Surpreendentemente a mulher ofereceu a mim a oportunidade de aprender aquela técnica. Julgou que por eu ser de Konoha, a habilidade deles estaria em boas mãos. O pensamento dela era nobre, mas eu não sabia se compartilhava do mesmo. Apesar de ter esperança no lugar de onde eu viera, no lugar onde meus pais morreram protegendo, eu tinha certeza que assim como existiam pessoas boas, existiam pessoas más, e isso não era definido por vilarejos ou países. Apesar do pensamento, nada disse. Anunciou que Yato era um garoto rebelde e que não sabia lidar com tanto poder, mas que via pureza em mim. Finalizou a frase perguntando o que eu achava. Era de fato surpreendente. Na batalha eu só pude usar de habilidades básicas e armas justamente pela falta de uma técnica mais poderosa. — É, obrigada... – Disse meio sem jeito —  E, é claro que eu gostaria de aprender! — Exclamei com certa animação — Por sorte eu já recebi alguns elogios referentes ao meu controle de chakra. Seria um prazer ser portadora de uma técnica tão diferente e poderosa. – Finalizei enquanto olhava a ruiva.

Considerações:

Jutsu:

Armamentos:

A mulher olhava para a Gennin com um olhar de orgulho e alegria." - Então tá. Vamos começar agora. Anda, pega esse monte de papéis." Dava os papéis a garota. "- Quero que concentre o chakra em uma folha, e tente usar o chakra pra moldar a folha ao que sua imaginação permitir. Assim, você começará a criar afinidade com o chakra do Shikigami, ajudando você a dominar a habilidade."


Considerações: Auto descritivo. Quero que falhe parcialmente nos próximos dois posts. Ou seja, não aprenda a criar algo imediatamente com perfeição. Enfim, use sua imaginação. 


Shikigami no Mai - 13/20

A mulher agora na minha frente era outra se comparada aquela frente a Yato na floresta. Agora ela chegava a parecer alegre, enquanto mal falava no acontecido. Eu mal aceitara e ela já me dava as instruções. Parecia animada para passar o legado da técnica para frente. Colocou um amontoado de papéis sobre as minhas mãos e me instruiu que eu transmitisse meu chakra às folhas deixando minha imaginação tomar conta. Explicou que aquele método ajudaria meu chakra a se familiarizar com a técnica. Com as palmas juntas e as folhas sobre elas, fechei meus olhos. Juntei mais as mãos, quase fechando-as e tentando imaginar algo. Eu sempre fora péssima em situações do tipo. Se me mandassem desenhar algo, sem me dar um norte, eu provavelmente ficaria horas sem uma ideia. Tentei pensar no dia de hoje, no caminho que fizera até ali, em tudo que havia visto. Eu deveria fazer algo simples, então lembrando das flores no caminho, me concentrei nelas. Uma rosa vinha a minha cabeça. Concentrei meu chakra e deixei que fluísse pelo meu corpo até as minhas mãos. Não tinha muita ciência do que deveria esperar, então apenas fiz com que fluísse o chakra até sentir qualquer coisa acontecendo. Alguns minutos se passaram, talvez um ou dois, não sei ao certo, quando senti uma pequena movimentação. Duvidava que uma movimentação tão sútil fosse suficiente para construir o que eu queria, mas precisava ver qual fora o resultado. Ao abrir as mãos a maioria dos papeis estavam dispersos ainda, mas no centro havia um pequeno embolado de papeis, indicando que mesmo falhando, algo acontecera. Com as mãos abertas mostrei a pequena formação de papéis a Erza esperando uma reação.

Considerações:

Jutsu:

Armamentos:

Vendo que a garota conseguia mostrar alguma mudança no papel, Erza ficava contente. — Certo, o caminho é esse. Você precisa concentrar MUITO BEM o seu chakra pra isso dar certo. MUITO BEM mesmo. Então tente concentrar seu chakra em uma parte única em seu corpo. Se concentre bem, e tente fazer isso. Vou te auxiliar. Assim, ela se aproximava da Gennin, esperando ela fazer o que foi pedido.

Considerações: Auto descritivo.

Shikigami no Mai - 14/20

Apesar da minha falha a ruiva pareceu contente pela pequena mudança. Talvez eu estivesse querendo tirar mais de mim do que era possível, afinal, era uma técnica totalmente nova para mim, querer construir algo no primeiro momento era até estúpido da minha parte. Ao ver a reação da mulher eu relaxei um pouco mais. Mexi os ombros e o pescoço tentando relaxar um pouco. Novamente fechei meus olhos e concentrei meu chakra, e antes de tentar leva-lo aos papéis me foquei totalmente no modo como meu chakra passava pelo meu sistema circulatório. A mulher anunciava agora, mais próxima a mim, que eu deveria concentrar meu chakra em uma única parte do meu corpo. Após um minuto tentando sentir meu fluxo de chakra, direcionei-o novamente ás minhas mãos. Dessa vez tentei focar mais. Tentei ao máximo criar um ponto de transmissão bem no centro das palmas da minha mão e mantive assim por alguns segundos, pouco menos de um minuto, tentando concentrar a quantidade que era expelida para não gastar mais chakra do que o devido. Novamente senti algo se mexendo e, esperando pelo melhor, abri a mão diminuindo o fluxo de chakra. A rosa mentalizada aparecia agora por quase uma metade. Abri um sorriso quando percebi a melhoria. Apesar de praticamente aparecer somente um terço da rosa, a pequena formação parecia mais complexa, como se fosse uma rosa sendo feita artesanalmente mas não terminada. Estendi as mãos juntas para Erza, com um surriso sútil, esperando por sua reação.

Considerações:

Jutsu:

Armamentos:

A concentração ajudava a garota a conseguir realizar quase que com perfeição o que lhe foi pedido. — Muito bem. Acho que podemos pular para o próximo passo. Seu chakra vai criar afinidade com o papel a partir de agora. Pegue essa folha. Use-a em uma parte aleatória em seu corpo, como mãos, pernas, barriga e etc, e tente fazer com que essa folha vire parte de seu corpo. Seu controle de chakra é perfeito pra isso. Sei que irá conseguir. Bem dificilmente irá conseguir na primeira vez, mas irá entender a essência assim que tentar fazer.

Considerações: Auto descritivo.

Shikigami no Mai - 15/20

Mesmo sem completar a construção da flor a ruiva me deu sinal verde para avançar para o próximo estágio. Ao que as palavras dela indicavam, o objetivo ali era apenas criar afinidade entre meu chakra e a técnica. O objetivo agora era tornar uma folha de papel, que ela me entregava no mesmo momento em que falava, parte do meu corpo. Ela parecia confiante de que eu o faria, mesmo acreditando que alcançar o objetivo na primeira tentativa fosse difícil. E ela estava certa. Era algo um pouco mais complicado do que moldar o papel. Mesmo me concentrando e levando meu chakra até a parte superior da minha mão, local que eu escolhera para realizar a tarefa, eu não conseguia unificar minha pele ao fragmento de papel. Levei mais tempo até finalmente pensar em algo. Dez, talvez quinze minutos se passaram até eu deixar de agir institivamente, baseando-me no passo anterior, e pensar em uma nova maneira de assimilar aquilo. No passo anterior eu transmiti meu chakra até o papel para que este se moldasse, mas agora, eu deveria torna-lo parte de mim. Eu não deveria transmitir meu chakra da mesma maneira que anteriormente, eu deveria expelir meu chakra de maneira que envolvesse a pequena folha e voltasse em direção ao meu corpo, afinal, eu não buscava um molde exterior, como da última vez, mas que este se tornasse parte de mim. Foi meu pensamento, e na minha cabeça estava mais fácil do que realmente era. Refinei o modo como meu chakra era lançado, mas continuei sem obter grandes resultados pelos minutos seguintes, quando finalmente percebi uma leve alteração. O papel antes branco agora tomava a coloração da minha pele, o que significava que eu estava indo na direção certa. Mantive a técnica, sempre pensando em me tornar uma com aquele pequeno fragmento externo a mim. Acredito que beirando os trinta minutos eu finalmente consegui um resultado. Agora além da cor da minha pele, eu mal sentia a folha acima da minha mão. Erza provavelmente já estava cansada de esperar, então fui até ela, estendi meu braço e perguntei  — Então, o que acha?

Considerações:

Jutsu:

Armamentos:

— É, realmente você está indo bem. Parece que tem domínio na natureza de chakra já. Bom, quero que treine isso por alguns minutos. Vou preparar algo para comermos. Após a refeição, quero lhe mostrar algo. Você jura proteger essa habilidade com sua própria vida? Você tem um potencial incrível. Mas eu preciso que me faça um voto. Assim Erza aguardava a resposta da garota, e ia preparar um pequeno lanche.[/b]

Considerações: Auto descritivo.

Shikigami no Mai - 16/20

Ao ver meu avanço a mulher disse que eu estava indo bem. Disse que eu já dominava algum ponto da técnica e disse que gostaria de me mostrar algo, mas depois de comermos algo. Antes de sair, porém, me fez uma pergunta. Disse que eu tinha potencial, mas que precisava de um voto meu, que eu deveria jurar proteger aquela habilidade com a minha vida. Apesar de uma pequena parte de mim pensar em ser um pensamento um pouco exagerado, outra parte entendia o ponto dela. Depois do que Yato fizera com o legado de um grupo. Depois de ter feito tanto mal com aquele poder, era compreensível todo o cuidado dela. Além disso, passar tais habilidades para alguém que mal conhece tão instintivamente é outro ponto compreensível. — Claro. Eu juro que protegerei essa habilidade até o fim dos meus dias. E, gostaria de te agradecer por isso. Eu ouvi histórias dos meus pais, que eles eram grandes ninjas e que morreram protegendo minha vila, porém que não puderam deixar nenhum legado para mim. Apesar de ter me sobressaído em algumas coisas na academia, não me sentia superior aos meus colegas, principalmente porque Konoha tem vários clãs e portadores de habilidades diferentes, enquanto eu era apenas uma garotinha com algumas afinidades. Essa habilidade vai finalmente me dar um lugar, um motivo para me sobressair. Obrigada. – Terminei o pequeno discurso com o olhar voltado para baixo, um pouco envergonhada.

Após a mulher sair eu continuava o treinamento. Após alguns minutos sentia que a pequena folha de papel já se tornava totalmente parte de mim, como uma fina camada de pele. Satisfeita com o resultado, porém buscando mais, peguei algumas das folhas soltas que utilizara antes para tentar confeccionar a rosa e continuei treinando, tentando alcançar o mesmo objetivo com todas de uma vez só. Assim continuaria até que a ruiva estivesse de volta.

Considerações:

Jutsu:

Armamentos:

A pequena já parecia conseguir dominar o que aprendeu. Erza retornava para a sala, e observava o treinamento preciso da jovem. — Vamos finalizar isso. Você dominou de uma forma muito precisa e rápida. Concentre todo esse bolo de papel. Deve fazer o que acabou de aprender. Mas dessa vez não será tão fácil. Terá de adaptar as folhas ao redor de todo o seu corpo, e em seguida, deixar com que elas tomem sua aparência, como se não estivesse rodeada por eles. Tente o primeiro passo.

Considerações: Auto descritivo.

Shikigami no Mai - 17/20

A mulher voltara e ao ver meu avanço me propôs outra forma de treinamento. Me entregou um amontoado de papéis e agora propôs que eu não utilizasse apenas uma parte do meu corpo, como vinha fazendo, mas que utilizasse dele completamente. Era algo claramente mais avançado e ela confirmara isso em voz alta. O primeiro passo era controlar todos aqueles fragmentos de papel. Deixei que eles caíssem todos ao chão, ao meu redor, e me concentrei. Agora tentava lançar meu chakra através dos meus pés, que estavam mais próximos dos papéis, e fazer uma rede através deles. Não era tão fácil. Erza dissera que meu chakra já estava familiarizado com o Shikigami no Mai, mas parecia que ainda era muito cedo pra dizer com tanta precisão. Continuei exercendo aquilo, expandido meu chakra por entre os papéis, ligando-os até que me sentisse pronta para fazer como a ruiva ordenara. Dez minutos se passaram quando eu tentei move-los pela primeira vez. Eu sentia-os, mas não pareciam papéis, eram mais como pequenos pesos que juntos se ancoravam ao chão. Meu controle de chakra precisava de mais precisão, eu precisava tratá-los como uma parte de mim. Continuei me concentrando. Talvez trinta minutos se passaram, sinceramente eu havia perdido a noção do tempo. Fechei os olhos e fiz o selo do javali, determinada a conseguir dessa vez. Os papéis começaram a flutuar. O peso de todas as vezes que eu tentara antes se fora e agora cada folha levitava a minha volta como se fosse empurrado por um vento que não podia ser sentido. Giravam entorno de mim até começarem a se colar na minha pele e roupas como pequenas borboletas me tocando, e então, utilizei do que aprendera a pouco. Entendi minhas mãos e pude ver que cada pequena folha branca agora tomava a coloração da minha pele, das minhas roupas e até das minhas unhas. O treinamento estava sendo pesado e eu podia sentir algumas gotas de suor escorrendo minha testa. Suspirei satisfeita com o resultado, apesar do cansaço. — Acho que estou indo bem, haha. – Dizia com uma leve ironia na voz em meio a respiração levemente acelerada.

Considerações:

Jutsu:

Armamentos:

Conseguia basicamente dominar a técnica.
Ela conseguia realizar as duas etapas facilmente. "_ Agora que conseguiu introduzir os papéis a voce mesma, quero que use nossa supremacia. Transforme todas essas folhas em seu corpo, una elas a você. Em seguida, quero que tente se espalhar em dezenas, centenas delas. Se conseguir fazer isso, terá o domínio perfeito da técnica filha."

Considerações: Auto descritivo.

Shikigami no Mai - 18/20

Assim que terminei aquela etapa a mulher passou o próximo passo. De acordo com ela, quando terminasse essa etapa, eu praticamente teria controle perfeito sobre técnica. Era um pouco assustador pensar que eu começara a treinar a tão pouco tempo e já tinha tamanho domínio sobre tal técnica. Porém ainda existia um último passo para dar adiante. Com o processo parecido ao utilizado da última vez comecei a dispersar meu chakra sobre as folhas. Elas começaram a girar pelo cômodo contornando meu corpo e se juntar ao mesmo, de pouco em pouco se tornando parte de mim. Das últimas vezes eu conseguia sentir o papel sobre mim, como se fosse uma pequena camada extra, mas agora era praticamente uma camada real de mim. Agora eu deveria me dispersar totalmente. Meu corpo deveria ser fragmentado totalmente. Chegava a ser um pouco assustador pensar que meu corpo deveria praticamente desaparecer em forma de chakra. Assenti um pouco temerosa quando ela anunciou minha última tarefa e comecei meu treinamento. As pequenas folhas que circundavam meu corpo eram praticamente impossíveis de sentir. Agora eu deveria agir fazendo o efeito contrário. Decidi iniciar devagar. Com minha mão direita segurei meu braço esquerdo e concentrei meu chakra. Comecei a sentir meu chakra movimentar as folhas que estavam ligadas ao meu corpo e tentei estender aquela sensação aos meus dedos. Era um sentimento estranho. Era como se o interior dos meus dedos começasse a se desenrolar, como se fossem feitos de papel. A coloração começou a se tornar branca e de pouco em pouco começaram a se desligarem e flutuar pelo ar próximos a minha mão. Senti um pouco de receio quando pensei em como faria para voltar e tentei fechar a mão que agora se dissolvia. Os papéis começaram a reconstituir minha mão e eu me senti mais aliviada pronta para me entregar aquilo totalmente. Ao tentar levar aquilo adiante tive algumas dificuldades. Quanto maior a parte do corpo era um pouco mais difícil e a sensação era totalmente nova.  Quarenta e cinco minutos se passaram e eu finalmente me sentia segura para tentar totalmente. Fechei meus olhos, estendi meus braços levemente e levantei minha cabeça. Comecei a pensar no que queria e comecei a sentir. Minhas mãos, meus pés, meus braços, minhas pernas, tudo. Em poucos segundos meu corpo se dissolvia totalmente em milhares de pedaços de papel. Era algo novo, uma sensação extremamente nova. Era como sentir os ventos levando meus cabelos soltos, porém com o corpo todo. Eu sentia o ambiente, tinha ciência de onde estava, mesmo sem ter ideia de como acontecia. Meu corpo desmaterializado girou entorno de Erza rapidamente e então comecei a me materializar novamente frente a ela.  

Considerações:

Jutsu:

Armamentos:

Conseguia mostrar a técnica. Erza orgulhosa terminava seu treino com a garota. "_ Muito bem... estou impressionada com a velocidade em que conseguiu dominar a técnica. Realmente, não tem como não se impressionar. Leve isso a seu povo, e guarde essa técnica com sua própria vida.
Não tente ensinar a quem nao confia. Obrigado mesmo" Terminava o diálogo e saia da cabana junto com Yato, agradecendo inúmeras vezes a jovem.

Considerações: Auto descritivo.

Shikigami no Mai - 19/20

Ao que tudo indicava, o treino estava finalizado. Ela me elogiava pela velocidade em que eu dominara a técnica. Eu mesma me surpreendi. Ela disse mais algumas poucas palavras, parecia grata por ter me passado seu legado, mais grata até do que eu. — Não existe razão para agradecer. Aliás, quem deve agradecer sou eu. Você me passou seu legado... Não se preocupe, não te decepcionarei. – Disse com os olhos marejados. Fui até a mulher e lhe dei um abraço de despedida. Durante toda a estadia ela não pareceu de muitas palavras, quanto menos de contato físico, mas eu acabei me ligando a ela de certa forma. Talvez a técnica ser, de certa forma, tão abstrata tenha a ver com isso. — Obrigada novamente... – Disse em meio a um último sorriso observando a mulher sair com seu aluno em seguida. Ficaria mais aquela noite na cabana, aproveitando o dia seguinte para verificar se as coisas corriam normalmente no Vilarejo da Flor, agora que Yato já não era um risco, e logo seguiria meu caminho de volta ao lar.   

Considerações:

Jutsu:

Armamentos:

Projetou-se no caminho sinuoso de regresso à Folha. A estrada de barro batido a acompanhava com árvores de grande comprimento, quem sabe há quanto tempo aquela paisagem estaria por ali. O itinerário era bruscamente interrompido, quando, ao fundo, uma figura encapuzada em negro surgia. — Konoha-nin, vocês escórias morrerão aqui e agora! — anunciou em um tom rouco, aparentemente alguém de idade adulta. Era alto e apresentava um corpo volumoso.

Sacou uma kunai e embainhou-a. Avançou à velocidade mais rápida que poderia alcançar, tentaria finalizar o seu ataque perfurando a kunai, com ambas as mãos, no coração da garota. Um momento de provação para ela que recentemente havia dominado uma habilidade tão sublime quanto Shikigami no Mai. Caberia a ela, portanto, aproveitar-se de tal oportunidade.

Velocidade 0. Força 3.

Uma vez já em meu caminho, seguia observando a paisagem novamente. Pouco tempo se passara, mas eu me sentia renovada. Chegava a ser estranho, mas eu sentia que parte de mim mudara na estadia com Erza, e isso ia além das minhas habilidades. Algum tempo caminhando se passou quando eu pude avistar alguém ao fundo. Alto e coberto por preto, anunciou o que me pareceu um ataque, desprezando meu povo, em seguida empunhando uma kunai. O homem começou a correr em minha direção. O ataque parecia sem sentido, mas não me deixaria ser atingida. Selos foram feitos enquanto o homem fazia seu caminho até mim e quando sua arma tocou o primeiro fio de seda das minhas vestes meu corpo explodiu em milhares de pedaços de papel.  Com meu corpo desmaterializado circundando o homem, eu pensava no que fazer. Deveria tentar um ataque letal? Ou deveria simplesmente tentar nocauteá-lo? Era uma dúvida grande frente ao discurso a pouco. Tomei uma decisão. Direcionei uma parte dos papéis em direção ao homem com o objetivo de envolve-lo até que ele ficasse incapaz de se mover, tentando cobrindo-lo completamente. Materializei meu torso dois metros à frente do homem. – Me dê apenas uma razão para não finalizar sua vida neste instante. - Anunciei tentando soar confiante e insensível. Meu objetivo era assustar o homem após tê-lo imergido no papel, mas em caso de falha, estaria pronta para tentar deixar o homem inconsciente por falta de ar com a técnica utilizada.

Considerações:

Jutsu:

Armamentos:

Mordeu o próprio lábio inferior quando capturado pela figura a qual odiava sem qualquer motivo aparente. Impulsionou o chakra através do corpo e revelou uma fórmula no estômago. — Konohagakure ainda cairá alguma dia, sua maldita! — garantiu com os últimos de seus esforços. — E você cairá junto com ela! — afirmou com uma gargalhada ao fim. Da fórmula ao pó. O homem explodiu o seu corpo em um grande show pirotécnico, gerando uma força contra tudo ali próximo. A menina, apesar de tudo, não sofrera nada senão o desgaste de sua energia controlando o jutsu.

Deveria continuar a caminhada na direção do vilarejo. No trajeto, entretanto, as surpresas não acabariam por ali. Diferente do caminho de ida, a volta possuía uma bifurcação que a levaria à duas vias completamente opostas. Direita ou esquerda, qual decidiria?

Bom, rpzinho de enrolação. Restam 6 posts para cumprir o mínimo de uma história e você pode treinar selos no próximo, são 450 palavras no mínimo. No entanto, ainda restarão outros 5 posts para acabar o plot, portanto preciso que você decida o que fazer com esses cinco posts (uma missão rank C talvez seja uma boa) e me envie por mp para planejá-los. Se quiser fazer rp puro tudo bem também.

O homem fora pego pela técnica e continuou seu ataque com palavras. Parecia ter um ódio irreal por Konoha e jurava que, o que provavelmente seria a maior potência ninja atualmente no mundo, "cairia". Ele parecia beirar a psicose chegando a rir como um louco. Eu não entendia muito bem o que acontecia na minha frente, e então o improvável aconteceu. O homem entrou em combustão na minha frente. Se antes não entendi nada, imagine agora. Eu não projetara nenhum selo explosivo na técnica antes utilizada, então não entendia o que acontecera. A explosão se aproximou de mim, mas não foi suficiente para causar algum dano em mim. Com a detonação os papeis da minha habilidade voaram para todos os lados. Esperei em guarda que o homem tivesse escapado e pronto para me atacar novamente, mas pareceu que aquilo fora um ataque suicida. Frente a insanidade demonstrada pelo homem segundos atrás eu só pude lamentar pela montanha de cinzas que, presumi eu, era o resto de seu corpo. Balançando a cabeça negativamente, reconstitui meu corpo e segui em frente em direção à Konoha, torcendo para que não existissem muito mais pessoas com esse tipo de pensamento.

Continuei meu caminho quando encontrei uma bifurcação no caminho, bifurcação essa que eu não me lembrava de ter passado quando fazia o caminho de ida. Segui pelo caminho da direita quase que instintivamente imaginando que aquele era de fato o caminho para a vila. Segui o caminho até me ver frente a uma cachoeira. Quando vi a cascata de água caindo, a primeira coisa que fiz foi contemplar a vista. Era um local muito bonito. Porém, no pensamento seguinte amaldiçoava a mim mesma. Eu não lembrava daquela paisagem na ida, então ou eu perdera de vista como a divisão no caminho anterior ou eu seguira o caminho errado. Apesar da infelicidade por ter tomado o caminho errado, eu pensei em algo para compensar o erro. Durante todo o treinamento com Erza ela me disse que o controle do chakra era essencial para que eu pudesse ter um bom controle do Shikigami no Mai, então eu poderia aproveitar daquele local agradável para treinar. O combate anterior tinha tomado muito pouco de mim, então eu tinha capacidade de continuar sem me cansar tão rapidamente. Tirei o tecido que cobria minhas vestimentas e o haori, mantendo apenas as vestimentas básicas e soltei meus cabelos do artefato dourado, deixando-os totalmente soltos. Na academia aprendemos que os selos eram feitos para manipular a quantidade de chakra das técnicas. A capacidade de andar na água era baseada em levar o chakra para os pés e manter o fluxo deste durante todo o tempo. Para continuar com o treinamento do fluxo de chakra, decidi aproveitar a cachoeira para tal. Com apenas uma das mãos, uma proeza que aprendera pouco tempo após sair da academia, fiz o selo do javali para manter meu chakra nos pés, e assim fiz durante certo tempo. Era relativamente fácil, mas utilizar da técnica com apenas uma das mãos fazia uma técnica que era extremamente comum se tornar levemente mais trabalhosa do que o normal. Quando o céu começou a  se tornar laranja eu decidi que a prática por hoje fora o suficiente e então voltaria ao meu caminho após pegar minhas vestimentas novamente para decidir se pararia durante a noite ou seguiria em frente.  

Considerações:

Jutsu:

Armamentos:

Finalmente chegou à Konohagakure seguindo a viagem estafante. Estava em segurança de casa. A entrada característica certamente passaria essa sensação. No entanto, a sensação de tranquilidade chegaria ao fim rapidamente. Assim que apresentada na guarita, um Jonin tinha de entregar-lhe uma mensagem. — Finalmente você chegou! — agradeceu aliviado. — Sayuri-chan... A vila passou por poucas e boas... — contou-lhe, ainda assustado após os acontecimentos. Sequer sabia como havia sobrevivido. — Por sorte, está tudo resolvido e nossos salvadores, Rokudaime e Nanadaime Hokage nos livraram da morte certa. — explicou.

— Apesar disso, eu não vim aqui apenas para te dizer isso. Aqui. — retirou um pergaminho de dentro do colete. — Como pode ver, a vila ainda está se recuperando e nós precisamos que você realize essa missão e nos ajude a arrecadar ainda mais fundos. — esclareceu. O pergaminho instruía a garota a ajudar a resolver os problemas do interior da vila: organizar fachadas, reestruturar prédios e coisas do gênero. A destruição era evidente.

Missão rank C - 1/5

Segui meu caminho até que finalmente visualizei Konoha. Segui adiante e quando estava quase adentrando a vila fui parada por um homem. Pelas vestes eu presumi que era um jounin. Pareceu aliviado quando me viu e logo me chamou pelo nome. Eu não me lembrava de seu nome, mas era normal que os ninjas mais velhos conhecessem os nomes dos mais novos. O homem me contou que a vila fora atacada, mas que o atual e a antiga Hokage cuidaram do problema. Era o que eu esperava. Ambos eram grandes ícones na vila e, apesar de não saber exatamente do que se tratava, sabia que ambos eram guardiões de muito poder. Continuou seu discurso e disse que eu deveria ajudar na recuperação da vila. Ali, da entrada da vila, eu não conseguia ver muito do que acontecera, mas pelo que o pergaminho agora em minhas mãos dizia, o ataque fizera grande estrago. A primeira coisa que veio a minha mente foi o homem que me atacara no caminho. Não era possível ele estar certo a ponto de prever a destruição de Konoha. Apesar do certo choque, deixei isso para lá, balançando negativamente a cabeça para afastar os pensamentos. – Certo... Vou fazer o possível para ajudar. Obrigada pelo aviso. Espero que todos estejam bem.Fiz uma breve reverência ao superior à minha frente e segui vila adentro.

Considerações:

Jutsu:

Armamentos:

Atravessou o vilarejo à passos apressados, afinal parecia preocupar-se com a atual condição de Konohagakure no Sato. Não demoraria até encontrar o produto daquela luta infernal entre humanos e deuses, deparando-se com um pequeno comércio completamente destruído. Aquele comércio se tratava de um dos contratantes do vilarejo e a garota deveria ajudar a colocar as coisas em ordem.

Nele, seu dono, Barin, permanecia do lado de fora realizando a logística de todo o material de construção. A jovem tinha conhecimento de quem era devido ao pergaminho, deveria conversar com ele e, de pronto, iniciar o trabalho pesado de auxiliar de construção.

Missão rank C - 2/5

O estado da vila era triste. Aquele era meu povo, eu mal podia acreditar. Eu já ouvira histórias sobre as guerras que se passaram, mas me parecia improvável que algo acontecesse novamente. E claro... “Deuses”... Chegava ser estúpido, mas frente à aquela destruição, podia ser duvidável. Cheguei a um local onde um homem de meia idade arrumava materiais para construção frente a uma loja quase que totalmente destruída. A dor de perder tudo pelo qual se lutou para construir devia ser terrível. – Você deve ser Barin... É um prazer. Sinto muito pelo que aconteceu... Meu nome é Mochizuki Sayuri, fui enviada para ajudar nos reparos do seu estabelecimento.

O trabalho a ser feito parecia árduo e eu imaginei que sozinha demoraria muito tempo para finalizar, então tentei pensar em algo. Eu tinha ciência de que existiam técnicas de clonagem capazes de fazer mais do que apenas iludir os inimigos, então pensei que eu talvez conseguisse reproduzir algo parecido com o Shikigami no Mai, e então tentei. Com alguns selos ativei a técnica, e logo em seguida, mentalizei reproduções de mim constituídas totalmente de papel, e assim aconteceu. Dez réplicas perfeitas de mim nasceram de montes de papel pelas minhas ordens, e assim, começamos a trabalhar.  

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Barin era um homem de pouca altura e muito bigode. Sua careca reluzente e uma voz um tanto quanto rouca passavam uma impressão de ser ele uma boa pessoa. — Oh! Obrigado por vir, Sayuri. Tudo o que você precisa fazer é levar esse material de construção para que os pedreiros façam o seu trabalho. — instruiu de maneira breve. Antes que pudesse ceder qualquer outra dica, a menina conjurou diversos clones de papel e começou o trabalho. — Ninjas são mesmo fantásticos. — considerou o homem.

Missão rank C - 3/5

O homem um pouco mais alto que eu disse que eu só precisava ajudar a manusear os materiais que os trabalhadores usariam para a construção, o que fazia sentido. Os clones de papel então começaram o trabalho quando pude ouvir o homem soltando uma breve frase em reação à minha técnica. “Ninjas são mesmo fantásticos”. Em parte eu concordava, mas algo dentro de mim se inquietava ao escutar a frase. – As habilidades que possuímos de fato são muito úteis para muitas coisas, mas é o que dizem, tudo tem seu preço. O que aconteceu com a vila foi resultado de alguém com essas habilidades e uma intenção ruim. Bom, deixa pra lá. Vou finalizar meu trabalho. – Finalizei indo em direção ao material e as réplicas de mim.

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O trabalho continuou durante toda uma tarde, finalizando no momento de crepúsculo. Suado, Barin direcionou seus passos na direção de Sayuri. — Obrigado por isso, Sayuri. Você foi de grande valia. Os moradores de Konohagakure são os melhores! — atestou. — Agora se não lhe for muito incomodo, eu preciso que busque novos equipamentos que estão numa outra vila. — falou puxando um papel e entregando a Sayuri. — Vá à Vila da Lágrima, é bem próximo de Konoha, no sentido norte, ainda dentro do País do Fogo. — pediu entregando um mapa e o dinheiro de compra dos equipamentos.

Assim que desse início a sua caminhada, a jovem logo se depararia com uma trupe de mercenários. Eles estavam num total de três e portavam armas ninjas básicas, kunai, foice e espada, cada um deles segurava uma destas coisas. A viagem se dava por uma floresta estreita em um caminho de terra batida. — Está perdida por aqui, garotinha? — questionou um deles. — Vamos pegá-la hahaha! Entregue-nos tudo o que tiver! — advertiu com a espada em punho.

Considere-se à 20 metros dos três.

O céu tomava uma coloração alaranjada quando o trabalho estava finalmente sendo finalizado. Balin veio em minha direção e agradeceu pelo trabalho. – Sem problemas... É bom ficarmos unidos frente ao que aconteceu. – Respondi com a voz suave. Em seguida ele me passou mais tarefas. O dia havia sido desgastante e eu pensei que finalmente teria um descanso, mas pelo que parece não era tão simples assim. O homem me estendeu uma folha de papel com alguns itens que eu deveria comprar em uma vila próxima, logo em seguida me entregando um mapa e um punhado de dinheiro. – Certo... – Falei tentando não passar a decepção pela voz. – Voltei o quão antes. – Finalizei já tomando meu caminho até a tal Vila da Lágrima.

Tanto o homem quanto o mapa sinalizavam que o vilarejo era próximo, então talvez eu conseguisse finalizar isso logo. Segui o caminho já não prestando tanta atenção nas belezas do caminho, talvez isso dado às preocupações com o que acontecera enquanto eu estava fora, talvez pelo cansaço, talvez por um mix de tudo. Segui pouco até mais um problema aparecer para aumentar a dor de cabeça. Três homens portando várias armas à mostra. Não pareciam muito amigáveis. Um deles foi irônico e me perguntou se estava perdida, mas logo brandaram suas intenções. Um roubo. Ótimo. Meu peito estufou com o ar que logo seria lançado para fora em formato de suspiro. Abaixei levemente a cabeça e balancei-a negativamente pensando no combate que estava por vir. Dessa vez minha paciência estava em seu limite. Com a mão esquerda por baixo do haori fiz alguns selos e o que estava praticamente se tornando uma rotina aconteceu: meu corpo explodiu em milhares de folhas pelo ar. O que antes parecia mais sútil agora foi brusco e violento, como se meu corpo tivesse realmente explodido. Talvez meu temperamento afetasse a técnica, mas era coisa para que eu me preocupasse em outra hora. Antes mesmo que eu me materializasse utilizei da habilidade para criar dois clones para cuidar de cada inimigo, totalizando seis, inicialmente focando em trocar alguns golpes físicos, mas logo em seguida disparando os selos explosivos inseridos dentro deles com a técnica com a intenção de ferir os inimigos pelas explosões. Enquanto isso eu me materializaria cinco metros à frente de onde as réplicas combatiam os bandidos e replicaria o que Yato fez quando batalhamos, ignorando minhas pernas, mas materializando grandes asas que me pendiam a quase dez metros de altura, estando pronta para lançar violentamente fragmentos das asas em direção aos inimigos para feri-los. – Minha paciência acabou, meus queridos – disse durante o combate, ironizando a última parte, mesmo sabendo que pelo esforço pelo decorrer do dia não poderia manter o combate por muito tempo.

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