The God of Death
Após a técnica aprendida, Byakuya queria ainda mais poder. Os alunos convocados não apareciam. Então, Byakuya focava em si mesmo. Ainda buscando por respostas sobre Rukia, tentava encontrar uma forma de encontrar com o que o destino guardava para ele. Então, foi até o Campo de Treinamento principal de Konoha, onde queria encontrar o máximo de pessoas possíveis. Talvez, sua irmã fosse ao seu encontro em seu Vilarejo. Talvez Rukia não soubesse de fato se Byakuya ainda mantinha o mesmo nível de anos atrás. Afinal, ele já era quase um homem feito, com poder e autoridade dentro do Vilarejo. Sentava-se.

Olhava atentamente a cada um ali, sentado em uma árvore que media cerca de 2,5m de altura. A brisa que o verão proporcionava, era mais que suficiente para seus cabelos brilhantes e luminosos voarem a seu encontro. Queria ficar forte, e por isso, tentava encontrar sua irmã. Mas seus planos foram mudados, ao perceber algo errado. De longe, podia avistar um homem com roupas negras. Ele era estranho, Byakuya nunca tinha o visto dentro da Vila. Mantinha os olhos atentos naquele homem. Ele pega algo de sua mão, parecendo com um pequeno saco, abre e verifica o que tem dentro, e começa a adentrar na floresta que rodeava o campo.

Rapidamente ativava o seu Doujutsu, conseguindo assim uma alta capacidade para rastrear o homem estranho. Ao entrar pela floresta, parecia já ter um local em mente. Na direção em que corria, havia uma pequena cabana, aparentemente estava abandonada. O Byakugan permitia o jovem Byakuya, ter uma ampla visão de 1k, permitindo se defender ou se atentar caso alguém se aproximasse dele. O homem seguia com o saco em mãos, Mas, era interceptado por uma kunai, que vinha diretamente em sua cabeça. Byakuya se assustava, mas não pelo homem ser morto, e sim por não ver de onde a kunai veio. Como alguém aceitaria uma simples kunai a mais de 1k de distância? Ficava atento, e buscava informações, estando a 500m do corpo do homem.

Então, outro homem surge em frente ao corpo morto. Provavelmente estava usando alguma técnica de ocultação, que impedia até mesmo o Byakugan de visualizar seu chakra. O homem pegava o saco do corpo morto, E tirava uma espécie de ampola. Abria a mesma, e ingeria todo o líquido que continha dentro da mesma. Logo, algumas reações estranhas tomam conta de seu corpo, causando nele diversas manchas negras, e uma dor insuportável, que era notável pelo tanto que o homem se contorcia, sendo levado ao chão.

Byakuya se atentava no rapaz. Ele agia de forma estranha. Parecia que ele não era só um, e que algo estava o destruindo por dentro. Aos poucos, ele ia se acalmando, e isso soava estranho para Byakuya. Aos poucos, ele ia se aproximando, e logo, o homem ao chão levantava seu rosto, olhando para o Hyuga. - Eliminar ! - Agia em um forte impulso, avançando em direção ao garoto. Ele rapidamente usa sua velocidade, para se esquivar do homem, que tinha seus olhos tomados por um tom preto. Podia observar bem que não era o homem anterior que tomava conta de si.

- Me diga criatura. O que é isso? - O homem apenas dizia uma palavra. - Eliminar, eliminar, eliminar, eliminar... - Novamente, binha em direção ao Hyuga, e com um simples sacar de sua Kusanagi, deixava o ser se aproximar, e cortava sua cabeça, em um único movimento. Agonizado, o restante do corpo ia ao chão, e aqueles tomões se transformavam em um tom totalmente escuro, meio acinzentado, e logo, parava de se mover. Byakuya achava aquilo tudo muito estranho, mas via certamente que aquela "maldição", que o homem estava tomado, era sinônimo de um enorme poder, e Byakuya queria.

Tinha dois cadáveres na floresta, mas aquilo pouco importava. Seguia em velocidade considerável até o cadáver do homem que Byakuya seguiu. O saco estranho, estava ao seu lado, com mais três ampolas. Uma delas continha um líquido escuro, em tons de vinho. As outra duas possuía um líquido branco, com alguns tons de verde. Era algo totalmente estranho. Mas, ao ver o homem tomar o líquido e ganhar um novo poder, o interesse em Byakuya era despertado. Sem muita demora, logo ingeria o líquido escuro, de uma só vez. - Eu não irei ceder... - Dizia o rapaz. Logo, três tomoes se criavam em seu ombro, juntos de uma constante dor. Seus olhos iam ficando negros, assim como sua pele. A dor era imensa, mas o rapaz apenas se ajoelhava, tentando resistir a dor que sentia. Em alguns segundos, seu corpo ficava totalmente acizentado, assim como a criatura que te atacava anteriormente. Sentia o poder tomando conta de si, ao mesmo tempo que seu corpo queima em dor. Quando se dava conta, duas asas estavam postas em suas costas, na altura da coluna. - Isso sim é um poder de verdade... Rukia, Eu irei te alcançar, e isso é uma promessa... -

De fato, conseguia compreender o descontrole do homem que o atacava anteriormente. Todo o poder que ele sentia ter recebido, era descontado em uma imensa dor. Mas, Byakuya era orgulhoso o suficiente para não demonstrar a dor que sentia. Então, ele seguia andando, procurando por sua presa. A alguns metros dali, encontrava dois homens. Simples civis, nada mais que isso. Ambos eram mortos por um único movimento de mão do jovem Byakuya, que perfurava o peito dos dois. A sede de sangue era drasticamente aumentada pelo auxílio da maldição que acabara de ganhar. E parecia que quando mais saciava, mais a dor sumia.

Logo, conseguia controlar-se, desativando aquela maldição, retornando a sua forma normal. Um homem surge, e explica tudo a Byakuya. - É estranho ver um poder tão insano tomar conta de uma personalidade tão fria como a sua jovem Hyuga. Espero que se sinta bem com esse presente que deixei. Você realmente é digno de se apoderar, então, faça um excelente proveito... - Logo ao terminar a frase, desaparecia em uma nuvem de corvos. Byakuya recuperava sua consciência, e retornava para sua casa. Tinha muita coisa a entender agora. Queria saber mais sobre seu poder, e sobre o que poderia de fato fazer.

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Considerações: