Agora que havia me graduado na academia era hora de fazer as tarefas como tal, missões de nível Genin, provavelmente, ou com certeza sem graças e fáceis. Mas era um dever e para progredir era-me necessário. Então após juntar minha coisas e meus equipamento rapidamente segui ate o quadro de missões da vila, e rapidamente selecionava uma das muitas missões de baixo grau da vila e seguia ate o local indicado para começar a tarefa. Apesar de não gostar muito de tarefa escolhida, mas aparentemente era a mais chamativa dali dentre todas as outras.

Logo chegava a floricultura da vila. Assim que cheguei no local era recebido por uma mulher de longos cabelos pretos, olhos de mesma cor, aparentando ter no máximo vinte anos. Chamou-me a atenção a sua beleza física, parecia até cena de filme quando o vento bateu em seus cabelos e tudo ficou em câmera lenta com as flores rosas passando por trás de seu belo corpo que era o foco de meus olhos. Ou talvez fosse apenas uma fantasia de minha parte.
A mesma me recebia com uma expressão fria e falava -- Seu trabalho é bem simples, você deve cuidar da floricultura ate as Quinze Horas -- Palavras essas que soaram em sua boca como uma rainha dando ordens a um peão, quando me restou respondê-la com a mesma elegância -- Tudo bem meu anjo, sua floricultura nunca esteve em mãos melhores que estas. Apesar dela refletir sua beleza, serei incapaz de torna-la mais bela do que sua dona -- Certamente diria ironicamente e rindo logo após, consegui até tirar algum sorriso da moça que logo se retirava. Eu rapidamente seguia ate o estante de flores e me sentava sobre uma cadeira, logo o tempo se passava e alguns clientes visitavam a loja, atendendo todos com muita naturalidade contando as diversas piadas na qual me era costumeiro. Alguns dos clientes riam de minhas piadas para somente não me deixar sem graça, outros mais apenas me ignorava. Após ter se passado um longo tempo a moça retorna ao expediente. Arrisquei-me a pergunta-la por qual motivo se retirou, a mesma com certa elegância alegou que alguns Chunnins feridos apareceram no hospital e que sua ajuda foi solicitada. Foi então que me despedi e aleguei a honra de trabalhar em seu lugar -- Foi um honra cuidar de sua floricultura senhorita. Mesmo quando a flor mais bela não estava presente. Até mais ver -- Estava cantando a moça na cara dura mesmo com a diferença de idade entre nós, mas era apenas um ato de elegância e carisma já que tinha noção sobre isso. E a moça levou para o mesmo lado, deu-me até uma flor de presente antes de se despedir. Só ficou a me faltar um beijo para que ganhasse meu dia hehe. E sem perder tempo fui buscar minha recompensa.

Considerações:

Equipamentos levados:

Continuando com as missões, era hora de realizar uma terceira tão fácil quanto as anteriores. Poderia não parecer, mas eu sentia, de verdade, que aquelas missões me ajudariam de alguma maneira. Comecei o dia com um belo café da manhã e me movi diretamente ao espaço marcado para a missão: a própria biblioteca do vilarejo. Minha casa não era tão distante daquela biblioteca, por este motivo chegaria rapidamente. Cheguei quando essa ainda estava sendo aberta. Me apresentei formalmente a todos e logo me entregaram um espanador, um par de luvas e botas, além de toda uma roupa especial para limpeza. Dei uma risada, me vesti assim como me foi mandado e logo dei início a pavorosa missão. De um lado a outro, existiam milhares e milhares de livros, pergaminhos, dentre outros. Aquelas estantes não viam uma limpeza há muitos e muitos anos.

Comecei em ritmo acelerado, utilizaria o máximo daquele tempo à meu favor, nem que fosse para acrescentar ainda mais minha agilidade e habilidades com aquilo. Ponto a ponto, pouco a pouco, logo já era visível uma clara mudança no visual das estantes. Não pararia por ali, superaria até mesmo o "deus da limpeza". Com uma vassoura em mãos, varri todo o chão da biblioteca em alguns minutos. As pessoas começavam a se espantar diante de tanta vontade e determinação em limpar, varrer etc. Isso não me importava, trataria toda missão como de extrema importância por mais difícil. Não existiriam caminhos fáceis para conquistar meu objetivo, mas não desistiria dele por qualquer motivo que fosse. Horas se passaram e eu já estava no ponto de encerar todo chão. Quando finalmente finalizei os meus afazeres estava completamente exausto. Não conseguia pensar em mais nada senão a minha cama. Juntei todos os utensílios por mim utilizados e os entreguei à supervisão. Voltei para casa me arrastando, mas com a plena confiança de que tudo aquilo estava valendo a pena.

Considerações:

Equipamentos levados:

Enquanto caminhava na volta de meu treinamenti, consigo sentir um tremor que me fez até perder o equilíbrio por alguns segundos, podia ver uma poeira subindo não muito longe dali, deduzi que alguma coisa havia desabado e não estava enganado, usei de minha velocidade para me aproximar rapidamente do local, quando me deparei com alguns mineiros cobertos por terra e desesperados -- Coff coff. Ajudem eles -- Dizia desesperando ainda com dificuldades para respirar devido a poeira que pairava pelo ar. Decidi então sem pensar entrar em meio ao túnel que havia desabado, algumas aberturar e vigas quebradas me dariam espaço para que com meu corpo franzino passasse entre elas sem muita dificuldade. Tirei minha jaqueta para tampar parte de meu rosto, deixando tão somente meu olhos destampados para que minha respiração não fosse prejudicada pelo excesso de poeira. Andando com bastante cautela em meio aos destroços podia ouvir gritos de socorro, periciam vir de todos os lados, mas não tinha certeza já que o local fechado emitia um enorme eco. Minha visão estava demasiada embasada, não sabia para qual direção seguir ou se aqueles gritos eram apenas ilusões proporcionadas pelo eco, mas decidi seguir meus instintos e peguei um caminha pela direita em uma bifurcação.

Foi quando encontrei um mineiro com uma das pernas esmagada por uma viga, naquele momento usei de toda a minha força para tirar-lhe daquela situação, a força aplicada foi necessário para levantar a viga alguns centímetros e o mesmo retirar a sua perna de lá, mesmo que possivelmente não pudesse mais usa-la para muita coisa. O auxiliei até a saída, quando me dei conta que o eco era de fato de minha cabeça, pois pude ouvir mais um grito, que dessa vez vinha do lado oposto da qual segui da última vez. Após levar um deles para a saída, usei de toda a minha velocidade para retornar para dentro e seguir pela esquerda dessa vez. Naquele momento já estava tonto e mesmo com a proteção em meu rosto era inevitável que as partículas de poeira entrassem pelos meus pulmões, não tinha muito mais tempo. Com certa dificuldade alcancei o último deles, ele não havia resistido então desmaiou, teria que carrega-lo já com dificuldade para respirar oque estaria limitando o uso de minha força total, mas não desisti, aquele homem parecia mais pesado do que uma baleia, meu esforço era tanto que poderia apenas enxergar uma luz no fim do túnel, frase na qual esperava nunca dizer em minha vida. A passos lentos e com um enorme peso em minhas costas, finalmente alcancei a luz, quando simplesmente apaguei. O cansaço e as diversas poeiras que respirei foram o suficientes para que perdesse a consciência por alguns minutos, quando fui acordado por um dos mineiros que me agradecia imensamente por salvar sua vida, e a única coisa que pude fazer foi perguntar-lhes se alguém tinha um doce para saciar meu vício, mas tão pouco isso importava naquele momento. Durante dias me senti um heróis que não vestia capa e não seria para menos.

Considerações:

Equipamentos levados:

Após retornar de minha última missão,  aguardava sentado em um banco de praça qualquer, observando a paisagem. Outra vez, um Jounin surgiu a minha frente, entregando-me outro pergaminho com informações de sua próxima missão. Peguei-o, observando o homem sumir mais uma vez na fumaça branca — Como eles fazem isso? — questionei, indiferente. Abri o pergaminho e outra vez o guardei na bolsa ninja, partindo para os arredores do vilarejo. Havia boatos de ursos conduzindo ataques e que possivelmente estejam sendo manipulados por uma vila inimigo. Sem demoras, parti para o lugar do último ataque, investigando-o enquanto os reparos eram feitos. Não demorou muito para que aparecesse outro grupo dos invasores animais. — Venham me pegar, hehe — zombando do perigo,  armei-me com três kunais que prendi entre os dedos, esperei que o urso se aproximasse e tentasse algum golpe para esquivar e então, com precisão, acertar pontos vitais para sua locomoção com as kunais. Um dos ursos caiu, ainda estava consciente porém incapaz de levantar-se graças a paralisia nas duas patas traseiras.

Outro dos ursos veio em disparadas, forçando-me a pular para não ser alvo de uma investida. Pus-me de pé nas costas do animal, acertando-lhe com o máximo de minha força bem em sua cabeça nocauteando-o rapidamente. Deslizando os pés no chão após a queda de minha montaria, encarei o último dos ursos, que encarava furioso. Armando-me com três shurikens, atirou-as em direções diferentes para cortarem tendões do Urso, derrubando-o no chão imediatamente. Recolhi minhas armas em seguida. Com uma kunai, removi um pedaço de pelo e carne de um dos ursos nocauteados, colocando-o em um pote e regressando para o vilarejo, onde entreguei a amostra para análise. Meu trabalho estava feito, portanto retornei para casa.

Considerações:

Equipamentos levados: