>> Aparência
Altura: 1,25m
Peso: 25Kg
Cabelos: Ruivos
Olhos: Azuis
Braço dominante: Direito
Outros: (cicatrizes, marcas de nascença, etc).
Descrição Geral: Kazuumi possui uma estatura mediana para a sua idade e é um pouco mais leve que o comum. Seus cabelos vermelhos são longos a ponto de seguir em uma trança extensa que ele frequentemente usa. Os olhos azuis do garoto é o que chama a atenção. Seu corpo é bem definido devido aos treinos que teve ainda mais jovem.
Personagem Base: Kamui (Gintama)
>> Personalidade
Coisas que gosta: Doces
Coisas que não gosta: Injustiça
Motivações: O que motiva Kazuumi é sua pretensão de mudar o mundo. Ele quer se tornar sempre mais forte para que as coisas que viveu jamais aconteçam novamente.
Medos: Não teme nada no geral, a ponto de parecer um pouco prepotente.
Transtornos/Defeitos: Prepotente e Frio
Descrição Geral: No geral Kazuumi sempre foi um bom rapaz, mas devido aos acontecimentos de sua vida ele mudou por completo entendendo que nesse mundo apenas os mais fortes são capazes de sobreviver. Essa sua visão acaba fazendo com que ele não tema muita coisa, ou quase nada para ser exato, dando-lhe um ar de prepotente. Sua frieza em relação à maioria das coisas que acontecem ao seu redor é de fato inquietante, na verdade ele acaba sendo indiferente por não achar que as coisas que acontecem ao seu redor e que não estão diretamente ligadas com seu caminho são de fato importantes, assim sendo acaba parecendo frio. Entretanto ele não é do tipo que tolera injustiças pois sua vida foi afetada por isso. Se algo assim acontece em sua frente ele pode alterar seu modo "indiferente" do todo e agir.
>> História
カズウミ入り
Enter Kazuumi!
暗闇の英雄
Hero of Darkness
☶ As primeiras luzes da manhã adentravam no âmbito de forma forçada através da cortina, este que outrora fora escuro agora começava a revelar algumas silhuetas e algumas cores de seu conteúdo. Ali estava, na cama, um jovem de longas madeixas rubras jogadas sobre o rosto enquanto parecia dormir profundamente. Eis que de súbito a porta se abria e uma pequena criatura com a mesma cor de cabelos entrava correndo.
- Onii-chan! Onii-chan! – Pulava em cima dele para acordá-lo
- O que foi, Akemi? – Respondia o jovem ainda esfregando os olhos.
- Você prometeu que ia brincar de ninja comigo hoje! – Respondia em um sorriso radiante
- Yare, yare... – Bagunçava os cabelos da irmã – Vai descendo que eu já vou.
- Nii-chan! – Fazia uma cara emburrada – Por que você sempre me trata como uma criança?!
- Talvez porque você seja uma. – Sorria – Agora vai, deixa eu me arrumar e estarei lá em baixo para o café logo logo.
☶ Ela franzia a testa, mas em seguida saía saltitante pela mesma porta que adentrara antes, deixando-a aberta. O menino sentava-se na cama e assim ficava durante alguns instantes, com o cabelo cobrindo-lhe a face.
“Os tempos tem sido difíceis sem você aqui...Papai parece cada vez mais preocupado com alguma coisa e nunca nos conta o que é. Eu sei que ele não quer nos deixar tensos, mas eu já sou um ninja formado. Tenho certeza que teria orgulho disso...Além disso, Akemi sente muito a sua falta, por mais que ela seja sempre forte o bastante pra sorrir...mãe...”
☶ Os olhos agora encaravam o retrato de uma linda mulher de cabelos avermelhados, o qual estava em cima de uma mesa no outro canto do quarto. Suspirava e por fim levantava para se trocar e descer conforme o combinado.
Não tardou para percorrer escada abaixo. Lá estavam, seu pai e sua irmã, a menina sentada à mesa enquanto o homem cozinhava mais alguma coisa.
- Ohayou Chichiue!
- Ohayou, Kazuumi! Você vai treinar hoje? – Ele não falava, mas estava sempre cobrando que o jovem treinasse.
- Hai hai...Vou levar a Akemi comigo, ela insistiu...
- Nii-chan!!! – Resmungava a pequena – Assim o papai vai pensar que eu tô atrasando você!
- Claro que não, minha filha. Seu irmão teve as melhores notas na academia e treina todos os dias, tenho certeza que ele poderá lhe ensinar a ser a kunoichi mais forte desta vila! – Sorria enquanto servia um bolinho no prato da garota. Naquele momento ela parecia estar satisfeita com o que ouvia do pai e com a refeição que estava saboreando, sendo o bastante para lhe colocar um sorriso no rosto.
☶ Ao término do dejejum ambos saíam pela porta principal, deixando as paredes de pedra para trás. Kazuumi trazia consigo uma bolsa de armamentos enquanto Akemi se protegia do clima árido com um guarda-chuvas que sempre carregava. A menina de fato não usava apenas por conta do clima, mas por uma doença que sofria em relação à luz do sol. Sua pele era muito sensível e por conta disso tinha que estar constantemente protegida. Caminharam por mais alguns minutos até encontrarem um dos poucos locais arborizados de Iwagakure. Ali a sombra das palmeiras era o suficiente para tornar a temperatura mais amena, além de proteger Akemi.
- Como você está, Akemi? – Perguntava o jovem à sua irmã mais nova
- Tô bem! Podemos brincar?
- Tá bem.
☶ Então, ali, nas sombras daquelas árvores o tempo passou. No instante em que se divertiam parecia que todo o resto era irrelevante. O garoto de longos cabelos carmesim não se importava com o fato de ser ou não um ninja, a pressão que o pai lhe colocava para treinar todos os dias sumia, a morte da mãe era apenas uma memória vaga. Tudo o que realmente importava era ver a felicidade de sua irmã, pois ela também parecia se esquecer de tudo e sorria de maneira sincera.
Com o sol se pondo encerrando o dia, também finalizou a brincadeira.
- Ei, nii-chan. – A menina puxava-lhe a barra da camisa
- Hã?
- Podemos comprar um Wagashi?
- Você sabe que o papai não gosta que você coma doces antes do jantar. Além disso, o que te faz comer tantos?
- Você sabe que eu gosto! Eles são docinhos e...e...
- Gostosos...?
- Isso! Isso mesmo! Por favor!
- Tá bem, tá bem...mas não conte ao papai que lhe comprei isso ou ele vai brigar comigo.
☶ A menina pulava de alegria e se agarrava no braço esquerdo de Kazuumi como se agradecesse à ele. Caminharam pelas ruas de pedra da cidade enquanto a noite tomava conta do plano com seu véu negro. Aos poucos as luzes das casas e comércios acendiam e os postes iluminavam os lugares aqui e ali. Pararam por um instante na loja de doces para satisfazer a vontade de Akemi. Kazuumi mal acabava de guardar o dinheiro na carteira e a menina já havia devorado o doce quase que por completo. Ela então parou por um instante enquanto olhava para o irmão que lhe sorria, a expressão de culpa tomou o rosto da menina que parecia arrependida de alguma coisa. Eis que ela esticava o braço oferecendo ao irmão um pedaço, a vergonha por não ter feito isso antes deixava seu rosto vermelho.
- Não, obrigado! Você sabe que eu não gosto muito de doces.
☶ Akemi em uma mordida só acabava com o resto do aperitivo. Conforme andavam pelas ruas o Genin olhou duas vezes para o caminho atrás de si. Optou por pegar a irmã no colo e levar pelo restante do trajeto. Acabara por andar mais alguns minutos antes de chegar na porta de casa.
- Nii-chan? – Questionava a menina. E antes de esperar pela resposta já continuava a pergunta – Por que pegamos um caminho diferente hoje?
☶ Neste fatídico momento Daichi, pai das crianças, abria a porta. Ele fitava ambos por um momento, os longos cabelos negros usados em trança idênticas à de Kazuumi lhe pesavam sobre o ombro esquerdo. Os lábios se apertavam por debaixo do bigode e ele pronunciava.
- Caminho diferente? – Fitava Kazuumi.
- Pois é, quis gastar um pouco mais de energia. Afinal você nem me cansou hoje maninha! – Bagunçava os cabelos da irmã a qual bufava fazendo “bico”.
- Konbanwa, papa! – A menina pulava dos braços do irmão para os braços do pai.
☶ Todos entravam e logo em seguida o pai fechava a porta. A essa hora a janta já estava pronta e todos se postaram ao redor da mesa para comer.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]☶ Nada foi falado durante o jantar, todos estavam alegres como sempre foram. Ao término deste, Kazuumi ficou encarregado de lavar a louça enquanto seu pai colocava a pequena menina para dormir. Passado cerca de meia hora Daichi, voltava para a sala.
- O que aconteceu hoje? Você não costuma mudar o caminho para não cansar a sua irmã...
- Eu...eu tive a impressão de que estávamos sendo seguidos.
- Você viu alguém?
- Não. Tenho certeza que eram ninjas. Conseguiam se infiltrar bem nas sombras, mas pelo visto são péssimos em esconder o Chakra.
- Kazuumi...eu preciso contar algumas coisas pra você. É melhor que se sente.
☶ Um ar de preocupação com curiosidade tomava o rosto do menino, mas ambos se sentavam no sofá para conversar sobre o assunto misterioso.
- Preciso que saiba... – Continuou Daichi - ...sobre a morte de sua mãe e sobre seus antepassados.
- Eu sei que somos descendentes de Muu. Lembro que a mamãe me contou isso pouco tempo antes da doença tê-la matado...
- Sua mãe nunca foi descendente de Muu e tampouco de Iwagakure.
- Como assim?!
- A linhagem de Muu passou para vocês através de mim. Sua mãe veio de uma vila distante ainda criança. Quando eu a conheci ouvi boatos de que o clã dela estava quase extinto e que ela teria sido enviada para cá como uma espécie de acordo de paz. Desde pequena Shina sempre foi sozinha, quando nos conhecemos na academia as outras crianças tinham medo dos cabelos avermelhados dela e a forma como se mexiam. Aquilo nunca me assustou de fato. Sabe...as vezes o que mais me dava medo era quando ela ficava brava! Hahahaha! – Ria enquanto as lembranças do passado vinham em sua mente. Raramente Kazuumi via seu pai rir ou sorrir – Acabamos ficando no mesmo time e nos conhecendo melhor. Os anos foram passando. Nos casamos e tivemos você, alguns anos depois a sua irmã. Tudo parecia tranquilo até que a nova Guerra atingiu todos nós, e com a Guerra vem a ambição dos segredos guardados até então... – Ele parava por um instante como se as palavras lhe travassem na garganta – Sua mãe não morreu de uma doença.
- Como assim?!
- Eles... – Os olhos tomavam um tom avermelhado enquanto as lágrimas pareciam não se conter por muito tempo -
☶ Então subitamente ambos se levantavam do sofá. Alguma coisa chamava a atenção deles, uma presença...não, mais de uma! Se aproximavam rapidamente.
- Kazuumi! Pegue sua irmã e corra para o mais longe que conseguir! Hoje eles irão pagar pelo que fizeram!
☶ O jovem rapidamente ia na direção das escadas. Enquanto iniciava a rápida subida ele olhava de relance para trás. Tudo o que conseguira ver foi seu pai retirando uma kunai empunhada na cintura e preparando o ataque contra quatro silhuetas que surgiram porta adentro. O garoto de tranças rubras entrou no quarto da irmã e antes que ela pudesse acordar direito ele a pegava pelos braços.
- Akemi, temos que ir!
- Nii-chan... – Dizia ainda meio sonolenta
- Não temos tempo a perder!
☶ Colocou um casaco na irmã e ela não tivera nem mesmo tempo de colocar o outro pé do sapato. Tudo o que conseguiu foi agarrar seu coelho de pelúcia antes que o irmão lhe puxasse pela janela. As ruas pareciam mais desertas do que de costume.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]☶ Kazuumi olhava com frequência para os becos e vielas se certificando de que nada estava ali para pegá-lo de surpresa. Então as quatro figuras anteriores surgiam em sua frente, tão rápidos que ele sequer teve tempo para fugir. Parou sua corrida colocando Akemi no chão em suas costas enquanto olhava para os ninjas.
- O que vocês querem?! – Perguntou de maneira furiosa.
- Hahaha! Não seja idiota, moleque! Nós queremos o seu sangue!
- Onde está meu pai?
- Morto! Assim como você estará em alguns instantes – Respondeu outro
☶ Os ninjas estavam vestidos com capuzes e alguns panos sobre as testas, o que impedia a verificação da vila a qual pertenciam. Não esperaram muito e partiram para o ataque, eram rápidos! O garoto conseguiu defender o primeiro golpe sacando uma kunai, mas o segundo veio tão rápido e por lados tão distintos que ele ficou por poucos centímetros de receber um corte profundo no pescoço.
“Rápidos! Eu preciso fazer alguma coisa!”
☶ Seus pensamentos eram certos, mas seu corpo parecia não acompanhar. Tudo estava muito intenso, até que por um instante, um breve momento apenas, toda a cena se passou como se estivesse em câmera lenta. Uma kunai era lançada em sua direção, seus braços erguiam-se para refletir o objeto, mas aparentavam estar muito pesados. A kunai cortou-lhe a bochecha no canto esquerdo e seguiu adiante. O sangue que saía de sua face parecia não importar em absolutamente nada, toda a sua atenção estava voltada para o armamento que ainda se deslocava, até que...
“Não...não!”
- NÃO!!!
☶ O medo na face de Akemi era tomado pela expressão de dor. Seu pequeno corpo caía para trás sem reação enquanto a kunai mantinha-se estacada em seu peito.
- AKEMI!!! – O garoto corria para a irmã enquanto as lágrimas escorriam pelo seu rosto.
- Nii...chan... – A garotinha passava a mão no corte de seu rosto – Você...se...machucou.
- Akemi! Me desculpe! – Envolvia a irmã em seus braços e soluçava aos prantos. – Me desculpe!
- Nii-chan... – Sorria – Tudo bem. Agora...eu vou poder...ver a mamãe.
“ Se eu tivesse sido mais rápido...mais forte...”
☶ Os olhos da menina se fechavam pela última vez, enquanto seu sorriso morria lentamente. O corpo de Kazuumi tremia, seu ódio crescia de forma descontrolada.
- AAAAAAHHHHHH!!!!
☶ O grito ecoava pela noite. Estava cego em sua fúria, seus movimentos pareciam rápidos, ele esqueceu qualquer arma e os punhos era tudo o que usava. Seus golpes pareciam dilacerar ou desintegrar partes do corpo dos outros ninjas, o sangue pouco a pouco ia banhando a rua enquanto a frenesi de sua ira era revertida em gritos e golpes. A visão estava turva, tudo o que via eram três corpos caídos. Um pouco antes de apagar por completo teve a impressão de ver o esquadrão especial de Iwa chegando.
☶ Tudo estava escuro, algumas lembranças passavam pela mente. Agora não sabia dizer se eram apenas memórias ou se tudo o que passou não tinha sido um pesadelo. Estava brincado com sua irmã enquanto sua mãe e seu pai olhavam com ternura para eles. O clima não era de sol, mas sim de uma floresta pacífica.
“Não pode ser...Akemi...eu vi com meus próprios olhos. Será que eu também morri? Este lugar me parece bom...talvez o mundo em que estavam é que nunca foi bom o suficiente.”
- Nii-chan? – Perguntou a irmã sorridente e sem mesmo esperar pela resposta, continuou – Você não pode ficar. A mamãe me disse que você tem que voltar pra lá.
- Mas aqui com vocês é tão...bom.
- Sabe, nii-chan?! Se você não pode ficar aqui, talvez possa fazer o outro lado ser bom também.
☶ O sorriso de Akemi era tudo o que restava conforme seus olhos abriam. As luzes do hospital incidiam sobre ele de forma leve. E rapidamente uma ninja médica estava de prontidão. Do outro lado da cama estava uma figura incomum ao jovem, mas que era facilmente reconhecida por suas vestes.
- Tsuchikage-sama... – Falou o garoto
- Fico feliz que esteja acordado. Você ficou inconsciente por sete dias.
- Por que não me deixou morrer...?
- Eu entendo sua dor, mas não posso permitir que um ninja meu morra dessa maneira.
- Eu fui fraco...não consegui proteger ela. Não fui forte o bastante...
- Eu também não. – As palavras traziam surpresa ao rosto de Kazuumi – Se eu tivesse sentido a presença deles em nossa vila antes, nada disso teria acontecido. – O kage se curvava como quem pede desculpas.
- Tsuchikage-sama! A culpa é somente minha, não se curve.
- Quero que descanse, você está debilitado. O corte que sofreu do último ninja foi grande em seu dorso. Uma pedra que foi arranhada não deixa de ter a mesma força de antes, mas passa a carregar uma prova de sua resistência. Fique forte e poderá mudar o mundo.
☶ As palavras traziam novamente a imagem da irmã em sua mente. Agora conseguia lembrar claramente.
“Sabe, nii-chan?! Se você não pode ficar aqui, talvez possa fazer o outro lado ser bom também”
☶ Alguns dias a mais no hospital foram suficientes para fazer com que o menino de longas madeixas pudesse se recuperar dos ferimentos. Agora restava seguir o seu desejo e trilhar seu nindo.
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