Em meio a um confronto sem vencedor contra o seu cobertor, Naoki despertou. E em um processo que não foi instantâneo, o garoto abriu os olhos vagarosamente, enquanto levava as mãos ao rosto ainda amaçado pelo sono. Passeou os olhos pela janela e logo percebia que era um dia de chuva, e de dias assim o garoto Senju realmente gostava.

Enquanto em uma grande maratona contra a preguiça de se levantar e procurar o que fazer, o genin sentou-se a beira da cama e então bocejou. Um longo bocejo eu o deixou com ainda mais vontade de voltar a se deixar. O clima estava propenso para isso. Todavia, relutante e amargurado o garoto se levantou, e passo a passo se dirigiu para o banheiro onde realizou todo o processo de higiene matinal.

Ao que já estava pronto e bem mais esperto, o garoto vestiu suas roupas casuais que consistiam em uma calça preta, uma camisa de malha forrada, e sobre esta uma blusa branca, que ficaria aberta não fosse o cinto que o garoto usava. O genin se olhou no espelho de canto ao lado da porta de seu quarto, respirou fundo e então saiu.

A passos largos o garoto seguiu para a cozinha, onde encontrou seu pai e sua mãe sentados à mesa – Bom dia – Disse o garoto friamente, outra vez não obtendo qualquer resposta. Tudo havia mudado após a morte de Albus.

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Um frio se instaurava por toda a casa – parecia ser uma tempestade com ventos – Himawari suspirou e tremeu em um calafrio que parecia atingir todo o seu corpo. Aquela seria a única expressão humana naquela mesa em pelo menos oito dias. Naoki e seu pai olharam para a mulher, ambos com um olhar frio. Todos voltaram a comer, sem sequer trocar uma palavra.

O silencio ensurdecedor que fazia naquele recinto úmido se quebrava com o som murcho de algumas batidas à porta. Os olhos dos que se sentavam ali rolaram para sobre o genin, que entendeu o que significava. Se levantou em meio a um suspiro contido e caminho com firmeza até a porta.

O garoto sentiu algumas gotas de chuva se infiltrarem pela abertura da porta, rolando por seu rosto que logo tratou de enxugar com a manga da camisa – Entre – Disse ao jonin que se colocava a sua porta, tendo o mínimo de educação, algo que não perderia. Todavia a frieza era enorme, o garoto nem se indignou a olhar nos olhos do visitante surpresa.

O homem recusou o convite, entregando uma mensagem. Era uma espécie de missão que resultaria – ou não – na graduação do garoto Senju. O homem entregara uma fita amarela nas mãos do genin, lhe dando com aquilo uma aparente identificação.

- Entendi. Obrigado – Terminou por ver o jonin ir embora, enquanto fechava a porta – O que é isso, Naoki? – Perguntou o pai ao garoto que amarrava a fita no pulso – Uma missão. Estou de saída – Respondeu o genin enquanto seguia para o seu quarto, onde recolheria os seus equipamentos para enfim seguir caminho. O garoto colocou zangetsu na sua cintura, enquanto vestiu um mante amarelado sobre suas vestes. Pegou sua aljava de flechas e pôs em suas costas, enquanto recolhia o arco debaixo da cama e colocava o mesmo em seu tronco.

O garoto se dirigiu até a porta – Boa sorte, filho – Disse Himawari com uma voz apreensiva. Naoki sabia que era difícil ver seu, agora, único filho sair numa missão – Obrigado – Respondeu virando o rosto apenas para que fosse possível ver um sorriso de canto na face do rapaz, o qual se calçou antes de sair. Estando pronto o garoto saiu de casa indo na direção da montanha para a qual lhe fora indicado seguir.

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As gotas de chuva que se chocavam contra o rosto do rapaz enquanto se movia por entre os galhos das arvores que dariam ao pé da montanha, causavam certo incomodo, visto que o rapaz estava indo de forma veloz, feito este que faria com que as gotas viessem com muito mais fosse contra a face até então descoberta do garoto.

Em poucas gotas de chuva o garoto percebeu que aquilo iria tirar a sua paciência, ato este que ultimamente tinha se tornado muito frequente. O pavio do genin estava cada vez mais curto. Naoki puxou a parte do manto que ficava abaixo do seu queixo um pouco mais para cima, de moto que apenas os seus olhos e uma pequena parte de sua bochecha ficaram para fora.

Passando-se certo tempo de sua caminha, não muito longe da montanha, o jovem genin optou por descansar um pouco. Descendo do galho de uma das arvores pela qual seguia, o garoto encontrou um filho de pássaro aparentemente ferido. O garoto relutou contra a sua vontade de parar o que estava fazendo para ajudar o pobre animal, mas no seu coração ainda existia um pouco de compaixão – Humpff... Venha aqui – Suspirou bem fundo enquanto pegava o pássaro em suas mãos.

O garoto percebeu o quanto o coração daquele animal estava batendo depressa, e notou pela cor de suas penas que o mesmo estava naquele estado há algum tempo – Você bateu em alguma arvore, não foi? – O garoto conversava com o pássaro mesmo tendo certeza que não obteria resposta. Percebendo então que provavelmente o pobre bichinho poderia estar passando sede, tratou de dirgir-se de forma rápida até a margem de uma cachoeira ali próxima.

- Vamos beber um pouco de água, que tal? – Disse enquanto se abaixava à beira da água, esticando suas duas mãos, que seguravam o pássaro, para que o mesmo pudesse beber. Enquanto isso, do outro lado da margem, o garoto pode ver um rapaz de cabelos rosados, ele estava nu, e por isso o genin tentou ignora-lo. Todavia aquilo era extremamente irritante – Que tal vestir uma roupa? – Indagou ao sujeito enquanto observava o pássaro beber daquela água.

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O sujeito nu do outro lado de margem acatou o pedido de Naoki e vestiu uma sunga – Eu só estou de passagem. Vim dar de beber a esse pássaro machucado. Não se preocupe comigo – Respondeu a primeira pergunta feita por Ishiki, seguindo por se levantar com a ave nas mãos. Era um ser tão pequeno e frágil que foi abandonado pelos seus companheiro e deixado sozinho no meio da mata para encontrar o seu fim pelas mãos do tempo ou quem sabe um predador.

O garoto Senju rolou os olhos pelo lugar. A cachoeira tinha uma queda que não se podia considerar tão alta. Enquanto analisava tudo, notou um pequeno acampamento, algo como uma tenda pequena, que no seu interior continha uma pequena fogueira.

“Que esperto... Deve ter mudado pra cá quando a confusão começou”

O garoto se equivocava em seus pensamentos. Era possível notar que o nudista estava analisando o rapaz – quem sabe quais eram as intenções do sujeito – o garoto então, ouvindo outra pergunta, entendeu que aquele era o homem qual o garoto tinha ido buscar – Humpf! – Suspirou com certa incredulidade, não podia entender como aquele maluco seria importante, mas de certa forma estava também revoltado.

- Então é você quem eu vim buscar? – Disse o garoto enquanto se levantou lentamente enquanto levava o pássaro ao seu ombro, o mesmo ainda não conseguia voar – Você está aqui a bastante tempo, não é? Bom, vou fazer uma resumo do que você perdeu – Disse o garoto em um tom frio enquanto caminhava calmamente e lentamente sobre a água na direção de Ishiki.

– O hokage está morto, os jashinistas conseguiram subjuga-lo. A aldeia foi parcialmente destruída e está sob o controle da assassina de Albus. Nesse momento está acontecendo uma batalha no centro da vila. Membros da resistência estão tentando acabar com a anarquia imposta e libertar os aldeões desse reinado de terror – Finalizou o genin ao se aproximar cerca de um metro do homem, enquanto retirava o seu capuz e o encarava nos olhos.

- Eu fui enviado aqui por um jonin que disse que você era alguém de suma importância. Sua presença está sendo fortemente requisitada. Os aldeões precisam de cuidados e proteção, e foi-me dito que só a sua presença já mudaria os ares daquele lugar. Precisamos de sua ajuda. Não acredito que terá coragem de abandonar os seus amigos – A barriga do garoto roncou de fome enquanto falava – Desculpe por isso, não tive tempo de comer nada antes de sair – A chuva banhava o rosto do rapaz e fazia seus cabelos escorrerem por sobre o seu olho esquerdo.

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Naoki observou o homem refletir por um instante e em seguida pedir para o garoto lhe entregar o passarinho – Cuidado, a asa direita dele está ferida – Disse o genin retirando o pássaro de seu ombro e colocando-o com delicadeza nas mãos de Ishiki que por sua vez envolveu a ave em panos secos e a colocou ao lado da fogueira.

Ishiki parecia interessado num combate. Talvez estivesse curioso para entender por que enviaram um genin naquela busca – Eu não preciso da sua comid... – Antes mesmo que pudesse recusar uma luta que se faria desnecessária tendo em mente a necessidade que tinham de voltar à vila, o homem avançou em sua direção de forma veloz.

O garoto sabia que estava perto demais para uma evasiva que consistiria em mudar a sua posição e quem sabe aumentar a distancia entre ele e seu aparente adversário, precisava pensar em outra coisa e rápido. O sujeito por sua vez realizava um movimento que era conhecido pelo garoto. O mesmo tinha domínio daquela técnica, afinal de contas, era habilidoso na arte do taijutsu, dominando até mesmo um poderoso estilo de luta.

O garoto utilizou então do seu selo amaldiçoado sem abusar de toda a sua capacidade, apenas espalhando manchas padronizadas por todo o lado direito de seu corpo, esperando aumentar sua velocidade e força de forma que fosse possível defender-se daquela investida. O genin levantou os seus braços na altura dos primeiros chutes, de forma que os golpes fossem amortecidos.

Tendo conhecimento de que a sucessão daquele movimento seria uma rasteira pelo fato de saber como aquela técnica funcionava, o genin esperou pelo momento certo e então saltou sobre a cabeça de Ishiki, segurando com a mão direita no ombro esquerdo do sujeito. Depois de aterrissar, ainda segurando o ombro do oponente, Naoki fez um movimento na tentativa de joga-lo contra o chão, a fim de rendê-lo – Se não quer compartilhar a comida tudo bem! Mas não avance dessa forma contra um aliado! Além do mais, só estamos perdendo tempo aqui! – Exclamou o rapaz depois de realizar o seu movimento.

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O oponente recebia o contra-ataque e era lançado contra o chão. Todavia o mesmo possuía alguma habilidade que o permitia curar-se de certa forma, o que deixou Naoki um tanto que preocupado – Eu conheço um pouco – Respondeu o garoto, enquanto via o sujeito tomar algum tipo de bebida.

“Ótimo... O que raios é aquilo?”

O garoto se questionava em meio aos seus pensamentos. Um destes era uma busca sem resultados pelo motivo daquele sujeito estar agindo daquela forma tão estranha – Você deve estar de sacanagem! Por que estamos perdendo tempo? Você não ouviu nada do que eu falei? As pessoas estão sofrendo na aldeia! Precisamos voltar e ajudar os que precisam! – Exclamou o garoto e assim que terminou se surpreendeu com o cintilar da lamina de uma kunai vindo em sua direção.

O garoto passou a mão direita pelo cabo de zangetsu, e retirou apenas uma parte da lamina de dentro da bainha, somente o suficiente para desviar a kunai ao que a mesma se aproximasse, voltando a embainha-la na sequencia. Entretanto, devido esse movimento, o garoto perdeu um pouco de tempo de resposta e logo foi acertado no rosto por um chute rápido e poderoso, o qual lançou o genin para a gruta dentro da cachoeira.

O garoto se levantou envolvido em fúria, e então ouviu a provocação vinda de Ishiki – Então é isso que você pensa? – Disse o genin em voz baixa, falando consigo mesmo. Naoki então levantou o rosto e deixou todo o poder do selo amaldiçoado fluir. Cinco chifres nasceram em sua cabeça, lembrando uma coroa, enquanto que as manchas cresceram e tomaram todo o corpo do garoto, fazendo a sua pele ficar com a cor marrom. Os olhos do garoto ficaram com o fundo negro, enquanto a íris se tornou totalmente vermelha.

O garoto então saiu de dentro da cachoeira mostrando tanto a sua mudança de aparência, quanto um sorriso maligno em seu rosto. Desceu da cachoeira para a margem. Ao ver o sujeito avançar em sua direção outra vez aparentemente tentando socos na altura do tronco do rapaz, Naoki utilizou de uma habilidade para aumentar a sua velocidade, algo que tinha aprendido na academia.

Com sua velocidade aumentada, o genin usou o seu corpo como uma mola, inclinando o seu tronco para trás, visando sair do alcance dos socos, apoiando-se com a sua mão direita enquanto com sua perna esquerda efetuava um chute abaixo do rosto de Ishiki, a fim de lança-lo para cima, o afastando como consequência.

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- VOCÊ ESTÁ DE GOZAÇÃO! – Exclamou o garoto com uma voz mais grossa que habitualmente – AS PESSOAS DA VILA PODEM ESTAR MORRENDO NESSE MOMENTO ENQUANTO EU ESTOU AQUI TE ENTRETENDO! VOCÊ NÃO SE IMPORTA? ESTÁ ACHANDO QUE ISSO É ALGUM TIPO DE BRINCADEIRA? – O genin estava com o sangue quente, enquanto falava se movimentava como se fosse explodir em puro ódio.

O garoto olhou para o céu e outra vez viu pássaros voando da direção em que ficava o centro da vila. O corpo do genin estava se desgastando, ele não podia sustentar aquela habilidade por muito tempo então iria precisar dar um fim naquilo de qualquer jeito – OUÇA! EU NÃO TENHO TEMPO PRA PERDER COM VOCÊ! SE NÃO QUISER ME ACOMPANHAR EU VOU DAR UM JEITO DE LEVA-LO COMIGO! – Bradou Naoki enquanto via o sujeito avançar na sua direção outra vez.

O garoto não poderia tentar antecipar os movimentos daquele homem que por conta da bebida havia ficado mais rápido e imprevisível. Todavia, golpes diretos ainda eram fáceis de acompanhar com os olhos, e pelo menos amortecer os golpes o genin conseguiria. Ao que o sujeito se aproximou, desferiu dois chutes na reta da cabeça do rapaz – DE NOVO? – Acreditando se tratar do mesmo golpe utilizado mais cedo, o genin sabia o que fazer.

Colocou suas duas mãos para a direita, defendendo o primeiro golpe e aproveitando-se disso para segurar o pé de Ishiki ao que este desferiu o segundo chute. Em sequência, o garoto virou o corpo de costas para o oponente em um movimento rápido, ainda segurando a perna do mesmo, seguindo por tentar lançar o seu adversário na direção de uma das rochas próximas do local – Um dia... – Disse o garoto ofegante enquanto a sua pele voltava ao tom normal – Um dia meu irmão me ensinou... Que se você tem o poder de ajudar alguém... E não o faz... Então você é uma pessoa má, que só pensa em si mesmo... E pessoas assim... NÃO SE ENCAIXAM NA VILA DA FOLHA! – Finalizou com um grito que ecoou por toda aquela área.

O garoto já tinha voltado ao normal, só estava um pouco desgastado – Vou pedir uma última vez. Volte comigo para a vila! – Disse o garoto se preparando para retirar-se dali. Não continuaria a perder seu tempo com aquela pessoa que não merecia sequer ser chamada de shinobi da folha se estava disposto a perder tempo com aquilo ao invés de seguir para a aldeia onde poderia ajudar com toda aquela situação.

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Tudo aquilo não passava de um teste. Os jonin da academia usaram aquele método para testar o garoto, tendo em mente que a vila estava um caos total, o que tornava essencial que os genin mostrassem que estavam de fato evoluindo e se tornando fortes para que pudessem enfim se tornar realmente parte da defesa da vila.

O garoto ouvia as palavras de Ishiki e caia com os joelhos no chão – Eu... – O genin então derramou algumas lagrimas, parecia estar aliviado por alguma coisa. Naoki se recompôs e levantou do chão, virando-se outra vez para Ishiki – Você é ridículo! – Brincou enquanto se dirigiu na direção do homem.

Naoki se sentou ao lado da fogueira. O garoto estava à beira de ser abraçado por uma hipotermia devido a quantidade de tempo que ficou debaixo da chuva, o que tornava aquela chama a melhor amiga do Senju – O que você tem de tão especial a ponto de me mandarem vir busca-lo? – Disse enquanto pegava um dos espetinhos de peixe que estava assando no fogo.

O garoto não podia negar que estava faminto, atacou aquele peixe como se ele fosse o seu maior inimigo, o próprio assassino de seu irmão. Mordida após mordida a fome foi se definhando. Logo Naoki se viu satisfeito.

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Naoki ouvia as palavras do sujeito. Aparentemente aquele lugar era o seu habitual campo de treinos. Um urso medonho surgia, afinal de contas estavam no meio da floresta que ficava nos arredores de Konoha, aquilo não poderia ser tratado como um fato incomum. O sujeito entregou a recomendação para Naoki e se retirou dali com velocidade.

- Que folgado – Naoki não estava nem um pouco interessado em ferir qualquer animal, e tendo isso em mente o, agora chunin, levantou-se do chão onde se encontrava sentado, recolheu o pássaro de entre os panos e saiu de forma rápida, deixando que a fera destruir a tenda de Ishiki – Acredito que o “prodígio do taijutsu” vai ficar um pouco irritado, não acha? – Dirigiu-se outra vez a ave em suas mãos.

O garoto então saltou de galho em galho em meio a floresta. Estava seguindo na direção da academia, onde iria reclamar a sua graduação – Isso é por você, Albus – Disse o garoto olhando para os seus enquanto seu rosto era banhado pela chuva. Não demorou muito até que Naoki se encontrou na academia – Eu fiz o que me pediu! – Disse ao jonin que o tinha designado para aquela “missão”.

- Ah, Naoki! Fico feliz em vê-lo aqui! Isso significa qu... – Antes que o homem pudesse terminar o garoto interrompeu – Sim, eu passei – Disse entregando a recomendação – Sabíamos que conseguiria! – Indagou o jonin entregando ao garoto um colete verde, muito comum entre os chunin e jonin da aldeia. Naoki pegou o colete, olhou bem para o mesmo e então se retirou dali – Obrigado – Resmungou enquanto sumia em meio as gotas de chuva.

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