesma mão, eu usaria manipulação de raiton para que eu pudesse então, eletrocutá-lo e então, em seguida, com a mão destra livre, em paralelo ao puxão dado após a manipulação, pegaria uma kunai de sua bolsa rapidamente, para que eu pudesse desferir várias perfuradas no estômago do ruivo, rasgando o máximo possível ali. Eu parecia um louco insano, paralelo a este movimento, eu usaria minha perna destra para dar um pisão de toda força bem no seu femur, no intuito de quebrá-lo, enquanto moveria ele para minha costa, com ele vindo de encontro a mim, e portanto anulá-lo após tal ataque de kunai, num giro rápido.

Eu apenas estava envolto em um bréu... Tudo estava escuro, e sentia então um grande frio na barriga. Acontecera de novo. Sempre, bastava que eu não conseguisse me controlar e tudo que vinha depois era só um maldito vazio sem luz, frívolo que parecia rachar os meus ossos com sua baixa temperatura. Ironicamente, eu odiava aquilo, por mais que eu tentasse ser bom, ainda detinha de um grava problema. E digo que é bem sério quando se tem um instinto primitivo incontrolável... É o cúmulo de que você pode ser bom, mas um monstro por dentro, e eu só desejava ser alguém como minha mãe, e pelo visto, eu nunca conseguiria. E então eu pude observar, cada movimento que eu fazia, seria o mais puro desejo sanguinário de erradicar a vida humana ou quem for que estivesse na minha frente... E tudo o que eu fiz durante todo o tempo de batalha, eu estive internamente tentando voltar a mim. Pelo visto, eu acho que finalmente conseguiria algum tempo depois.

Abri a boca instintivamente relevando os dentes mortíferos quando a pergunta chegou aos meus ouvidos... Eu quase não parecia ouvir, exalando uma espécie de vapor frívolo de dentro de mim pela minha cavidade bocal, eu parecia me preparar para uma próxima investida por mais que eu estivesse longe. Em passos instintivos rápidos, não demorei muito mais que segundos em partir em seguida na direção do ruivo logo após salto evasivo, preparando para matar aquele maldito, ninguém poderia me ferir, ninguém, todos que buscassem me ferir seriam como peixes mortos! Eu era o Tubarão! Eu deveria comer a todos! Eu era o maior predador dos mares! Correndo abaixado, eu parecia ter as costas arqueadas enquanto corria de boca aberta exalando vapores, corria de um modo quase animalesco, balançando as mãos loucamente para lá e para cá me aproximando de tal, ao me aproximar 2 m, não tardei em saltar na direção do ruivo, me preparando para atacar no próximo segundo.

“Não! Se segure!” Gritei a mim mesmo internamente e tudo ficou claro. E finalmente pude naquele instante recuperar minha sanidade e humanidade, no fim, não executei meu próximo passo, ao invés disso, dei uma manobra curvatória no ar, como uma parábola, passando por ciam do ruivo e caindo atrás dele. Porém, me descuidei e tropecei, caindo sobre o chão de joelhos, trêmulo e suando. Eu estava sentindo uma falta de ar, e eu parecia arfar sem parar, com meu peito subindo e descendo. — Ahh... Ahhgh! — Arfei, respirando fundo. Não tardei em me levantar em seguida, me virando rapidamente para o ruivo. — Cara, você está bem? — Perguntei, avançando contra ele, enquanto tocava-lhe o ombro, e com a outra mão, movendo a mesma em direção ao pulso que eu julgava estar danificado, talvez não fosse aquele e sim o outro. — Me desculpe, acho que tenho que te levar pro hospital. Desculpe-me, eu tenho esse... Problema. Mas, pelo que me lembre, me perguntou algo... Sou natural de Kirigakure, me mudei pra cá desde o atentado no ano passado. Sou Sadachi Hoshigaki, como eu disse, do clã Hoshigaki. — Baixei os olhos, sério.

Tudo havia dado certo no final, pelo menos eu não matei alguém, pelo menos eu pude de forma muito breve me controlar a tempo sem ferrar com tudo, ah, aquilo era aliviante, demais, muito, por Ashura eu não teria cometido um delito. Observei o pulso quebrado, enquanto mantinha os ouvidos focados na fala do garoto. — Que ótimo... — Diria eu enquanto enfaixaria a mão do outro cara. — Pelo menos você não teve sua vila destruída por divindades estúpidas e quase fora morto por tais. — Finalizaria com um breve suspirar. Meu comentário poderia soar meio cínico, mas era verdade, aquilo me irritava, até mesmo meu pai havia se ido.

Terminaria de enfaixar finalmente, e, no fim diria algo. — Segure sua boca, terei de apertar... — E no fim, eu faria um movimento com as faixas, somente para que buscasse recolocar o que parecia solto no lugar e segurar. Amarrando ali em seguida, antes que soltasse tudo de novo. Pegaria uma kunai rapidamente e colocaria em paralelo a mão entre as faixas, para apoiar em espécie de tala. — Acho que podemos ir, para o hospital agora. Segure seu pulso. — E no fim, com um sorriso sem mostrar os dentes, eu me viraria, me afastando, mas andando lentamente em direção para saída, buscando afastar-me do lugar.