Se encontra num lugar específico da vila para seu devido treinamento.

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O garoto decidia começar pelo básico e sem muita ajuda deveria se virar sozinho. - Por onde começar ? - indagou-se por instantes. Eis que surge a ideia brilhante de começar pela biblioteca, afinal, estudar profundamente aquilo que se quer saber, é sempre uma boa. Correu desesperadamente para a livraria da vila e logo foi para a sessão desejada, catou uns cinco livros no total e começou a falia-los como se já soubesse o que procurarva


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Começava a garranchar com sua mão não dominante determinado a conseguir escrever com ela. Enquanto segurar um livro com a dominante a outra transcrevia as partes mais importante, para Gowther, para um pedaço de papel. E assim passou longas e longas horas, até perceber que sua caligrafia não passava de rabiscos, não possuía coordenação motora nenhuma. Começou a reescrever até ficar legível.

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Começava a reescrever até ficar bom. Foram muitas folhas gastas e sua mão dominante já sentia dores musculares. Porém, um dos benefícios foi, além de conseguir escrever com a outra mão, praticamente dominou a maioria dos temas abordados nos livros de tanto que reescreveu-os

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Sabia que para concretizar  suas pesquisas  e dominar suas habilidades não poderia focar somente nos livros e nos estudos teóricos, precisava ardentemente da prática. Após a leitura e no dia seguinte decidiu rapidamente, logo pela manhã, sair para praticar tudo que estudou e logicamente procurar o tão desejável insecto. Com seus vestes normais e ainda com a cara amarrotada com marcas da cama, levantou-se e caminhou perante a vila.

O clima era agradável, sol não queimava muito e iluminava bastante. Pássaros encantavam o céu em conjunto com diversas espécies de animais presente naquele ecossistema. - Que dia lindo - Retrucou. Apesar da pouca idade a determinação do garoto era gigante; decidiu-se que por conseguinte até segunda vontade, iria usar somente a mão não dominante, a direita.

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A vida animal é uma beleza inexplicável. Cada animal tem seu papel na sociedade animal é realmente algo incrível. Adentrando a floresta da sua vila o jovem podia observar todo esse esplendor de perto, e sua fissura por insetos fazia-o observa-los com mais cautela e admiração. Cada centímetro do solo e cada folha, cada planta, entre outras diversidades da florestas eram observadas partes por partes em busca de insetos inovadores para seu conhecimento; pôde observar vários tipos de formigas, aranhas, lesmas entre outros, todavia, não encontrara o seu desejado.

Sabia, por meio de leitura dos livros, que só podia encontra-lo em torno de animais mortos pois sua classe era dos decompositores. Foi em busca de animais selvagens ferozes que caçam frequentemente, eis que andando pouco mais de vinte minutos encontra uma carniça já lambuzada por animais famintos e entrando em decomposição. O corpo era de um porco selvagem. O cheiro de fato era horrível e enjoativo.

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O garoto se depara com uma situação traumatizante, talvez para muitos, de acordo com os livros e seus conhecimentos gerais, sabia-se que era preciso dissecar o animal em questão; para isso era necessário tirar o restante de sua pele.  Como não tinha bisturi ainda sacou uma de suas armas letais (Kunai) e foi tirando lentamente, para não danificar o restante do animal, o resto dos resíduos de pele. Sabia também que era preciso acelerar o processo e que para isso precisava de sal, como não tinha esse ingrediente por ali, teve uma brilhante ideia: Molha-lo com água salgada. Por sorte tinha uma lagoa extremamente salgada logo em frente.

Os passos principais estavam feitos, agora era só esperar. Subiu numa árvore de folhagem vasta e macia e decidiu por ali descansar. Manhã do dia seguinte já acordou voltando ao trabalho, devido aos livros lidos o garoto conseguia identificar alguns órgãos do animal. E por azar do destino, não conseguia achar o inseto desejado.

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Voltava à sua trajetória em busca do animal desejado. Claramente precisava de outro animal morto, mas naquela imensidão como encontrar ? Fechou os olhos e apenas se lembrou.

'' Vagamente em sua mente vinha à lembrança de seus pais, ainda quando vivos e escravos, trabalhavam em condições precárias aos demais trabalhadores normais e dia ou outro era perceptível notar-se urubus sobre-voando certos locais, aquilo indicava que alguém morreu em trabalho e seu corpo ali assim ficou, apodrecendo''  

Com essa lembrança dolorosa pode observa uma pena de coloração negra caindo, sim, era um urubu sobre-voando um local, não muito distante. Sorte ou ajuda sobrenatural? Nunca se sabe. Correu para o local e logo viu uma água de pequeno porte caída, praticou o mesmo processo de dissecação do animal e desta vez finalmente encontrou o que desejava. No estômago ferido do animal, o garoto encontrou a larva que procurava.

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Era bastante irônico aquela situação em si, em pouca idade, o garoto já planejava seu futuro e corria atrás dele. Por ser jovem, ou por ser inteligente, sua percepção era incrível, notou em poucos instantes que havia tipos e tamanhos diferentes de larvas e seu dever era descobrir ou melhor, identificar qual era a certa. Bastante se lembrava dos estudos nos dias anteriores, livros e livros lidos e reescritos não foram a toa. Botando em pratica sua mão direita, a não dominante, manuseava os esquipamentos de pesquisa calmamente, sua coordenação motora neste instante era idêntica da outra mão;

Breve identificava os tipos de larvas presente naquele organismo, separou a que queria e levantou-se pronto para o próximo passo.

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Definindo alegria o rosto do jovem estava. Conseguiu parte do seu objetivo futuro e agora partia para partes finais; dissecava mais uma vez o animal encontrado, a larva, e identificava parte por parte do seu organismo interno, olhando através de uma lupa, que carregava consigo, e comparando os órgãos vistos com a imagens do livro. Em poucas horas terminou o serviço e se preparava para o que estava por vir.

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Sabia que o próximo passo deveria ser dado e, com base no seus conhecimentos, já sabia qual passo seria. Sacou de sua bolsa ninja um objeto pontiagudo e traçou um X enorme na árvore local, no intuito de marca o local que está. Guardou o objeto e começou a caminhar em  busca de uma planta específica.

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Já era noite do mesmo dia, a vida do garoto não corria de maneira fácil, as dificuldades começavam a aparecer diante a ele. Como planejou começou a procurar as plantas desejadas para seu benéfico conhecimento geral. Com a chegada da escuridão a procura em si com toda certeza ficou mais delicada, necessitava-se de um cuidado extremamente maior em sua procura. Os animais rugiam e cantavam na calada da noite, dando um pouco de pavor para os despreparados, era algo inédito para o jovem.

Cansou de procurar por alguns instantes e sentia sede e um pouco de fome, o que era um problema. Voltou ao local marcado, pois lá havia um rio e bebeu sua água - já que era doce - e decidiu pescar com as próprias mãos. Assim feito! Comeu mesmo cru, pois sabia que não poderia fazer fogo naquele local devido aos animais selvagens. Ao deitar-se para descansar para um novo dia, eis que o destino sorri para o menino novamente, colocando a cabeça sobre a terra, ao olhar para o lado, achou o que procurava, os três tipos de plantas nas quais desejava.

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Voltava para o local inicial de sua dormida e agora era necessário fazer o fogo. Caçou pela chão, de onde estava, uns gravetos médio, finos e secos para realizar o processo do fogo; logo as faíscas que saiam dos gravetos geravam uma pequena fogueira que já servia para a combustão das plantas. Seu plano estava ocorrendo conforme o planejado. O preocupante agora seria a chegada de animais indesejáveis.

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Passou horas e horas sentado numa pequena pedra de formato redondo esperando a reação que queria e...nada. O desânimo e a decepção do moleque era perceptível a mil quilômetros de distância. - Já que não acontece nada irei descansar - resmungou desacreditado da vida. Naquela hora a lua, que estava cheia, brilhava intensamente refletindo seu brilho no lago ali perto.

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