Se encontra num lugar específico da vila para seu devido treinamento.

Spoiler:

- Merda! - Já acordava retrucando por não ter dado certo seu feito. Contudo não esperava um milagre cair do céu, já voltava aos trabalhos logo pela manhã e ia em busca das novas plantas, já que as outras estavam erradas. Desta vez, o garoto levava consigo uma imagem de cada planta que precisasse para não haver erros novamente.

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Já era quase meio dia daquele dia, o sol já estava esquentando o solo e o ambiente ao redor. Sabia-se que, em dias claros e ensolarados, os insectos emergiam de seus lares para fauna local. O maior desafio agora era achar um ambiente totalmente propício a utilização da reação química que iria ser realizada.

O procedimento era feito muito rapidamente, visto que o garoto possuía total conhecimento daquele processo reagido. O ambiente devido era encontrado em meios horas andando sem parar nem para beber um gole de água. Local perfeito, em meio aquele terreno, habitava diversos fatores morfológicos ambiental tais como: vegetação rasteira, rochas, lagoa, árvores e etc. O horário já estava mais que perfeito, era por volta das 14h  e o sol estava no seu ápice natural.

Sem muitas delongas o jovem intuitivo tragava seu cigarro costumeiro e rotineiro, e logo soltava o composto caseiro no ambiente; sua ansiedade era notável e sua obsessão por criatura minúsculas, vulgo insectos, era assustadora em certos pontos de vista. Preparou algumas coias para passar seu tempo enquanto aguardava desesperadamente seu composto surgir algum efeito. Desta vez o menino tinha 90% de certeza que iria dar certo e não podia esperar mais,então enquanto esperava, não piscava.

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Todo procedimento já havia sido totalmente realizado de forma perfeita, afinal, o garoto era realmente  um perfeccionista no seus atos; gostava de fazer tudo no seus mínimos detalhes. Até o cigarro no qual fumava era tragado até, corretamente, a linha onde demarcava o final do fumo. Sem mais o que fazer no recinto arrancou da bolsa o livro, no qual estava lendo sobre a vida dos insetos. Entrelaçou as pernas, ali mesmo no chão, lambeu a ponta de seu dedo indicador e começou uma breve leitura.

Aprofundava-se cada vez mais naqueles parágrafos reluzentes e apaixonava-se cada vez mais por aquela vida '' nojenta'' , que muitos consideravam, e seus olhos brilhavam de emoção enquanto sua mente, dando continuidade a leitura, criava miragens satisfatórias de um futuro próximo. Naquele momento tudo era perfeito, o sol, o vento, a grama, a vida! O único detalhe era  esperar a reação desse certo,mas iria dar.  Contudo, embutido na suas alucinações próprias e satisfatórias, terminava de ler aquele pequeno livro e esticava-se, deitando, sobre o gramado rasteiro daquele local, olhando de perto, muito perto, o caminhar daquelas pequenas formigas locais; pareciam estar todas indo para o mesmo lugar, notou.

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Aquelas plantas minúsculas davam um trabalho... não podia arranca-las com total brutalidade pois se não os rizoides rompiam por completo e os filamentos se tornavam inúteis para o experimento. Estudando através dos livros da biblioteca foi capaz de descobrir o tipo de planta que era, fazia parte da briófitas - Briófitas (do gergo bryon: 'musgo'; e phyton: 'planta') são plantas pequenas, geralmente com alguns poucos centímetros de altura, que vivem preferencialmente em locais úmidos e sombreados.- Algo comum na atualidade.

Estudava cada vez mais seus oriundos para entender seus meios de utilização. Devido a ausência de vasos condutores de nutrientes, a água absorvida do ambiente e é transportada nessas plantas de célula para célula, ao longo do corpo do vegetal. Esse tipo de transporte é relativamente lento e limita o desenvolvimento de plantas de grande porte. Assim, as briófitas são sempre pequenas, baixas; por isso o garoto mantinha as plantas vivas num pequeno vaso de barro - que ele mesmo fez - enquanto pesquisava mais e mais.

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Intrigado com a situação, ainda agachado, rastejando feito uma cobra, de modo extremamente engraçado e desengonçado, o garoto seguia as formigas silenciosamente. Não sabia-se onde iria parar.

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Se deparava com algo inusitado; uma árvore gigante, mas tão, tão grande que seu topo não era visto de baixo. Sua imensidão a ressalvava das demais e dava-lhe um ''brilho'' próprio. Seu tronco era tão largo e sua escama de madeira era tão densa e grossa quanto concreto, era realmente algo incrível de ser visto. Suas folhas.. ah suas folhas, tão verdes...maiores que uma palma de mão de um humano na sua fase adulta.

[...]

Após algum tempo observando somente a beleza e as características únicas daquela árvore, o lado cientista e curioso do garoto despertou; decidiu averiguar de mais perto para saber o por que de tão especial era aquilo. Reparou de perto, uma seiva, que liberada pelas brechas do tronco, parecia ser o alicerce do caminho percorrido pelas formigas e não só isso, olhando mais um pouco, podia-se ver outros insetos indo em direção. Realmente aquilo parecia ser delicioso. Os insetos dominados pelo garoto do clã Aburame entravam em desespero de certa forma, demonstrando inquietação.

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De repente...uma picada na mão esquerda do menino. De início apenas uma leve pontada, como se fosse uma agulha, continuou seus estudos sobre a árvore como se nada tivesse acontecido. Em alguns minutos, curtos minutos, a dormência surgia e uma espécie de latejo também, a angústia do garoto era expressão com uma expressão de pavor em seu rosto. Que destino mais deprimente, virou o feitiço contra o feiticeiro. Não sabia exatamente que tipo de formiga o picou.

Sentou-se encostando suas costas na árvore e colocou o cérebro para funcionar, lembrar de seus estudos anteriores que tipo de formiga era capaz de tal feito e como deveria proceder sobre o ocorrido. Entretanto, com seus conhecimentos adquirido com o tempo naquela floresta, colocou sem repudiar os lábios no local picado - era fácil de identificar pois ficou vermelho e uma pequeno inchaço - como se fosse beijar-se e começou a sugar o suposto veneno.

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A situação estava quase no extremo, o garoto já não sentia um de seus braços, algo que realmente o colocava num ápice de medo horrorizante. O que mais deixava-o calmo - apesar de ser uma das suas maiores características - era fator de saber completamente o desenvolvimento do veneno no seu corpo; a missão agora era saber como tira-lo de lá.

Sabia-se que o veneno entrava pela sua pela - pela picada - perfurava seus tecidos e adentrava em seus vasos vasculares correndo a corrente sanguínea do local picado e paralisando tal local.  - Se essa árvore é tão grandiosa e prestativa assim, algo pra mim deve servir - Pensou o garoto.

Da seiva fez-se um chã onde bebeu sem repudiar e das folhas fez-se um curativo.

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Reparou em algum momento sortido que as formigas, organizadamente, o cercava; apenas ignorou. São só formigas, né ? no meio da sua caminhada para fazer-se um chá, reparou que não sentia também, a mais, uma das pernas. Deveria apressar-se para fazer a cura daquele veneno irritante das formigas carnívoras, que já sentiam o gosto do corpo do menino. Corria pulando de uma perna só, de fato, uma cena lastimável para o jovem e hilária para quem visse-o naquela situação

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Esquentava seu chá e logo balançava-o em formas redondas lembrando uma circunferência e depois tomava-o. Era quase uma tique do garoto, repetia diversas e diversas vezes o mesmo ato. Sentado no chão, aquele gramado esverdeado e alto, escorado numa pequena rocha que embeleza mais a natureza do ecossistema, o garoto lembrou-se da sua trajetória até ali. Agora, de fato, não era nenhum mistério gerar fogo, procurar insetos, entender as plantas e a vida na natureza. Tudo parecia tão normal.

[...]

Os ventos calmos daquela tarde trazia uma tranquilidade na mente do jovem, já não sentia as partes do seu corpo dormente, realmente aquela árvore tem um poder enorme e precisa ser mantida as escondidas do mundo, sua existência, se depender do jovem, continuara um mistério para o mundo. Já quanto o menino, olhava deslumbrado por todos seus feitos e para aquele ambiente extremamente agradável e para enaltecer seus sentimentos de amor, o sol se colocava contra as montanhas dando o lugar para a lua.

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