Mais um dia em Kumo e mais uma missão para Omoi. O garota ainda estava encucado com a sua última por ter quase falhado, apesar de seu sentimento ser esse ainda tinha algo a se comemorar, o jovem havia conseguido salvar a vida de uma criança, mesmo que por pouco. Omoi se sentiu na obrigação de passar no hospital, tão somente para confirmar que a garota estava bem, e sim, ela estava. Aquilo de certa forma tranquilizou a sua mente, talvez se sentisse um herói...talvez.

Enquanto voltava do hospital aquela tarde, percebeu que uma ave o perseguia, mais precisamente uma águia, essas que normalmente agiam como entregadores de mensagens, e dessa vez não seria diferente. A ave de rapina largou um pequeno pergaminho logo acima de sua cabeça, esse que dropou exatamente em sua testa quando o mesmo por reflexo olhou para cima. O objeto veio a cair no chão, mas Omoi logo o pegou, a convocação para uma missão era seu conteúdo, o mais curioso que a mensagem estranhamente exigia que o chunin se trajasse um tanto quanto incomum -- Levar roupa de galã? Como assim? Como se eu ja não fosse um trajado como estou hahaaa! -- Chegou a brincar com sua própria aparência, mesmo que ironicamente.

Certamente o garoto não entendeu a especificação de sua veste, então decidiu ir com as que usara comumente - afinal em sua mente se tratava de uma missão como todas as outras... mas não - Apenas se deu ao trabalho de passar em sua casa para assim pegar seus equipamentos ninja, talvez nem precisasse usa-las, nunca as usou na verdade, contudo fazia parte do protocolo, julgou que eles ainda o salvariam algum dia. Tomou então direção a academia ninja, como sugeria a carta. Chegando a academia o garoto foi abordado por um velho que insinuou tem uma missão secreta para o Chunin, disse também para o mesmo observar uma garota, que o mesmo julgava agir estranhamente. Curiosamente ordenou que deixasse suas armas - Omoi o fez - contudo lhe exigiu o tal traje elegante na qual Omoi ignorou na mensagem.

-- Então meu senhor. Como podes ver sou um shinobi! Nunca precisei me apresentar elegantemente. Então me desculpe mas não possuo tal uniforme. Aceito se estiver um que me caiba. Mas assim... Minha cintura é larga então uma calça mais confortável me faria bem hehe -- Obviamente o chunin foi bastante irônico, de longe não acreditaria que o senhor estivesse mesmo algum traje para assim lhe emprestar, de toda forma seu bom humor o fez brincar com a situação. E se por um acaso, para sua surpresa, o velho tenha, Omoi cairia em gargalhadas, mas vestiria o traje de bom grado, mesmo não entendendo a real finalidade daquilo tudo. Para ele parecia mais uma brincadeira, e como gostava de brincar, entraria na brincadeira -- Não quero ser rude nem nada meu senhor. Mas para que tudo isso? Se trata de uma missão... certo? -- Indagaria o velho antes mesmo que ir ver a tal "Yami-sama" ao fundo do salão " Vamos ver oque essa garota tem. "

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Para a surpresa de Omoi o velho havia um terno exclusivamente para ele, não pode evitar as gargalhadas quando o mordomo lhe apresentou as vestimentas.
Parecia brincadeira quando o traje lhe coube perfeitamente " Ta de brincadeira esse velhote! " Pensou consigo após vesti-lo, e logo tratou de agradecer ao senhor
-- Obrigado senhor. Desculpe-me as risadas e tals. É que me pareceu hilário, enfim -- Sem tardar se dirigiu ao salão de encontro com a moça.

A garota na qual Omoi iria supostamente escoltar tinha a uma beleza em particular, pelo menos aos olhos do chunin. Suas curtas madeixas marrons preenchia perfeitamente a formosura de seu rosto, os olhos em sinônimo ao cabelo era tão belo quanto. Talvez Omoi nunca estivesse presenciado tanta beleza em uma  só sinfonia. Na tentativa de ser o mais elegante possível o audaz logo de apresentava se curvando diante todo aquele encanto -- Boa tarde senhora. Sou Yuki Omoi. É um pra... -- Era prontamente interrompido pela fúria da garota que mostrou em sua personalidade ser o oposto de sua beldade. Omoi não entendeu a rigidez como foi abordado, certamente ficou perdido de como suceder com sua prosa.

Mas deu-se novamente a tentar -- Desculpe senhora... Devo ter sido um tanto deselegante -- Disse a dar breves risadas sem graça. Tentou de alguma forma fazer com que a garota se sentisse bem. Contudo novamente seria atendido com fúria quando a garota o ofendeu. A garota parecia cultivar um rancor irreconhecível pela sexo oposto. E apesar do descontentamento Omoi tentou levar tudo no bom humor para não deixar o ambiente ainda mais tenso, mas seria em vão -- Haha. Quanto ao feriado em domingos eu concordo ha...ha -- A tensão já se instaurava e o chunin estava completamente perdido.
Não tardou para o velho lhe dirigir a palavra quando apressou o garoto para que a seguisse. Ele relutou dizendo -- Não sei não senhor. Acho que ela está de tpm -- Mesmo o momento não se mostrando o ideal, Omoi não pode evitar de soltar mais uma de suas piadas.

Como ordenado pelo senhor, seguiu a garota até sua carruagem, essa que se mostrou bastante estreita, e para a má sorte da moça haviam apenas dois lugares, e mesmo que não gostasse, teriam que se sentar lado a lado. Viveram alguns minutos de tensão, enquanto a garota parecia evitar o garoto se afastando cada vez mais do mesmo. Omoi apenas permaneceu ali parado como se nada, até que novamente tentou dialogar -- Não estava falando sério quando me chamou de magricela...neh? É que eu malho sabe... -- E novamente foi ignorado pela moça, talvez estivesse falando demais e deixando a mesma ainda mais desconfortável, então se propôs a permanecer em silêncio após a última de suas falas -- Olha. Percebi que não gosta de mim. Mas sou sua escolta e querendo ou não vou estar aqui... Me desculpa se não é oque esperava... Se não quer conversar tudo bem. Vamos fingir que o outro não existe então. -- Disse ao cruzar os braços e olhar fixamente para frente " Vou me fazer de difícil também. Vai que cola. Dizem que funciona hehe. Daqui a pouco ela olha pra mim " Em sua mente brincava novamente com o caso.

Alguns minutos se passavam e a garota permanecia relutante quanto a presença de Omoi. Finalmente o chunin se calou e passou o resto da viajem com seus braços cruzados e em nenhum momento olhou para o lado, agia como se a mesma não estivesse ali " Certeza que uma hora ela olha...Certeza ". Contudo um imprevisto veio a sacudir toda a carroça a tombando para a direita fazendo assim a porta que sustentava Yami se abrir, ela seria arremessada contra a estrada se Omoi não impedisse. Contudo ele era um ninja, seu reflexo apurado o fez agir rapidamente a segurar a mão a moça puxando-na novamente para dentro da carruagem antes que o pior acontecesse -- Você esta bem? -- Quebrou seu silencio ao se preocupar com a garota, provavelmente seria ignorado novamente.

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O chunin havia conseguido puxa-la pelo braço, mas estranhamente aquilo desencadeou uma reação um tanto quanto imprevisível vindo da garota. Um simples toque do Omoi pareceu lhe retirar um selo, a libertou. A algidez de sua mão logo se esvaia em contato com a epiderme em chamas da moça, o arder de seu corpo fluía em meio ao seus poros e inevitavelmente alcançava Omoi junto com a aproximação da perfeita simetria de seus seios que ficaram amostra quando seu kimono cedeu a quase despi-la. Seu corpo antes timidamente contido se aprumava como uma bela flor a se desabrochar. "Ma..mas oq...que" Por um instante lhe foi impossível deslumbrar tanta beleza.

Repentinamente elogiou o garoto e se jogou ao seus braços, indagando por que ainda se vestia e propondo uma diversão na qual Omoi ainda nunca havia se aventurado. Agarrou-lhe o pescoço o pescoço no ensaio de um beijo. Um suor já começava a escorrer pelo rosto do chunin, não sabia se de nervoso ou se outra coisa. Estava propício a se deixar levar pelo momento, seus lábios chegaram a se tocar levemente. Sentiu uma fome irreconhecível, nunca esteve tão próximo assim de uma mulher quanto aquele momento, e particularmente estava gostando, portanto deveria voltar a si rapidamente ou seu corpo seria "possuído" pela vontade, assim como possuiu a moça.

A garota insistia a instigá-lo, e seria irreversível caso a garota conseguisse se despir como pretendia fazer. Começaria a abaixar ainda mais sua veste, vislumbrando ainda assim perfeição de sua talhe. Foi em tal momento que o chunin se prontificou a agir, não deixaria mais se levar, contudo o garoto não sabia como reagir, a moça estava de todo a engoli-lo e o mesmo não queria que acabasse por ali. Mas já ouviria o andar do guarda a fora da carruagem. Seu sentimento o instigou a ali permanecer, mas algo deveria ser feito ou tudo seria julgado erroneamente pelo homem lá fora. Havia percebido que tal reação se desencadeou por um simples toque. Julgou que devesse fazer o contrário para a "possessão" da moça se esvair.

E enquanto os lábios da garota ainda tocavam os seus, deu um firme abraço a garota apertando-na em seu peito, curtindo um pouco mais o momento. Mas o objetivo foi o possibilitar que fizesse um selo banal que subitamente o faria se transformar em uma garota. A única forma que lhe veio a cabeça se tornar, seria o da própria Yami, que ao abrir os olhos veria que estaria tocando a "si" mesma. Omoi não sabia qual seria a reação da garota, apenas esperançou que fosse o bastante, caso não, estaria em apuros, pois o guarda já atacaria a porta abrindo-na e fitando oque se sucedera lá dentro. Foram segundos, mas tudo aquilo para o chunin parecia correr em câmera lenta, e ao seu gosto aquilo correria ainda mais lento se pudesse.

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A garota logo se afastou ao ver que tocava a si mesma, arregalando os olhos seus lábios se desfundiram, e havia dado certo, mesmo que o subconsciente de Omoi não quisesse que a garota cessasse. Quando a mesma se afastou minimamente sua forma voltaria a original no mesmo instante em que o guarda abria a porta e perguntava sobre o estado da princesa e divagava sobre o nível dos adversários em que enfrentavam, ordenando ainda que Omoi a acompanhasse até a mansão no pico da montanha - se assim seus inimigos deixassem. O chunin prontamente respondeu ao homem -- Sim, ela está bem! Posso ajudá-los com estes -- Contudo o guarda insistiu que dariam conta disso, mas Omoi desconfiava.

Enquanto ainda desciam da carruagem uma explosão a atingiu, assim expulsando imediatamente a jovem Yami e a Omoi quando o guarda o apressou que seguisse a montanha. O garoto logo se prontificou a da ordens a moça -- Fique atras de mim por favor senhora -- Tomou precauções de não toca-la imediatamente já que tinha ciência da reação que causaria da moça, talvez quisesse sentir aquilo de novo, mas o momento não lhe era propício. Em meio a toda a guerrilha o chunin guiava a moça para longe de tudo aquilo, contudo alguns latidos puderam ser escutados quando seu inimigo se revelou enunciando a morte do garoto, para sua má sorte seu adversário era Yuki Omoi, um chunin perspicaz que saberia agir nas piores das situações, sua experiencia como shinobi lhe proporcionara aquilo.  

Após ameaça-lo o seu inimigo que adequava a um lobisomem logo inaugurou sua ofensiva, ele era veloz, e apesar de Omoi conseguir alcançar tal velocidade, a formosura da princesa que protegia não teria a mesma sorte. Enquanto o espiral de homem rodopiava em linha reta percorrendo sua direção Omoi não perdeu tempo e logo estendeu a sua mão direita -- Suiton: Mizukagami no Jutsu --  criando se sua palma um espelho feito por água que refletia a imagem dos clones que avançavam em intervalos mínimos.
Quando se por em abaixar o espelho o reflexo de seu inimigo seria criado e como se criasse vida a água copiou os movimentos dos homens-cão. E quando se colidiam as reflexões voltariam a se tornar água a envolver seus adversários. Nesse exato momento Omoi usaria de sua privilegiada Kekkei Genkai tornando a água que envolvia seus oponentes em gelo, travando suas rotações e cessando suas ofensivas.

Caso o segundo não fosse pego pelo o gelo, Omoi estaria obrigado a tocar a moça, para com ela em seus colos realizar uma esquiva rápida ao uso se uma simples técnica ninja que o proporcionava o acréscimo em sua agilidade. E novamente um simples toque libertaria o "demônio" daquela moça, que novamente se jogava em seus braços com seus fartos seios a mostra enquanto seu kimono escorregava lentamente por sua estrutura formosa. Aquele momento até lhe convinha que a moça o agarrasse sem precedentes, pois teria que correr com ela em seus braços para assim conseguir uma fuga de seus rivais. E seria oque o garoto faria, mesmo com a distração da moça a arranha-lo em segundas intenções, agarrou-na ainda mais firme colocando o peso de suas pernas a seu braço direito enquanto a esquerda envolvia seu torço como um cinto de segurança. Era um momento um tanto estranho para se pensar em outra coisa, mas era inevitável com tal tentação em seu colo. Contudo tratou de correr com a máxima de sua fugacidade, mas antes de iniciar sua corrida tornaria o chão que sustentava seus inimigos em gelo para privar-los de o perseguir. E o rumo que tomou? Nem ele mesmo pode identificar, sua atenção se voltava aos seios da garota do que propriamente a direção de corria, seu real desejo era mergulhar de cabeça naquela tentação. Quem sabe corria na direção correta.

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O guarda da esculta dizia a verdade quando julgou que seus oponentes eram fortes. Omoi conseguiu evitar o primeiro, entretanto o seu clone foi mais sagaz e deu a volta pela lateral do chunin e iria atingi-lo se não fosse por um herói que conteve a rotação do homem-cão. O audaz fazia parte da escolta da princesa, e era tão sagaz quanto seus oponentes. Foi-lhe ordenado que seguisse o caminho contrário - afinal Omoi nem sabia por onde iniciou a corrida - aparentemente corria para o lado errado. Assimilando a bronca o garoto logo desviou o seu caminho em um movimento abrupto que o fez segurar Yami ainda mais firme. Tento o sabor de percorrer sua cintura com seu braço.

Como ordenado pelo jonin, Omoi corria para a floresta com a garota em seu colo, essa que por sua vez se sentia mais do que a vontade no colo do garoto. A famosa mão boba percorria o abdômen do chunin enquanto apenas se concentrava em adentrar na mata. Ora ou outra desviava a sua visão aos seios da garota, contudo não cessou em correr. Aquela floresta se findava a mansão que tanto desejavam, lá ocorreria o aniversário que aguardavam, mas a residência ainda estava longe e teria que se adentrar ainda mais aquela selva... ou em outras coisas...

A medida que se aproximava a velocidade de seus passos diminuía ao ponto de parar próximo a uma árvore, devia soltar a garota, mas seus instintos não lhe permitiu que o fizesse de imediato, talvez por que a mesma percorria a extensão de seu pescoço com a delicadeza de seus lábios, dando-lhe leves beijos ao canto da boca quando mordiscou seu beiço levemente a roubá-lo um beijo novamente. Rouba-lo? Não não, o chunin a retribuia com a mesma ganância enquanto levava as pernas da mesma ao chão pressionando a sua nuca enquanto no prazer do momento. Da ultima vez o guarda os interrompeu, mas dessa apenas sua consciência  poderia impedi-los. Mesmo contra a sua vontade o garoto decidiu por priorizar a sua missão, pois ainda tinha ciência que nenhum dos dois estivera seguros. Logo distanciou-se da garota e ainda tocando o sua silhueta novamente se tornou uma mulher a fim de quebrar o "feitiço" misterioso que possuía a moça. Não seria estranho dizer que o toque da moça também o enfeitiçava, afinal quando o fazia seu coração acelerava tanto que algo dentro de si não queria que aquilo findasse, nunca havia sentido nada semelhante.

Desde o primeiro toque que a deu a Yami juntou milhares e milhares de questões em sua cabeça, a principal dela seria o motivo da mudança repentina de personalidade da mesma quando tocada por ele, se arriscou então a indagá-la -- Por que isso acontece Yami-san? Está bem? -- Se sua personificação anterior estivesse realmente de volta, apenas iria ignorar o garoto como sempre fizera. E apesar de extremamente confuso Omoi ainda tinha uma tarefa a fazer e a informação antes passada pelo jonin, indicava que ali ainda peregrinavam os inimigos. O chunin então se pôs a ficar atento ao seu redor enquanto tomava marcha a frente da moça tentando não tocá-la novamente, consequentemente seria inevitável caso um inimigo viesse a ataca-los. E apesar do calor do momento o chunin abaixava a temperatura do ambiente gradativamente enquanto caminhava a passos lentos rumando ao seu destino.

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Mais uma vez falhou em sua tentativa de dialogar com Yami. Não só isso, despertou ainda mais ódio na garota que saiu a caminhar apressadamente em sua fronte
-- Cuidado Yami-san -- Tentou a advertir, novamente em vão. Sua mente se sentia cada vez mais confusa, a pouco se beijavam e agora a garota estava em fúria " Essas muier são loucas cara. Essa é a tpm então? " Brincou em sua mente como não fazia a algumas horas. O andar desengonçado de Yami a levou para uma subida que finalmente culminava em seus destinos. Porém algo a aguardava em sua saída. A desatenção de Yami junto a dificuldade em permanecer naquele pisante sofisticado a fez perder o equilíbrio, Omoi prontamente não deixaria que acontecesse, nem que tivesse que toca-la, até gostou da hipótese. Entretanto nem lhe restou tempo quando a garota se sustentou em uma corda que estava posicionada propositalmente por alguma mente maligna.

A corda era um simples gatilho para a ativação de diversas armadilhas, que se deu inicio lançando varias kunai em direção de Yami. Omoi resolveria a infortúnio facilmente se estivesse com seus equipamentos ninja, o reflexo até o fez levar sua mão direita a traseira de sua cintura a fim de localizá-los, quando se lembrou que não estavam em sua posse " Maldito velho " Penseo consigo mesmo enquanto realizava alguns selos e reunia chakra em seu estômago -- Fūton: Toppa -- Enunciava dando um grande sopro de vento que dispersaria as kunais de imediato. Omoi logo tratou de ir em direção da garota, mas enquanto a mesma ainda se desequilibrava desengonçadamente outra armadilho a mirou. Uma rede que a prenderia corria em sua direção, prontamente Omoi se deu a realizar a mesma técnica de antes -- Fūton: Toppa -- Enquanto ainda soprava o vento redirecionando a rede, Yami desequilibrada cai com sua traseira formosa exatamente no estomago do chunin, o levando a tombar com os glúteos no chão enquanto a garota confortavelmente usava do estomago de Omoi como um travesseiro que amorteceu a sua queda. Será aquilo bastante para despertar a sede de Yami? Talvez não o dela mas a posição que assumia diante do chunin, foi inevitável o garoto no mínimo, não se arrepiar ...

Pouco tempo lhes restaram para se levantar quando a próxima armadilha foi ativada e um desmoronamento de terra se formava, não tardando em atingir os jovens quando Omoi se prontificou a agir. Ainda com Yami em cima de si o chunin criou em volta deles uma cúpula de gelo com apenas um dizer -- Hyōton: Hyōgan Dōmu -- Fazendo assim que toda terra ser bloqueada pelo gelo. Omoi então a pegou no colo e tratou de leva-la imediatamente ao topo do caminho, para que não fizesse mais besteiras, e caso seu feitiço se libertasse, lhe bastava usar Henge... pelo menos seria oque pensava... Quando chegou ao topo o garoto deu de cara com dois homens bem vestidos, pareciam fazer parte da segurança da mansão e se naquela hora Yami estivesse possuída... seria o seu fim. Por alguns instantes permaneceu ali parado olhando para os rapazes com os olhos arregalados enquanto a garota permanecia em seus braços, estava apenas a pensar em uma forma de agir, talvez Yami estivesse prestes a "ataca-lo" quando Omoi rapidamente a largou colocando-na de pé ao seu lado, sem mais toca-la, quem sabe fosse o suficiente. Não obstante Omoi deu uma breve bronca nos guardas -- Quem pôs essas armadilhas ali? Estão malucos? Sabe oque aconteceriam a vocês algo ocorresse a Yami-sama? Vocês estariam mortos agora! -- Omoi nem lhes daria a oportunidade de resposta, apenas tentava tirar-lhes a atenção de vê-lo carregando a princesa.
-- Ainda bem que eu estava aqui -- Disse cruzando os braços e dando as costas aos homens mirando o olhar para donde vieram, evitando de olha-los no rosto. Entretanto sentiu um ar gelado tocar as suas nádegas. Como aquilo seria possível? Parecia estar despido naquela região, talvez o seu tombo tenha... bom, se esse fosse o caso, suas nádegas estariam se apresentando para aqueles homens.

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"Obrigado rapaz, mas acho que eu posso ver suas nadegas" Foi oque o garoto ouviu após se virar. Aquela altura já tinha a devia noção que estava despido, mas não teve coragem de se virar aos homens e a moça, por incrível que pareça, apesar de seu tom de pele, conseguiu ficar vermelho de vergonha. O outro guarda disse que tinha algumas roupas guardadas nas salas de empregados e guiou Omoi até lá, o separando assim de Yami momentaneamente. Antes de seguires caminhos opostos o chunin alertou o guarda que acompanhava a garota -- Não toque nela... é que... é que... ela está.... cansada. Deixe que descanse. Dê uma luva para ela ou algo do tipo. Vai fazer frio -- O tom da primeira fala pareceu uma ordem, mas depois desconcertadamente alinhou novamente a sua fala, alegando que o frio tomaria conta do salão, não seria de todo mentira, pois o jovem Yuki se privilegiava ao manipular bem a temperatura ambiente, a elevando ao negativo se assim desejar.

Rapidamente chegaram a sala, e suas novas roupas fora entregues, não muito diferente do terno em que vestia, o detalhe é que sua gravata agora seria mais discreta que a anterior. O guarda já sabia que Omoi se tratava de um shinobi a escolta da Yami-san, deu-lhe novas ordens, para que ficasse de olho na garota pois algo estaria por vir, entregou-lhe uma kunai e insinuou que ninjutsus não era permitido no salão, Omoi instantaneamente se opôs -- Escuta meu senhor. Sou um shinobi, talvez não precise de meus ninjutsus, mas se algo for acontecer a Ojou-sama não lhe posso garantir que não o farei -- Disse ao guarda. O chunin começava a prezar um sentimento diferente pela a garota. Provavelmente tomaria uma bronca do guarda, talvez o ameaçasse expulsar, mas saberia de sua destreza como um ninja e que seria imprescindível para oque poderia se tornar aquilo.

Ao chegar o salão foi informado para se sentir a vontade de comer e beber o que quisesse, Omoi não ousaria recusar até por que estava cansado e nada pode beber na viajem até lá. Contudo sua priori foi de encontrar Yami-sama, o salão estava tão repleto que mal poderia enxergar, mas sua busca continuou, entre uma bebida e outra foi a caça da garota. Buscou identifica-la por seus cabelos, aquelas lindas madeixas marrons era inesquecível aos olhos do Yuki. Sua busca o levou a encontrar um alvo indesejável " Mas oque? Oque esse cara faz aqui? Preciso achar a Yami-san " Indagou-se mentalmente. Aquele cabelo espetado e aqueles caninos mais afiados que o comum, era óbvio que aquele seria o homem que o atacou mais sedo na carruagem. Oque não entendia era como o vadio havia se infiltrado tão fácilmente. Omoi em nenhum momento tirou sua mira do meliante, sua kunai já posta a longa manga de seu palito pronta para ser sacada, sempre se escondendo ante aos convidados a fim que o mesmo não pudesse reconhecer o seu rosto. E sua busca por Ojou continuaria infindavelmente. Enquanto o faria tornaria o salão um tanto mais frio gradativamente - afinal, ele disse que iria fazer frio -.

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A fome de Omoi não lhe permitiu recusar um petisco sequer, o jovem nunca esteve diante de tanta gourmetização, então aproveitou o momento para beliscar oque quer que os garçons lhe oferecesse, comeu por vezes de gula, e iria pagar caro por esse pecado...

Seus olhos em momento algum saíram de seu alvo, não sabia oque fazer com o mesmo, mas tinha certeza que o homem estaria a tramar algo. Sua busca por Yami durou alguns minutos, até que seus olhos travaram na moça. Conseguiu estar ainda mais bela do que antes, sua pele clara e radiantes remetia a neve que o chunin tanto apetecia. Seus cabelos antes ondulados dava a forma a airosos cachos amarronzados que reluziam em meio aquele salão, os olhos brilhavam como a luz do sol beijando o oceano e seu sorriso, mesmo que tímido, resplendia como o verdadeiro campos elísios. Suas curvas formosas com o seu vestido levemente decotado a tornava uma verdadeira alteza chamando assim toda a atenção para si. A visão de Omoi se desfocava a tudo ao seu redor e apenas lhe restou venerar tal encanto diante de seus olhos. Perdeu por um momento a mira de seu vilão, mas do que importava se uma princesa se apresentava perante a si, e contando que ela esteja bem, nada mais valia para o Chunin. Omoi não sabia que estava a escoltar a própria aniversariante, e não descobriria tão cedo.

Quando a ouviu exclamar sobre o clima o Yuki se prontificou a guiar-se na direção da moça. Uma vez ao seu lado o garoto pôde observar que um homem ia ousar resvalar nas curvas da moça, Omoi por sua vez agarrou o punho do rapaz com tanta ferocidade que parecia querer ranca-la, quando mansamente a largava com o olhar fixado ao do ordinário a enunciou -- Não escutou que a moça está com frio? Seja elegante e vá buscar um casaco para a senhorita! -- Disse a espera que o homem desse meia volta a buscar um casaco para Yami-san. O chunin levou sua mão direita a sua cintura - tomando precaução para que não encostasse a pele - e a guiou para um canto e levou a sua boca até seus ouvidos -- Escute Yami-sama. Sei que me odeia, pelo menos nessa sua "forma" -- Deu um leve sorriso e prosseguiu -- Mas irá desgostar muito menos quando descobrir quem está aqui... Sabe o homem que atacou sua carroça? Então ele est... -- Seu estomago uivou como uma fera faminta interrompendo seu discurso. Imediatamente o chunin levou sua mão esquerda a boca do estômago, certamente sabia oque causou tal reação, e teria que imediatamente irdes ao banheiro e foi oque fez após instruir a moça para que não arredasse o pé de onde estava -- Me espere aqui Yami-sama. Por favor não saia daqui -- E a passos largos se dirigiu ao banheiro. Talvez lhe fosse necessário botar para fora o excesso, quiçá e teria duas formas de fazê-lo.....

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Omoi enfrentava uma intensa batalha no sanitário da mansão. Nem os mais fortes ninjas saem ilesos quando o seu desarranjo intestinal resolve investir, e não seria diferente com o Chunin. O suor que escorria pelo seu rosto era a prova disso. A dor era tanta que seus intestinos pareciam se matar dentro de seu bucho
" Nunca mais eu como essas merdas...argh"

Em meio ao seu confronto mortal com a privada o garoto pode ouvir a cantoria dos convidados celebrando a aniversariante, escutou também passos de alguém entrando ao toalhete. Quase não pode ouvir as falas do homem devido a suas próprias sonoras... O tarado mencionou algo sobre a Yami-san, oque fez atiçar a curiosidade de Omoi, gostaria de ver seu rosto, mas a intensidade de seu confronto não permitiu " Esses tarados..." Pensou ao ouvir a discurso do homem, que por sua vez saiu a resmungar do odor. Omoi lhe deu razão, afinal nem mesmo ele estaria suportando permanecer ali... Ao fim de seu primeiro round o garoto pode sair da privada e curiosamente pôde observar que uma bandana de Kumo foi perdida ao toalhete, ela não estava la quando entrou e a sua estava consigo. O que lhe fez pensar que fora deixada escapar do tarado que havia entrando a instantes atrás

-- Uma bandana de Kumo? Fede a cachorro molhado...Hahaaa quem sou eu para falar de fedor... -- Se perguntou de quem pertencia a bandana se não a sua, ate se ironizou remetendo o "perfume" de ambos. Aquela era uma pista da qual não podia ignorar, em meio aos pensamentos lembrou que havia um inimigo infiltrado ao casebre, e quando associou a bandana ao vadio infiltrado, rapidamente começou uma corrida até ao salão. Contudo seu estomago atacou novamente -- Oh merda! -- Resmungou voltando a todo o vapor ao sanitário. Aquele seria o segundo round...

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Para a sorte do chunin o round um já havia deixado que quase tudo se esvaia, então a roda dois não foi tão intensa quanto a primeira. Quando estava prestes a terminar seu trabalho, novamente um homem adentra ao toalhete, curiosamente dirige sua palavra a Omoi, e aquela voz pertencia ao homem que lá esteve antes.
Puxava as suas calças para poder confrontar o homem-cão ali mesmo, portanto ele deixou deslizar uma carta por debaixo da porta, afirmando que seria um recado ao jovem. Omoi fitava a carta com os seus olhos, para a sua surpresa era um recado de Yami.

O conteúdo da carta esclarecia algumas coisas respondendo as perguntas que Omoi se fazia a todo o instante, a principal delas é sobre o comportamento da garota, aquela foi de fato a primeira vez que a menina conversou com ele, mesmo que por meio de uma escrita, e julgou que o aniversário comemorado fosse da própria Yami. Oque não conseguiu entender foi por que aquele homem havia lhe entregado a mensagem. Devia descobrir o perseguindo, mas quando saiu do sanitário era tarde demais e o homem já não estaria lá para confronta-lo. Sua solução foi correr ao salão para impedir que o vilão colocasse seus planos em ação - mas não antes de limpar as suas mãos, por que neh... -

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Enquanto nada fazia sentido, Omoi corria em um corredor do casebre em direção ao salão, quando um velho o interrompeu, e aquele velho lhe era familiar... -- Caramba velho ainda bem que está aqui. Me dá as minhas coisas rápido, tem um imbecil infiltrado.... -- Em meio aos prantos o chunin foi novamente interrompido, mas dessa vez o senhor lhe esclareceu algumas coisas a dizer que sabia da doença de Yami e afirmou que Omoi seria o "presente" da mesma para o seu alter-ego que chamou de Yumi. O chunin ficou alguns segundos perplexos parado, olhando para o nada. Talvez tudo fizesse sentido agora, mas o garoto apenas estaria mais confuso que antes -- Calma ai. Ce ta brincando comigo velho? Yami esta confusa? Quem é Yumi? O confuso sou eu consagrado! Não to entendendo mais nada meu senhor. Como tudo isso foi uma cena? Caramba como eu sou burro... Até esse fedorento estava nessa?... Aproveitar a festa? Cara tu viu oque eu fiz no banheiro? Nem veja! Mas oque vocês servem aqui rapaz?... Oque eu faço agora?  -- Colocou tudo para fora após as explicações do homem-cão. Havia se descarregado pela terceira vez, mas agora em palavras...

Respirou por alguns minutos e exigiu que o velho e o outro lhes explicassem melhor a situação, quando tudo começou a fazer sentido, desde seu traje milimetricamente calculado em sua silhueta ao suposto infiltrado naquela mansão altamente protegida, e apesar de fazer sentido Omoi não pode se calar -- Não acham que tudo foi um pouco exagerado? Eu heim. Era só ter me explicado tudo antes que... seilá... eu daria um jeito! -- Resmungou de tudo que teve que passar para aquilo se revelar apenas uma farsa. Mas ainda prezava algum sentimento pela moça, contudo apenas permaneceu sentado em um banco com os braços cruzados a espera que todos os convidados partissem para que o mesmo pudesse vê-la novamente. Algumas horas se passaram e os convidados partiam um por um, e Omoi apenas permaneceu lá sentado aguardando, não ousou nem tomar a água oferecida pelos garçons. Quando todos partiram Yami estava lá, na varanda do casebre observando a linda lua que aquela noite formava. Foi quando Omoi se levantou e guiou até ela -- Olá... novamente. Já me contaram tudo... Só não sei ainda com quem estou conversado haha. Yami? Yumi? -- Um breve silêncio se instaurou e o chunin não sabia como reagir, talvez somente deveria toca-la... Mas como lhe era inevitável devia encaixar uma piada, bastante sem graça por sinal -- Que tal desembrulhar o presente aqui? Heim. Entendeu? hehe -- Apenas a sua mente veria humor em tal "piada".

Após segundos de constrangimento Omoi se atreveu a toca-la novamente, oque inevitavelmente traria Yumi ao corpo da moça. Seus olhos brilhavam assumindo um semblante tristonho, sabia que era sua última vez ali, e a missão de Omoi era simplesmente tornar essa despedida um pouco menos tortuosa...ou prazerosa, contudo nunca é bom dizer adeus. O chunin tocava seu queixo levemente com seus dedos e ergueu a cabeça da moça quando seus lábios se tocaram, Omoi a puxou pela cintura aproximando seus corpos, nem a baixa temperatura do ambiente foi capaz de conter as chamas dos dois jovens. Dessa vez não havia ninguém, estavam a sós, nem mesmo a mente de Omoi poderia impedi-lo dessa vez, pois guardava aquela sede desde o primeiro encontro corporal com a moça. As mãos do garoto percorria as curvas da moça a cada momento de prazer em que suas línguas se tornavam homogenias. Apesar do deleite a moça lacrimejava misteriosamente... era hora do adeus. A mesma tocou a nuca do chunin desviando seus lábios até o ouvido do garoto -- Adeus! -- Foi apenas oque disse quando seu corpo se esmoreceu aos braços do garoto. E mais uma vez eram impedidos de um prazer maior -- Espero vê-la novamente Yami-Yumi -- Desejou ainda antes que a moça desfalecesse.

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