I: Primeira missão "de verdade".

- Certo, estou indo! - falaria, tanto para meu pai quanto para minha mãe, enquanto sairia de minha casa que, por mais que aparentasse ser uma moradia de madeira qualquer, carregava um forte valor simbólico para mim. Deveria ser por volta dos meio-dia, talvez mais ou menos. Independente disso, estava fazendo um belo dia em Konohagakure, pelo menos ao meu ver. Minhas roupas eram as que eu geralmente utilizava: um casaco(podendo ser confundindo com uma capa) amarronzado, que cobria minha camisa de cor escura, que não possuía nenhum adereço. Isso, é claro, sem contar minha calça preta e botas de cor marrons. Na perna esquerda estava amarrado um "hip pouch", onde eu guardava meus armamentos ninjas. Nas costas, embainhada, estava a Hakkõ Chakura Tõ, uma espécie de espada que era passada de geração em geração entre os Hatake. Meu semblante, enquanto me movia, era de uma pessoa animada, que parecia ainda não ter se dado conta das desilusões que a vida de um ninja trazia. - Yosh! Dessa vez vai ser uma Rank C! - Não tinha certeza se dessa vez eu seria designado a uma missão de nível maior que as anteriores, mas tinha certeza de uma coisa: independente da missão, eu a realizaria de bom grado.   

Apesar de ser horário de almoço, o vilarejo estava consideravelmente movimentado. "Uaau.." pensaria, assim que eu visse a imensidão de flores/árvores com folhas vermelhas, que pareciam tomar conta de Konohagakure. Sinceramente, eu não veria problemas em ficar preso no tempo se aquela beleza natural fosse preservada. Por algum motivo, eu acabaria pensando em mim mesmo assim que visse alguma dessas "crias de outono". Talvez por meus olhos serem da mesma cor em que as flores/plantas de árvores estavam naquele momento. Não sei explicar muito bem.. - Foi bem rápido.. - Acho que fiquei tão perdido em meus pensamentos que sequer me dei conta do caminho que eu percorria, como se minhas pernas estivessem andando de forma automática. De frente para o Gabinete do Hokage, eu daria um suspiro, longo e abafado, antes de abrir as portas do estabelecimento.

Assim que entrasse, andaria de forma vagarosa, tentando andar como um ninja que possuía experiência invejável. Isso era mentira, é óbvio: as únicas missões que eu realizara em toda a minha curta vida foram as de Rank D e, além disso. Eu não tinha completado nem dez anos ainda. Me aproximaria do quadro de missões e, assim que eu avistasse alguma que parecia ser de Rank C, eu a pegaria, apesar de sequer ler. - Vai ser essa aqui, hmpf! - diria, me direcionando para um(a) secretário(a) ou qualquer pessoa responsável pelo quadro de missões.

Considerações:

Armamentos:

II: Um pequeno imprevisto.

"Eu mereço.." Por que tudo nessa vida é disputado, por mais insignificante que seja aquilo pelo qual se está lutando? Fosse um título de Kage ou até mesmo uma mísera missão Rank C, a raça humana estava disposta a "batalhar" em prol de algo. Talvez esse seja o maior defeito e ao mesmo tempo a maior qualidade dos humanos. Pode parecer uma desculpa esfarrapada, mas aquilo fazia sentido, na minha mente, visto que antes de eu ser capaz de iniciar a missão que eu desejava, um rapaz atrevido falou que queria a mesma missão que eu. Era uma cena que lembrava contos bíblicos: um gigante(o garoto) contra um anão(no caso, eu). E nós já conhecemos o desfecho da história original.

- É sua mesmo? Deixa eu ver.. - Pegaria o papel da missão, caso o garoto "permitisse". Eu não forçaria muito, caso ele não soltasse, já que eu tinha medo de rasgar a missão. Se ele não soltasse eu, com a mão esquerda apoada no quadro, moveria o meu corpo um pouco para frente,  a fim de ser capaz de ler o conteúdo que a missão apresentava. - Olha..Eu não achei nenhum "calopsita negra" aqui. Seu nome é outro, por acaso? - Longe de mim ser racista, mas ser irônico em um momento crucial me ajudava a pensar ou, pelo menos, a quebrar o clima de tensão no local. Por mais que eu fosse uma pessoa passiva(isso não tem nada a ver com minha orientação sexual), eu não permitia ceder à uma missão tão importante, por mais que fosse de baixo nível. - Tudo bem.. Acho que teremos que resolver isso da forma complicada.. - Daria um suspiro, abafado, fitando o garoto à minha frente, em seguida. Por mais que os traços de meu rosto fossem um pouco afeminados, eu faria uma expressão de seriedade, demonstrando que eu estava disposto a colocar tudo em jogo.

Com a mão livre(direita), eu rapidamente pegaria a Hakkõ Chakura Tõ da bainha localizada em minhas costas, sacando-a por cima da cabeça. Fingiria realizar um corte em vertical, mirando a mão de meu oponente. Contudo, eu cessaria o movimento antes de terminar o golpe, já que a minha intenção não era a de desmembrar o garoto. Eu esperava que ele, por instinto, soltasse a mão do pergaminho e, assim(caso) que isso acontecesse, eu aplicaria um chute em sua barriga, na tentativa de afastá-lo do quadro de missões. - É MINHA. - falaria, guardando a espada em minha bainha, enquanto pegaria o papel da missão. Daria pulinhos para trás, a fim de me afastar do garoto de moicano. Afinal, quem sabia dizer o que o maldito estava disposto a fazer por uma missão Rank C?

- Vem pegar.. - Faria um sinal de chamado, como se um toureiro estivesse provocando um animal. Eu acreditava no bom senso tanto do rapaz quanto o meu, para não iniciarmos um embate ali. Caso ele viesse em minha direção, eu faria um "teatro". - SAI, PORRA. EU PEGUEI PRIMEIRO - berraria, alto o suficiente para qualquer pessoa que estivesse tomando conta do local ir averiguar o acontecido. Eu botava fé que minha aparência de criança era mais amigável que a do Ekko e, assim sendo, eu provavelmente conseguiria escapar daquela situação.

Leia-me:

Armamentos:

III: O lance não é quanto tempo você tem, é como você usa.

Caramba.. Aquele desgraçado tinha mesmo intenções assassinas! Maldito manipulador de Doton.. "Ah, se ele descobre que meu elemento ganha do dele.." Felizmente, eu não precisei demonstrar minha perícia em Raiton, não que eu tivesse algum tempo para reagir ao contra-ataque do garoto. Um homem caucasiano de cabelos negros, que era pelo menos Tokubetsu Jounin, separou a luta que por pouco acabou em morte. - Filho da puta! Você estava pensando em matar um companheiro de Vilarejo? - Fitaria o Genin, com ódio do olhar. Um garoto de nove anos, com cara de garota, falando palavrões..Não era algo que era visto todo dia, principalmente em um Gabinete de Kage. Sinceramente, eu não estava disposto a assassinar alguém por uma missão. Admito que desmembrar ou deixar fatalmente ferido, talvez. Mas matar, jamais.

- Bem..Como posso começar.. - Colocaria a mão no queixo, ironicamente fingindo me esforçar para lembrar o que tinha acontecido, quando na verdade eu estava "formulando" aquilo que eu diria na minha cabeça, tentando não ofender o garoto mais do que o necessário. - Esse autista tentou me matar por uma missão que EU vi primeiro e que EU peguei. Ele não tem capacidade mental pra sair em uma missão dessas! Ele quase matou um companheiro de Vilarejo! - Proferiria, rapidamente. Meu rosto provavelmente ficaria vermelho, devido tanto à fúria quanto à pressa na qual as palavras foram ditas. Eu esperaria por uma palavra do Tokubetsu Jounin, fitando o garoto à minha frente como se fosse um inimigo mortal. "Maldito.."

Considerações:

Armamentos:

IV: Dupla de inimigos.

Pera aí! Deixa eu conferir se eu escutei bem: aquela porra de garoto não precisava fazer missões Rank C, podendo optar pelas de níveis mais avançados, mas mesmo assim ele continuava realizando as missões mais fáceis? É..Eu provavelmente nunca seria amigo de uma pessoa assim, do tipo que abre a mão de fazer o mais complicado para realizar o mais fácil, por mais que as recompensas não sejam as mesmas. - Você tem mais coisas para fazer? Você é um moleque..  - diria, apontando o dedo indicador da mão direita para o garoto, que mantinha um semblante preguiçoso e despreocupado com a vida.  Ora, essas. Se a vida de ninja fosse fácil todos seriam Kages, e até uma criança era capaz de perceber isso. Após terminar a frase, eu olharia para o lado oposto, com uma expressão de quem estava nervoso, ou no mínimo desconfortável.

- Eu me chamo Motara Kadatsu.. - Confesso que se o Tokubetsu não abrisse a boca para falar, eu sequer me lembraria da presença do homem ali. Viraria meu rosto em direção à ele, escutando com os ouvidos e fazendo uma leitura labial daquilo que ele falava. É..O maldito Ekko era um Chunnin, por mais que eu não pudesse acreditar. "Parece que qualquer um pode ser Chunnin hoje em dia.." Após as falas do Tokubetsu, eu faria uma expressão de completo desinteresse, desviando o olhar para o teto do Gabinete, enquanto eu começava a pensar. Será que eu deveria reportar aquele garoto ou me unir àquele maldito, por mais que eu não quisesse?

Dinheiro é dinheiro, e eu não estava disposto a perder um dia de trabalho por causa de um Chunnin mal educado. Contudo, eu queria ver se Ekko se assustaria se eu falasse que iria reportá-lo. - Bem.. Ele tentou me matar.. Acho que vou querer a carta. - Morderia o lábio, para não acabar caindo na gargalhada. Eu sequer olharia para o rosto do garoto, enquanto iria em direção ao Tokubetsu Jounin. - Estou brincando. Eu aceito fazer uma du..dup..dupla com ele. - As palavras saíram com dificuldade, sendo forçadas para fora de minha boca. Dito isso, eu permaneceria imóvel, esperando que algum deles dissesse do que a missão se tratava.

Considerações:

Armamentos:

V: Eu odeio o Ekko.

- Sério que você vai me colocar pra fazer uma missão com esse pivete? Eu não vou dividir a recompensa... digo logo. - Quem diria! Meu "querido" amigo Ekko tinha algo em comum a mim. Sendo sincero, eu não tinha a menor intenção de dividir a recompensa, também. Primeiramente, os malditos contratantes sempre me pagavam apenas a metade do valor original, e eu não sabia o porquê(é uma merda ser sempre jovem). Segundo, eu ia dividir dinheiro com um homem que tentou me matar? Isso seria o mesmo que pagar um homem qualquer para "comer" a sua esposa, não fazia o menor sentido! - Hur dur, pivete pivete. Sou um Chunnin de merda que foge das minhas responsabilidades como ninja. - No mesmo instante em que começaria a caçoar dele, imitando-o, eu tacaria meu cabelo branco e desgrenhado para cima, para imitar, mesmo que miseravelmente, o moicano do rapaz. - Doton: Watashi wa geidesu! - proferiria, fazendo uns selos de mão de forma sutil, fingindo ser um homossexual. Na minha concepção, era assim que meu amiguinho Ekko era. Todos meus movimentos foram feitos sem fazer contato visual tanto com o Tokubetsu Jounin quanto com Ekko. Eu provavelmente riria se eu olhasse para suas expressões faciais.

Após ouvir as palavras de Kadatsu, eu movi a cabeça de cima à baixo, confirmando o que ele havia dito. Apesar de não gostar do meu companheiro de equipe, eu digo e repito: dinheiro é dinheiro, não importando o resto. - Blablabla.. - A minha reação às palavras do garoto eram irônicas, e eu tenho certeza de que continuaria agindo daquela forma com ele. Por quê? Talvez por ele ter tentando me matar e por ser um cuzão. Só tinha uma coisa que me incomodava: colher plantas e fazer remédios realmente deveria ser considerada uma missão Rank C? Quer dizer, parecia fácil demais. Ah, tanto faz. Não importava. Missão dada é missão cumprida. - Vamos, calopsita.

E assim começou nossa jornada: um garoto que mais parecia uma menina junto com um negão arrogante. O que poderia dar errado? Caminhávamos apressadamente, sem olhar para a cara um do outro. - Ei, por que você se tornou um ninja. - Não interessa. - Nem queria saber mesmo. - Porra..Tudo bem que o elemento do cara era "Pedra", mas ele tinha que agir como uma? Cara chato.. Nosso caminho até as proximidades do Campo de Treinamento não foi muito diferente daquilo. Vez ou outra eu mandava ele tomar naquele lugar, só para não perder o costume.

- Casa de telhado azul..Ali! - Realmente..Uma habitação como aquela era extremamente chamativa. Era como ver um fusca colorido no meio de carros pretos e cinzas: por mais que você desviasse o olhar, o fusca sempre ocuparia o centro das atenções. Eu e meu amiguinho fomos até a casa. - Tia! Tem alguém aí? - Daria algumas batidas na porta, incessavelmente, na esperança de que alguém me atendesse(de preferência a vovó, é claro).

Leia-me:

Armamentos:

VI: A idosa

- Ei garoto, por que diabos você é tão.. Ah, sei lá. - Hm..Algo me dizia que Ekko estava tentando me perguntar alguma coisa. Certamente algo irrelevante, se não ele não faria a pergunta. Por algum motivo, ele não terminava a maldita frase. "Estou curioso.."pensaria, ainda andando em direção à casa da idosa. Independente disso, o caminho até a casa da mulher foi relativamente fácil. Não que eu estivesse com medo de ser atacado ou coisa do tipo. Eu só não gostava do Ekko, caso não tenha percebido. - Caramba! Você parece ser menos velha do que realmente é! - Minhas palavras podem ter soado arrogantes, mas não deixavam de ser verdadeiras. Os cabelos vermelhos da anciã, uma cor forte por natureza, somados à um vestido florido, davam uma aparência "jovial" à casca antiga e utilizada que a mulher podia chamar de corpo. - Olá, finalmente vocês chegaram..Entrem por favor. - disse a mulher, indicando para que nós entrássemos em sua casa. Calma, minha senhora. Antes de tudo tem que rolar um clima e tals, não é para ir convidando para entrar na casa. Vamos nos conhecer melhor antes, "bebê".

Ah, é. Eu estava em missão. Oops. Dei um suspiro e entrei na casa, sendo seguido por meu amiguinho calopsita. Por estar enérgico o suficiente, eu neguei o café, de forma amigável. - Meus queridos, espero que não tenham dificuldade e infelizmente não poderei acompanhar vocês.. - Idosa-chan começou a falar, de forma contínua. Basicamente, ela queria que Ekko e eu pegássemos algumas plantas raras. Seus nomes: Venemos Atarus e Mortus Kandaris. Coloquei a mão no queixo, enquanto começava a pensar. "Hm..Que língua é essa? Será que é uma daquelas línguas antigonas mortas?" Indagaria, ouvindo as palavras da mulher. Antes que Ekko dissesse qualquer coisa, eu levantei a mão direita. - A rosa que os espinhos cresce é minha! - Gritar primeiro para conseguir alguma coisa, diferentemente de discutir de forma civilizada, era uma maneira bem mais simples e bem mais efetiva. Saí da casa, acompanhando a "velha jovem". Por garantia, peguei um par de luvas qualquer, e as coloquei nas mãos, sem fazer muita cerimônia. - Se algo acontecer, grite. Hmpf. - diria para Ekko. Não que eu me preocupasse com ele, só não gostaria de assumir a responsabilidade caso algo acontecesse com ele. Dito isso, eu virei para a velha. - Eh..Pra onde eu vou? - Sorriria amigavelmente, coçando a cabeça. Seguidamente, eu seguiria meu rumo, cantarolando enquanto andava.  

Considerações:

Armamentos:

VII: Caçador de plantas e flores. Ebaaa

- Campo de Treinamento é meu! - gritei, olhando para Ekko. A táctica de "quem grita primeiro, vence", pareceu ter funcionado da primeira vez, visto que Ekko sequer tentou argumentar sobre ele querer ficar responsável pela "Mortus Kandaris". - Assim que terminarmos..Eu te encontro aqui...Infelizmente. - O rapaz negro grunhiu, como se estivesse concordando ao mesmo tempo em que não tinha mais paciência para falar com uma criança bobona. Feito isso, eu parti para uma direção e Ekko, para outra. Tsc, essa missão já estava praticamente completa! Quais eram as reais dificuldades em pegar plantas, por mais raras que fossem. - Parecida com uma rosa..Parecida com uma rosa.. - A todo instante, eu ficava repetindo aquelas palavras em minha mente, para não acabar esquecendo sobre o tipo de planta que eu estava procurando.

"Caramba..Ainda é horário de amoço?" O tempo estava passando mais devagar do que eu imaginava, e poucas pessoas ainda se locomoviam pelas ruas de Konoha. Bem..Cedo ou tarde eu teria que ir no Campo de Treinamento para treinar, mesmo. Tive sorte de meu local designado ser próximo da casa da velha. Dar uma "olhada" em como as coisas estavam por lá, ao mesmo tempo em que realizaria uma missão, não me parecia uma ideia absurda. Fui caminhando, com as mãos enluvadas afundadas nos bolsos de minha calça. - Espero que a calopsita não faça merda.. - disse, finalmente chegando ao Campo de Treinamento. Fiquei estupefato: aquele local, antes repleto de árvores com folhas verdes e vivas, estava diferente: as folhas tinham uma coloração meio avermelhada, típica do Outono. Claro que Konohagakure toda estava assim, mas eu não pude deixar de ficar surpreso por um local bastante conhecido por mim ter mudado tanto. - Acho que eu já não treino faz um bom tempo.. Hahaha.. - disse, coçando a cabeça com a mão direita, esta ainda coberta por uma luva. Ao olhar para meu palmo, revestido pelo objeto, eu me lembrei do verdadeiro motivo de estar ali. - YOOOOOOOOSH! Mãos à obra!

De acordo com as palavras da anciã, a "Mortus Kandaris" costumava ficar em meio à sombra das árvores. Mas que merda! Pense comigo: várias folhas vermelhas caídas no chão, enquanto eu procurava uma planta em um tom quase semelhante. Maldito Ekko, talvez ele tenha percebido isso e sequer me avisou. Ah, se eu estivesse no lugar dele eu também não avisaria. - É..Merda.. - Me abaixei, próximo a algumas árvores, começando a forçar minha visão para ver se eu encontrava a planta. A essa altura Ekko já deve ter encontrado a sua planta. - Cacete..Esse chão parece um mar de sangue..Pera aí..Sangue! - Se eu não me engano, os espinhos da planta cresciam em contato com o sangue. Pensando nisso, eu peguei a minha Hakkõ Chakura Tõ, que estava embainhada em minhas costas. Após dar um longo suspiro, eu fiz um corte com a lâmina em minha mão direita. Nada tão profundo, apenas o necessário para fazer sair um pouco de sangue. - A..Ai.. - Faria uma cara de um pouquinho de dor, à medida que a espada cortava a luva e a palma de minha mão ao mesmo tempo.

Uma pequena quantidade de sangue começou a escorrer pelo buraco da luva, onde o corte havia sido efetuado. Guardei a Hakkõ Chakura Tõ na bainha e, com a mão direita, pressionei a "região periférica" ao machucado, para fazer com que mais sangue jorrasse. Eu, em um plano estúpido e brilhante(ao meu ver) usaria a minha mão de regador, sendo meu sangue a "água". Mesmo com o pouco sangue que caía, eu provavelmente seria capaz de encontrar a planta. Afinal, espinhos crescendo do nada era algo capaz de se destacar na visão de uma pessoa. - Ali! - Assim que eu visse uma planta com espinhos crescendo, eu, com a mão direita, tiraria sua raiz do solo e, carregando-a na mão. Sem tardar mais, eu faria meu caminho de volta para a casa da idosa. - Mortus Kandaris é um belo nome. - Por algum motivo, acho que eu estava tentando fazer amizade com a planta.

Considerações:

Armamentos:

VIII: Uma ajuda inesperada

- Como você achou tantos? - Ao chegar na casa da velha, Ekko já estava me esperando, com dois sacos cheios de plantas. Merda.. Acho que ter ido para o Campo de Treinamento realmente não foi uma ideia tão inteligente, e provavelmente o portão norte tinha mais dessas ervas. - Pegue o saco vermelho e entregue à velha, tem uma dúzia das plantas que você escolheu e não precisa me agradecer. - Hahaha..Coitado, achou realmente que eu ia agradecer. Ao invés disso, eu peguei o saco vermelho(taquei a planta que eu tinha em mãos lá dentro, também) e bati na porta da mulher, esperando que ela a abrisse. - Tá aqui.. - Ao mesmo instante, entreguei o meu saco para a mulher, esperando que Ekko fizesse o mesmo. Caso a mulher não tivesse mais nada para falar, eu retornaria ao Gabinete do Hokage para receber a recompensa da missão.

Considerações:

Armamentos:

IX: End

- Que maravilha meus queridos.. muito obrigado mesmo. Acho que vocês concluíram essa tarefa. - A mulher nos ofereceu outra xícara de café. Ekko recusou e me deixou para trás, demonstrando que ele era realmente apressado. - Ér..Obrigado, mas estou com pressa. - Fiz um aceno de mão, enquanto fui em direção ao Gabinete do Hokage. Aquele foi um dia, no mínimo, interessante: quase morri com um jutsu de pedra, conheci uma calopsita e peguei plantas raras. Que dia, não é mesmo? Chegando no Gabinete, eu peguei a minha parte da recompensa pela missão e fui em direção à minha casa. "Acho que preciso descansar.."

Considerações:

Armamentos: