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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
Havilliard#3423
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Relembrando a primeira mensagem :


Rumo a montanha, a competição se inicia!
Os mares em forma de vento de uma manhã fria que seria acompanhado de um dia cansativo e destrutivo, uma montanha de 400 metros era o local escolhido por Kumogakure para sediar o CS Mundial. A montanha possuía como principal descrição a imensa altura, mas naquela manhã especialmente o que chamaria atenção era a nevoa que cumpria toda a localidade, a montanha era cercada por arvores de grandes estruturas que cobria ela por inteira, existiam exatamente setes maneiras de adentrar a montanha, sendo elas 6 trilhas e 1 caverna. Os ajudantes de cada vilarejo estavam parados enfrente cada entrada, e os kages estavam no topo da montanha onde iriam acompanhar tudo através de um ninjutsu que transmitiria tudo para uma bola de cristal, o local onde os kages estavam era uma caverna totalmente selada e quase de impossível a entrada, na verdade toda a montanha possuía armadilhas e selos para evitar surpresas e caso quaisquer inimigos tentasse adentrar, seria localizado imediatamente. Os participantes estavam todos em uma fila por vilarejo, e uma bela e formosa moça de olhos amarelos e cabelos azuis se aproximava dos participantes, ficando exatamente entre as trilhas e as filas.

-Sejam todos bem-vindos a competição chunnin, é com muito prazer que recebo a todos os vilarejos que aceitaram participar desse evento organizado pela nossa honrada Gondaime Raikage, Rukia Kuchiki. Antes de começar o evento as instruções serão dadas, prestem atenção.

1 – O evento ocorrerá em duplas, e as duplas serão formadas de vilarejos diferentes.
2 – Cada dupla receberá um kit com uma garrafa de água e dois salgadinhos proteicos que ajudará vocês na jornada até o topo da montanha.
3 – Cada participante receberá uma marca em seus braços, a marca é um selamento que poderá ser ativado facilmente colocando qualquer quantidade de sangue sobre o mesmo, ao fazer isso os ajudantes que também receberão a marca receberão imediatamente a localização do chakra de vocês e irá retirar vocês da competição, podendo ser usado para desistência ou sobrevivência.
4 – Cada trilha terá desafios diferentes, e a caverna também, menos a nevoa e a chuva forte que ainda começará, que atingirá a todos.
5 – A temperatura também será abaixada aos níveis extremos que seus corpos possam suportar, e também aumentada a níveis extremos, visto que a competição toda será em torno de testar os limites de vocês, e a capacidade para se sobressair em momentos rápidos que pode levar todos a morte.

-Creio que com todas as instruções dadas, só basta dizer que é a competição chunnin, está oficialmente iniciada, todos se juntem em uma única fila para os selos serem colocados e as duplas organizadas.

Enquanto as palavras e instruções da mulher era dada, alguns jounins de Kumogakure apareciam para ajudar na realização dos selos, enquanto 3 ninjas isolados pareciam está realizando algum tipo de jutsu.
~~
Considerações:



Última edição por Katia Mello em 27/9/2017, 18:13, editado 1 vez(es)
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Chūnin Senbatsu Shiken


Tal como muitos shinobis naquele local, Itsuki tomava um lugar no solo depois de ter assistido a cerimonia inicial, a quantidade de pessoas não era muito o que fazia daquela situação um desafio interessante. Restava-lhe agora espera que o sinal de partida fosse dado.


HP: 325    CHKR: 200
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Bjorn
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[CS MUNDIAL] A competição! - Página 2 100x100
Encontrava-me na localização exata e puderá ver a iniciação do exame; tomei-me prudência de meus atos e continuei a observares o redor.  Restava-me aguardar.

Status: Intactos

_______________________

[CS MUNDIAL] A competição! - Página 2 Tumblr_oub1raJoVM1rrwnsbo4_r1_500
[FICHA] [M.FICHA]
Bjorn
Ficha de Personagem : http://narutorpgakatsuki.net
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Mesmo ali, algumas centenas de metros distante das montanhas palco dos exames, os dedos cobertos pela liga de metal negro ainda enxugavam as lágrimas, marcando o rosto com uma crosta incolor de lágrimas secas que aglomerava-se ao redor dos olhos e escorria através das bochechas rosadas. Naquela altitude, o uivo dos ventos muito se assemelhava aos dos lobos, vorazes e sobrenaturais, a ventania passando através dela com ferocidade o bastante para balançar a muralha negra sobre seu corpo. Como ditava os seus desígnios, deveria isolar-se ali, distante dos testes, e permanecer em guarda, caso a região fosse invadida por alguém mal intencionado. Este era o momento ideal para que Mordred ficasse sozinha com seus pensamentos, pudesse refletir acerca da recente perda e talvez superar o luto. Sobre um pedregulho esférico e talhado sob formas desconexas, ela repousou as costas, em descanso.

— Eu só queria os proteger, sabe? Exterminar todo esse ódio no mundo. Será impossível? — Indagou-se, mas nada que Kurama não fosse capaz de escutar. A vontade estava severamente abalada.

Mordred; HP: 2000, CK: 2850/2850.
Kurama; CK: 5000/5000
Kokorowatari; RES: 350
Amaunator MK II; RES: 350
Spoiler:
Anonymous
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NARRADOR
| Estação: Outono | Clima: ?? | Hora: Desconhecida | Post: 1/10 |
Local: Seu corpo está exatamente onde deixou, porém você internamente está encarando a Kyuubi, igual ao Naruto quando conversa com a fera.

Enredo: Uma gota solitária caia do rosto da criança dos olhos Uchiha morrendo exatamente no chão abaixo de seu corpo, porém assim que esta lágrima tocou o solo rígido, este ondulou como uma gota faz assim que bate sobre uma poça de água. O mundo distorcia-se em uma dimensão não tão bela quanto a vista das montanhas, pelo contrário, a escuridão tomou conta de tudo. No centro, a mulher ao abrir os olhos, se depararia diante de um monstro bestial. O olhar do animal era vivo e transmitia uma raiva natural de sua personalidade voraz, porém não existia qualquer intenção contra sua hospedeira.
 
— Você parece triste, criança... — A fera de caudas rompeu o silêncio com sua voz completamente mansa, porém séria.
 
No mesmo instante o chão transformara-se em uma grossa camada de água, onde os pés da garota e a fera estariam devidamente sobre esta. Abaixo dos pés, o reflexo de tudo acima da superfície d'água refletiria, inclusive os dentes marfim de Kurama. Era literalmente um mar de trevas, tão profundo que nada poderia tocar sua base.
 
— Você carrega o peso do mundo sobre suas costas. Sabe, já tem muitas eras, porém você consegue me despertar a mesma sensação que uma criança que um dia lutei como aliado. — O sorriso macabro do animal se instalou em seus lábios. Novamente os dentes brancos eram destaque. — Você quer proteger o mundo correto? Existe uma coisa que não te contei ainda, mas antes de dizer gostaria de te fazer uma pergunta, criança. Você acha que seu talento natural é capaz de superar tudo? — Referia-se a linhagem Uchiha, cujo poder propriamente dito já lhe trouxera grande vantagem em relação a muitos outros ninjas.
 
Naquele momento o animal esperou a resposta da princesa, com as caudas tremulando de um lado para o outro, agitando a superfície sombria da água para todas as direções, entretanto sem nenhuma intenção de atingir a Jinchuuriki.

Considerações: Você deve responder a pergunta de Kurama, ela aparentemente tem algo que pode te ajudar com sua aflição, porém só vai contar se você dizer sua opinião sincera. Este é um RP para obtenção do Kurama Mode.

Anonymous
Convidado
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Os contornos da visão mancharam-se de um negro opaco e vazio, tão frio quanto as lufadas de vento que escorriam através das montanhas e lhe envolviam o corpo, descendo sobre a espinha como um dedo congelado e úmido. Constatou a ausência de um peso, de uma existência, como se o plano o qual fora convidado fosse simples demais para variáveis tão complexas quanto a que tomava falta. Mesmo assim, bastou que cerrasse os olhos para que notasse que o coração pulsava sinfônicamente e o corpo se aquecia; gratificou a divindade maior, pois estava viva. O timbre ressoou através da enorme fenda de ossos pontiagudos e alinhados, como uma grande armadilha de ossos; era, na realidade, algo vivo, antigo e poderoso.

Com a transição de um momento, o cenário uma vez mais se redesenhou, reinventou, tomou uma forma diferente. Uma imensidão negra sobre os céus de certa forma de trazia uma sensação sufocante, como se a qualquer momento o infinito a fosse esmagar. Mesmo que o vislumbre entregasse curiosidades com o passar do tempo, o oceano sobre aquele céu era diferente: dali, coisa nenhuma surgia, era frio e caótico, complexo como a mente humana. O breu morno e úmido envolveu-lhe as pernas e parte da região inferior, mas era incapaz de alcançar o fundo, por mais que seus pés se esticassem além da superfície da água. Por fim, deu-se por vencida, pois de nada adiantaria saber. Os olhos entristecidos caminharam através da pelagem laranja e vermelha, correram até vivos olhos escarlate, cujas pupilas eram finas como a de uma pantera. Kurama, atribui-lhe o nome que já possuía.

— Tolice. Se realmente o fosse, se eu realmente tivesse um talento, este seria o de tirar vidas. E não me interesso mais por tamanha crueldade. Gostaria de ter, na verdade, a habilidade de as poupar, salvar, impedir que fossem mortas. Conhece um poder como esse? Pois estou cansada, Kurama. Sempre falho em proteger aqueles que amo. — Desabafou, os olhos não mais se envolviam em lágrimas, pois já não havia uma gota destas armazenada nas esmeraldas que davam-lhe a visão. Os dedos correram sobre a superfície da água, imitando o que seria o caminhar de um ser humano.

Mordred; HP: 2000, CK: 2850/2850.
Kurama; CK: 5000/5000
Kokorowatari; RES: 350
Amaunator MK II; RES: 350
Spoiler:
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NARRADOR
| Estação: Outono | Clima: ?? | Hora: Desconhecida | Post: 2/10 |
Local: Seu corpo está exatamente onde deixou, porém você internamente está encarando a Kyuubi, igual ao Naruto quando conversa com a fera.

Enredo: No momento em que observou o rosto da Uchiha, seu corpo moveu-se uma vez mais, desta vez as caudas se aquietaram com um movimento sutil, onde uma das nove caudas perfurou a camada de água bem diante dos pés da Uchiha, como uma afronta. "Criança, tola." Julgou em pensamento. Mesmo que aquele mar de sombras negras fosse intangível para a mulher, a fera possuía facilidade em mergulhar qualquer parte de seu corpo nele, talvez fazendo jus a ideia de que uma Bijuu nada mais era do que trevas? Não, a resposta não era essa, porém ainda estaria por vir.
 
— Você tem palavras tão bonitas, mas esquece que esses olhos não foram feitos para proteger. — Caçoou. Embora fossem aliadas, ambas teriam seus pensamentos bem distintos. — Uma resposta clichê como essa, só me faz cogitar a possibilidade que errei em lhe dar meu poder sem antes testar você. — Os olhos da fera se fecharam. Assim que os abriu. Uma intensa intenção assassina tornaria a Sennin completamente imóvel, apenas por sentir a maldade que exalava da Kyuubi naquele momento.
 
Assim que a mulher sucumbiu ao medo presente da fera, sua forma espectral seria apanhada pela pata direita da mesma, onde com um movimento lento, porém orquestrado com maestria, Kurama a prendeu entre os dedos, tecendo violentamente um forte apertão contra a princesa.
 
— Se você está realmente cansada de fracassar, me confronte, desta vez sem o auxílio desses olhos. Eu te dei meu poder uma vez, não me faça arrepender de tê-lo feito. — O apertão seria forte o suficiente para esmagar o corpo da garota, e caso Mordred não saísse dele, haveriam consequências severas.

Considerações: Você está paralisada pelo medo e está sendo esmagada pela pata da Kyuubi, afirmação. Você deve encontrar um modo de sair dessa situação. Lembrando que nessa dimensão seus poderes oculares, todos, foram totalmente inutilizados. Não é necessariamente uma batalha de técnicas, mas de intenções. Quanto ao mar que está abaixo de você, lembre-se que não pode entrar nele. A Kyuubi pode, por algum motivo. Isso é apenas uma dica pra algo que virá no decorrer do RP. Narre sua intenção de sair. A forma de sair está dentro das palavras da fera.

Anonymous
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Atrasados!
-Não vejo motivos alguns para aqueles que nem levaram a serio nossos horários, merecerem segundas chances.
-Calma Rin, eles são apenas genin e se locomoveram de longe para participar do grande primeiro evento da nossa Rukia, com certeza será do agrado da mesma que todos entrem no torneio.
-Mas a trilha já está cheia Yuro, o que iremos fazer nesse caso?
-Não é obvio? Eles irão batalhar e o melhor poderá se tornar chunin.

Depois que tudo parecia combinado, Rin seguiu até os dois genin atrasados e apenas informou para ambos seguirem ela, seriam levados para um campo de batalha, onde mostrariam suas forças.

~~
Considerações:

Anonymous
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A sombra de seu medo agigantou-se diante dela, como uma massa disforme e enegrecida pela maldade, a sussurrar o seu inominável pecado e a mais terrível das transgressões. Tão vil e pecaminosa era sua vontade que revestiu a alma de sua vítima de lágrimas e melancolia, como um redemoinho hediondo e detestável a tragar ferozmente a sua vontade e lhe atirar ao desânimo. Mordred sentiu mais uma vez a dormência da inexistência, o não peso, mas desta vez, a palpitar no peito gradativamente amansou-se e se extinguiu, e enfim pereceu. Foi o brilho azulado clamando por ela no fundo do abismo que lhe trouxe a luz? Talvez, mas o que realmente lhe tirou do transe do medo foi a pressão imposta sobre seu peito. Mordred, estirada sobre o oceano dos lamentos, tinha sobre si uma massa peluda e alaranjada, com quatro apêndices sobre a forma de garras com unhas esbranquiçadas e afiadas. Gemeu de dor perante a força contra ela exercida, os pulmões inflavam arduamente em uma tentativa de respirar.

— Te confrontar? Poder? De que isso serviu? Eles estão mortos!! — Quando a palavra de grande destaque foi rugida, o corpo delgado sobre as garras desapareceu como bruxaria. Retornou no ínfimo e imperceptível momento seguinte, o punho cerrado e a voz a rugir contra sua companheira. Relâmpagos carmesim saltavam das vestes e do corpo semi-nu, estalando através do punho e revelando sua posição. — Não diga o que não sabe! — Rugiu, em profunda cólera, tão próxima estava do rosto de Kurama que o golpe único mais pareceria uma bomba, não apenas pelo máximo de suas capacidades físicas, mas também pela peculiar característica dos relâmpagos em ampliar dezenas de vezes um impacto. Não seria exagero imaginar uma fera daquele tamanho sendo arremessada vários metros para trás com o golpe. O acesso de raiva era passageiro, pois logo em seguida seria novamente tomada por aqueles pensamentos.

Mordred; HP: 2000, CK: 2850/2850.
Kurama; CK: 5000/5000
Kokorowatari; RES: 350
Amaunator MK II; RES: 350
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NARRADOR
| Estação: Outono | Clima: ?? | Hora: Desconhecida | Post: 3/10 |
Local: Seu corpo está exatamente onde deixou, porém você internamente está encarando a Kyuubi, igual ao Naruto quando conversa com a fera.

Enredo: O corpo macio de sua Jinchuuriki estava literalmente diluindo-se entre suas garras, eis que de maneira abrupta desapareceu. A Kyuubi por sua vez, não esboçou qualquer reação, visto que sua capacidade de mensurar a força da oponente lhe dizia que nem mesmo a Uchiha teria chance de lutar de igual para igual, graças a um detalhe, suas emoções abaladas. "Você me deixa realmente decepcionada." Kurama sacudiu a cauda como forma de defesa, repelindo a silhueta da jovem completamente, mesmo os poderes da garota pareciam ser minúsculos dentro daquela dimensão. Sua investida de nada serviu, tão pouco causou qualquer tipo de dano a Bijuu.

Você é realmente a criança que venceu um monstro? — Indagou sem qualquer emoção que não fosse o tédio.

A proximidade do rosto da humana com a da fera deixou claro que as forças naquele momento eram completamente diferentes, Kurama parecia sequer se esforçar para defender-se, enquanto a menina parecia alterada, tomada pelo ódio. Seria a maldição do ódio de seu clã? Era melhor que fosse. Novamente a raposa ousou novamente segurar sua Jinchuuriki, desta vez pegando-a com a outra pata, a esquerda. Segurando-a fortemente, a raposa começou a mergulhar a garota contra o líquido negro abaixo da superfície, deixando completamente imersa naquele oceano. Mas como agora ela conseguia entrar neste? Seria influencia da besta? As respostas logo viriam por parte dos acontecimentos futuros. Fora da dimensão paralela, o corpo de Mordred começaria a sentir as consequências de suas emoções, pouco a pouco um leve borbulhar de massa vermelha começa a tomar forma em torno de seu braço, pouco a pouco espalhando-se sobre o corpo, porém nenhuma cauda se manifestou em aparência, apenas o Chakra vermelho a envolveu.

Vou tomar para mim este corpo, se for tudo que você tem. Lembre-se, Mikoto foi apenas um monstro, pois me pegou de guarda baixa, comparado a mim, ele não era nada. — A voz da raposa manifestou-se novamente em seu interior. Sua referência ao homem que um dia a possuiu e escravizou, na verdade era apenas uma forma a mais de enraivecer a mulher, trazer-lhe o mesmo sentimento que naquela ocasião sentiu com todas as forças. Até que ponto ela chegaria? E por que? Kurama permaneceu com a pata submersa com a jovem entre suas garras. Aquele mar negro era tão denso e sombrio que nem se a Uchiha quisesse poderia ver alguma luz. Era um vazio sem fim, era literalmente o mal.

Considerações: Conforme eu disse, a defesa encontrava-se nas próprias palavras da Kyuubi, como foi tomada pela raiva, consequências vieram. Fora do seu INTERIOR seu verdadeiro corpo começa a transbordar uma fina camada de Chakra da Kyuubi, que aparece apenas, apenas a envolve. Você novamente foi apanhada pela fera, que te segura debaixo da água negra, note que em momento algum disse que esta água vai lhe afogar, ela é uma forma de fazer com que Mordred entenda algo que Kurama quer ensinar. Quanto mais ódio sentir, mais dor, mais tristeza, a água vai começar a te "sufocar", no próximo turno fica a seu critério decidir se vai pegar essa "dica" no ar, ou se vai querer agonizar nesse oceano de trevas. - Se você se acalmar, você não vai sentir o sufocamento. Nesta posição você não pode simplesmente fugir.

Anonymous
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Um vulto desproporcional avizinhou-se da princesa em silêncio, estapeando-a com violência como se não passasse de um mero mosquito sobrevoando o ambiente em busca de sangue. Pressionada, seu corpo rodopiou em espiral irregular, pousando através de repetidos baques contra o oceano negro. Sua visão era turva e a cabeça latejava levemente, suficiente para embaralhar seus sentidos. O peito inflava e então retornava ao normal com frequência, sinal de uma respiração dificultosa e atrapalhada. Mordred, incrédula, era incapaz de conceber o motivo para a besta se mostrar tão superior.

— É isso? pretende me provocar, Kurama? Qual é o seu- — Emitiu um grunhido abafado quando, em meio as palavras de tom desafiador, as garras de Kurama lhe capturaram. Os músculos rígidos da pata envolveram o pequeno corpo da princesa Uchiha, pressionando seus membros superiores e inferiores contra o centro. A pressão em seus músculos causava-lhe dor excruciante, ao passo em que o peito quase explodia pelo imenso desafio de respirar. Em dor, os olhos da kunoichi se fecharam, gritando desesperadamente. Mas em vez da morte, a raposa havia lhe preparado algo bem pior. Sentiu o corpo submergir as trevas, as vestes tornando-se mais pesadas e o líquido escuro envolvendo-lhe o corpo, invadindo as narinas e até mesmo a boca. A lógica já havia sido sobrepujada pelos instintos de sobrevivência, com a mulher debatendo-se como podia, mordendo a besta de cauda e tendo seus gritos de desespero desaparecendo antes mesmo de produzir sons, transformando-se em bolhas que subiam à superfície. Mesmo assim, Kurama não a soltava. O que você quer provar com isso? Indagou-se, em aflição. A água aparentemente salgada lhe tocava os olhos, em um ardor incômodo que tornava toda a situação muito pior. Por favor, pare! Implorou, embora a besta não fosse capaz de ouvi-la.

E neste momento, seu coração se acalmou.

Em meio ao abismo de trevas infinitas, percebeu algo que até então havia passado despercebido. Ali, imersa no oceano, tomada pelo medo e pela vontade de sobreviver, desta vez em especial era capaz de nadar sobre o oceano, algo anteriormente não percebido como impossível. Isso é mesmo importante? Porque estou pensando nisso? Droga, eu preciso sair daqui! Calma, Mordred, calma, respire, você precisa se acalmar. Pensamentos rápidos em um momento de desespero, mas que gradativamente lhe acalmaram o coração, embora o corpo permanecesse em choque devido ao afogamento. Mordred ainda debatia-se, os músculos superiores forçavam as patas da besta a se abrirem, esticando os braços com tudo o que tinha, mas ainda sim, a diferença de forças era grande demais.

— Ahn? — Em meio ao oceano lúgubre, tomada pela besta de nove caudas e caminhando para seu fim, um milagre. Mesmo pressionada contra o oceano, a princesa, por um momento, esqueceu-se do que lhe acometia, seus olhos se arregalando de espanto e curiosidade. Mordred Pendragon era capaz de respirar.

Mordred; HP: 2000, CK: 2850/2850.
Kurama; CK: 5000/5000
Kokorowatari; RES: 350
Amaunator MK II; RES: 350
Spoiler:
Anonymous
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NARRADOR
| Estação: Outono | Clima: ?? | Hora: Desconhecida | Post: 4/10 |
Local: Seu corpo está exatamente onde deixou, porém você internamente está encarando a Kyuubi, igual ao Naruto quando conversa com a fera.

Enredo: O sorriso da Kyuubi parecia não ser capaz de expressar toda a sua felicidade ao ver o corpo frágil de sua Jinchuuriki se debater indefesa. Onde estava toda aquela força? Sem seus olhos acabaram seus recursos? Seria esse o final da jovem? Ainda não. A gargalhada da fera agitou as águas tão violentamente que rasgou parte da superfície num divisor de águas momentaneamente. "Até quando vai demorar para perceber?" se perguntava. Assim que finalmente sentiu o corpo da garota parar de esboçar qualquer tipo de luta a favor da vida, a raposa cogitou erguer sua mão, porém as bolhas que vieram das profundezas do oceano revelaram algo que a fez se surpreender, positivamente.

Muito bem, criança. — Parabenizou em tom de voz alto, porém abaixo das águas estas não seriam ouvidas por Mordred.

A pata segurava a garota a dois metros de profundidade, ela já havia entendido parcialmente como as coisas funcionavam naquele lugar. Sua calma foi capaz de fazer com que ela permanecesse mergulhada ali, sem nenhum risco de se afogar, porém apenas isso não seria capaz de salvá-la do que Kurama havia planejado a seguir. Seu braço desceu mais dois metros. A densidade da água novamente se tornaria diferente, mesmo acertando em se acalmar o que viera a seguir com certeza traria a Uchiha uma visão tão macabra que seria impossível conter o desespero tão facilmente. Cenas de seus amigos, de seu antigo amor, de seus aliados mais honrosos, todos aqueles que por tanto tinha carinho, todos estavam mortos. O tom negro assim que atingiu a profundidade de quatro metros passou a tornar-se vivo, vermelho, puramente de sangue. "E agora? O que vai fazer?" a besta perguntava-se curiosa. Fora daquele mundo ilusório, no interior da mente da jovem, novamente o Chakra da Bijuu começava a tomar forma, agora era possível ver duas massas de Chakra surgindo na região abaixo do término das costas desta, onde tomaram formas de caudas inteiramente de tom vermelhas e borbulhantes, a terceira começava a formar-se. Caso Mordred continuasse nesse ritmo, algo ruim poderia acontecer.

Considerações: Dessa vez, Kurama embora satisfeita com sua força de vontade em se conter, quer te por no limite, ela literalmente está te testando. Nesse caso, seus amigos são a visão que você vai ter que lidar, sua amante também aparecerá como forma estática - são apenas imagens de todos mortos - o que a Kyuubi quer com isso é te desestabilizar até um nível que você vai ter que decidir como sair desse ciclo, e antes que diga que não tem como piorar, vai ter sim. Você continua na mesma condição de antes, mas essas imagens vão te fazer reagir. Como? Narre-as. 2 caudas já liberadas, 1 está se formando já.

Anonymous
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Os músculos palmares cobertos por uma pelagem grossa e alaranjada restringiam-na com força sobrenatural, sobrepujando-a de tal maneira que mesmo seus maiores esforços de se libertar mostraram-se em vão. Mesmo assim, a princesa foi capaz de resfolegar, aliviando a tensão dos músculos e agregando uma pequena paz com seu interior. Envolta no abismo de trevas, o negro era tudo o que via, mesmo sobre a superfície, até mesmo em si mesma, o que de certa forma lhe fazia desejar enxergar algo diferente, como um pânico tímido. Por quanto tempo permanecerei aqui? Mesmo que tivesse dito as palavras, meros grunhidos incompreensíveis dançavam para fora da sua boca, abafados pela água. Com um tremular da água da superfície, a mulher sentiu que gradativamente a temperatura amena da água se esfriava, envolvendo-a como o abraço de um cadáver. A pata peluda movimentou-se pela primeira vez desde que submergiu e preocupada, a filha de Lucis pestanejou em preocupação e estranheza, embora pouco pudesse fazer naquela situação precária. O que está fazendo? Indagou a si mesma, com os braços obstruídos e as pernas a balançarem freneticamente.

No mais profundo do abismo, sentiu a formação de pequenos cristais de gelo sobre sua pele, o que a fez estremecer em resposta ao frio repentino. De indumentárias nada propícias, uma parte significativa de seu corpo encontrava-se exposta ao frio das águas, enquanto as roupas encharcadas agregavam certo peso a seu corpo, como se a levassem cada vez mais para baixo. Os dentes tremiam e rangiam dentro da boca em resposta ao frio, e temendo uma possível hipotermia, a princesa deixou de exercer tanta força sobre os pelos de Kurama, permitindo-se ser um pouco mais constringida, para que os pelos da raposa lhe aquecessem, mesmo que apenas um pouco. A pata humanoide gradativamente lhe levou mais fundo, embora não fosse capaz de dizer exatamente o quanto, pois em meio ao breu e a água, perdera um pouco das sua noção de espaço. Mordred percebeu, todavia, que Kurama deixou de se mover após um curto espaço de tempo, para sua surpresa. O que vem agora? Pretende me matar por pressão ou coisa do tipo? Queixou-se, embora não negasse a si mesma que a besta muito lhe escondia a respeito de tudo aquilo. Ela, por um ínfimo momento, em meio a tudo aquilo, havia se esquecido do exame Chunin e também da morte de sua companheira. Tola, pois nem mesmo esperava pelo que viria.

Nuances de um carmesim envelhecido borraram o negro absoluto em rastros incompreensíveis e sem vida, como o quadro de um artista deprimido. A água parecia tornar-se mais sólida naquele plano, espessa e maleável como uma pasta. Mordred foi mais uma vez atingida por um estranho sentimento de vazio e necessidade, que imediatamente atribuiu a mudança no ambiente circundante. Já não sentia as garras infernais de Kurama restringindo seu corpo, mas estranhamente, não teve se quer a mínima vontade de se movimentar. A pasta era gélida, com um aroma intoxicante e semelhante a enxofre, o que fez suas narinas se avermelharem com a proximidade. Os olhos, irritadiços, piscavam freneticamente em busca de um alívio, mas o que ganharam não fora nada agradável. Em meio ao rubro negro, tons mais fortes de escarlate amontoavam-se em silhuetas humanas, balbuciando coisa alguma e tomando certa distância de Mordred. A princípio, a ex-Hokage foi acometida por uma sensação de estranheza, mas esta vagarosamente se transformou em um terror absoluto quando as formas tomaram semblante conhecido.

— Vocês... — o tom de voz era uma mistura de perplexidade e pavor, horrorizada pelas figuras de olhos negros cujos corpos muito se assemelhavam aos de seus entes queridos, de amigos à sua falecida amante, Shizuku. O coração palpitou intensamente depois de um longo tempo, prova de sua vida, e o cheiro de enxofre dissipou-se no ar. Mordred curiosamente ligou o cheiro as antigas lendas que ligavam o produto químico ao Inferno, julgando que de fato, havia decido ao mundo inferior. No entanto, ver Shizuku ali lhe trouxe grande descontentamento, ao passo em que a surpresa logo caminhou para a fatídica sensação: a culpa. Arthuria, Chisaki, Shizuku, Lúcifer e vários outros, os olhos profundos e enegrecidos, a fitar a Kunoichi. Ela tentou falar, pedir-lhes perdão e talvez dizer algo bonito para aliviar o tormento de suas almas, mas a voz era incapaz de sair, o que lhe envolveu em uma estranha sensação de pânico em ansiedade. Uma vez mais, tornara-se incapaz de respirar, os dedos envolvendo a boca e o nariz para impedir a entrada de água. Mordred debatia os pés sobre a água, movimentando centenas de bolhas, enquanto seus braços esforçavam-se para conter a entrada da água. Os olhos de esmeralda ardiam como chamas abrasantes, mas fitavam os mortos que a rodeava.

Eu quero que viva uma vida feliz, não que tenha uma existência tomada por ódio e ira. Você deve se libertar do seu passado e viver em paz. trespassando todas as barreiras que o oceano terrível punha em seu caminho, quebrando os grilhões internos que domavam as vozes, o sussurro percorreu a água e envolveu a mente perturbada de Mordred, que em um momento, deixou de se debater, com o corpo a flutuar sobre o nada. Vida feliz, eh? Refletiu, visualizando em sua própria mente o que seria uma vida como a que seu antigo amor lhe desejara. Imaginou-se alguns anos em um futuro não muito distante, em uma casa de madeira próxima a um lago, com uma já amadurecida Akemi Yuki a envolver-lhe o corpo em um caloroso e afetivo abraço. Ali, sozinha, sem o peso do mundo em seus ombros, foi capaz de verdadeiramente desejar uma vida assim, um momento de paz em que realmente viveria por quem ela queria viver. Você deve se libertar do passado e viver em paz o sussurro repetiu, como se quisesse que Mordred reparasse neste pequeno trecho. A Uchiha parecia em um estado de transe e reflexão profunda, já pouca atenção dava as figuras assustadoras que a circundavam. É minha culpa? Indagou-se, apenas para que o infinito lhe respondesse: Você deu o melhor de sí por essas pessoas enquanto estavam vivas, não há porque carregar o peso dessas vidas pelo resto de sua vida, deixe-as descansarem em paz, você deve isto a ela. Por um momento, a espadachim escarlate nada disse, pois concentrava seus esforços para absorver o acontecido. Ali manteve-se, estagnada por vários segundos, sem realizar um único gesto ou proferir uma única palavra. Fitou todos os corpos ali presentes, resfolegando e então tomando a postura necessária para se pronunciar.

— Não é minha culpa. Eu deixo que partam e encontrem o descanso eterno que tanto merecem.


Mordred; HP: 2000, CK: 2850/2850.
Kurama; CK: 5000/5000
Kokorowatari; RES: 350
Amaunator MK II; RES: 350
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NARRADOR
| Estação: Outono | Clima: ?? | Hora: Desconhecida | Post: 5/10 |
Local: Seu corpo está exatamente onde deixou, porém você internamente está encarando a Kyuubi, igual ao Naruto quando conversa com a fera.

Enredo: Não importava o quanto a menina se debatesse lá em baixo, a satisfação de fazê-la passar por este sofrimento de certo modo agradou a fera, não por querer sua morte ou algo semelhante, mas aquilo estava internamente ligada a resposta para todos os seus ensinamentos seguintes. Os olhos vivos da raposa se fecharam, estava delirando ao som das bolhas de desespero que surgiram a superfície negra. A pata livre lhe serviu como apoio ao sustentar o peso de sua cabeça, parecia começar a ficar entediada, visto que todo aquele momento "sozinha" na superfície já dera a ela tudo o que precisava saber sobre a Uchiha. Finalmente, assim que sentiu que novamente a jovem se acomodou e parou de lutar, pode entender através do tato, que ela esta havia dominado aquela camada de desespero. Sua pata esquerda levantou-se de imediato puxando a garota de volta a superfície.

Olá! Pesquei algo, hein? — A Raposa gargalhou com ferocidade, desajeitada. – Bem, acho que você entendeu como funciona. Estamos unidas, temos uma conexão, porém ainda não é tudo que sabe sobre mim. Para que eu te mostre o que queria te mostrar desde o início, antes tenho que te fazer ver as coisas com meus olhos. Eu sou uma fera, para muitos fui apenas uma arma, mas você deve se conhecer e desbravar as camadas mais densas antes de tentar me entender... Ai você vai entender o que sou, e poderei te contar toda a história do passado. — A voz foi calma, embora o tom não fosse dos mais suaves.

A criança era colocada agora sobre a superfície negra mais uma vez, delicadamente pela fera. Os dentes brancos a mostra agora eram aproximados pela cabeça gigantesca de Kurama, que chegava cada vez mais perto, até ficar com um olho rente a menina, ela seria capaz de se olhar dentro do reflexo.

Você sabe o que viu ali em baixo. Não precisa ser nenhuma gênio para saber que ainda há mais coisas para descobrir. Eu não acredito que errei ao te escolher, portanto vamos. A próxima camada é a mais densa, prometo que depois dela sua resposta vai chegar, com isso te contarei minha história e estaremos prontas para prosseguir. — Kurama estendeu novamente a pata destra na direção da garota, dessa vez mais gentilmente, como se quisesse ajudá-la. A pata esquerda a empurrou lentamente até que a princesa fosse apanhada pela fera ficando em sua palma, neste momento apenas a voz da raposa poderia ser ouvida antes de um mergulho incrivelmente rápido. – É bom prender o fôlego, não que isso vá ajudar muito, mas... — Havia tom de ironia nas falas da fera que deu um salto tão alto que as quatro patas por um instante desprenderam-se da superfície líquida.

Assim que desceu, um mergulho tão veloz e violento rompia o negro absoluto, passando diretamente pelo vermelho vivo e agora chegando a uma camada tão densa quanto a primeira, novamente escura como petróleo. Apenas os olhos vivos da raposa seriam visíveis naquela escuridão. Sem ter como mensurar a profundidade do mergulho, podia-se dizer que se Mordred entrasse em estado de pânico como nas outras vezes, seria praticamente impossível fazê-la vir a superfície novamente a tempo. Quando a criança dos olhos amaldiçoados pudesse enfim olhar a sua volta, se enxergaria dentro de outra miragem pintada sobre a negritude infindável. Primeiramente a imagem de uma Konoha próspera em que todos estavam felizes, reproduzindo felicidade e harmonia. As pessoas socializando como Mordred sempre desejou ver, de bem, sem batalhas, seu povo extremamente feliz e unida. Olhando para o outro lado veria a figura pequena e frágil de uma garotinha, inocente e imatura, pálida como neve. As águas começavam a atingir temperaturas extremamente frias quase ao ponto de congelamento completo, porém a voz grossa saiu da raposa.

Tome para si o poder que já te dei. Cubra-se com o manto de Chakra. Vamos chegar ao fundo. – Indicou a raposa com autoridade.

Antes mesmo que a menina pudesse iniciar a transformação da forma inicial de domínio das nove caudas, a figura de Akemi sendo morta iniciava a acontecer e a repetir-se, assim como no lado de Konoha, a vila era destruída e as pessoas eram mortas por uma força oculta, também tendo a imagem reproduzida inúmeras vezes de forma infinita. Os sentimentos de Mordred seriam testados a um nível diferente, onde apenas ela poderia descrever o que sentia.

Concentre-se, criança! Rápido! – A Kyuubi ordenou.

Mais caudas começavam a aparecer em volta do corpo verdadeiro de Mordred, totalizando 4 caudas borbulhando enquanto começavam a dançar descontroladamente. Naquela altura as coisas já poderiam significar uma parcial perda de controle, porém só o tempo diria.

Considerações: Você entendeu o que é o líquido abaixo de você. São emoções que você uma vez já sentiu num passado distante. O sangue nada mais era que o sangue lavado de suas mãos que você tanto diz ter que carregar, são o sangue dos amigos e amor perdido, porém ao controlar essa camada você finalmente se livrou dele. Quando a terceira camada, por ser tão densa, Kurama confiou em você e, como forma de ajudá-la a se entender, mergulhou juntamente com você até um abismo de sentimentos que você deverá descrever sozinha. Qual seu sentimento ao ver Akemi morrer? E ver Konoha destruída? VOCÊ ESCOLHE. Pode narrar seus sentimentos completamente como quiser, seja raiva, tristeza, amor, qualquer coisa, vai vir de você. Kurama sugere que você entre no modo Bijuu, aquele que o Naruto usa pra ficar com o manto dourado sobre ele. VOCÊ TEM QUE USAR, mas só depois que controlar os sentimentos que você definiu. Qualquer coisa lembre-se que Kurama está ali para te ajudar, ela entrou nessa com você, invadindo as trevas para te mostrar algo. Boa sorte. Enquanto isso seu corpo fora desse mundo paralelo está manifestando as caudas, como dito.

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Tonalidades de escarlate tremeluziram sobre o oceano infindável, dando fim as silhuetas tão parecidas com os entes queridos da princesa de Lucis. Naquele momento, tornaram-se novamente lembranças de um passado distante, mas que diferente de antes, já não causavam dor ou culpa a kunoichi. Calmaria envolvia seu ser com uma plenitude sem igual. Esboçou, por fim, um sincero sorriso entre os lábios úmidos, marcando uma eterna despedida para com aqueles que um dia fizeram parte de sua vida. Em meio ao vazio vermelho, sentiu novamente os pelos molhados da besta lhe envolvendo, mas desta vez, não haviam intenções de lhe obstruir os movimentos. Presa sobre as garras de Kurama, Mordred percebeu que seu corpo se elevava aos poucos, deixando o vermelho e então retornando ao mero vazio escuro. Dali, continuou subindo, vagarosamente, até que o corpo emergiu novamente. Quando a nove caudas a libertou, caiu sobre os joelhos, os músculos doloridos e a mente confusa demais para formular pensamentos. Tossia fortemente, com líquido negro escorrendo as madeixas douradas, o rosto e o canto dos lábios. Um incômodo latejante espalhara-se no canto da cabeça, suficientemente problemático para que a Shinigami pusesse os dedos nus sobre o local para em vão tentar amenizar a dor. O líquido escorreu-lhe através dos braços, queixo e pernas, até que apenas a sensação úmida tomava conta de seu corpo. Kurama prostrava-se próxima, os enormes apêndices repousando através de ambas, como uma concha.

— Se queria me ensinar algo, podia apenas ter me dito de uma vez, idiota. — Ofegava um pouco, mas o tom das palavras não detinham nenhum ódio, tampouco era uma declaração de guerra. Pelo contrário, ao final da sentença, uma risada cansada ecoou pelo ambiente macabro, um contraste entre a situação em que se encontrava e a graça que havia visto em tudo aquilo. Compreendera, finalmente, a decepção de Kurama e por isso, em vez de odiá-la, decidiu que teria de agradecer por se mover para lhe ensinar toda aquela lição. Sentia que já havia caminhado por uma longa jornada de amadurecimento, mas com as palavras de Kurama, depois de enxergar a si mesma sobre o reflexo dos olhos sinistramente avermelhados da fera com cauda, sabia que ainda havia algo mais a se fazer. O corpo foi novamente tomado pela fera, mas Mordred pouco caso fez, permitindo-a fazer o que era necessário. Kurama elevou-se com um salto e através da gravidade, seu corpo desceu, como uma bomba contra o lago, afundando tão depressa que em instantes, seu corpo já não era visível sobre a superfície.

Milhares de bolhas se formaram com a submersão repentina, ao passo em que a água na superfície dançou sobre a forma de grandes tsunamis que se dispersaram momentos depois. O corpo de Mordred e de Kurama desciam apressados o oceano pecaminoso, findando novamente na profundidade do escarlate, mas vez de pararem por ali, continuaram a se aprofundar mais e mais. Mordred já não era capaz de mensurar o quão profunda estava, pois alguns longos minutos já haviam se passado desde que haviam mergulhado. Cristais de gelo mais densos formavam-se sobre sua pele, as sobrancelhas congelaram e os lábios, racharam com a dormência e a dor de um frio dolorido. Os braços cobertos por tiras de roupas vermelhas cobriram um ao outro, apertando a si mesma como forma de amenizar o frio. Sentia-se como se mergulhasse em um rio no inverno, o calor da vida tornando-se uma chama congelada e morta. Por fim, em meio a escuridão de um vazio infinitamente mais escuro que a própria noção do preto, destacava-se apenas os olhos felinos, agigantados e vermelhos de Kurama, a fitar a Kunoichi. O incômodo sobre a cabeça havia passado, mas uma estranha sensação, como se a maldade circundasse seu corpo, havia se instalado. Não gostava de estar naquela profundidade.

Mordred, instantes após acostumar-se com a profundidade, decidiu vislumbrar os seus arredores. Já não havia tanto do negro, pois a escuridão havia se moldado sob a forma de imagens desfocadas para outros, mas bem nítidas a princesa. Os olhos correram imediatamente a primeira delas, psicologicamente incomodados pela predominância de uma única cor. Sinto-me como uma cega, dizia Mordred. Casas em madeira e cal sobre uma civilização envolta em ricas e verdejantes florestas. Sobre uma montanha ao fundo, rostos famosos que muito contribuíram pelo vilarejo mantinham-se um do lado do outro, como uma forma de lembrar aos shinobis daquela vila o que significa ser ninja. Mordred viu-se atraída, como um ímã, àquelas imagens. Teve vontade de esticar os braços o máximo que podia para tocar a penumbra, mas temia que tudo ruísse com seu toque, então não ousou o fazer. Em vez disso, permaneceu a contemplar as imagens. De súbito, para sua desgraça, o pior se sucedeu. Uma silhueta fantasma surgiu em meio aos becos mais escuros da vila, tomando vidas inocentes próximas e causando grande confusão. O que? Não, espere! A mulher implorou, mas sua voz não era capaz de chegar aos ouvidos do algoz. Seus dedos organizaram-se sob a forma de selos de mão, ao passo em que um brilho negro se formou de seu corpo e então tomou a vila como uma grande redoma negra. Instantes se passaram e a redoma tornou a diminuir, encolhendo até que a única prova de que existiu era um grande buraco cujo fundo era longínquo de mais para os olhos acompanharem. A montanha dos Hokages encontravam-se em frangalhos, destroçada em ínfimos pedaços que se quer lembravam os rostos de pedra. Nem mesmo o som ousava ter voz ali. As mãos de Mordred tremiam descontroladamente, ao passo em que as lágrimas uma vez mais ameaçavam escorrer através do queixo. Levou os braços ao corpo, tomando as mãos o local onde deveria estar o coração. Pendragon lembrou-se da promessa que fizera a Shizuku; não a promessa de proteger o vilarejo, mas a promessa de seguir uma vida feliz e pacífica. Seus olhos fecharam-se, a dor no coração latejando e a tristeza quase, quase lhe envolvendo a alma novamente. Todavia, já havia amadurecido o suficiente para compreender, com uma calma fora do comum, que mesmo se algo como aquilo acontecesse, não era sua culpa. Deveria, entretanto, se assim desejasse, ter com os vivos que sobreviveram e então reconstruir a vila. Os mortos já não vivem sobre este mundo e portanto, não tem poder de interferir nas vidas de ninguém. O coração de Mordred se acalmou, mas este era apenas o primeiro dos testes.

O aviso de Kurama a despertou. Estava novamente sobre o oceano das lembranças. Embora sua mente desconhecesse o que viria a seguir, seus instintos lhe fizeram virar de costas, para uma outra direção. Sobre ela, percebeu o olhar apreensivo da besta de caudas, como se fosse importante para ela que a kunoichi passasse por aquele teste. Todavia, mesmo grata com a preocupação de Kurama, Mordred não esboçou sorriso algum, séria demais para seu próximo desafio. O mar tornou-se palco da dança de diversas ondas, de variadas formas e tamanhos, que envolveram-se, se afunilando uma sobre as outras até que um vórtex disforme. Da criação das águas, era possível vislumbrar um campo esverdeado, de grama rala e rodeado por montanhas geladas, cujo vento frios patrulhavam incansavelmente em busca de invasores. Sobre a grama, apoiada sobre pernas nuas e trajando um vestido cor de mar, uma criança de corpo delgado, pele branca como a neve e olhos amendoados. Os cabelos azulados combinavam com o vestido, escorrendo sobre os ombros como a mais bela seda. Tinha em suas mãos um punhado de flores, que arranjava sobre um buque. Akemi Yuki, as bochechas de Mordred se avermelharam e um sorriso formou-se em seus lábios. Muito mais nova, mas dotada de um brilho resplandecente capaz de domar até mesmo a fera interior da princesa. Desta vez, mesmo se capaz de desfazer as imagens, o corpo de Mordred instintivamente tomou um passo para frente, apenas para que notasse a incapacidade de seus membros de se mover. Lembrou-se do ultimo teste e o pânico alastrou-se por sua mente.

— Não, por favor, pare, isso não, isso não! — Implorava como uma criança, despojada de todos os seus títulos e honrarias, pois de nada serviam se fosse incapaz de impedir tamanha atrocidade e crueldade. Os músculos forçavam-se, muito além das capacidades naturais da kunoichi, o bastante para que poros em sua pele secretassem pequenas quantidades de sangue. Mordred gritava, debatia-se e praguejava, forçando-se incontrolavelmente para que pudesse se mover. Se mexe, inferno, rápido, rápido! em meio ao oceano, desta vez, a voz não sairia como de costume. Mordred vislumbrou nitidamente o caminhar vagaroso de uma figura sombria — a mesma que destruirá Konohagakure — sobre a retaguarda de Akemi. Tomou de suas vestes o aço frio de uma adaga, alisando-a com a ponta do dedo. Estudou a vítima a sua frente, esta que alheia ao perigo, não deu-se ao trabalho de se mover nem um pouco. A adaga avançou, não uma, mas dezenas de vezes, desmanchando o corpo delicado em trapos de carne e sangue irreconhecíveis. Mordred gritou em cólera profunda, a maior que já sentira desde a morte de Shizuku, blasfemando contra os deuses e jurando vingança. A voz de Akemi sussurrava palavras belas sobre seus ouvidos, mas apenas para que mais ódio se aprofundasse sobre o corpo de Mordred. Seus olhos tomaram tons negros e opacos, ao passo em que sangue negro escorria-lhe da boca. Kurama!!!!!!!! Berrou, em fúria e desespero, procurando o socorro de sua companheira. Era incapaz de pensar, tomar decisões sensatas ou mesmo ter algo a dizer. A ausência de ar retornou, com a criança incapaz de sustentar a própria vida. Os dedos violentamente envolveram o próprio pescoço, ao passo em que a água negra invadia-lhe o corpo e a pressão gelada lhe tirava as sensações físicas do corpo. Mordred caminhava gradativamente ao abismo.

E foi quando no silêncio do oceano, a besta lhe tomou para si. A princesa sentiu seu calor, seu zelo e seu companheirismo e de certa forma, o ódio aos poucos caminhou para sua extinção. Era novamente capaz de respirar e a maturidade lhe afastara da tristeza, pois tinha plena consciência do que eram aquelas imagens. Entretanto, a proximidade com o falecer de sua alma gêmea e a terrível incapacidade de a proteger lhe trouxeram uma ira irrefreável que ela sabia que não poderia impedir. Os músculos ainda doiam devido a força exercida e a cabeça latejava intensamente. Atrás de Mordred, a imagem repetia-se incontáveis vezes, mas a mulher tinha medo de olhar novamente.

Eu não consigo.

Mordred; HP: 2000, CK: 2850/2850.
Kurama; CK: 5000/5000
Kokorowatari; RES: 350
Amaunator MK II; RES: 350
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NARRADOR
| Estação: Outono | Clima: ?? | Hora: Desconhecida | Post: 6/10 |
Local: Seu corpo está exatamente onde deixou, porém você internamente está encarando a Kyuubi, igual ao Naruto quando conversa com a fera.

Enredo: O monstro de pelos avermelhados pode sentir sua ligação com o Jinchuuriki ser abalada, o lacre não se rompia como imaginando, Mordred não era capaz de conseguir controlar aquilo sozinha e Kurama sabia disso, não havia como ela sozinha ativar seu manto. Em seu intimo a fera bestial sabia disso antes mesmo de iniciar seu sermão, esperta esta criatura misteriosa que passou a viver através das eras sabia muita coisa e queria que a criança dos olhos vermelhos soubesse, porém o dado momento era só questão de tempo para chegar. Sentindo que a menina começaria a ter nova recaída com tamanha brutalidade através das imagens, a Kyuubi não teve escolha a não ser interferir. Num primeiro momento sua pata direita se fechou em torno desta, seguida pela outra mão bestial, formando uma espécie de proteção que ocultaria a mulher entre seus dedos. A concha de sua palma levemente a envolveu, trazendo uma luz tão forte que quilômetros daquele mar infindável puderam ser iluminados, porém nada além do vazio branco existia. O que aquilo representava? O fracasso? O vazio de perder tudo e todos? Não, aquilo não era tão simples. Assim que a palma da mão da criatura se abriu, Mordred estaria reluzente em puro dourado, talvez até mesmo já inconsciente por um breve instante, graças à pressão. O sorriso branco repleto de dentes da criatura se formou, visivelmente satisfeita com o esforço da Jinchuuriki. O manto sobre seu corpo esbelto lhe cairia como uma luva, visto que sua silhueta se adaptaria ao Chakra da fera.

– Você ainda vai me agradecer por isso, criança. – A voz da Kyuubi surgiu em todo o canto, borbulhando através dos oceanos. Acima, na superfície a calmaria plana do local começou a ondular como uma tsunami. Correntezas tão fortes se formaram arrastando as águas paras posições completamente opostas e variáveis.

Segurando um dos braços da princesa entre suas garras, como uma pinça, esta apenas observou a criança dormindo antes que novamente a escuridão tomasse todo o ambiente. Com um movimento tão forte e rápido como o de alguém que buscava salvar a vida de algo importante, Kurama lançou a criança para baixo, mais para as profundezas. Com esse movimento extremamente forte e veloz, uma modificação na água seria notada caso Mordred despertasse daquele sono induzido, um turbilhão semelhante ao ralo de uma pia cheia de água seria a comparação que melhor se adaptaria a cena, onde tomou forma desde o corpo da Uchiha até o topo do oceano, sendo visível entre as ondas gigantescas na superfície. Assim que atingiu o máximo da velocidade, o corpo da hospedeira finalmente chegou ao fundo, tocando o solo negro do mais profundo e absoluto vazio. Mordred acordaria neste exato minuto, sendo capaz de se ver naquela posição desesperadora, porém no exato instante que notasse que estava no primeiro estágio da forma Bijuu, notaria que pouco a pouco o dourado de seu manto passaria a iluminar e clarear por completo as águas medonhas da profundidade do esquecimento. Como um filtro, simplesmente clareando, dando luz e esperança ao local.

– Que bom que chegou. – Kurama aparecia, assim que a escuridão foi completamente erradicada. Não só nas profundezas, mas também em todas as camadas, inclusive a superfície, porém Mordred não saberia ainda das dimensões de sua luz. – Como prometido, vou te contar toda a história por trás desses testes. Mordred você... Me lembra Uzumaki Naruto... – Os olhos da fera se estreitaram deixando apenas um fio de visibilidade. – Naruto também teve que passar por vários testes na vida. E eu os acompanhei. Ele perdeu a família, foi rejeitado por todos e teve uma infância solitária, sim, isso de fato não tem nada a ver com você. Porém, o que mais me trouxe essa nostalgia foi saber que você, assim como ele, mesmo sabendo o quão doloroso seria o caminho ninja que escolheu seguir, não deixou de descer o mais profundo, para encontrar as respostas e resgatar aqueles que não tinham forças para voltar a superfície sozinhos. – As palavras da fera eram calmas e com satisfação incomum, sem perder a tonalidade áspera em alguns casos. – Sobre seu teste. A primeira camada de trevas que passou, a tristeza, o sofrimento a solidão, você venceu isso, como ele, se adaptando, mesmo em seus momentos de ódio, assim como aquele ninja um dia fez, nisso vocês foram iguais. – Os olhos lentamente se abriram. – A segunda camada, a camada de sangue, de entes queridos, amigos... Ele teve que conviver com muitas mortes em seu caminho ninja, muitas vezes tendo que carregar os corpos de seus mais preciosos amigos em seus braços, amigos estes que também já deram a vida por ele... Porém, embora se entristeceu com a despedida, ele sabia que não poderia se deixar balançar, pois a vida haveria de seguir seu curso natural e ele sabia que o mundo ainda precisava dele, em pé. – Lembrou-se de um dia, no campo de batalha, Naruto carregando Neji em seus braços, já morto. – A ultima camada, a profundidade absoluta, você também atingiu de forma semelhante a ele, que recorreu aos meus poderes para chegar as profundezas mais terríveis para buscar a paz de um mundo onde ele via as pessoas que amava serem levadas dele. Ele aprendeu que não estava sozinho, o mundo era muito grande para abraçar, mas com uma aliança ele teve competência para isso e eu estava entre eles, ajudando. Mordred... TSC... – Um estralo saiu dentre seus lábios. As lembranças de uma guerra a muito esquecida lhe vieram a mente. – Eu te dei esse poder, assim como uma vez fiz a ele, porém para que eu te dê a forma que um dia defendeu a humanidade e todos os ideais do meu antigo Jinchuuriki, primeiro quero que você destrua esse oceano, transborde-o com a bondade que existe dentro de si. Agora! – Mesmo o clarão duraria apenas alguns segundos. Novamente as águas se escureceriam deixando apenas os olhos da fera visíveis, com um olhar tão penetrante que Mordred seria motivada a agir imediatamente conforme as ordens da criatura.

Considerações: Kurama te salvou do que seria seu fim, porém, mesmo assim, por não ter lembrado de ativar o manto da Bijuu, mais caudas apareceram em torno do seu corpo verdadeiro, totalizando 7 caudas. Todas borbulhando em torno de você, não é uma transformação parcial, considere isso igual a manifestação de Chakra apenas, vermelho em forma de cauda. Sua forma humana é preservada. Quanto ao pedido de "secar" esse oceano é literalmente pra fazer isso. Acho que a essa altura ficou claro que esse mar representa os caminhos que o antigo Jinchuuriki percorreu ao longo da vida, e o teste de Kurama em si, é ver se você realmente se encaixava nestes padrões para que ela dê o máximo dela, sua forma absoluta e mais poderosa. Bem, ela só disse que você parece ter traços com a historia do protagonista com quem ela mais desenvolver afinidade, isso por si só já justifica o porque ela estar curiosa a respeito de suas capacidades. As lembranças da Kyuubi não serão compartilhadas, mesmo com a ligação entre Jinchuuriki e Bijuu. Só pra ficar claro. Kyuubi continua lá com você, pronta pra te ajudar. NO TURNO SEGUINTE você pode narrar a Kyuubi, pois quero que você tenha liberdade pra usá-la como bem entender, mas isso se quiser. Não é obrigatório. Dúvidas MP.

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— Eles precisam de você.

— Ahn? — Os olhos abriram-se levemente com o sussurro de uma voz feminina, sendo então banhados pela luz ambiente a reluzir resplandecentemente sobre as esmeraldas oculares. Seu antebraço correu aos olhos, bloqueando a dolorosa luz que rescindia diretamente sobre ela como um grande refletor diretamente sobre os globos oculares fragilizados pelo sono. Então estava dormindo? Questionou-se sem resposta, pois não se recordava de haver se quer deitado sobre sua cama ou sobre um punhado de plantas quaisquer fossem. Lembranças vagas de um oceano escuro banhava-lhe a mente, mas as memórias embaraçadas impediam-na de compreender com exatidão o que se passava.

— Eu disse que eles precisam de você, não me faça repetir! — a voz parecia um pouco nervosa com Mordred. Era diferente de tantas outras vozes que conhecia bem, mas ainda sim familiar, quase como uma mulher mais madura, ainda sim, com o tom melodioso e harmônico de uma jovem. Escondia-se em meio ao lumo cegante, envolta em seda esbranquiçada cujas extremidades se mesclavam ao ambiente como se fossem uma mesma coisa. Seis levemente avantajados, um sorriso modesto e imperioso nos lábios. Sobre seus cabelos dourados, uma coroa dourada com seis joias multicoloridas pendendo sobre ela. Era Lunafreya, sua mãe.

— Mas, ela... aquela sombra a tomou e...

— E daí? Você simplesmente abaixará a cabeça e permitirá que sua amada seja assassinada desta forma? Para que? Você se sente tão frágil a ponto de aceitar a vinda do luto sem mesmo lutar por ela? — Indagou-a, com olhos críticos e uma postura perfeita.

— Não eu...

— Você o que, minha filha? Deuses, eu não criei uma ovelha, criei? — Ela pôs a destra sobre o rosto, balançando a cabeça em desaprovação e decepção. — Quando criança, você costumava ir até o mestre de armas para roubar uma Shinai e treinar secretamente em seu quarto. Lembro-me das dores de cabeça que eu tinha todas as tardes com as dezenas de queixas dos cavalheiros acerca das suas transgressões. Mesmo que não me agradasse, no fundo eu ficava feliz, pois minha filha tinha garra. E agora? Tudo o que falava sobre ser um ninja era mentira?

— Não, certamente não era — Mordred inflou-se perante a mulher, resfolegando e prostrando-se sobre os dois pés. O lumo caloroso que a mulher emanava aos poucos lhe envolveu em um abraço caloroso, transmitindo-lhe o orgulho e o perdão pelo qual secretamente a kunoichi sempre almejou, embora nada fizesse para de fato o obter. Com o queixo apoiado sobre o ombro da rainha, a shinigami permitiu que algumas lágrimas lhe escorressem através das bochechas. — Mãe.

E dali, um clarão ofuscante engoliu ambas mãe e filha.

Uma pressão contra a nuca e a região superior das costas, principalmente sobre a parte das costelas, despertou Mordred. Como um meteoro invadindo a atmosfera, seu corpo submergiu com tamanha pressão que o empuxo formou tsunamis devastadoras sobre a superfície, que cresciam e agigantavam-se próximas a um grande abismo em meio ao oceano, formado pelo mesmo empurrão dado a água pela queda brusca. Sobre o vazio infinito o corpo recém desperto da ex-Hokage afundou, um torpedo vivo em meio a um oceano macabro e e tortuoso. A adrenalina acelerou seu despertar, com a renovada shinobi fazendo malabarismos com o próprio corpo sobre a água até que pousou em segurança em uma superfície. Seus olhos correram ao ponto em que seus pés tocavam. A estrutura era rochosa e úmida pelo mar, com a presença de alguns poucos musgos e algas marinhas de variadas formas e cores. O redemoinho veloz aos poucos perdeu sua velocidade, conforme a água sofria ação da gravidade e recobria Mordred novamente. Ali, sobre o fundo do abismo, percebeu uma transformação familiar: seu corpo reluzia como ouro através de cintilantes chamas que envolviam suas roupas e a pele nua sobre estas, o crepitar silencioso. Os olhos eram de um alaranjado vivo, como os de um felino, como os de Kurama. Mesmo que recém desperta, sabia porque estava ali e também, de certa forma, o que deveria fazer. Notou também o clareamento repentino da água, dado graças ao fato de que a luz emitida pela mudança removia suas impurezas, tornando-a novamente algo que de essência, era bom. Kurama prostrava-se em algum lugar muito acima, mas Mordred era capaz de ouvir sua voz e sentir seu calor, como se estivessem junta. O conforto de ter sua amiga, de certa forma, apoiando-lhe, a fez sorrir. Mesmo assim, nem mesmo ousou perder a atenção quando a história do lendário Uzumaki Naruto, o salvador do mundo shinobi, era contada. A conexão com Kurama permitia-lhe sentir o que a besta sentia, uma mistura de tristeza e orgulho que de certa forma, inspiravam. O homem lendário, segundo a história, fora uma criança simplória no inicio de sua jornada, superando as maiores adversidades e tendo de lidar com a morte e a traição de quem lhe era importante. Mesmo assim, Uzumaki Naruto jamais havia desistido, pois para ele, chegaria um dia em que as pessoas entenderiam umas as outras e neste dia, haveria paz. Um ideal belo, compartilhado pela princesa de Lucis, mas que agora deveria ser passado para a próxima geração. Era dever de Mordred garantir isto.

Seus olhos, com o anúncio de Kurama, subitamente se direcionaram para o alto, de onde todas as adversidades e maldades uma vez mais maculavam o oceano azul, transformando-o mais uma vez em sua versão vazia e enegrecida pelo caos. Espantosamente rápido, manchas negras surgiram por todos os pontos da água, crescendo a partir de sua criação e invadindo cada ínfimo espaço que poderia ser considerado bom. Em um único instante, havia tomado até mesmo a pequena luz no fundo do oceano.

Foi você que brigou com aquele monstro gigante, não foi, tia?, dissera aquela criança especial no hospital, embora a principio, Mordred estava embaraçada demais para compreender o que se passava. Diante da lembrança da criança enferma, um sorriso brotou de seus lábios molhados, estendendo-se por uma parte do rosto. Lembrou-se de uma missão muitos antes antes, quando lhe fora sugerido para abandonar seu companheiro e cumprir a missão; naquele dia, pela primeira vez, colocou a vida de alguém sobre a própria, lutando contra o fogo para salvar Kurisu. Quase morrera por aquela estupidez, mas terminada a missão, a dádiva de ouvir os batimentos cardíacos e o sorriso de Kurisu valeram muito mais do que quaisquer outras coisas. Havia também o bar, com todas aquelas personalidades e histórias diferentes interagindo entre si harmonicamente, pois tiveram, mesmo com a quase que completa dizimação de Kirigakure, a oportunidade de continuar vivendo. Akemi Yuki, que fora privada da felicidade desde cedo, dando-lhe um sorriso sincero e lhe pedindo para que vivessem juntas. Yurai Shizuku, que mesmo envolta pela maldade da vila, tornou-se uma mulher amável para com ela, suficiente para que ambas juntas desistissem das tolices que orquestravam. Em todos os momentos em sua vida, percebeu que enfrentou dificuldades: a invasão do exame Chunin; a emboscada dos Uchihas; a Guerra; as desconfianças; as traições. Sobrepôs todas essas adversidades, mas o que lhe permitira fazer isso? A resposta era simples, algo que mesmo Uzumaki Naruto saberia: o desejo de nunca desistir. Ele, em sua época remota, sabia que o mundo era sujo, perigoso e seu caminho, tortuoso, mas sabia também que pessoas eram capazes de mudar, de se entender, de seguir em frente. Entendia perfeitamente que seus companheiros poderiam vir a morrer, mas mesmo assim, jamais deixou se abalar por isso, tendo com eles o melhor que podia, mesmo que não soubesse o dia de amanhã. Como nunca percebi? Indagou-se Mordred, perplexa consigo mesma. A resposta era clara para ela agora: a resposta era a vontade. Eles precisam de você, dissera sua mãe, com sua sabedoria inegável. Eles realmente precisavam, estavam fracos, atordoados, impossibilitados de lutar, então que fariam se não houvesse um salvador? Bem, Mordred não deveria esfolar-se pelo passado, mas era justo e humano que usasse de suas garras para garantir aos fracos e aos oprimidos um futuro brilhante.

O peso sobre o corpo já não lhe afetava como antes, tampouco a falta de ar. — Eu encontrei a resposta! — Bradou, tão alto que sua voz ecoou mesmo além das águas negras. Sua luminescência expandiu-se sem o auxílio de Kurama, tamanha era a sua vontade e decisão. Cerrou os olhos, lembrando-se uma vez mais da triste visão de Akemi Yuki morrendo. Desta vez, entretanto, não culpou-se pela fraqueza. Amava Akemi e iria protege-la com sua vida, mas se não fosse possível, então continuaria caminhando, pois mesmo se uma vida fosse perdida, seu trabalho não estava acabado ou mesmo havia falhado. Tomaria o luto sobre seus ombros e permaneceria caminhando de cabeça erguida, em busca de um futuro brilhante, um futuro em que o infinito ciclo de ódio finalmente fosse quebrado. Subitamente, a luz sobre seu corpo expandiu-se ainda mais, afastando e tornando as águas negruras de volta ao nada. Não suficiente, a luz expandiu-se para além do oceano, invadindo os arredores de Kurama e movendo-se para o céu. O abismo infinito que os sobrevoava desapareceu aos poucos, revelando um céu azul brilhante, com um grande sol iluminando-o.

— Eu finalmente entendi, Kurama.

Mordred; HP: 2000, CK: 2850/2850.
Kurama; CK: 5000/5000
Kokorowatari; RES: 350
Amaunator MK II; RES: 350
Spoiler:
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NARRADOR
| Estação: Outono | Clima: ?? | Hora: Desconhecida | Post: 7/10 |
Local: Seu corpo está exatamente onde deixou, porém você internamente está encarando a Kyuubi, igual ao Naruto quando conversa com a fera.

Enredo: Assim como esperado, a garota parecia ciente do que estava passando afinal. Ela aprendeu através das explicações da fera como a vida funcionava, não deixando-se abater por sentimentos ruins. Ela queria que a Uchiha saboreasse do mesmo tipo de sofrimento, que Uzumaki Naruto sentiu durante anos de sua vida, porém de forma adaptado a ela. Sem mais delongas a força de vontade da jovem literalmente transbordava seu ser, tamanha era a força de seu poder, agora utilizando os poderes mais profundos de seu coração sobrevivente. Conforme as águas foram evaporando, a névoa tomou tudo o que podia tocar, agora abaixo dos pés não havia outro líquido, apenas um caminho largo de pedras lisas encontradas geralmente no fundo de lagos ou costas praianas. A Bijuu permanecia ali, em pé, encarando a menina, reluzente como ouro em uma espécie de aura mística, tão forte que até os impiedosos olhos de um monstro como Kurama tiveram de fechar-se um pouco, para não cegar. "Você realmente parece com ele." Arfou satisfeita, obviamente graças à visão da cena.

– Ora, ora, criança. – Voltou a chamá-la como de costume, propositalmente, visto que seu orgulho de gigante não lhe permitiria apenas abanar as caudas para ela, como um animal dócil. – Parabéns seu treinamento foi um sucesso. Sim, treinamento, além de testar suas capacidades queria ver se conseguiria dominar todas essa energia tão bem. Pra ser bem realista eu estava apenas tirando um barato com sua cara, era impossível secar o oceano. – Kurama ficou séria por alguns instantes, apreensiva com as reações de sua Jinchuuriki. De fato um oceano, imenso e profundo como aquele, seria impossível para secar, mas a Bijuu, após prestar silêncio absoluto, sacudiu as caudas em uma gargalhada espalhafatosa. – Mas assim como Naruto também fez coisas impossíveis, parece que você é capaz de tais feitos, então não acho que seria impossível você pregar os mesmos princípios que ele. – Concluiu.

A raposa de nove caudas tomou a menina em uma de suas patas, colocando-a sobre sua cabeça. Naquele instante a raposa fez como antes e saltou tão alto que pareciam que ambas tocariam o céu. No momento da queda o chão por vários metros começou a simplesmente trincar, como se fosse vidro se quebrando. Pouco a pouco, esta película impossível de ser enxergada se quebrava modificando vários quilômetros com um novo cenário. Ou camada? Não, aquele mundo desértico contendo apenas chão e céu simplesmente desaparecia despedaçado, dando lugar ao verdadeiro chão do lugar, onde Kurama se sentava sobre as patas traseiras, como um cão feroz e de guarda, estava sentada em um campo de grama verde. A menina sobre sua cabeça seria capaz de ver o mundo ao seu redor se transformar por completo novamente, onde o horizonte ganhou curvas, gigantescas montanhas, um vento gélido sobre os pelos da fera balançava-os, pássaros poderiam ser ouvidos piando e cantando em vários lugares, era quase tão perfeito que parecia ser o mundo lá fora, o verdadeiro mundo. E de fato, era apenas um reflexo dele.

– Conhece aquela pessoa? – O demônio apontou para um parte da montanha, não muito distante. Uma mulher estava escorada em meio a uma grande pedra, ao seu redor o manto da Kyuubi quase totalmente lhe cobrindo o corpo, onde nove caudas borbulhantes em puro Chakra revestiam suas costas, assim como seu corpo. Era o corpo verdadeiro de Mordred, sendo vislumbrado através de um grande espelho da alma, sendo capaz dela ver seu próprio eu, no mundo fora de sua mente. Mas antes que as duas pudessem de fato chegar a mulher, Uchiha e Besta tinham um pequeno empecilho, pequeno pela facilidade para superá-lo, mas não no sentindo de tamanho, visto que à frente como uma cerca, uma grande porta de jaula se fazia presente separando realidade e mundo verdadeiro. – Eu não sou uma arma. Espero que entenda isso, certo, pirralha? – Complementou virando os olhos para o topo da cabeça como se tentasse a ver.

Considerações: O mundo sem graça de antes simplesmente trincou, transformando-se em uma realidade semelhante a vida real, tem tudo que o mundo real costuma ter, animais, lagos, céu bonitos e você pode descrever como quiser. Isso simboliza a passagem das trevas que sua personagem percorreu a paz absoluta, por fim superando todos os obstáculos que envolviam apenas sentimentos e afins. Agora você e a raposa encaram uma gigantesca grande em torno de vocês e o seu verdadeiro eu, como se fosse uma imagem de terceira pessoa de seu estado fora ali. Antes de abri-lo, Kurama parece que quer conversar com você. Agora vai ser o vínculo absoluto, onde não só palavras serão ditas e sim ações tomadas. Kurama espera sua resposta. Converse com ela. Afinal, ela ajudou a salvar o mundo uma vez, mas foi usada como arma nas mãos erradas, ela quer te deixar claro que ela não é uma arma como taxam as Bijuus, ela também é uma heroína, de certa forma.

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No momento em que a luz abrasante se expandiu sobre todas as direções possíveis e tomou o oceano, vapor se elevou através da atmosfera, uma névoa quente e pouco espessa que abriu suas asas por todo o terreno acidentado. O lumo se retraiu, o brilho ofuscante aos poucos se resguardou e no fim,  um ponto luminoso era a única coisa em meio ao caminho de pedras envoltas em musgo e algas escorridas na rocha. Mordred estava surpresa com a luz de seu próprio corpo, movendo os braços em gestos estranhos, tocando a si mesma e até mesmo mordendo o antebraço de leve, para ter certeza que ainda era feita de substância tangível. Por fim, os olhos alaranjados encontraram-se com a raposa de nove caudas, em um momento de respeito mútuo e gratidão por parte da princesa; se não fosse os métodos de Kurama, jamais teria crescido como pessoa. Jamais seria o que era naquele momento.

Despejou saudáveis gargalhadas com a besta que ecoaram através do ambiente, reverberando através do nada. A ordem de Kurama parecia muito séria juntamente a seu tom de voz, então jamais suspeitaria de uma piada, não naquele momento tão intenso. Lembrou-se vagamente do quão aterrorizadas estavam as pessoas da vila do som, bem como as palavras ácidas do falecido algoz da humanidade, Mikoto. Refletiu um pouco acerca delas com a mão sobre o queixo, deduzindo em partes o que deveria ter acontecido em um passado distante. Na realidade, quem era Sarada e o que havia levado ela a decidir, junto ao tal Chinoike, que seria melhor selar animais tão dóceis e amigáveis quantos as bijuus? Jamais haviam de ter invadido os vilarejos não fosse os comandos vis de Mikoto. Mordred fitou Kurama e prestou atenção em suas palavras, sorrindo em resposta a besta.

— Não consigo entender o que levou a tal Sarada Uchiha a os prender. Poderia um dia contar-me esta história, Kurama? — Questionou, mas sem exigir uma resposta imediata. Ponderou que o assunto era demasiado meticuloso para tratarem ali, quando terminavam de formar seus laços, e então decidiu nada mais falar após isto. Se um dia a besta houvesse de querer ter com ela acerca disso, então teriam, mas não iria a obrigar a algo, eram companheiras, afinal. Em meio a devaneios, a princesa se quer percebeu que encontrava-se agora sobre a os pelos da cabeça de Kurama. Abaixou-se com cuidado e então segurou-se sobre os pelos da fera, ao passo em que a nove caudas disparava uma vez mais contra os céus. Quando pousou, rachaduras contaminaram o rochedo que as circundava, distorcendo-o e então modificando mais uma vez a paisagem.

— É lindo. — Esforçou-se a dizer, pois a beleza exuberante e sedutora da região havia lhe deixado boquiaberta. Sobre um terreno desnivelado, o mundo passava de verde a azul e então ao cinzento, cobrindo caminhos de grama baixa, rios e montanhas ao fundo. O céu em tons multicoloridos de azul refletia sobre os rios, cujos afluentes irrigavam toda uma terra. Sobre essas mesmas águas, pequenos arco-íris formavam-se sobre a superfície, um interessante efeito da luz que incidia sobre aquelas terras. Sobre os ouvidos de Mordred, o som das lágrimas da montanha ali perto podiam ser ouvidas, escorrendo através das pedras e aglomerando-se em um único ponto, uma cachoeira bela e rara no mundo real.

— Aquela sou... — Surpreendeu-se, pois além dos morros esverdeados, sua figura tremeluzia em uma espécie de porta para o mundo real tão tangível quanto água. Mordred caminhou com Kurama, mas estagnou-se quando percebeu a presença de grades enormes que atrapalhavam-lhe o caminho. Não tola, percebeu que seu corpo transpassava facilmente as estruturas invencíveis, mas isso apenas comprovou o que já imaginava; aquelas grades não eram para ela. As palavras de Kurama, inclusive, reforçaram aquele pensamento. Entretanto, a frase deixou-lhe levemente desconfortável, o bastante para não se calar.

— Você é minha amiga, idiota. — as bochechas se rosaram com uma vergonha que até então não havia demonstrado a besta. Seu punho se ergueu levemente para com Kurama, sua companheira e aliada, e então fechou-se no ar. Ela com certeza saberia como proceder. — E então, como nós passamos por aqui?

Mordred; HP: 2000, CK: 2850/2850.
Kurama; CK: 5000/5000
Kokorowatari; RES: 350
Amaunator MK II; RES: 350
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NARRADOR
| Estação: Outono | Clima: ?? | Hora: Desconhecida | Post: 8/10 |
Local: Seu corpo está exatamente onde deixou, porém você internamente está encarando a Kyuubi, igual ao Naruto quando conversa com a fera.

Enredo: – Não posso contar muito mais do que meras deduções quanto ao seu questionamento, criança. – Respondia de imediato a questão da Jinchuuriki.

Seu corpo gigante permanecia de frente as imensas barras que se estendiam por todo aquele mundo tão belo, uma clara referência a sua prisão interior, onde de fato morava. Suas intenções não eram de uma fera assassina ao sugerir romper seu cativeiro. Mas de certo, quase por um instante a Raposa se viu desconcertada com o comentário da menina. "Você é minha amiga." Por um instante a raposa tremeu, lembrando-se de suas batalhas ao longo das eras, batalhas que fizeram esquecer muita coisa que fez questão de não lembrar, pois no fundo doía. Seu primeiro amigo, o Jinchuuriki mundialmente conhecido, Uzumaki Naruto. Um breve instante foi o suficiente para fazer a fera voltar a realidade. O gesto feito com os punhos da Sennin também lhe trouxe uma nostalgia tão grande que um sorriso amargo brotou em seus lábios, quase imediatamente. Lembrou-se também de outra pessoa, um homem negro que havia ensinado Naruto a fazer aquele gesto tão obsoleto para interligar suas formas em uma só.

– Argh. Somos amigas. – Revirou os olhos de forma cômica a menina. – Podemos pular essa cena? Eu estava esperando algo mais moderno, afinal eu não suportava isso. – Via a mão da garota permanecer da mesma forma.

Levando a pata à altura da cabeça, novamente, parecia não gostar muito de repetir aquele movimento por pura birra, afinal lembranças das rimas do homem e também Jinchuuriki eram terríveis. Com a palma desta fechada, seus punhos se tocaram lentamente. Naquele momento o corpo de Kurama, antes felpudo, começou a simplesmente se desfazer abaixo dos pés da menina Uchiha. Seu corpo perdia a aparência completamente realística de seu ser e passava a ganhar uma forma espectral no mesmo tom de dourado de seu Jinchuuriki, esta por sua vez começaria a sentir seus pés entrando naquela massa de energia poderosíssima, começando uma fusão parcial.

– Agora vamos. – A voz de Kurama a motivava. O corpo espectral estava completamente sobre o controle de Mordred, pela primeira vez as duas eram apenas uma, unindo suas forças com tamanha maestria graças ao treinamento há pouco. Com certeza agora a princesa poderia sentir em seu corpo todas as sensações que um dia o famoso Uzumaki sentiu, ao "vestir" sua armadura indestrutível de puro brilho e força. – Olhe seu corpo lá fora. Como eles está? – Sugeriu que a garota desse uma boa olhada. – Vamos! É agora ou nunca! – Bradou na mente da Sennin.

Considerações: Finalmente você atingiu o ápice da união das formas, Jinchuuriki e Bijuu são um. Porém isso é apenas acessível dentro da sua mente, agora está na hora de externar essa capacidade. Você está literalmente dentro do corpo em formato de Chakra de Kurama, você pode se quiser descrever como é sentir esse momento, pois claramente é como se você tivesse dentro da mente da fera e tal. Kurama fala com você através do pensamento agora. Enquanto isso, seu corpo verdadeiro, graças a reação do seu domínio interno começa a transformar-se em sua forma com manto dourado, a humana. Você deve narrar como se seu corpo original também estivesse sofrendo as alterações, como se pouco a pouco ele esboçasse uma reação. Não acorde ainda, no caso. Arrebente o portão agora. Mas não narre o que vai acontecer ao passar por ele.

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Mordred constrangeu-se um pouco por pensar que Kurama não responderia ao seu laço de amizade, mas quando a besta prostrou seu punho diante dela e ambos se tocaram, seu coração se derreteu em alívio e a respiração alinhou-se a um padrão estável. Sentiu o esmaecer dos pelos da besta, a coloração de vermelho alaranjado gradativamente tomava uma forma mais maleável e de um brilho amarelado incomum, semelhante ao manto que recobria Mordred. Seus pés afundaram diante da maleabilidade do corpo de Kurama, estagnando-se por dentro da besta. O chakra maligno da besta era agora uma energia intensa, porém de natureza bela, que afagava-lhe a pele e balança os cabelos como ventanias. O corpo estava quente, mas um calor morno e acolhedor, suficiente para uma bela noite de sono. Mordred era agora Kurama, ou talvez fosse o contrário? A resposta era que ambas eram um mesmo ser. Sentia a arrogância de Kurama, mas também seu lado gentil e protetor para com aqueles com quem se importava; em contrapartida, a raposa sentiu a fragilidade recém superada ainda no coração de Mordred, embora em um nível ínfimo e aceitável.

— Uow! — Escapou-lhe quando uma das patas de Kurama se moveu, assim como seu desejo. Percebeu que sua mente estava diretamente ligada a besta, como se compartilhassem de uma mesma existência e isto de certa forma, a confortou um pouco. Kurama não era apenas uma amiga, mas era uma parte importante e vital dela. Mordred acostumou-se rapidamente com o controle da besta, realizando gestos simples como um teste até que se adapta-se. Por fim, seus olhos cerraram-se, mentalizando apenas sua aliada.

— Vamos, Kurama! — Bradou, ao passo em que a besta que lhe circundava partiu veloz contra os portões. Através do espelho enevoado, era capaz de perceber sua silhueta física, a qual também estava revestida por um manto dourado, ironicamente uma reflexo do seu eu mental. A princesa compreendeu seu dever e uma das patas da besta se levantou com violência contra o portão, ao passo em que a cabeça e todo o corpo da besta faziam pressão contra as grades. Estava determinada a alcançar seu corpo real juntamente a Kurama.

Mordred; HP: 2000, CK: 2850/2850.
Kurama; CK: 5000/5000
Kokorowatari; RES: 350
Amaunator MK II; RES: 350
Spoiler:
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NARRADOR
| Estação: Outono | Clima: ?? | Hora: Desconhecida | Post: 9/10 |
Local: Seu corpo está exatamente onde deixou, porém você internamente está encarando a Kyuubi, igual ao Naruto quando conversa com a fera.

Enredo: Assim que as duas se fundiram o brilho intenso de todo aquele momento tornou-se único, Mordred agora estava no controle, pouco a pouco passou a comandar seus passos a galope com uma feroz investida contra o portão. Com o toque brutal todo o aço contorceu de imediato. Foi quando de repente o baque fizera com que toda a estrutura de jaula se quebrasse por completo, simplesmente se desfazendo como pó metálico carregado pelo vento. Não haviam quaisquer barreiras que fizessem com que o poder de Kurama se limitasse em seu interior, apenas aquele plano espiritual. De imediato ao portão se romper a verdadeira Mordred abriria os olhos. Inconscientemente ela passaria a sentir todo seu corpo leve, como se estivesse sustentado por uma massa invisível de Chakra.

— Bem vinda a realidade. — Murmurou em pensamento a amiga, Uchiha.

A garota teria a visão de cima, do alto do posto que se manteve isolada, teria a verdadeira forma de Bijuu, completamente banhada em brilho de ouro e com marcas enegrecidas sobre partes do corpo. As caudas moveram-se sem qualquer dano as pedras que ali estavam, firmando o fato que tudo que a princesa fazia naquele mundo também era de seu controle absoluto.

– É com isso que quero te ajudar em sua causa, afinal... Somos amigas... – Engoliu orgulho goela abaixo. De certa forma satisfeita com a força adquirida pela nova hospedeira, concedendo não só sua força para esta, como também sua confiança plena.

Considerações: Sim, é isso aí. Você conseguiu. Quero que narre agora sua sensação real ao finalmente entrar nesse modo, você apenas o usou como consequência de sua cena interna, ou seja, você está no modo agora, mas não tem qualquer consumo de Chakra. Você deverá narrar também já, no final, cancelando o modo Kurama, pois foi só pra você provar que dominou isso pro mundo. Depois que desativar, eu venho com a narração final. As ultimas palavras de uma Kurama narrada por mim, apenas pra ficar explícito o término. Não vou forçar você a responder e tal. rs

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Em um piscar de olhos, sentiu novamente o peso do corpo, algo que não estava familiarizada passado tanto tempo em seu mundo interno. Seu corpo continuava recostado sobre a pedra, mas assim quer ergueu-se usando esta como apoio, o chakra escapou-lhe do corpo, tomando a forma da besta de nove caudas em um dourado fosco. — Mesmo aqui é incrível. — admitiu para a besta, com um sorriso sem graça nos lábios. O calor morno envolvia-lhe o corpo como uma coberta, mas ainda sim, maleável o suficiente para se deitar na posição que quisesse. As caudas envolveram-se nos espaços que couberam e então aos poucos, a formação desfez-se, até que uma Mordred ausente de manto e coberta de armadura restara ali, sobre as rochas. As palavras de Kurama lhe pegaram de surpresa, mas respondeu de forma cômica.

—  Você tem um coração mole por dentro de toda essa banca de durona, não é mesmo? — o sorriso sincero tornara-se sujo e provocante para com a besta. Seus olhos seguiram para as montanhas ali perto, onde era provavel que os exames já houvesse iniciado. Eu deveria ir lá ver ela? Perguntou em pensamentos a Kurama, referindo-se a sua princesa dos cabelos azuis. Lembrou-se de como a tratara com frieza durante o horário de espera e preocupada, decidiu que se desculparia e a compensaria de alguma forma. Ela deve estar preocupada, julgou.

Mordred; HP: 2000, CK: 2850/2850.
Kurama; CK: 5000/5000
Kokorowatari; RES: 350
Amaunator MK II; RES: 350
Spoiler:
Anonymous
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NARRADOR
| Estação: Outono | Clima: ?? | Hora: Desconhecida | Post: 10/10 |
Local: Kumogakure

Enredo: Assim que tudo voltou ao seu estado normal, ambas, Uchiha e fera, separavam-se novamente. Kurama novamente tomou a posição central dentro de seu novo lar, completamente vivo e modificado, não apenas um cativeiro enegrecido e sem vida. Deitou-se. Cruzou as patas da frente e repousou a cabeça sobre elas, mesmo a provocação da princesa não seria revidada, apenas um sorriso breve e o fechar lento e manso do animal místico poderia ser visto.

– Você sabe o que habita naquele coração... Não se preocupe, ela deve estar bem.. – Referia-se a jovem Yuki. – Ela um dia vai te surpreender... – Não referia-se ao poder em si, mas sim, pela motivação que ela tinha e cultivava para Mordred, uma verdadeira protetora, não apenas amante, de fato Kurama sabia que a garotinha menor seria alguém que também auxilia sua Jinchuuriki, muito em breve. A Kyuubi finalmente fechou os olhos por completo, deixando Mordred com aquelas palavras. O destino agora estava de novo sob as mãos da Uchiha, no entanto, agora bem melhor preparada para nunca mais desistir ou desviar de seu caminho ninja. Adormeceu esperando que um novo chamado da Jinchuuriki fosse realizado.

Considerações: Muito bom, fiquei bem feliz em narrar essa parada pra você, espero que tenha aproveitado o que tentei criar pra você, esse enredo curtinho e tal. Boa sorte com a nova hab, e pega meu @ de mod/narrador pra você.

Anonymous
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HP: 1375 | 1375 • CH: 2000 | 2000 • ST: 8 | 8
-Os kage que não compareceram justificaram a ausência, além do mais enviaram seus representantes, menos a vila da areia Sunagakure, que até ousaram devolver a mensagem respondia suavemente a pequena afronta do líder da pedra, até porque eramos aliados e não existia motivos para levar tão a sério as brincadeira do mesmo, eu buscava amizade com os grandes lideres, eu buscava a paz entre as vilas. Eu tinha lido alguns papeis antigos e sabia da inimizade com Kirigakure, por estes motivos esperava que qualquer tentativa de conversa iniciasse da Mizukage, para não cometer gafes.

O que mais me estranhava no local era que a uns 500 metros dali, para ser exato no inicio da montanha, um chakra absurdo se fazia presente, quase que do tamanho de Kuroko, mas sabia que Kuroko estava em missão e não iria comparecer ao evento e logo presumi que seria de outro ninja -Incrível sussurrava baixinho enquanto bebia um copo de líquido roxo alcoolizado em poucas quantidades. 

Mesclava minha atenção entre os kage, os chakras presente e nos desafio exibido. Um ninja de Kumogakure estava na trilha da ilusão e logo não tinha como saber como estava se saindo, mas ele já estava a meros 100 metros da chegada. Já outro ninja de Kumo tinha desistido em um afronte a um dragão, e infelizmente tinha saído bem ferido. Um ninja de Konoha se viu diante da morte e saiu com cortes furioso em todo o corpo, os desafios estavam realmente perigoso, e para descontrair pedia uma aposta -Tenho certeza que o primeiro a ganhar será a dupla de Kumo e Kiri, e vocês? A verdade é que eu temia que Kumogakure nem conseguisse chegar já que tinha poucos concorrentes, mas ao mesmo tempo conseguia ver que além do Hyuuga de Konoha e a rápida ninja de Iwa, a dupla de Kumo & Kiri era a mais próxima da chegada.
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Considerações:
Jutsus usados/ativo:
Bolsa de Armas (20):
Armas:
Anonymous
Kim
Chūnin
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Ainda exausta devido à longa viagem partindo de Kiri até Kumogakure, Daenerys observava com atenção os presentes na pequena cúpula enquanto espiava a bola de cristal provida pela Raikage. Em um dos seus lados estava o Tsuchikage, um garoto não muito mais velho que ela e de aparência juvenil; cabelos brancos eram o destaque de seu físico, que mais se assimilava à um Gennin recém-formado do que um líder de vilarejo — não que fosse diferente com nossa protagonista. Do outro lado seus olhos miravam uma figura feminina de curtos cabelos pretos, não havendo aparentemente uma diferença de idade entre a garoto e o Kage da pedra; aquela possivelmente seria a anfitriã do Chunnin Shiken, Rukia.

O paladar afiado de Stormborn entrou em uma breve cena de êxtase ao saborear uma deliciosa bala de café açucarada, que se dissolveu na boca da menina saciando seu vicio momentaneamente. — Então, você deve ser o Tsuchikage, sim? Disse Daenerys, apontando sua cabeça para Charles.

Spoiler:
Daenerys; HP: 700, CK: 925

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彼らはそれを魔法と呼ぶ
Kim
Ficha de Personagem : http://narutorpgakatsuki.net

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Awake.
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CH: 1100 | 1075HP: 1050 | 1050
Observei Rukia dar de ombros à minha investida. A paz era realmente seu objetivo, com a justificativa do Hokage e a ausência do Kazekage temia que algo poderia estar acontecendo por de trás dos panos. A esfera que transmitia o evento tinha minha total atenção — ora ora proferia ao visualizar Bjorn chegar, tarde, para a apresentação do CS.

Particularmente nenhum dos outros me instigava mais, mesmo torcendo pelos genins de minha vila, eu conhecia Bjorn mais do que ninguém. Fiquei preocupado com o seu parceiro de luta, recordei da vez em que fui designado como líder em uma missão junto da garota e as coisas não acabaram bem... para os nossos adversários.

— Nosso futuro está nas mãos dessas crianças minha fala saía de minha boca aleatoriamente, estava pensando alto demais. Observei que a Mizukage me fitava e não resolvi fazer o mesmo até que ela me fez uma indagação óbvia — na verdade, sou o assistente dele respondi com ironia, era mais uma mentira que não se sustentaria por muito tempo.

— Sim, sou o Rokudaime Tsuchikage, Charles-Henri Manson proferia de forma amena, precisava seguir o roteiro planejado por Rukia, sem fazer descaso com as outras vilas — é um prazer...? não sabia o nome da líder da névoa, era uma falha, esperava que ela não levasse aquilo como ofensa. Virei-me para Rukia e disse — sabe, as coisas não poderiam ficar mais interessantes.

Como líder de Iwa conhecia meus ninjas mais do que ninguém, ou seja, sabia que eles estavam apenas se segurando. O adversário de Bjorn mostrou uma habilidade interessante; enquanto os outros ainda lutavam para chegar até a próxima fase. O êxtase e a vontade de lutar percorriam meu corpo, um sorriso era projetado no canto do rosto.


 

Considerações:
Armas / Jutsus Usados:


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A sabedoria adormecida
na palavra escrita
é dominada pelo desespero
que nela se esconde


Awake.
Ficha de Personagem : http://narutorpgakatsuki.net
Convidado
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HP: 1375 | 1375 • CH: 2000 | 2000 • ST: 8 | 8
-Sei que não falou comigo, mas olá Mizukage, e desculpe a pergunta, mas como se chama? mesmo que estivesse evitando iniciar a conversa com a líder de Kiri para não causar problemas tive que falar, eu estava entre ambos e tinha sido simplesmente ignorado, arrogância era a fraqueza dos tolos.

Esperaria a resposta da Mizukage e então viraria minha atenção de volta a Charles, ela perguntava se ele era o líder da vila da pedra, e sua resposta irônica fez que uma pequena risada disfarçada fosse dada -Você não consegue mesmo evitar esse sacarmos né? Mesmo rindo, o confrontava de forma passiva, eu poderia aguentar e levar aquilo numa boa, mas outras pessoas poderiam acabar se zangando bravamente com aquilo.

-A respeito Charl antes que concluísse seu nome era interrompido por um jounin que trazia um pequeno relatório escrito de cada um dos participantes, mas para mim o único que importava era o da trilha da ilusão, visto que o resto já podia ser visto -Pelo jeito a dupla de Kumo e Kiri não só se aproximam da chegada, como já conseguiram passar com maestria por dois desafios, isso é interessante.
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Considerações:
Jutsus usados/ativo:
Bolsa de Armas (20):
Armas:
Anonymous
Convidado
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HP: 500 | 500 • CH: 488 | 825 •  SPD: 22m/s • ST: 04 | 04
SASORI 1/56;  QNT: 54 | 56
Minhas preocupações ficaram apenas no passado. Os passos largos e esperançosos ecoavam pela escadaria, levando-me até o topo da montanha. O suor que já era frio pareceu se congelar, causando um enorme tremor em meu corpo. O chacoalhar era visível, mas ainda tentava não transparecer minha fraqueza, não em frente as várias pessoas que aplaudiam de pé meu desempenho.

Havia, aparentemente, sido o primeiro a cumprir o desafio, já que no local para que me conduziam, não havia mais ninguém presente. O cargo de Chunin aparentemente já era meu, mas a ficha ainda não havia caído, não estava contente ainda. Permanecia sentado, enquanto aguardava algo acontecer. Talvez alguém mais chegasse em breve, só me restava esperar. A água e os salgadinhos foram consumidos, já que a preocupação por suprimentos já havia passado.

Considerações:
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