O que um pássaro vê além das nuvens? O infinito, a liberdade que nunca lhe será tirada. Como este, me sinto tão livre quanto. Solto ao tempo, desprendido das garras da alienação. Minha vila não é quem sou, suas regras não ditam meu futuro, quem dirá o meu presente.

Eu escolho.
O poder de decidir sempre foi meu.

Poder. Uma pequena palavra que impõe milhares de questões em nossa mente. O peso dela chega a fazer os mais valentes tremerem. Apenas aqueles que realmente conseguiram tê-lo sabem como é difícil lidar com tal pressão. Livre deste, também estou.

O homem,
é o que ele costuma pensar o dia todo.

O que eu penso? O homem que sou? Eu acredito que você não entenderia. Minha mente é uma confusão, hora estou feliz por acordar de manhã, hora outra preferia nem ter acordado. Mas cá estou eu, com o suor escorrendo pelo rosto e as mãos movendo-se em harmonia, treinando a pouca habilidade que tenho em realizar um simples ninjutsu.

Neste campo de treinamento, cercado pelas árvores de folhagens verdes e um céu límpido, busco o aprimoramento de minhas capacidades. Sentado, concentro minha mente a pensar somente no que meus dedos fazem, em como eles se movem e interligam-se para que o chakra flua através de meu espírito e corpo para o mundo corpóreo.

Me vejo ali, agora com outros dois ao meu lado. Idênticos a mim, mas sem a massa física que tenho, são eles apenas imagens espelhadas incapazes de sentirem o toque na pele. Bunshins, como são chamados.

O repetido exercício era o que eu estava mantendo neste dia. Em rápido movimento, selo após selo eram feitos pela destra e canhota. O resultado se via pouco tempo após, quando duas figuras similares a minha eram trazidas a este mundo, cada uma em um lado oposto aos meus braços. Mesmo que simples, o aspecto delas melhorava a cada tentativa que construía. Mas sempre conseguia trazer apenas duas réplicas. O objetivo eram três.

Não parei para descansar, sob a cálida manhã de sol, aproveitei o espaço sozinho para continuar com meus esforços. Sem interrompimentos, jutsu atrás de jutsu foram sendo feitos, já não sabia dizer quantas vezes os tinha executado. E ali estava, quando menos esperava, o terceiro de minha semelhança, a imagem e o propósito que tinha trazido para este dia, agora completado.

O simples praticado,
no muito será aplicado.

Me levantei do solo de terra, estapeei as roupas negras de prática para que caísse delas a poeira acumulada, trazida pelas calmas e refrescantes correntes de ar. Era hora de partir. O treino fora um sucesso, pois sabia que minhas habilidades tinham acrescido de maneira significativa, avançando de pouco em pouco.

Matsuri: Hp: 200; Ck: 200; Stamina: 0/3.


Bunshin no Jutsu
Rank: E
Selos: Carneiro, Cobra e Tigre.
Descrição: Um ninjutsu que cria uma cópia intangível de seu próprio corpo, sem qualquer substância. Uma vez que o clone em si não tem a capacidade de ataque, e, assim, só pode ser usado para confundir o inimigo, que é usado principalmente em combinação com outros ninjutsu. É uma técnica básica, mas dependendo de uma engenho, ela pode ser utilizada de forma eficaz. Os clones se dissiparm quando entram em contato com algo.

Considerações:

Arsenal: