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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
Havilliard#3423
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Convidado
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narrador


EXPLOSION


IwaOutono19º1/10


Objetivo: O Kinjutsu de Iwa

Narração: Os dias em iwa estava relativamente bons, bom para poder treinar, brincar, fazer missões entre diversas coisas. Muitos shinobis almejam serem fortes, alcançar os antepassados, trilhar um caminho para os sucessores.

Dentre os inúmeros genin da vila, temos suzuya rei, aparentemente ele almeja algo, poder? Ser tsuchikage? Não há como saber ainda...

Considerações:


Anonymous
Deku
Genin
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Acordado pela luz do sol mais um dia; não era algo muito bom de se fazer, afinal de contas os raios solares só atingiam meus olhos perto da metade do dia, então já acordaria atrasado. Assim que despertei, entretanto, não fiz questão de me aprontar rápido ou de preparar minhas indumentárias para o dia em questão. Refletia, ao invés disso, sobre o uso de minhas habilidades desde a minha inserção órfã no vilarejo da Pedra; era um assassino descontrolado em corpo e mente, e o programa de psicologia do país em que habitava decidiu me reintegrar na sociedade como um ninja, aprontando-me para futuras situações em que eu seria útil. Portanto, não entenda errado: não estava sendo ingrato, tampouco gostaria que confiassem mais rápido num órfão com tendências psicopatas mas, mesmo assim, não era capaz de fugir do vazio existencial vez por outra. Normalmente, abster-me em literatura resolvia o problema. Em casos mais difíceis, recorria à uma missão de ranque D. Neste caso, portanto, pode-se afirmar que o problema foi a solução: já tinha um método para tudo. Havia quantificado minhas emoções a ponto de que sabia lidar com quaisquer situações possíveis que pudessem emergir através das reações químicas liberadas por meu corpo. Em outras palavras, portanto, pode-se dizer que tudo que aconteceria naquele dia seria previsível; fosse a execução de missões de nível baixo, fosse dar continuidade à leitura de algum volume literário que me agradasse, fosse treinar meu corpo para melhor manusear lâminas e explosivos, estes últimos que tanto gostava. Ser imprevisível era uma das qualidades que mais me tornava forte; não só em combate, mas como pessoa também. Eu era capaz de analisar e denotar as escolhas previsíveis e tomar uma fora do mapeamento mental de opções plausíveis. Talvez, portanto, eu devesse exercer tal característica marcante? Poderia ela ser o escapismo do ciclo infindável em que eu me encontrava? Que saco, pensei demais nas coisas de novo. Mas nem tudo foi em vão; dentre todas estas delusões que tive nos poucos minutos em que meus olhos fixamente fitavam o teto de meu quarto, pude notar que precisava de algo que me tirasse do mesmo ramerrame de atividades.

Refiz as poucas atividades diárias que me eram necessárias naquele momento; me vesti, junto com a bolsa tática de equipamentos ninja, assim como também devorei um dos natto que estocava em meu balcão. Havia dormido o suficiente para que meu rosto se sentisse engraçado, então joguei água neste e era capaz de sentir-me melhor no mesmo momento em que o fiz. Brevemente retornei para o segundo andar, onde meu quarto se encontrava. Ali, por sua vez, posicionei ambas as palmas de minhas mãos nos acabamentos da janela após abri-la; conforme a brisa suave do final da manhã agitava meus cabelos de um jeito que tomassem uma forma mais apresentável, observava o pequeno panorama da vila que a pequena casinha que alugava me oferecia. Diz-se que a tecnologia instalou-se há pouco no mundo ninja. Era interessante, agora, como vívidos e alarmantes telões se posicionavam em todo canto da cidadela. Em um destes minha atenção agora se prendia, observando como os ninjas anunciados se envolviam num embate como a propaganda de alguma coisa, não muito importante. A maneira com que eles lutavam, entretanto, foi fielmente baseada no modo como os ninjas de nível mais alto de minha vila um dia lutaram. Não era apenas gestos que habilitavam-os a executar o oponente. Existia algo mais. Caso eles não estivessem lutando, poderiam utilizar sua luta... seu estilo... sua... "arte" como quisessem e seria igualmente proveitoso. É isto. Arte! Agora sim meu corpo respondia ao estímulo. Abri o armário e rebusquei entre os pertences não tão organizados uma mochila. Ela já continha mantimentos básicos de sobrevivência, como enlatados e água; era uma recomendação do senhor Shinohara, meu mentor e pai adotivo, e estas eu obedecia com cautela e minúcia. Saí de casa, sem saber ao certo o que precisaria fazer. Mas sentia certo chamado para fazer o que estava fazendo até agora. Que era... colocar uma mochila de sobrevivência e andar nos arredores da vila. Ótimo até agora, Rei. Ao menos um pouco de diversão inusitada.
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Suzuya; 200/200 ─ 02/02.

Considerações:
Equipamentos:

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Deku
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narrador


EXPLOSION


IwaOutono19º2/10


Objetivo: O Kinjutsu de Iwa

Narração: O garoto estava em um dia qualquer em iwa, mal sabia ele que algo o tiraria daquela vida rotineira, do ciclo social cujo somos inseridos contra nossa própria vontade e dos olhares julgadores daqueles que estão a nossa volta.

Caminharia até uma fenda, nela estaria um riacho com aguas transparentes, cristalinas pôr a se dizer, o frescor daquela caverna o faria sentir-se melhor quanto a seus problemas. Em um dos cantos, haveria pergaminhos velhos, empoeirados, sujos e as pontas destroçadas pela vasta linha temporal.


Considerações:


Anonymous
Deku
Genin
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Caminhei pelo que eu calculava ser quase uma hora, agora; parei por um momento para bebericar o recipiente de água que havia trazido comigo conforme abri a mochila e removi-o. Assim que engoli o líquido e senti seu frescor alastrando-se por toda a extensão do meu corpo, notei, pelo peso da garrafa em questão, que estava quase acabando. Haviam duas garrafas na bolsa, portanto poderia simplesmente terminar esta e ir para a próxima mas, assim que meus olhos circundavam o horizonte do perímetro rochoso em que me encontrava, pude notar, à distância, como uma miragem em meio à árida paisagem momentânea, um córrego que aparentava ser limpo o suficiente para me oferecer um refil. É claro que, fosse para reutilizar o recipiente de água ou para inspecionar o riacho em questão, deveria me aproximar, portanto tratei de o fazer imediatamente.

O elemento cristalino ganhava proporção diante de meus olhos com a aproximação. Agora, poderia observar com clareza onde desaguava e parte de sua nascente. A transparência apresentada pelo pequeno córrego e a ausência de animais selvagens que poderiam contaminar o local confirmaram-me a viabilidade da ação que estava prestes a executar. Rodopiei a tampinha com os dedos algumas vezes até que se soltasse, me agachei e mergulhei a boca do recipiente água adentro. Conforme a garrafa se enchia, me dei a liberdade de explorar, novamente com os olhos, os arredores. Era um trabalho mecânico de andar e olhar, não muito diferente de trabalhos que já havia realizado de cunho similar. Estava próximo o suficiente de uma caverna para notar sua peculiar formação. Assim que a mesma me chamou a atenção, deixei de retornar minha concentração para a garrafa, que transbordou por alguns segundos antes que eu me recompusesse e cerrasse-a. Aproximei-me do local origem de minha curiosidade para uma melhor inspeção.

Me perguntei, conforme me aproximava, quais seriam as chances de eu encontrar o que encontrei andando de maneira desordenada: pergaminhos. Vários deles, na verdade. Antes de entrar na caverna, entretanto, tomei as devidas precauções; analisei os arredores para me certificar de que não existiam oportunistas à vista em busca de uma emboscada, assim como também rebusquei algumas pedrinhas do chão, lançando-as na parte escura e pouco visível da caverna. Esta última ação me auxiliaria tanto para saber a profundidade da mesma como alertaria possíveis predadores, dando-me tempo de reação o suficiente para efetuar uma defensiva no pior dos casos. Pensei por alguns instantes na possibilidade dos pergaminhos conterem inscrições que projetariam ataques àqueles mais curiosos, entretanto julguei ser impossível pelo visível envelhecimentos dos documentos em questão. Uma vez que os perigos procurados fossem desmistificados, tomaria-me a abrir os pergaminhos e ler seus conteúdos pelo tempo que pudesse.
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Suzuya; 200/200 ─ 02/02.

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EXPLOSION


IwaOutono19º3/10


Objetivo: O Kinjutsu de Iwa

Narração: Os descritos no pergaminhos eram:

"Há muitos anos atrás, adquiri as habilidades que estão descritas nestes pergamus. Eu era um chunin ambicioso em poder, e tinha uma capacidade incrível com explosivos, denominado bakuton. Estudando durante anos eu pude descobri uma técnica antiga, por conta disso pesquisei a fundo. Atrás do único usuário que a conhecia na época. Ele ensinou que a arte poderia ser algo maravilhoso. O único custo desse poder é sua atenção e determinação. E a promessa de que não irá deixar a arte morrer."



Considerações:


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Fascinante. Suspeitava, assim que dei início à leitura do pergaminho, que se tratava de alguma técnica sempre ativa, ou pelo menos diferente; assim que dei continuidade ao ler o restante de outro dos pergaminhos, notei parte de suas restrições; "não poderia ser revertido e não poderia ser usado a forma pura do Bakuton, pois as mãos criadas não permitiam mais". Alguém sensato talvez descartasse a ideia: as mãos do utilizador desta tal técnica se tornariam irreversivelmente alteradas, não podendo efetuar o pleno uso da linhagem sanguínea-origem da técnica em questão. Mas eu? Não ligava muito. Me encontrava muito imerso na história que constantemente me enlaçava mais e mais, portanto, poderia-se dizer que, independente das restrições que tal técnica iria impor, não iria me importar. Continuei seguindo as instruções: "procure um pergaminho branco selado em meio a argila". Em meu caminho para cá - para a caverna - facilmente notei um dos locais; na margem do vistoso riacho que circunvizinhava a caverna. E, seria lógica entender, também, que a formação rochosa da caverna junto com a umidade ali presente também daria origem à outro ponto de argila. As chances disso ocorrer seriam de... oitenta e quatro porcento. Quando se está no inferno, deve-se fazer amizade com o diabo, não? Não cheguei tão longe para buscar argila no local mais fácil. Fora que o fundo da caverna parecia bem mais divertido, também! Alguns dos pergaminhos já estavam esbranquiçados apesar de sofrerem certa medida de envelhecimento, portanto, apenas precisaria rebuscar a argila.

Não conseguia ver muito, mas o tato em meus pés me permitiria saber quando a densidade da terra facilitaria a produção de argila; no ponto mais quente e úmido do covil, naturalmente. Pareceu-me lógico, portanto, remover as sandálias de meus pés, deixando-as na entrada iluminada da caverna. Entrava descalço breu adentro.
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Suzuya; 200/200 ─ 02/02.


Última edição por XX em Sex 27 Jul - 11:50, editado 1 vez(es)

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IwaOutono19º4/10


Objetivo: O Kinjutsu de Iwa

Narração: A fascinação pelo qual o garoto lia, principalmente as partes “ arte” e “determinação”. Ao abrir um pouco mais o pergaminho poderia ver as seguintes anotações:

> caso aprendido, não poderia ser revertido e não poderia ser usado a forma pura do Bakuton, pois as mãos criadas não permitiam mais.

>se quiseres aceitar tal poder, e fardo, procure um pergaminho branco selado em meio a argila.


os lugares cujo poderiam se extrair argila facilmente era apenas dois naquela caverna, uma localizada mais a fundo a outra era na margem do riacho
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Fascinante. Suspeitava, assim que dei início à leitura do pergaminho, que se tratava de alguma técnica sempre ativa, ou pelo menos diferente; assim que dei continuidade ao ler o restante de outro dos pergaminhos, notei parte de suas restrições; "não poderia ser revertido e não poderia ser usado a forma pura do Bakuton, pois as mãos criadas não permitiam mais". Alguém sensato talvez descartasse a ideia: as mãos do utilizador desta tal técnica se tornariam irreversivelmente alteradas, não podendo efetuar o pleno uso da linhagem sanguínea-origem da técnica em questão. Mas eu? Não ligava muito. Me encontrava muito imerso na história que constantemente me enlaçava mais e mais, portanto, poderia-se dizer que, independente das restrições que tal técnica iria impor, não iria me importar. Continuei seguindo as instruções: "procure um pergaminho branco selado em meio a argila". Em meu caminho para cá - para a caverna - facilmente notei um dos locais; na margem do vistoso riacho que circunvizinhava a caverna. E, seria lógica entender, também, que a formação rochosa da caverna junto com a umidade ali presente também daria origem à outro ponto de argila. As chances disso ocorrer seriam de... oitenta e quatro porcento. Quando se está no inferno, deve-se fazer amizade com o diabo, não? Não cheguei tão longe para buscar argila no local mais fácil. Fora que o fundo da caverna parecia bem mais divertido, também! Alguns dos pergaminhos já estavam esbranquiçados apesar de sofrerem certa medida de envelhecimento, portanto, apenas precisaria rebuscar a argila.

Não conseguia ver muito, mas o tato em meus pés me permitiria saber quando a densidade da terra facilitaria a produção de argila; no ponto mais quente e úmido do covil, naturalmente. Pareceu-me lógico, portanto, remover as sandálias de meus pés, deixando-as na entrada iluminada da caverna. Entrava descalço breu adentro.
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Suzuya; 200/200 ─ 02/02.
Meu deus do céu, eu editei o post anterior achando que era um novo.

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Deku
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EXPLOSION


IwaOutono19º5/10


Objetivo: O Kinjutsu de Iwa

Narração: O menino optou o caminho quase que certo, seus pés atolavam a cada passo rumo à escuridão, estava na canela o barro. Algo em sua caminhada iria atrapalhá-lo, uma coisa dura e áspera, um concreto cujo seus pés poderiam sentir, junto a parte firme haveria vários objetos... uma pá de mão e uma cuia... sem pergaminhos
Considerações:




Última edição por Yukino' em Sex 27 Jul - 13:44, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : contagem dos post)
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Caminhava para dentro do pretume de tal forma que minha única maneira de me nortear em meio à caverna era através do volume de barro que aumentava em minhas pernas; o nível elevava gradativamente até que meus pés sentissem algo sólido. Tateei a solidez em busca do que seria com minhas mãos e, para meu azar, era algo inútil, definitivamente não argila e inaproveitável. Normalmente, em jogos, o prêmio se encontra no local mais difícil, não? Otimista, Rei, otimista como você foi ensinado a ser. Ao menos meus pés cobertos de lama e terra gostariam de um pouco d'água. Saí da caverna o quanto antes e confirmei mais uma vez o empilhado de argila com meus olhos antes de mergulhar em direção do mesmo. Não sabia de outra concentração de argila nos arredores, portanto, caso não tivesse sorte agora, a jornada poderia ser prolongada.
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Suzuya; 200/200 ─ 02/02.

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EXPLOSION


IwaOutono19º6/10


Objetivo: O Kinjutsu de Iwa

Narração: o mergulho em meio ao riacho fora de forma inútil, pois a argila estava em uma parte mais rasa, cujo a agua bateria na canela. O pergaminho branco estava ali, mas por estranho que pareça estava inteiro e seco. No meio estava a seguinte frase, “técnica S”, em cada ponta possuía selos em um idioma arcaico junto a duas digitais de polegares cravados.
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Assim que a procura ficou acirrada, a situação ficou tétrica; era incrível como minha determinação poderia decair de um momento para o outro mesmo que eu esteja tão perto de meu objetivo e em busca de algo tão importante. As tentativas infrutíferas de adquirir a argila num pergaminho começavam a entrar em minha mente de uma maneira diferente. Julgando todas as possibilidades, talvez fosse bom demais para ser verdade um ninja sem propósito inintencionalmente andejar pela primeira caverna suspeita que encontrasse e nela todos os seus problemas existenciais fossem resolvidos. E se na verdade algum ermitão aleatório e desocupado escreveu coisas sem sentido em pergaminhos aleatórios e os posicionou estrategicamente aqui, dando pistas para localizar coisas que sequer existem para que ninjas com potencial desperdicem tanto tempo quanto ele? Meu fôlego estava acabando, e o fundo de um riacho não se era o melhor lugar para que isto acontecesse; perante a situação desfavorável, nadei de volta para a superfície e recarreguei meus pulmões. A pausa para fôlego não durou muito tempo, entretanto, já que, assim que minha cabeça emergiu da água, sequer pude abrir os olhos e meu rosto recebeu o impacto de alguma coisa. E a coisa grudou na minha cara. Esperava que não fosse uma alga ou coisas do tipo. Detesto coisas pequenas que vivem na água. Assim que encontrei coragem para manusear o que fosse aquilo, notei que era o tal pergaminho envolto em argila. Isso estava sempre aqui? Uma visão aguçada como a minha não teria perdido-o de vista. Talvez fosse algum tipo de ilusão; "só se pode ser palatável de dentro da água"? Uma explicação razoável o suficiente para encobrir um erro de principiante.

Tomei meu tempo antes de degustar com os olhos meu achado: nadei para fora d'água - aliás, como a argila não se esvaiu? -, torci minhas vestimentas para extrair o máximo de água possível, devolvi minhas sandálias para meus pés após me vestir novamente e espremi meus cabelos também, além de tomar um ou dois goles de água para aliviar o cansaço proveniente do esforço físico que há pouco exercera. Por fim, sentei-me na mesma posição que a anterior, desta vez a poucos centímetros do córrego. ── Hã?!? ── Era impossível ignorar o grande e vistoso "Rank S" agravado como cabeçalho do pergaminho. A possibilidade de tudo isso ainda ser uma brincadeira de mal gosto diminuiu significativamente com os últimos acontecimentos. Por fim, analisei como a estrutura do pergaminho estava organizada. Posicionei-o horizontal e verticalmente, em ambas as possíveis variáveis de visualização. Acreditei ter o posicionamento correto quando o coloquei verticalmente, em harmonia com o título que carregava o nível da técnica. Efetuar os selos inscritos e posicionar meus polegares nos espaços em branco, talvez? O formato dava-me a entender isso. Não custaria tentar, certo? Não é como se bocas fossem surgir das minhas mãos ou coisa do tipo. Obedeci aos selos e, ao posicionar meus polegares no papel, liberei chakra o suficiente para sobrecarregar a estrutura do material.
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Suzuya; 200/200 ─ 02/02.

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Deku
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narrador


EXPLOSION


IwaOutono19º7/10


Objetivo: O Kinjutsu de Iwa

Narração: A determinação do menino dos números era incrível, quase conseguia abrir o selo, porem faltava algo, a quantidade aplicada de chakra não fora o suficiente para despertar o incrível poder que há no pergaminho, talvez deveria utilizar o suficiente para uma grande tecnica
Considerações:


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Deku
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Minha mente devaneou por muito tempo; tempo o suficiente para que eu esquecesse dos arredores e de minha... necessidade. Enquanto escravo da Madame Vermelha, ela encontrou, dentre várias formas, uma efetiva que me manteria conectado à si mesma: doces. Provavelmente porque, quando ela me sequestrou, eu estava indo comprá-los. O tratamento intensivo que aplicou em minha psique foi forte o suficiente para que minha mente funcionasse de uma maneira completamente diferente quando comparada à minha versão "sã". Em contrapartida, minha personalidade original jornadeava em todos os cantos inconscientes de minha mente; sentia agulhadas agudas em minha mente sempre que visitava memórias antigas, que era o que normalmente acontecia quando minha abstinência de doces se manifestava dentro de mim. No mundo físico, entretanto, era a criança assassina versada pela mamãe que entrava em cena: o curioso é que essa foi a primeira vez que estava envolvido em algo tão importante para mim que até mesmo minha versão inconsciente se comprometia em resolver o enigma do pergaminho enquanto eu podia somente assistir enquanto lutava com os demônios dentro de minha cabeça. Pelos movimentos de meu corpo, presumi que estava buscando algo para servir de marcador para alguma coisa. Em ambas as minhas "versões" eu funcionava de uma maneira criativa e, no mínimo, diferente, portanto restava-me ver o que aconteceria na sequência de eventos.

Retirei (ou retirou...?) uma kunai da bolsa de equipamentos ninja. Com os pergaminhos estendidos - com a exceção do envelopado em argila -, removi, com o auxílio da lâmina, todos os fios decorativos vermelhos que enfeitavam as bordas dos antigos documentos. Amontoei todas as linhas e caminhei de volta para o riacho, isto é, para o local onde o pergaminho se encontrava, já que tive de voltar para a caverna para recuperar os pergaminhos adicionais e de menor importância. Não estava tentando falar, mas mesmo assim, vez por outra minhas cordas vocais emitiam perturbadores plangores agonizantes; eram nestes momentos em que o pânico e a insanidade atacavam-me com mais força enquanto eu fazia meu melhor para resistir. Buscava me manter no controle de minha consciência, ao menos testemunhando o que minha irracionalidade abruptamente decidia fazer. Com as mãos tremendo e o rosto suando, voltei-me a ler o pergaminho, ainda no chão, agora com minhas palmas em torno dos extremos do pedaço de papel e com os olhos freneticamente andejando por toda sua extensão.

Mal sabia eu que o que estava ruim poderia piorar mais ainda; aliás, eu sabia, mas escolhia não me lembrar disso na hora. Efetuei, ainda sem autocontrole, a primeira tentativa de inserção de energia no pergaminho. Não deu certo. Com a mesma kunai há pouco utilizada em mãos, efetuei um furo com a precisão duma agulha em meu braço direito, já que era canhoto. Comecei pelo dedo médio, na verdade. Continuava furando a cada tentativa errada ou, ao que percebi, a cada vez que errava um selo das inscrições e a cada vez que alterava a posição do pergaminho. O que eram alguns cortes em um dedo se alastraram para toda a extensão do braço direito, depois começando como sinais diferentes em meu peito. Assim que o sangramento no braço começou, entendi o porquê das linhas: através duma habilidade por mim desconhecida, costurei os ferimentos de maneira que as afiações escarlates se mantivessem visíveis. Quando os cortes do torso chegaram próximas à cabeça, resolvi, por algum motivo, encerrá-los naquela área. Não antes de costurá-los também. Pensando bem, as costuras não eram apenas meticulosas, mas artísticas também. Pareciam flechas direcionais em meu braço e, no peito, algum símbolo peculiar. Agora entendia; li, uma vez, um livro estrangeiro sobre a arte "self-stitching", isto é, a auto mutilação com agulhas para temporariamente adiantar o raciocínio através de liberações químicas de um corpo que reage à danos físicos. Os símbolos eram de um outro livro. Então minha forma inconsciente retinha minha memória literária. Fascinante. Tentei outra vez no pergaminho e errei. Um pequeno "xis" abaixo de meu olho direito. Outra costura. Outro erro. Outro "xis" ao lado do primeiro. Outra costura. Por que eu não havia entrado em choque ainda? A cena era horrenda, mas o sentimento de que aquilo era necessário e bonito era mais forte ainda; mudei rápido de discernimento quando passei gentilmente a kunai de maneira horizontal no pescoço. Pude entender imediatamente: Estava cansado de tanta dor e, portanto, a próxima seria a última. Caso errasse, morreria. Interessante. Posicionei o pergaminho com o "Rank S" virado para mim novamente. Senti que a descarga de chakra havia intensificado. Efetuei os selos necessários e, assim que posicionei meus dedos nos espaços denotados, descarreguei o máximo de chakra que fui capaz de angariar.
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Suzuya; 100/100 ─ 02/02.
Constituição pós-mutilação.

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Deku
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narrador


EXPLOSION


IwaOutono19º8/10


Objetivo: O Kinjutsu de Iwa

Narração: A incisão de chakra significava a aceitação daquilo, em um vulto, os selos se expandiram e tomaram o corpo do rapaz, o que causaria várias ondas de dores e forte queimação nos braços, junto a sensação de que suas veias estavam explodindo por dentro... o que ocasionaria no desmaio

Considerações:




Última edição por Yukino' em Sáb 28 Jul - 1:07, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : erro template)
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Deuses da morte comem argila?! Poucas coisas faziam sentido agora. Entretanto, a ocorrência mais mirabolante até agora foi eu conseguir, em meio à abstinência e surtos psicopatas, desvendar o segredo do pergaminho. Quando o fiz, entretanto, o sentimento foi bem diferente do esperado: assim que descarreguei o chakra no papel, ao invés de sentir uma corrente de energia se esvaindo de meu corpo, experienciei o contrário, sentindo algo muito forte entrando pelos dedos que tocavam o pergaminho. Queimavam bastante. Comer argila. Não conseguia pensar em muito em meio à dor, mas por algum motivo "comer" e "argila" persistiam perfurando minha linha de raciocínio; a dor sentida era aguda e extremamente lenta, parecendo que pequenos túneis estavam sendo cavados dentro de meus braços junto com as veias, rumando meu peito. Neste ponto, já estava deitado no chão e gritando de dor. Não reparei no momento, mas a dor foi forte o suficiente para retomar-me a consciência, talvez, porque agora, em meio aos movimentos involuntários de dor, era ao menos capaz de movimentar-me por conta própria. Quanto mais os túneis que estavam sendo cavados em meus braços subiam, mais a dor se intensificava. "Comer"... "argila". Talvez significasse algo? Nunca pensei de maneira involuntária antes. Desesperado para encerrar meu sofrimento, removi pedaços da argila que concentravam-se no pergaminho e as ingeri. O gosto delicioso se alastrava em minha boca. Delicioso?! Algo estava errado. A dor não havia parado, mas, de fato, parte de minha consciência se tornava novamente íntegra toda vez que imaginava que estava praticando o bizarro costume de comer o material terroso. Não parei pela estranheza, entretanto, e devorei toda a argila que integrava o pergaminho como uma resposta cognitiva para disfarçar a dor incomensurável que agora chegava em meu peito. Quando senti que os túneis manufaturados se conectaram com meu coração através da dor, tudo se esvaiu. O breu da caverna alastrou-se por tudo, tomando conta de meus olhos e senti apenas minhas costas tocando a grama úmida das proximidades do rio quando adormeci.

Era irrealista o suficiente para que eu percebesse que era um sonho, mas não tive muito tempo para reflexão, já que me encontrava dentro d'água. Não conseguia nadar, e estava afundando. Meu corpo estava notavelmente menor e mais frágil também, e minhas recém adquiridas agulhadas não se mostravam presentes em meu corpo. Então entendi: era o pequeno Rei. Eu, mas durante meus primeiros anos de idade. Uma piscina, não bem um rio. E crianças estavam em volta, porém não afundando como eu, mas flutuando. Me observando. E não faziam nada. Algo piscou, e tudo ficou branco. Agora, não era mais água. Era... argila? E eu havia retornado para meu tamanho original agora. Feridas no braço e tudo mais. A diferença é que, de alguma forma, eu consegui me imaginar mais bizarro ainda; pequenas bocas se expandiam nas palmas de minhas mãos, e uma maior ainda em meu peito. As três mostravam-me suas línguas, a esquerda com um "IX" tatuado nela numa coloração negra. Quase entrei em pânico, mas senti algo diferente logo antes. As coisas piscaram mais uma vez e voltei para o afogamento. Frio, solitário, odiado, abandonado e esquecido. Quando piscou mais uma vez e voltei para o mundo de argila, entretanto, não só os aspectos visuais mudavam, mas os sentimentos também. Sabe quando você levanta cedo no frio para algum compromisso, e lembra-se de que não é hoje ou que não precisa realmente ir, então pode voltar a dormir? O sentimento era exatamente quando você volta para sua cama quentinha e cobre-se com os cobertores até que ultrapassem sua cabeça. Era estranho e bizarro, mas também seguro e reconfortante. Assim que resolvi descansar em segurança na peculiar paisagem que devaneava, aparentemente acordei. Meu corpo ainda era o mesmo, assim como os sentimentos positivos que a argila despertava em mim. Mas agora tudo sentia ser real, e eu acordei no mesmo lugar também. Doces, pensei por primeiro. Assim que fui abrir minha mochila, notei a primeira boca em minha mão direita. Era estranho, mas tinha total controle sobre ela, e sentia o que estava dentro dela também. O mesmo em minha mão esquerda. Por algum motivo, tentei gesticular também a imensa abertura em meu peito, mas estava diferente; coberto por linhas e marcações estranhas. Quem as colocou ali? Cobri-as com minha camiseta novamente. Sentia que minha mente estava levemente alterada também devido aos recentes acontecimentos. Sentia-me como me senti na primeira vez que matei. Mas desta vez, não havia feito nada errado; ou havia? Desembrulhei o chiclete e comecei a saboreá-lo, sentado no chão, abraçado com meus joelhos dobrados, enquanto analisava minha nova fisionomia.

Antes que pudesse aplicar mais reflexões à minha inusitada situação, entretanto, um sentimento diferente de repulsa tomou conta de meus... braços? A vontade de vomitar era grande, mas, por mais que forçasse meu estômago e minha boca, não era por ali. Então me lembrei que a boca presente em meu rosto não era mais a única em meu corpo. Que estranho! Deve ser toda a argila que comi antes de desmaiar tentando sair. Comecei, portanto a forçá-la para fora. Assim que estiquei meu braço direito, o que manifestava tais sentimentos, notei, ao longe um casal de pássaros bem comuns por todo o país. Me distraí com eles, afinal não precisava ver outra coisa enquanto tentava vomitar pelo braço, sim? Distribuí minha atenção de maneira igualitária entre observar o casal de aves e expulsar qualquer material que quisesse ser expulsado pelo meu braço. No ápice, senti a argila saindo. Assim que olhei-a ao chão, entretanto, era bem diferente do que imaginava; era argila, de fato, mas não mastigada e regurgitada, como se esperaria: eram pássaros. Dois. Uma réplica idêntica em formato e contorno dos que estava observando. Era uma linda criação. Admirei o interior da minha boca em minha mão direita por alguns instantes para ver se tinha mais coisa ali. Como não tinha, revolvi a observar os pássaros de argila, que cuidadosa e lentamente se aproximavam dos pássaros originais. Eles se sentiam estranhos mediante os meus pássaros. Começaram a bicá-los! A cada bicada, minhas criações se tornavam mais deformadas. Esta era a última coisa que queria. Estava descansado mas ainda grogue, portanto não era capaz de expulsá-los com muita energia. Iria levantar mesmo assim quando notei meus pássaros se... acendendo. Por um breve momento. Uma explosão. E grande. Meus olhos, estáticos, não se deixaram intimidar pelo forte barulho, sólido impacto ou nuvem de fumaça, e continuaram olhando. Meus pássaros de argila podiam explodir. E estava chovendo entranhas de pássaros verdade. Isto era... arte! A mais suprema forma de harmonia entre luta e substância humana! A queimação em meu interior era semelhante à última, mas desta vez não sentia dor, e sim prazer. Havia, finalmente, entendido o porquê de tudo que tive de passar nas últimas horas; não era uma dor sem sentido, e sim um batismo. Afundei-me na água e, assim que levantei, não era mais água, mas sim argila. Uma nova arte havia emergido, e um novo ninja junto com ela. ── Comer argila! ── Enérgica e infantilmente vociferei, agora tendo energias para levantar-me e correr atrás do elemento desejado.
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Suzuya; 200/200 ─ 02/02.

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IwaOutono19º9/10


Objetivo: O Kinjutsu de Iwa

Narração: Os delírios do garoto suzuya o fizeram entender parcialmente como funcionaria a técnica, seu desejo de comer a argila era insaciável por algum motivo, outrora desconhecido. Em suas mãos dolorosas possuíam uma boca em cada o que seria anormal para todos os seres humanos, suas línguas estavam a lamber os resquícios de argila em torno dela mesma.

O pergaminho branco estava com coloração diferente, avermelhado, como se fosse feito recentemente de tão brilhante que se encontrava, nele haveriam informações.

pergaminho escreveu:“os novos membros são controlados pelos sistemas nervoso, o que idealizar sera feito, seu chakra ser aautomaticamente infundido a argila e com selo de liberação isso explodirá

Lista de gravuras:

>aranha
>pássaro
>boneco humano
>cobra”


Considerações:


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Beleza! Era muito bom ser eu mesmo de volta. E ainda posso explodir coisas! Alonguei-me bem, sentindo cada centímetro do meu corpo agora que estava novamente no controle. Soquei o ar algumas vezes, e, caindo cada vez mais de volta à realidade, comecei a examinar os arredores do perímetro que ocupava. Peguei minhas vestes novamente, fiz a manutenção de minha bolsa de equipamentos e de minha mochila, admirei meu próprio reflexo na água com as alterações que meu alias fez em meu corpo - não ficaram tão ruins, então não pretendi removê-las. Andei em direção ao pergaminho, não pretendia me desfazer do mesmo, fora que eu pudesse discernir algum segredo adicional nele qualquer hora. Quando fui coletá-lo, entretanto, logo notei que suas inscrições haviam mudado drasticamente. É mesmo! Não havia olhado pra ele desde quando o ritual foi bem-sucedido. Tornei a examiná-lo por ainda mais uma vez, portanto.

Nele, tinha um pequeno escrito detalhando a anatomia da técnica que eu havia recém-adquirido. Eu já havia projetado pequenos moldes sem precisar de muita ajuda, mas resolvi seguir o modelo por ainda mais uma vez. Agora que havia um pouco de argila sendo mastigada em minhas mãos, repeti o processo. Observei as retratações animalísticas também presentes no pergaminho e comecei a fixar minha mente nelas. Uma aranha, um pássaro e uma cobra foram expelidos assim que a boca abriu de minha mão direita. Da esquerda, um boneco humanoide articulava-se desengonçadamente; definitivamente precisaria trabalhar nos seus movimentos. Independente disto, tudo era perfeito. Meus olhos enchiam-se de orgulho, diversão e arte. Havia lido num livro estrangeiro sobre um personagem que lidava com explosivos denominados "C4". Mas estes não eram tão fortes. Então não deveriam ser... ── C...1? ── Os nomeei pouco antes de finalizá-los com uma só explosão, quase enchendo meus olhos de lágrimas ao ver o fogo e a fumaça subindo violentamente conforme eu era arremessado pela grama com a onda de choque liberada pela reação. Me sentia... completo. Talvez pela primeira instância de minha vida.
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Suzuya; 200/125 ─ 02/02.


Utilizados:

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EXPLOSION


IwaOutono19º10/10


Objetivo: O Kinjutsu de Iwa

Narração: As tentativas do garoto progrediram, aparentava ter entendido todo o contexto daquela técnica, mas faltava algo, domina-lo por completo, precisava de mais treinoa. Só após o árduo treino poderia voltar para casa.


Considerações:


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Cogitei se meu limite artístico se limitaria às formas de vida retratadas no pergaminho. Para colocar minha teoria em prática, ordenei minhas mãos para que mastigassem mais determinada quantia de argila. Desta vez, não iria me prender à gravuras num pergaminho, tampouco naquilo que estava vendo em meus arredores naquele momento; seria uma concepção criada do zero, alimentada por nada além de meus próprios pensamentos. Pensei, desta vez, numa coruja, numa aranha e numa serpente. Não havia visto estes animais há um bom tempo, mas se as informações do pergaminho estivessem corretas - e provaram estar várias vezes seguidas - eu não teria problemas. Estava funcionando, ou ao menos sentia assim. Os dentes em minhas palmas começavam a moldar as figuras. Mastigaram mais algumas vezes e então expeliram os animais. Fiquei parcialmente feliz, pois as figuras estavam exatamente como imaginei; então os nervos das minhas bocas recém-adquiridas realmente estavam conectados à impulsos e sinapses cerebrais. Mas ainda não era o suficiente, já que, independente da quantidade de criações que articulasse, o nível de explosão de minhas criações seria limitado. A menos que... sua massa aumentasse. Não era um conceito muito complexo, e eu era muito bom na Academia Ninja, e além disso constantemente sentia as vibrações de energia de minhas argilas moldadas. Concentrei chakra o suficiente e, fazendo um selo do tigre com uma única mão para oficializar a descarga de chakra, uma explosão de fumaça deu origem à segunda versão de meus animais: agora maiores, com um grande aumento de massa e notavelmente mais fortes. A aranha tomou grandes proporções com base em seu tamanho original, a serpente também, mais ágil, e minha coruja, talvez por uma má distribuição de chakra ou não, tomou proporções gigantescas. Estava maior do que eu. Na verdade, era capaz de me comportar facilmente, se eu desejasse. Cada vez que balançava suas asas, empurrava-me para trás.

Mas e quanto ao tamanho da explosão? Com certeza seria interessante. Se eu pudesse alterar o perímetro da explosão de minhas criações por propositalmente perturbar a frequência de chakra que as mesmas recebiam, eu seria capaz de criar incontáveis técnicas com alcances e funcionalidades diferentes. Tudo se confirmaria com o ato a seguir: a coruja, voou floresta adentro, enquanto o aracnídeo e a serpente entraram na água. Havia gostado do selo do tigre utilizando uma mão, portanto, assim que me distanciei o suficiente de minha arte para que não sofresse efeitos colaterais, realizei tal selo. ── Katsu! ── Bradei, simultâneo ao selo e à descarga de energia. Duas enormes explosões se formaram: a coruja, mais longe, entrou num enorme processo de combustão entre as árvores e, mesmo estando longe de mim, senti a forte ventania proveniente de sua onda de choque. Foi forte o suficiente para que a aranha e a cobra juntas compensassem a explosão, fazendo com que uma enorme coluna de água temporariamente se erguesse, já que estavam submersos no momento da detonação. Com certeza havia mestrado a forma "C1" de meus explosivos agora. Perguntei-me, entretanto, quais outros métodos poderia utilizar para levar minha arte ao ápice.
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Suzuya; 200/100 ─ 02/02.


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