[Filler] Histórias Ocultas de Hideki Nomura

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[Filler] Histórias Ocultas de Hideki Nomura
[Filler] Histórias Ocultas de Hideki Nomura

MilkWho

Genin

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Sáb 18 Nov 2017, 12:58

Ficha do meu personagem para avaliações: Hideki Nomura

Última edição por MilkWho em Sáb 18 Nov 2017, 19:22, editado 1 vez(es)

Ficha de Personagem :

https://www.narutorpgakatsuki.net/t69131-shimura-takashi#517055

Gestão de Fichas :

https://www.narutorpgakatsuki.net/t69360-g-f-shimura-takashi#519530

MilkWho

Genin

Sáb 18 Nov 2017, 13:59

001 • Valores Descobertos

HP: ❲ 200 • 000 ❳ CH: ❲ 475 • 475 ❳ ST: ❲ 01 • 01 ❳

O clima úmido em Kirigakure e o frio incomum pairava sobre as cabeças de todos os moradores da vila que já estavam acostumados com este período do ano, afinal, era o inverno de 51 D.GF e uma fina camada de neve caia sobre a aldeia. São 6:00 horas da manhã e pessoas acordam para agir as suas vidas, inclusive, Hideki Nomura, um rapazinho de apenas 5 anos de idade.
Sua rotina é pesada. O garoto acorda as seis da manhã, toma café, geralmente pão tostado com manteiga, e vai estudar com Naomi Nomura, sua mãe. Nestes estudos tem de tudo, tudo mesmo, mas geralmente, os assuntos mais abordados são sobre técnicas ninjas e estudo de chakra, ou então, sobre a "Arte Shinobi", como sua mãe prefere dizer. Após longas 2 horas de estudo com sua mãe, Hideki vai em direção a um local isolado em Kirigakure - cujo o mesmo gosta de chamar de Cachoeira cintilante, por possuir uma linda queda d’água que brilha quando a luz do sol reflete na água corrente - para treinar juntamente com seu pai, Hazuki Nomura. Lá, o menino aprende taijutsu, shurikenjutsu e concentração e controle de chakra que são praticamente, as técnicas básicas que um shinobi precisa ter. Depois de treinar com seu pai, o menino vai para casa, almoça, tem 1 hora de tempo livre e volta ao campo de treinamento para mais um árduo treino.
Essa era basicamente sua rotina. As mesmas coisas, sempre. Entretanto, neste dia de inverno, seu pai teve uma importante decisão.

Cachoeira Cintilante | 9:00HRS • 51D.GF

Hideki já acordou, tomou seu café e estudou com sua mãe e agora, esperava por seu pai no campo de treinamento, que estranhamente, pediu para o filho esperar ali. O menino não entendeu direito, logo, ficou aguardando-o.
Após meia hora de espera, o pai do menino volta com um pergaminho em mãos. Hideki, animado e impulsivo do jeito que é, já pergunta o que eles irão fazer com aquilo:

- Que pergaminho é esse!? Vou aprender alguma invocação!? - Ele simplesmente não deixava o pai falar, fazendo milhares e milhares de perguntas, enquanto seu pai, ficava quieto, esperando o menino terminar. Após incessantes minutos de questões e dúvidas, Hideki cansa - Você não vai falar até eu parar, não é? - Hazuki apenas consentiu com a cabeça, balançando-a de baixo para cima lentamente.

- Ótimo - Diz em um tom alto e claro - Filho, eu e sua mãe estamos te treinando faz um tempo e nós chegamos a conclusão que está na hora de você aprender um Jutsu - Ao ouvir essas palavras, os olhos do menino começam a brilhar e ele se anima novamente

- Finalmente! - Exclama de emoção, fazendo uma pose um tanto quanto engraçada - O que eu vou aprender? Algum Jutsu de Katon? Um Jutsu de Yoton? Ou até mesmo um de Doton!?

- Não... - Hazuki ri da reação do filho - Essas coisas estão muito avançadas para você no momento - O menino murcha abruptamente - Irei te ensinar o Bunshin no Jutsu, uma técnica de clonagem básica Rank E, que cria uma cópia perfeita de seu corpo. Entretanto, esses clones são feitos apenas para confusão. Eles não possuem chakra e não interagem com o plano real, não fazendo barulho ao pisar em um galho de árvore por exemplo

- Bunshin no Jutsu? Mas eu só vou aprender esse jutsu na academia!

- Sim, eu sei, mas entenda... - O pai se apoia em um joelho para ficar da altura do menino e põe uma mão sobre a cabeça do rapaz - Eu quero que você seja o melhor e você vai ser o melhor - Diz claramente e dá um breve sorriso em seguida - Entendido?

- Sim... Mas o que eu vou ganhar se eu aprender esse jutsu aí? Pode ser um doce? - O menino faz uma pergunta incrivelmente tola e tira o pai do sério

- Se ficar fazendo perguntas ridículas do tipo eu vou mudar de ideia seu pirralho! - Exclama furiosamente

- Ai, tá bom, desculpa... chato... - Murmura baixinho

- O que disse?

- Nada...

Depois de longas horas de treinamento, intensas broncas e diversas perguntas, Hideki finalmente... Não consegue realizar o jutsu. Por algum motivo, seus clones saem tortos e o mesmo não consegue mantê-los, o que o deixa bastante frustrado.
Já são 19:00 horas e ambos, pai e filho, estão voltando para casa a pé. Durante a caminhada, Hazuki percebe que o pequeno está com uma feição triste por não ter conseguido realizar o jutsu de primeira. Ao perceber, o ex-shinobi fica com pena do filho e inicia uma breve conversa com o mesmo:

- Hideki... – Chama baixinho

- Oi pai... – Ele não olha no rosto do pai e fica com o olhar fixo no caminho

- Sobre você não ter pego o jutsu de primeira, tenha calma...

- Eu sei que você está com pena de mim pai, não precisa tentar me consolar – Hazuki se arrepia com a resposta do filho e começa a perceber que ele e sua esposa pegam muito pesado com o menino. Em pequenas retrospectivas em sua mente, ele se lembra de todos os treinamentos e pensa o porquê ele faria algo tão rude e árduo com o seu próprio filho. Seria por precaução? Para transformá-lo em um grande ninja? Talvez. O próprio Hazuki não encontrou uma resposta exata para essa pergunta.

- Eu sei que eu e sua mãe estamos pegando pesado com você filho, mas entenda... – Inicia – Olhe para o mundo em que vivemos, nossas vidas se baseiam em guerra! Tudo se baseia em guerra, até contamos os anos a partir de uma guerra! E nós filho... – Hazuki para põe as mãos nos ombros do filho e olha bem fundo nos olhos cor de rosa da criança - ... eu, sua mãe, nós temos medo de te perder nosso garotinho, nosso eterno Laranjinha – Após chamar o menino pelo apelido que o mesmo deu para Hideki no dia de seu nascimento, o pai cai em prantos juntamente com o filho a luz do luar frio de Kirigakure, na qual uma fina camada de neve caia sobre os edifícios e ruas, deixando a cena mais linda e emocionante ainda

- Pai, eu... – Em meio a lágrimas o menino começa, mas é interrompido por Hazuki

- Não filho, não precisa dizer nada. A partir de hoje, eu e sua mãe iremos pegar mais leve com você e...

- Não! Eu não quero! – O garoto clama – Eu quero que vocês sejam duros comigo! Eu quero que vocês me deem bronca! Eu quero que vocês me deixem forte, para poder salvar a vila. Para poder salvar vocês! Eu sei que sou fraco, mas eu vou conseguir e nada, absolutamente nada irá me impedir disso pois quem nega proteger quem ama é pior que lixo!

O pai não consegue dizer absolutamente nada, apenas olhar para o filho com um olhar orgulhoso por ver seu “Laranjinha” dizer palavras tão bonitas quanto aquelas. Quem diria, um dos meninos, senão o mais brincalhão de Kirigakure com uma filosofia tão forte como essa.

- Vamos filho, temos que ir andando, caso contrário, sua mãe vai nos matar – Diz dando um sorriso sem graça enquanto limpa as lágrimas. O filho apenas concorda dando uma leve risada e dá mão ao pai, um ato raro entre os dois por nunca possuírem um tempo como pai e filho, não tendo oportunidades de realizar interações como essa

Ao chegar em casa, Hazuki explicou toda a situação para Naomi, que chora de emoção ao saber das palavras do filho. Ambos chegam em um consenso e decidem respeitar a decisão do garoto de “pegar pesado”. Nada mudaria, entretanto, todos ali começariam a agir como uma família de verdade, coisa que antes não pareciam que eram.
Algumas semanas depois, Hideki conseguiu dominar o Bunshin no Jutsu perfeitamente, conseguindo manter até cinco clones perfeitos por um curto período de tempo, devido a sua imensa reserva de chakra, algo aparentemente incomum.
A relação entre Hideki e seus pais melhorou muito. Por mais que a rotina de antes deixasse algumas marcas, o aspirante a shinobi nunca mais esqueceu o real valor da família e preza pelos seus pais constantemente, sempre preocupado com os mesmos. Foi nesse inverno que Hideki Nomura, aprendeu o real sentido de ser um shinobi, proteger aqueles que ele ama a qualquer custo. Ele entendeu qual é o seu jeito ninja de ser.

Jutsus Utilizados:

Última edição por MilkWho em Sáb 18 Nov 2017, 19:15, editado 1 vez(es)

Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Convidado

Sáb 18 Nov 2017, 14:19

@Aprovado. Curti a narração

MilkWho

Genin

Sáb 18 Nov 2017, 14:25

Annadoridesu escreveu:[post="/t56011-filler-historias-ocultas-de-hideki-nomura#368407 narrador"]@Aprovado. Curti a narração

Haha, valeu! Eu ganho alguma coisa fazendo fillers né?

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人間が私を驚かせるものは何もない。

— Nada do que é humano me surpreende —

Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Convidado

Sáb 18 Nov 2017, 14:29

Bonificação: 100 Pontos e possível qualidade de 1 ponto. Requerimentos: 1000 Palavras.

http://narutorpgakatsuki.com.br/t53750-2-status

MilkWho

Genin

Ter 21 Nov 2017, 20:03

002 • Sentimentos Aflorados

HP: ❲ 300 • 300 ❳ CH: ❲ 475 • 475 ❳ ST: ❲ 01 • 01 ❳

O céu estava intensamente nublado e pequenas gotículas de água iam velozmente de encontro ao solo. Era uma primavera chuvosa em 53D.GF, época em que Hideki Nomura se preparava para o seu primeiro dia na academia ninja de Kirigakure. A animação do menino era evidente, afinal, sonhava com aquele dia há semanas já. Era naquele local em que ele se tornaria um ninja de verdade e aprenderia tudo que precisa saber para adentrar no mundo shinobi.
Sua rotina mudara há alguns tempos atrás, quando seus pais, decidiram pegar menos pesado com o menino, porém não diminuíram a intensidade dos treinos, muito pelo contrário, apenas aumentaram. De qualquer forma, o rapaz já entraria na academia preparado para o aprendizado com um jutsu na manga, o Bunshin no jutsu, o jutsu que dominara há dois anos atrás e continua usando como 'jutsu principal', até aqueles dias.

Residência Nomura | 7:00HRS • 53D.GF

Olhando a manhã chuvosa pela janela, Hideki ouve o chamado abafado de sua mãe vindo do lado de fora e prepara sua pequena bolsa lateral para guardar tudo o que precisaria para seu primeiro dia de aula na Academia.

- Hideki! Vamos, você vai se atrasar! - A mãe chama o menino que até então estava trancado no quarto

- Já estou indo mãe! - O menino retruca, indo de encontro a porta e saindo do quarto pela mesma.

Na cozinha, o menino toma um delicioso café ao lado de seus pais e tem uma breve conversa sobre suas expectativas. Hideki não queria demonstrar sua animação, pois estava tentando ser "um shinobi sério", porém, era quase impossível. Ele não conseguia manter seu imenso sorriso fora de seu rosto. Ao terminar seu café da manhã, ele pega um guarda-chuva pequeno para que pudesse se proteger da chuva e seus pais vão logo atrás pois levariam o menino em seu primeiro dia.

Academia Ninja de Kirigakure | 7:13HRS • 53D.GF

Após aproximadamente 10 minutos de caminhada, a família chega na Academia Ninja. Dezenas de crianças chegam juntos com seus pais, entre estas, filhos de shinobis importantes que lutaram ao lado dos pais de Hideki, como a filha do Kashi (Fahrenheit, 華氏), devido a sua kekkei genkai de fervura, Yoko Attakai. O menino ao olhar aquela cena, apenas pai e filha se surpreende, pois de acordo com as histórias que seus pais contavam, Kashi era totalmente diferente daquilo. Ele não demonstrava emoção, era sério o tempo inteiro e extremamente individualista.
Enquanto Hideki e seus pais entravam pelo portão, os mesmos decidem ir falar com seu antigo colega de trabalho.

- Kashi! Há quanto tempo amigo! - Hazuki exclama afim de chamar o companheiro

- Ora, ora, se não são os vulcões da névoa - Comenta dando um leve sorriso e puxando-o para um rápido abraço. Neste momento, Hideki segurava apenas a mão de sua mãe que apenas cumprimentou formalmente. Kashi dá uma rápida olhada para Hideki e faz uma expressão de surpresa - E esse deve ser o grande Hideki! Há quanto tempo rapazinho, te segurei no colo sabia?

O garoto apenas olhava aquilo com uma expressão curiosa. Queria saber como as pessoas mudam assim tão rápido. Enquanto os pais conversam com Kashi, Hideki olha de relance para a garotinha de cabelos amarelados segurando a mão de seu pai com intensidade. Ela estava com vergonha. Após um tempo de conversa, os pais liberam os filhos e Yoko vai por um caminho totalmente diferente do de Hideki, que apenas a olha a distância. Algo nela puxou a atenção do menino.

Academia Ninja de Kirigakure | 9:40HRS • 53D.GF

O sinal toca e Hideki só consegue ver todas aquelas crianças correndo em direção a pequena porta da sala de aula, enquanto o professor chama a atenção de todas, era hora do intervalo. Até o momento nenhum professor passou algo importante, apenas apresentações de alunos. Na mente de Hideki, ele só consegue pensar na Yoko e em sua apresentação. Sua motivação era profunda e importante, a de ajudar sua mãe que estava em como no hospital de Kirigakure há um tempo. Através daquilo, o jovem conseguiu ver que o mundo não é tão fácil e que nem todos tem uma mãe ou um pai sempre.
Perdido em seus pensamentos, Hideki fica sentado a mesa esperando todas as crianças saírem. Normalmente, ele também sairia correndo, mas como é seu primeiro dia e ele não fez nenhuma amizade, decidiu ficar na dele e evitar causar confusões. Ao olhar algumas mesas as frente, ele consegue observar a menina que vira antes apenas olhando para a multidão que se esvazia rapidamente e para a surpresa de todos, ao se dissipar, a menina olha de relance para Hideki e ao perceber que o menino estava a olhado, ela cora intensamente, assim como o garoto.
Após todos da turma saírem, Yoko se levanta primeiro e sai da sala em um piscar de olhos. Hideki sai em seguida e procura um local para sentar e comer. Enquanto anda pelos corredores da academia, o menino percebe que ele estava sozinho. Todos andavam com alguém ou já se conheciam antes. Ele não teria coragem de sentar com alguém e puxar uma conversa, por mais que ele tivesse facilidade com coisas do tipo, por algum motivo as crianças olhavam diferente pra ele, como se ele fosse metido ou algo do tipo. Após andar um pouco, Hideki decide sentar no chão do corredor, ao lado de uma porta que dava para uma sala de aula.
Enquanto come seu lanche e pensa sobre seu futuro, subitamente a porta ao seu lado se abre, assustando o garoto e fazendo-o derrubar seu precioso suco de Dadai (fruta cítrica), entristecendo o garoto. Com seu lanche acabado, ele decide se levantar e andar pela escola sem rumo, até que se depara com a seguinte cena:
Yoko Attakai sentada em um pequeno banco enquanto alguns garotos ficam em torno dela, zoando sua linhagem e falando que sua mãe iria morrer.
Um sentimento que Hideki nunca sentira antes vem à tona e o mesmo fica vermelho de fúria. Ele estava experimentando a raiva pela primeira vez. Ao observar aquilo, ele decide fazer algo, pois a mesma estava prestes a chorar. Logo, realizando alguns selos, o menino utiliza o bunshin no jutsu, fazendo 1 clone, este que corre em direção dos meninos e pula em cima deles, se desfazendo em fumaça, servindo como distração para que Hideki pudesse chegar dando um chute na barriga de um dos meninos que ali estavam.

- Vocês acham isso engraçado!? - Hideki pergunta com cara de deboche - Se suas mães estivessem internadas em coma, vocês também fariam piada da situção!? - Exclama furioso enquanto a menina apenas olha a situação sem reação

- Você só pode estar de brincadeira, seu pirralho! - O garoto que levara o chute, um pouco maior que Hideki, grita se preparando para desferir um soco no rosto do jovem - Toma essa!

Hideki apenas desvia e desfere um soco no queixo do menino, que cai desmaiado no chão. Os outros meninos que estavam ali, ao ver que seu colega desmaio, correram. Yoko estava impressionada e não tirava os olhos do garoto. Afinal, por que ele faria aquilo por ela? Acho que nem o próprio Hideki saberia dizer.
Ele se vira para a menina, que cora instantaneamente. Ao perceber que ela estava vermelha, ele também cora e assim, ninguém fala com ninguém. Quando ela finalmente estava prestes a agradecer, um professor aparece e leva Hideki e o menino desmaiado para a secretaria da Academia.
Ao terminar a aula, os pais de Hideki esperavam por ele no portão da Academia. Obviamente ele estava encrencado mas ele sabia que tinha valido à pena, afinal, ela era como ele e passava por dificuldades. Todos olhavam com receio para a menina por ser filha de Kashi e isso é horrível. Talvez, tenha sido com aquela ação que Hideki finalmente começou sua carreira shinobi, por mais que ele não fosse um gennin ou tivesse milhares de jutsus, naquele momento, o que importava era a intenção. A sensação de que você não é único mas é importante.

Considerações: