[CAPITULO] A missão especial

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[CAPITULO] A missão especial - Flare
[CAPITULO] A missão especial - Flare

Convidado

29/7/2018, 20:49

NARRADOR
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[CAPITULO] A missão especial - Flare Time+Tobirama+na+Primeira+Grande+Guerra+Ninja

── Escutem bem e gravem a missão de vocês, porque só repetirei mais uma vez. ── Disse o superior de um grupo de seis ninjas ao total ── Nosso esquadrão tem uma importante missão de sabotagem, para que assim possamos servir de apoio a resistência contra a nova Hokage. Na ponte ao norte daqui, existe um posto de troca a qual os ninjas de Konoha irão fazer o resgate de suprimentos, e precisamos criar uma armadilha para impedir que as mercadorias cheguem aqui. Feito isso, aos poucos o vilarejo sofrerá com a falta e a economia ficará fragilizada. Vamos nos subdividir em três duplas, sendo que irei sozinho pra lá. Todos precisam chegar a salvo, no entanto, em duplas será mais facil de passarmos desapercebidos. ── Terminou, apontando para Shizuke e o homem ao seu lado, na extremidade esquerda. E logo dispersariam-se em uma fumaça, caso tivessem entendido o plano.

── Ei, Shizuke, você não está com medo? ── Comentou o aliado enquanto correriam pela floresta em direção ao primeiro ponto de descanso ── Essa guerra... podemos morrer a qualquer momento ── Expressava-se receoso da resposta do garoto, mas buscava por um acolhimento. ── Sabe, perdi muitas pessoas importantes por causa dessa Hokage. Não quero morrer também. ── E olhou pra frente, evitando trocar olhares com o Chunin

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@Flare

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30/7/2018, 10:12

Não esta totalmente lembrado e consciente de caminho tortuoso que tomara no início do dia, mas estava ali. Com os joelhos contra a grama, levemente curvado sobre o próprio corpo, direcionando à audição para seu superior; estranhamente, aquela missão, embora não fosse de benefício único ao egoísmo de Shizuke, agradava-lhe. Não chegara a conhecer o antigo Hokage, não havia o visto uma vez sequer, mas sentia que era seu dever vinga-lo pelo estado de caos no qual a vila fora atirada após sua morte. Um dever para com a ordem.
Ainda assim, tinha algo que o incomodava na missão em si; a sabotagem não era algo para se orgulhar, um caminho covarde e sem honra, um truque sujo. Não estava entorpecido de vingança até este ponto, para colocar tudo a perder por algo que não seria feito à sua maneira.

[...]

— A única coisa que você deve fazer agora é não morrer. Se morrer, vai falhar com sua vila, se tornar um empecilho na minha tarefa e ainda desonrar todos aqueles que morreram. E por isso, eu o traria dos mortos só para mata-lo de novo eu mesmo. Não falhe comigo. Apenas siga em frente, siga-me e copie-me se não souber o que fazer. Mas não morra. — Atravessando o arvoredo, rasgando através dos dedos que as sombras das árvores projetavam sobre eles, alcançaram o primeiro ponto de parada. Muito aberto, logo percebeu Shizuke. — Iremos descansar na copa das árvores, escolha uma próxima à minha e suba. — Terminando sua sugestão, subiu num salto, alcançando um galho firme e impulsionando o próprio corpo para cima, acompanhado do som tênue de armas sendo remexidas na pequena bolsa em sua coxa e do choque ocasional de suas bainhas. Não saberia se conseguiria descansar naquela noite, mas ao menos tentaria.

Shizuke: Hp: 600; Ck: 850; Sta: 0/5; Vício: 0/3.

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30/7/2018, 10:30

NARRADOR
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[CAPITULO] A missão especial - Flare Bosque_naruto_by_lwisf3rxd-d6ntjgx

A noite prosseguiu, e os ninjas não estariam nem um pouco seguros. Curiosamente, por perto passavam alguns seguidores de Jashin. A dupla definitivamente não poderia ser vista, se isso ocorresse eles poderiam notificar Glitine, e isso por sua vez causaria uma falha na missão, já que a sabotagem seria abortada.

Um total de três. Caminhavam na direção da dupla, e estavam justamente procurando por forasteiros, em suas missões de investigar os arredores para proteção de Glitine-sama.

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@Flare

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30/7/2018, 11:41

O sono não viera durante a noite, afastado pela ansiedade crescente do jovem Kaguya, que a todo momento pensava ter escutado pés firmes pisoteando as folhas outonais. O farfalhar, o uivar do vento e até mesmo os ocasionais cantos de pássaros noturnos; tudo lhe tirava a vontade de dormir. Entretanto, fizera-lhe bem a brisa fresca da floresta e o cheiro de carvalho, permitindo que relaxasse os músculos ainda que estivesse em estado de alerta. Na árvore seguinte seu companheiro dormia um sono tranquilo, alheio à preocupação de Shizuke. Acordou. O momento coincidira, estranhamente, com passos verdadeiros ecoando através da escuridão; pode ter uma breve relance das figuras, mas pelo sentido em que caminhavam era óbvio que não estavam ali para a missão de sabotagem e sim para impedi-la, assim como para impedir muitas outras que se sucederiam caso esta falhasse. Servos da Hokage. Colocando sobre seus lábios indicou silêncio ao companheiro, sinalizando em seguida que seguiriam por sobre a copa das árvores; ninjas não tinham problemas em saltar de galho em galho, com a mesma agilidade e suavidade de macacos selvagens, seria algo fácil de executar. Avançariam através da noite, evitando o alarde.

Shizuke: Hp: 600; Ck: 850; Sta: 0/5; Vício: 1/3.

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30/7/2018, 12:14

NARRADOR
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Saíram sorrateiramente. Que sorte estarem acordados, o sistema de defesa da dupla havia sido eficaz. Evitar um combate poderia ser algo inteligente, uma luta havia diversas variáveis, se o oponente tivesse um determinado nível de força superior, poderiam falhar miseravelmente.

Podiam avançar pela floresta optando por dormir ou não. Haveriam sono depois daquilo? Se é que já haviam antes. ── Shizuke... a qualquer momento vamos passar próximos à torre de vigilância. ── Notificou, olhando o mapa. A segurança de Glitine era invejável. Em pouco tempo no poder, já teria feito diversas medidas de segurança, e tudo isso para o bem de Jashin-sama.

Acima da torre haviam dois shinobis com uma grande lanterna que ora iluminava parte da floresta, ora a outra metade, num sentido anti-horário. Como medida se segurança, dois shinobis circundavam a torre com patrulhas no sentido horário, evitando assim que houvessem pontos cegos naquela área. Certamente um grupo grande de ninjas havia dificuldades para passar, mas para a dupla aquilo seria visivelmente mais fácil. Desviar era impossível. A planície era recortada por dois pequenos vilarejos que eram dominados por Glitine.

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@Flare

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30/7/2018, 15:02

Em saltos intercalados, projetaram-se através da floresta, avançando em segurança e evitando um possível conflito contra inimigos cuja fora não fora medida. Pararam somente em razão do aviso, cessando o avanço pouco antes de adentrarem a área alcançada pela luz perscrutante. Mesmo sem o aviso teria notado aquilo; a frente, a floresta se abria, dando fim a sucessão de árvores e arbustos para o início de um terreno amplo e plano. A torre jazia alta no centro, cercada por vilarejos pequenos em ambos os flancos, com duas figuras solitárias fazendo a ronda em sua base. Passou a mão sobre os cabelos, fazendo com que caíssem sobre o rosto e cobrissem sua visão; ordenou-os em uma rabo de cavalo, bem preso logo acima de sua nuca. Deu uma última checada em tudo que carregava, dirigindo, ao fim, um olhar para seu companheiro.

— Observe, — disse, numa voz baixa porém audível dada a proximidade entre os dois — existe um vão entre a luz e a ronda. Atacaremos ali, nas costas dos guardas, enquanto a iluminação atinge o outro lado. Eu cuido de ambos, preocupe-se apenas em avançar. Vamos — concluiu. No momento previsto, saltou de sua árvore, esperando que sua dupla fizesse o mesmo; pousou da maneira mais sútil que pôde, embora sabia que o som emitido seria ouvido pelos guardas, estando a salvo apenas do vigia em sua torre, cuja audição estaria inundada pelos ventos provindos da floresta. Mas atacaria antes de qualquer reação, dando apenas tempo para que seu pouso se fizesse audível, antes que pudesse ser compreendido. Conjuraria sobre ambos os guardas a petrificação de seus movimentos, seguidamente avançando e projetando um par de costelas, de maneira a lançar cada uma contra um dos pescoços alvo, visando perfura-los e silencia-los. Tudo de se daria de maneira muito rápida; quando a luz voltasse Shizuke já haveria seguido em seu avanço.

Shizuke: Hp: 600; Ck: 840; Sta: 1/5; Vício: 2/3.

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30/7/2018, 15:24

NARRADOR
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A costela adentrava seu pescoço como um palito de dente perfurava uma torta. Era macio e súbito, não ousaram regurgitar uma palavra sequer. Não podiam. A saída de ar dos seus pulmões à garganta estava bloqueada por um osso, e o sangue escorria pelo mesmo e sujava o chão em uma grande poça avermelhada.

Podiam agora fugir e seguir em frente, antes que o holofote girasse e os pegassem de imediato. Haviam cerca de dez segundos para atravessar toda aquela área, fugindo então da circunferência que regia a movimentação do mesmo. Estava fácil, bastava correr.

... Estaria fácil, se não fosse pela presença de um terceiro ninja inimigo. Ele apercebeu-se de dois homens correndo em direção contrária, ainda não havia visto os cadáveres. Neste momento - curto, regido por instantes de segundos - ele havia de pensar rápido. Quem seriam? Por que corriam? Mas a guerra era súbita. Um pequeno deslize e sua vida pode ir por água à baixo. Que reação teria o homem?

Pensou em gritar. Mas era incerto de que eram ninjas oponentes. Ficou imóvel tentando entender o que estava acontecendo, mas até que pudesse de fato entender eles poderiam já ter despistado-o, assim pensava. Tudo que pode fazer de inicio foi exigir que parassem:
── Onde pensam que vão? ── Palavras pronunciadas em 10% do tempo que os garotos poderiam trilhar fora da circunferência. Se não o respondesse, prosseguiria por seu instinto irracional de ataque, projetando um jutsu tático de imobilização ── Shintenshin no Jutsu ── Mirando exatamente na direção do aliado de Shizuke.

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@Flare

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30/7/2018, 15:58

Suas conjecturas parecem surtir o efeito desejado; a paralisia tomou total controle daqueles debeis corpos indefesos, deixando-os rendidos diante da ofensiva cruel que tomou-lhes as vidas e impediu gritos. Para ele, a morte sempre pareceu mais um dever do que uma sina; num mundo como este, onde são constantes os conflitos — entre deuses e homens, orgânico e inorgânico, natureza e artificialidade — a morte passa a ser uma simples casualidade, algo posto diante do ninja para que escolha se será ele e seus companheiros a morrerem ou o inimigo fabricado. Shizuke não se sentia confortável com aquilo, mesmo desejando poder, lutas e glória, não agradava-se em tirar vidas. Mas era uma escolha. Se não fosse ele o ceifador, outro o ceifaria, outro ceifaria sua vida e todas as outras ao seu redor. Matar era seu dever como ninja. Faria isso até o fim de seus dias se preciso, mesmo que tirasse seu sono a noite.
Um voz ecoou na noite.
Seu coração irrompeu imediatamente em batidas apressadas e ansiosas; subitamente, reteve-se. Como agir? Não ser descoberto, era esta sua prioridade. Emitiu um comando em voz baixa, de maneira sútil, ordenando que seu companheiro seguisse correndo, enquanto apenas Shizuke se virou, tendo seu corpo e, principalmente seu rosto, completamente mergulhados na sombra que a torre projetava sobre ele. — Insurgentes. — Disse de maneira rápida, tentando demonstrar pressa em sua fala. — Veja a direção oposta, podem haver outros. — Dito isto, virou-se abruptamente, continuando a correr, dirigindo um breve relance para a lanterna, supondo conseguir terminar o trajeto antes da volta da luz. Forçou seu corpo ao limite, correndo; na corrida, acendeu um cigarro, deixando para trás somente poeira e fumaça

Shizuke: Hp: 600; Ck: 850; Sta: 2/5; Vício: 3/3.

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30/7/2018, 16:16

NARRADOR
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[CAPITULO] A missão especial - Flare ZQHFqWr

E o homem foi andando como um tolo, a procura de mais outros. Era a reação contraria a sua indecisão, para isto era necessário ser treinado demasiadamente, sobretudo para o cérebro reagir rápido em situações como esta.

Andariam pela noite inteira, havendo novamente a opção de dormir ou não. A dupla corria para longe daquela torre, e a direção da ponte não tinha erro: chegariam em algumas horas (lê-se 3h) encontrando-se consequentemente com o restante dos seus aliados.

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30/7/2018, 16:33

A improvisação de Shizuke fora completamente bem sucedida, espantando até mesmo ele com este resultado; fora uma decisão inconsequente, sem qualquer planejamento prévio, cujo resultado positivo fora apenas por pura sorte do jovem. Não poderia repetir tamanha insensatez, pelo seu próprio bem e pelo bem da missão. Após sair do raio de alcance da lanterna, adentrando novamente os domínios verdes do arvoredo, diminuiu sua passada. Entretanto, ainda era cedo para baixar a guarda; eventualmente o vigia que abordara Shizuke e seu companheiro se cansaria de procurar em vão por insurgentes, sendo obrigado a voltar para sua constante vigília. Não queria ser pego novamente, fora um deslize, como já admitira para si mesmo. Não aconteceria outra vez.

Avançaram por não mais do que algumas centenas de metros, — supos, já que precisar distâncias era algo não muito fácil à ele, ainda mais se levando em conta que o ambiente era praticamente idêntico não importando quanta faixa de terra tivessem percorrido — antes de parar. Repetiu a mesma estratégia anterior, procurando por uma boa árvore alta e bem próxima a outras, onde poderiam passar a noite em etérea tranquilidade e descanso, repondo as forças necessárias ao avanço. Subiu num salto, acomodando-se num galho firme, tendo as costas apoiada contra o tronco. Desfrutou das tragadas finais de seu cigarro, vendo-o se exaurir.

— Irei dormir, faça a guarda. Não me deixe dormir muito, descansarei apenas o necessário. Fique atento. — e dormiu.

Shizuke: Hp: 600; Ck: 850; Sta: 1/5; Vício: 0/3.

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30/7/2018, 16:53

NARRADOR
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No dia seguinte, o sol acordava belo e despreocupado. Seria bom para Shizuke ter descasado antes de prosseguir, bastava agora chegar no local demarcado.

── Nós vamos cerca-los quando vierem com as mercadorias ── Diria um dos homens. ── Basta esperarmos chegar o restante do grupo ── Referiu-se a outros dois que ainda nao haviam chegado.

Em alguns momentos um grupo de homens atravessaria a ponte com as mercadorias. O plano de cercá-los e furtar a ponte não poderia ser executado, visto que faltavam ainda pessoas para o plano.

── Nós pegamos uma dupla de ninjas... não sabemos para quem eles trabalham ── Indagou um deles.

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@Flare

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30/7/2018, 18:09

Dormiu um sono sem sonhos, com a brisa fria da madrugada afagando seus cabelos como cafuné. O corpo se renovou do breve esforço feito na cena anterior, trazendo relaxamento aos músculos das pernas e das coxas, que tanto trabalharam na corrida desenfreada. Acordou com a luz do dia atingindo seu rosto, pálida, embora o suficiente para desperta-lo de seu descanso. Bocejou longamente, esfregando os olhos com o dorso da mão, tentando precisar quanto tempo se passara desde que dormira. Falhou; mas não havia importância, estavam já em território inimigo, onde não havia sentido algum em manter a vigilância pesada como nas fronteiras. Ainda assim não relaxaria. Levantou-se, dando uma breve verificada em tudo que trazia ao corpo antes de partir. Juntamente de sua dupla, seguiu adiante.

Após outra rodada de avanço por sobre as árvores, galho após galho, copa após copa, atingiram em fim o local previamente combinando, se encontrando com o restante da comitiva que partira nesta missão, à exceção de dois membros. Olhou para cima, em busca do Sol, encontrando o astro em seu ponto mais alto; significando que era este o horário combinado, meio dia. Causou estranheza à Shizuke a falta de dois membros, levando-o a pensar o pior e logo depois descobrira que não havia sido o único a dar falta dos mesmos.

— O horário marcado é esse, não iremos colocar em risco o sucesso da missão por causa de uma atraso. Devemos assumir os seguintes cenários: se foram capturados, a essa altura já disseram tudo que sabem e nosso tempo é curto. Se apenas foi um contratempo, em breve encontraremos-os. Vamos seguir adiante com a missão — disse.

Ao fundo ouviu algumas palavras, ininteligíveis a princípio, porém processadas por seu cérebro no momento seguinte. Aí estão os desaparecidos. Perguntou-se como ninjas já testados, não mais imberbes, eram capturados por um punhado de comerciantes. Não importava mais, havia chegado a hora de agir. Eu mesmo suprirei a falta de números. Projetou-se a frente, em direção ao comboio, fazendo um sinal com a mão para que o grupo o seguisse, lançando contra os comerciantes a mesma paralisia que utilizara anteriormente. Desta vez conjurou-a de maneira que os corpos ficassem imóveis apenas até o pescoço, para que pudessem falar.

— Onde estariam esses ninjas capturados? — perguntou, já tendo a espada desembainhada em mãos, com um sorriso de orelha à orelha em seu rosto.

Shizuke: Hp: 600; Ck: 850; Sta: 0/5; Vício: 1/3.

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30/7/2018, 22:28

NARRADOR
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O espadachim dos ossos revelava-se uma figura medonha. Que poderiam fazer os comerciantes se não ceder as cargas? Além disso, era de suma importância resgatar os ninjas aliados, de modo que não passassem informações para Glitine e seu exército.

Inesperadamente saltaram de dentro da vegetação uma dupla de ninjas mascarados, os quais resguardavam seus preciosos aliados: era possível ver a dupla amarrada atrás de uma árvore. Os ninjas mascarados ergueram seus braços e projetaram três kage bunshins de si mesmos, os quais partiram na direção dos outros aliados de Shizuke, trocando taijutsus de modo bastante ofensivo e preciso. Mantinham a vantagem numérica, eram seis contra quatro. Os ninjas inimigos originais mantiveram a atenção nos comerciantes: não podia deixarem serem presos. Correram imediatamente contra Shizuke, desferindo a ele golpes simultâneos em alta velocidade, sendo que o de mascara branca era devidamente veloz, enquanto o de máscara preta era hábil em espadas. Garantir que o comerciante tivesse uma brecha para fugir era a parte mais importante da missão, mesmo que a morte pudesse lhe acometer futuramente.

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@Flare

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31/7/2018, 08:09

Ali, diante de criaturas tão fracas e insignificantes, insetos rendidos ao pisar de sua bota, Shizuke percebera o quão deslocado estava. Não deveria estar ali numa missão tão covardemente planejada, executada às escondidas e na furtividade; não, deveria estar diretamente em combate com Glitine, atravessando o metal frio em seu coração mais frio ainda. Não cabia a ele lutar as guerras dos homens, para ele, já passara havia muito desse patamar. Se matar era uma parte inevitável de seu trabalho, mais que uma sina, algo vindo de um plano superior, por que gastar suas energias com homens? Por que não deuses?
Um som tênue atirou-o para além de seus devaneios; movimentos inquietos na vegetação, se debatendo contra o verde.
Relanceou à seu flanco, tomando consciência do ataque. Fora uma investida em conjunto, duas figuras partindo para alveja-lo. Uma delas era ágil, até mesmo mais rápida que o próprio Chunin, mas perdera o fator surpresa; Shizuke, presenciando a ofensiva, girou seu corpo num movimento preciso, fazendo inútil toda a velocidade daquela surtida, deixando com que seu atacante passasse por ele, tornando-se um mar de aberturas. Dirigiu sua espada contra as costas do mesmo, em direção aos pulmões, já no instante seguinte virando-se para enfrentar outro ataque, mais lento, porém não menos carregado da intenção mortal do interior. Fez com que ambas as lâminas se chocarem, mas desviou a sua habilmente, retirando o corpo da trajetória e então alvejando aquele pescoço desnudado com um golpe horizontal, tendo ambas as mãos sobre a espada.
Livre da tormenta, avançou num salto único em direção aos comerciantes outrora paralisados, projetando um par de ossos para seu par de vítimas, visando ambos os pés, para cessar a movimentação. Por fim, voltaria sua atenção aos aliados que notara no momento do ataque, amarrados contra um tronco; desamarraria-os.

Shizuke: Hp: 600; Ck: 850; Sta: 1/5; Vício: 2/3.

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31/7/2018, 08:33

NARRADOR
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[CAPITULO] A missão especial - Flare JmIEKJy

Ainda era cedo para cantar vitória.

Os instintos anormais do ninja de máscara branca permitiram-lhe antecipar o contra-ataque, movendo seu flanco num giro inercial de cento e oitenta graus. O desvio foi feito de modo que a lâmina que outrora visou perfurá-lo passasse em sua dianteira, centímetros longe de seus saudosos músculos cobertos de tecidos enegrecidos. Vagou alguns metros nos ares até finalmente pousar no chão.

Era menos veloz, e seu pescoço estava realmente passivo de receber ataques. Contudo, sua defesa revelava o material que era feito sua incrível máscara preta através do som metálico do choque da lâmina do Kaguya com o rosto do oponente. Baixou sua cabeça de modo que a mesma riscasse sua máscara num rápido deslize, promovendo um atrito no qual riscou poucas faíscas alaranjadas contra o chão daquela ponte.

Enquanto isso alguns kage bunshins perdiam suas batalhas, enquanto apenas um aliado tinha sido ferido na intensa batalha. Para suprir a demanda, o usuário da máscara escurecida partiu na direção do bando remanescente, trocando uma série de golpes para atrasá-los enquanto o ágil ninja da máscara clara afrontava Shizuke.

Deu um grito emanando algumas vogais, reconhecidas anteriormente pelo seu aliado de máscara preta. Seguidamente, lançou duas hikaridamas para cima com o objetivo de cegar todos naquela ponte exceto os ninjas mascarados, que por sua vez abaixaram-se tapando os buracos de suas máscaras que abriam espaço para seus olhos. Partiu então na direção de Shizuke na mesma velocidade anterior, visando acertar-lhe com um combo de chutes e socos: avançou levantando sua perna direita na direção do rosto de Shizuke, que prosseguiu-se num giro e um outro chute com o calcanhar de sua outra perna. Agilmente, saltou para trás em dois metros, e pegou impulso para realizar outros quatro socos seguidamente, desta vez mirando na garganta do espadachim, com a destra e canhota, revezando-as.

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@Flare

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31/7/2018, 17:31

O ataque produzido, o qual julgou ser indefensável por aqueles, não surtira efeito algum, apenas servindo para demonstrar a ineficácia do jovem em cumprir com seus objetivos. Sua lâmina dançava, avançava, retraia-se e ferroava, mas não acertava ninguém. Seus alvos se mantiveram incólumes ante as investidas, destino incomum aos que enfrentavam Shizuke; mas quem fora, antes, seus oponentes? Apenas insetos, criaturas insignificantes que sequer tinha valor em seu repertório. Patético, Shizuke, você é patético. Fraco. Incapaz. Fraco. Fraco. Fraco. — Estou cansado. — bradou, embora fosse apenas seu monólogo interno. No intervalo de tempo que se deu entre o fracasso e o provável sucesso; seus ataques falhos e a investida do mascarado, soltou os longos cabelos, deixando-os sentirem a brisa que acometia por sobre a ponta, então caindo sobre os ombros.

Ao mesmo instante em que preparava para se mover em defesa — o instante em que percebeu, pela linguagem corporal tensa de seu adversário, que ele estava prestes a atacar —, conciliou a busca por um cigarro em seus bolsos internos, levando-o rapidamente até a boca, acendendo com seu isqueiro e descartando o objeto metálico em direção ao solo. Tragou avidamente a fumaça, uma, duas, três vezes, expulsando tudo de uma vez. Sentia-se extremamente relaxado quando executava essa atividade degradante aos seus pulmões, como se flutuasse em nuvens de algodão; mas interpretava erroneamente a sensação, sendo ela um reflexo de sua abstinência momentaneamente saciada e não um efeito direto do fumo. Além de fraco e patético, Shizuke também era ignorante ao próprio vício.

O fraco ninja observou atentamente aos movimentos que se desenrolavam diante dele; primeiro um grito ininteligível partindo de um dos membros da dupla, possivelmente um comando específico que apenas os mesmos poderiam entender o significado. Seguidamente, captou o movimento de ascensão que duas pequenas bolinhas fizeram ao serem lançadas ao ar, reconhecendo-as no mesmo instante; carregava um punhado destas na pequena bolsa que trazia à coxa. A cegueira em forma de arma. Não se preocupou em avisar os outros, era inútil àquela altura, não gastaria sua voz à toa, como fizera com movimentos precipitados e prepotentes anteriormente. Não. Moveu-se com precisão, baixando a cabeça apenas o suficiente para que não enxergasse diretamente a detonação, erguendo-a novamente assim que notou o esvair do intenso brilho projetado contra o solo. Conjurou uma parede de água diante de si, assim que viu o primeiro pé destocar o solo, dando início à aceleração desenfreada do algoz, cujo objetivo já era completamente claro; matar Shizuke. Os golpes tiveram sua potência reduzida, atingindo com a força a água, porém inofensivos ao jovem Kaguya que fora atingido somente com respingos de água. A parede movia-se, caso necessário, um centímetro à esquerda, outro a direita, uma leve envergada, não fazia diferença; manteve-se incólume ante as investidas.

Era sua vez agora, sua vez de mostrar se era realmente fraco e incapaz ou se fora tudo um deslize incalculado, uma infeliz casualidade. Teceu selos, moldando seu chakra à maneira correta para as técnicas; respirou profundamente, engolindo ar suficiente para completas as lacunas de seus pulmões, deixando pendurado ao canto da boca seu cigarro. Ao expulsar o ar trouxe também toda sua energia convertida em água, num jorro violento que inundaria a ponte e elevaria o nível do corpo d'água abaixo, até que tomasse completamente a altura da estrutura. Seguidamente formou um vórtice no ar, logo acima da cabeça cujo rosto era ocultado por uma máscara alva, toneladas massivas de água que o esmagariam contra as tábuas de madeira que davam sustentação e estabilidade à ponte. Ao outro ficaria reservado um ataque mais sútil, que poderia também se aplicar àquele que duelava diretamente contra Shizuke caso o vórtice não fosse suficiente, finas lâminas se projetando da água em dupla, visando atravessar transversalmente o coração por diferentes ângulos. Parecia o suficiente para o fim; o suficiente para lavar os pecados de desdem cometidos anteriormente.

Shizuke: Hp: 600; Ck: 675; Sta: 2/5; Vício: 3/3.

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Convidado

31/7/2018, 18:23

NARRADOR
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Incrivelmente o usuário expelia uma enorme quantia de água. Era profundamente eficaz aquela estratégia para lidar com os oponentes, no entanto havia de cuidar-se para não atingir também seus aliados. Gerou um nível por aquela ponte, o qual prosseguiu-se devidamente arremessando o corpo inimigo contra as estruturas. Quicou como um boneco de pano e desmaiou. O destino do outro ninja não seria diferente, as lâminas o perfuraram suavemente, atravessando-o por completo.

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@Flare

Convidado

31/7/2018, 18:47

Sucedera dessa vez, atestando um resultado diferente daquele que temia; não era assim tão fraco, apenas fora irresponsável ao alvejar de maneira tão simplória seus alvos, dando a eles brechas para o escape. Águas passadas. Águas trouxeram-lhe a vitória, não a espada nem ossos. Realocou o cigarro ao centro da boca, milagrosamente não havia sido tocado por uma gota sequer, mantendo sua chama acesa, lentamente se exaurindo como um pavio até o inevitável fim. Assim como as vidas diante dele, as que haviam alcançado o inevitável fim. Novamente foi acometido por aquele estranho sentimento dual, o orgulho de seu sucesso contrastando com o remorso das vidas que ceifara. Kaguya Shizuke, o Ceifador.

Abandonando os corpos sem vida, liderou a comitiva de volta à Konohagakure, atravessando as linhas inimigas já desmanteladas por alguma razão que não conhecia; quiça Glitine também conhecera o seu inevitável fim, como era lei à todas as coisas vivas. Sendo assim, foi um avanço tranquilo, através de campos verdes e silenciosos, onde somente os animais da região espreitavam sobre eles, com olhares casuais e cantos longínquos. Pode aproveitar a ausência de tensão para notar mais a fundo naquele ambiente tranquilizador, onde o verde parecia pulsar sobre os olhos e os cheiros eram tão intensos. Mas isso eventualmente chegou ao fim, quando alcançaram por fim a grande vila. Um cenário diferente, notou. Ruas ligeiramente mais movimentadas, polvilhadas aqui e ali pelas mesmas pessoas que haviam se mantido escondidas desde o início do reinado da nova Hokage, então tudo lhe fez sentido. Ela havia sido derrotada, sua missão fizera algum sentido. Fazendo caminho entre as principais ruas, atingiu o quartel general, já havendo se dispersado do resto do grupo — ou fora o contrário? — e foi de encontro ao oficial que estava de prontidão, para reportar tudo que ocorrera. Mas, num tempo que sequer notou passar, foi informado de que os demais que acompanharam Shizuke haviam feito o relatório antes dele, fornecendo todos os detalhes necessários.

— Você demonstrou desempenho ímpar, jovem. Foi promovido ao próximo ranque. Continue servindo sua vila com o mesmo empenho.

Shizuke: Hp: 600; Ck: 725; Sta: 0/5; Vício: 0/3.

Considerações:

Arsenal:

Convidado

31/7/2018, 19:07

@Aprovado, quest a missão especial concluida

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