Fazia algum tempo desde que nada importante acontecia na vida de Bakuto, onde, ele morando sozinho, costumava ter uma vida mais do que calma, o que não condizia com ele, já que era energético e sempre bastante avante. Ele saiu de sua casa, já trajado após seu café da manhã num dia iluminado e ensolarado. O céu estava bastante azul em sem nuvens, e uma brisa média passava por ali, no qual fazia o cabelo espetado do garoto farfalhar. Um som de um clique se emitiu ao ar fazendo com que o garoto erguesse o olhar para ver, era apenas um pergaminho caindo em sua direção. Ergueu o braço pegando o mesmo e o abrindo para ler. Um sorriso quase psicopata se abriu em seus lábios, enquanto ele jogava o pergaminho em direção á porta aberta.

Colocou a bandana no pescoço, se agachando em seguida para calçar a sandália, ajeitou a bolsa de kunais na calça e saiu para fora, fechando a porta em seguida. Em um salto, já estava encima do telhado e então começou a correr, saltando novamente por cima das casas e edifícios, onde seu foco era claramente o sul da vila, no qual, ele podia sair pelos portões e ir para os vilarejos próximos, bom, nessa missão pelo menos ele não poderia fazê-la em casa, o que tornava aquilo ainda mais excitante. Vendo o grande portão, ele se impulsionou ainda mais para chegar lá, e saltou mais uma vez, observando o conjunto da cidade abaixo. Enfim, depois de subir um enorme butijão de gás encima de uma casa, tomou um impulso e chegou na pequena sede de vigia. — Estou em missão, é para vilarejos próximos. — Avisou ele enquanto os vigilantes o olhavam. E lá ele se pôs a correr a correr, para fora da vila, rumo em direção aos vilarejos.

[...]

No fim, ele alcançou um primeiro vilarejo depois de correr por algum tempo. Um pequeno grupo de ladrões estavam assaltando uma casa. Um deles, tomou com brusca vontade o saco de uma mulher e outro lhe deu um tremendo golpe na cabeça fazendo ela desmaiar. Aquilo enfureceu o ninja ao extremo, que num urro furioso, saltou na direção deles. Com a gritaria, aquilo surpreendeu os presentes ali. Dessa vez, moveu uma mão, a canhota na direção do dito cujo, porém era uma finta, usou a destra quando ele se defendeu num giro explosivo, no qual Bakuto atingiu o homem na boca do estômago, o jogando para longe. Ainda no ar, girou e caiu no chão, derrapando e correndo até ele, saltando e atingindo mais um soco, e em seguida de mais outro, na face. — MORRA DESGRAÇADO! — Berrou, socando e socando cada vez mais enquanto a face do homem se desfigurava. Uma sombra surgiu por trás de si, com um sorriso, segurou a camisa do caído e saltou para trás, num giro, onde atingiu o outro com o deitado, jogando os dois para o chão. Já de pé, pisou na face do que tentava se sair do desmaiado, e pisou tanto que alguns cracks foram ouvidos e uns berros. No fim, deu um chute na lateral das cabeça do mesmo e olhou para o restante.

— Que foi, estão com medo? Seus merdas! — Ele bradou, um tanto violento e provocativo, ainda pisando na face do segundo desmaiado. Os outros três estavam hesitantes em atacar o ninja. — Foi uma coincidência eu ter encontrado vocês de primeira, uh? Eu adoro jogar merda no crematório! — Com a deixa na última palavra, ele já corria na direção deles. Sangue jorrou, quando vários socos se seguiram no único ponto do alvo: a barriga. Já vomitando, ele revirou os olhos enquanto caia para trás, mas ogaroto não deixou, segurou a cabeça dele e girou com tudo para o lado, atingindo o outro na face, este no qual foi segurado o braço, e num movimento com o cotovelo, desceu o mesmo bem na direção da ligadura do ombro, onde atingiu com força ali, deslocando, um berro agoniado seguiu em seguida, que foi calado com um soco rápido na face, fazendo este se estatelar no chão. O outro tremia, mas partiu assim mesmo, atacando com um bastão erguido para cima num movimento para baixo. Apenas ergueu o braço e segurou o bastão, dando um puxão e o tomando para si enquanto segurava a gola do mais jovem ladrão trêmulo. Quando ele ia mumurrar alguma coisa, atingiu-lhe com a arma em mãos na lateral cabeça, o fazendo se quebrar ao meio. O jovem caiu desacordado. — Ugh. Só cheiro de estrume. — Mumurrou, colocando as mãos nos bolsos, enquanto as pessoas o olhavam incrédulo, apenas suspirou e amarrou todos eles e saiu puxando, arrastando pelo chão até a vila, onde os deixou na pequena sede vigia como comprovação de seu feito e foi para casa.

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