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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
Havilliard#3423
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Última edição por Aoi em 03/04/17, 03:32 am, editado 1 vez(es)
Anonymous
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White Siren


  Há cem anos atrás ao litoral de uma das ilhas que formam kiri, viviam duas tribos rivais que viviam se atacando, por ordem do senhor feudal eles deveriam ter parado com as contendas há anos mas nenhum deles liga muito para a palavra do senhor feudal, e como sendo um ninja ocupado o senhor feudal não dava tanto valor para as contendas dos ninjas, após as contendas dos ninjas anunciarem começar uma guerra entre ambos, o senhor feudal novamente veio intervir e dessa vez ele cansado já de tantos problemas causados por ambos tribos, ele entrega um pergaminho contendo um jutsu poderosíssimo para as duas tribos afim de fazer com que elas se matem e não haja mais contendas,  ambos pergaminhos continha uma runa que sugaria a vida de todo o lugar, uma estratégia cruel para o líder de uma vila mas foi o que ele fez, então os anciões de cada tribo guardavam o pergaminho, mas o que o senhor feudal não poderia esperar eram as propriedades mágicas que havia no entorno do território de ambos, um dia o colapso de ambas as tribos era inevitável, lutando sobre o litoral cada tribo levou centenas de ninjas para definir quem ficaria com as terras e suas riquezas, cada um com seus motivos e se achando na razão de eliminar o outro por pura ganância.

 Após dias e dias de batalha cada um dos anciões das tribos levou o pergaminho a batalha e os leu, liberando uma enorme quantidade de energia tudo que se viu foi a exterminação de toda a vida naquele local, desde árvores até os animais das florestas foram afetados em uma distância bem grande, mas curiosamente os animais ali presentes na água não foram afetados de nenhuma maneira, não havia restado ser vivo algum no local, mas todavia na água estava tudo calmo e normal, e no local em que estavam presentes os pergaminhos foram encontrados as runas, então após algum tempo o senhor feudal junto de seu exército pessoal vai em direção ao local e vê as duas runas no local, elas brilhando de uma forma jamais vista brilham aos seus olhos, mas ao ordenar o seu exército para pega-lo dezenas morreram como se estivesse amaldiçoada. então o senhor feudal ordena que empurrem as runas para o mar de modo que ninguém mais se machuque tentando pega-la, mas o real motivo para tal ordem era por que o senhor feudal pensava assim "se eu não posso ter, ninguém mais terá" dessa forma as runas foram empurradas para baixo d'água como o senhor feudal havia ordenado, então ao fundo do mar se encontravam as duas poderosas runas, mas todavia conforme o mar se movimenta e as correntezas se movem apenas uma das runas ainda continuava perto do litoral do local, e por lá ficou por centenas de anos chocando sua energia e a acumulando cada vez mais e mais, após centenas de anos a runa se encontrou em um estado inerte como se estivesse pronta para fazer algo.

 Então coincidentemente um cardume de tubarões passava pelo local, e um jovem tubarão fêmea foi curiosamente em direção a runa, e ao encostar nela com a ponta do nariz o tubarão foi petrificado pela pedra, após anos passarem, exatamente há dez anos atrás o tubarão voltou ao normal, mas só que ele havia sugado todo poder que a runa continha sobrenaturalmente, e com isso ele começou a ir de encontro ao litoral sofrendo transformações pelo caminho, quanto mais nadava em direção ao litoral mais ele se transformava, até que então o tubarão se transmuta completamente com uma forma humana, completamente nua e na praia já a criatura formada não tinha noção de como tinha virado aquilo e de onde estava ou o que deveria fazer, ela então olha para suas mãos e para os seus pés e nota que já não é mais o que já foi um dia, não entendendo muito bem o que acontecia a criatura tentou andar com dois pés somente, foi cambaleando por alguns metros e finalmente caiu ao chão, ao notar a queda a mesma riu por um instante, não sabendo sequer o que era uma risada ela então tenta novamente ficar em pé e dessa vez cambaleia mais do que a última vez mas consegue ficar de pé e andar por alguns metros até perto de uma vila que havia no litoral, chegando aos arredores da vila ela foi vista coincidentemente pela anciã da vila e foi levada pela mesma até a residência mais próxima.

 Ao ser questionada o por que de estar nua, ela não sabe como responder, então a anciã nota suas guelras e seus olhos esbranquiçados e sem vida, a anciã não gosta muito do que vê mas ela sente uma inocência no olhar da menina e não a vê como um monstro mas a vê como uma de suas netas, então após achar algumas vestes da dona da casa que entrou ela a pede para que cuide da menina para ela pois ela sofreria muito com as outras crianças por elas não entenderem o que ela é, então passado algumas horas dentro da casa a menina é então encontrada por soldados que seguiram seus rastros, eles a tinham vista se transformar de longe e não gostaram nada do que viram, então eles acusaram a menina de bruxaria e a levaram até a liderança da vila, a menina foi levada as pressas e a força, mesmo ela não sabendo o que estava acontecendo ela sentiu medo e se sentiu sozinha no local, então ao chegar aos líderes da vila eles decidiram matar a menina pois ela poderia ser um presságio de algo que aconteceria de ruim na vila, então ao ver que sua situação não era boa a menina se liquefaz e escapa dos soldados, os soldados atônitos com a habilidade não conseguem ir atrás dela por medo, então a vila toda vai atrás da menina como se ela fosse um monstro.

 A menina chorando se pergunta enquanto corre o que tinha feito de errado,ao enxugar suas lágrimas ela se distrai e bate de frente com um menino que brincava na rua, o menino então caiu ao chão, vê a menina em lágrimas e viu pessoas correndo ao longe em sua direção, ele logo entende que ela está fugindo e ele sabia de tudo que aconteceu pois sua vó é uma vidente da vila, ele então a leva para dentro de sua casa e diz para as pessoas que estavam atrás dela que ela havia passado por ali as pressas, então ele entra em sua casa e leva a menina para sua vó a "velha ama" da vila, a velha sabia da história por trás da runa e dos acontecimentos que levaram a menina a ser o que é, ela então diz que seus olhos e guelras a denunciariam e que deveria esconde-las para não ser perseguida mais, a menina então aceita seu destino, e com ajuda da velha ama e do menino põe uma faixa em seus olhos, também usa uma roupa que cobre suas guelras para que as pessoas não a perseguissem mais, após alguns anos tendo se passado ela logo vê que não poderia mais fingir ser daquela maneira, após aprender tudo que sabe ela se despede da ama e do menino, ela o presenteia com um beijo e diz adeus, então ela vai em direção a grande vila de Kirigakure em busca de se descobrir e se conhecer cada vez melhor, e ser aquilo que sempre quis ser.

200/200 250/250 04/04 22m/s

Suika no Jutsu:
R&B:
♦ The White Swan ♦ @CG
Anonymous
Convidado
Convidado
Aprovado.
Muito bom o enredo. Nem vou criticar outras coisas por isso... :p
Anonymous
Convidado
Convidado
White Siren

 Após os eventos que se passaram anteriormente a está história a menina notou que ela mesma não poderia ficar em um lugar só, e que não poderia declarar para ninguém de suas habilidades e de seu histórico, após alguns anos depois de deixar a vila a menina se sentiu um pouco isolada, ela foi aceita na academia e aprendeu várias coisas lá mas nada de que realmente se interessava, ela só queria ser forte na base de treinos e queria muito acelerar seu aprendizado e suas evoluções, ela era muito impaciente com suas habilidades e com seus conhecimentos, todos os dias ela queria treinar mais e mais e todos os dias ela queria conhecer algo novo e aprende-lo até chegar em um momento em que ela se tornaria tão boa que poderia vencer quem quisesse e ser quem quisesse, mas os sonhos da criança seriam impedidos, nem ela sabia ainda como, mas ela estava prestes a se melhorar mas há um grande custo, situação atual da ninja diz que ela estava em Kiri na capital do país e na vila principal morando de aluguel, mas com a ajuda de custo que genins recebem ela conseguia viver consideravelmente bem, mesmo com o risco constante de assaltos e de pessoas querendo o mal uma das outras ela vivia bem, até que um fatídico dia ela foi assaltada, o ladrão não tinha ideia das habilidades dela, e por isso ele não sabia o que o esperava quando pegou a mochila da ninja e saiu correndo, ele pegou a mochila dela e saiu correndo da direção dela, saiu correndo e olhando para trás vendo que a menina não tinha reações ele sorriu e olhou para frente, ali estava sua surpresa, a ninja estava em sua frente, o assaltante não sabia como reagir, pois ele nunca tinha visto uma habilidade assim, logo a menina deu um chute em seu estômago o fazendo desmaiar e pegou sua mochila de volta dizendo ao ladrão para nunca mais roubar senão ela mesmo o mataria.

 Após a situação com o ladrão a menina notou que estava muito fria e violenta pelo afastamento das pessoas que gosta, então ele teve a brilhante ideia de viajar para ver os seus amigos de longa data da pequena vila em que ela foi concebida, após arrumar suas coisas na mochila ela se sente observada por alguém então ela para de se movimentar e se concentra para "ver" se alguém a estava observando, não achando ninguém ela apenas continua arrumando sua mochila, então ela tranca seu apartamento e vai em direção a sua vila antiga, a caminho de lá ela notou uma pequena devastação e perigos no meio do caminho, antigamente o caminho era feliz e pacato, com vários campos, mas hoje em dia o caminho estava escuro e nublado, e seus campos viraram casas velhas e acabadas, e no lugar de rebanhos tinham mendigos e pessoas de má índole, descubro isso apenas escutando os xingamentos as tosses e os cuspes dos ninjas ao chão, barulho de cigarro, então eu noto que minha vila pode estar diferente também, então eu apresso o passo pois eu tinha de conferir com meus próprios olhos, eu não media esforços para aumentar minha velocidade e chegar na vila velha, então após alguns minutos eu chego até ela, eu não acredito no que meus olhos "vem", eu escuto um cenário digno de uma cidade pós apocalíptica e também escuto várias casas queimando e sendo destruídas, eu penso em tentar ajudar, mas logo analiso a situação e nada está a meu favor naquele lugar, eu apenas dou meia volta e tento seguir em direção a minha mais nova casa para fugir desse lugar perigoso.

 Mas antes de eu poder ir embora um dos vândalos me vê e sente que pode me intimidar, então ele me empurra, mas na sequência do empurrão eu o desmaio com apenas um golpe, sinto que fiz algo errado, então escuto sons de pessoas bravas, e me fechando, eles estavam dando a volta em mim, me cercando, eu então apenas tento dialogar com os ninjas, mas não consigo pois eles só entendem uma língua, então manipulo água neles, e consigo derrubar dois deles com apenas a manipulação, e então o resto deles vem me atacar e eu apenas me esquivo de seus ataques e tentativas, então subitamente surge um por trás de mim, e eu não vendo método de esquiva apenas deixo o golpe me atingir e então minha habilidade de clã se mostra útil finalmente, então os próximos ataques ainda não me acertam ou me machucam, pois sou hozuki é fácil para mim me esquivar desses ataques, então subitamente um ninja lança uma bomba em mim, eu logo a lanço de volta para o ninja mas não tive muito tempo de resposta então a bomba explode ao ar bem próxima de mim, eu então caio ao chão com a onda de choque da explosão, meus ouvidos mal ouvem direito e me sinto um tanto quanto tonta, mas após algum tempo eu recobro minha consciência e me levanto, vendo que os ninjas em sua grande maioria também estavam caídos eu vou em direção a meu apartamento me proteger, pois a vantagem de terreno e números eram deles nesse local, então eu corro rapidamente para minha casa, pois lá eu tinha minha espada e minhas manoplas e poderia fazer algo para me proteger e impedir essa gangue de me atacar, e também a polícia de Kiri também os intimidaria a fazer qualquer coisa errada, então em meu caminho para casa me sinto novamente vigiada, mas não encontro nenhum som que possa dizer com certeza se estou sendo seguida ou não, não sabendo ao certo o que fazer eu apenas vou em direção a minha casa e entro nela, aguardo um pouco e me concentro ao máximo para poder escutar qualquer pessoa que estiver próximo de mim, após algumas horas de paranoia eu não escuto nada nem ninguém, então me sinto segura o suficiente para descansar finalmente, ou não.
200/200 250/250 04/04 22m/s

Suika no Jutsu:
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Última edição por Aoi em 17/04/17, 09:53 pm, editado 1 vez(es)
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kuririn
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Limite mínimo não alcançado. 917/1000

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kuririn
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arrumei quantia de palavras
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Wister
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@Aprovado.

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Se você realmente deseja algo, não aceite um não como resposta, continue tentando e um dia terá o que quer.
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Wister
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O que eu fiz em meio aos quatro anos em que sumi do mapa de Kirigakure, com a vila destruída eu migrei para áreas mais pacatas pois a violência e a destruição que foi trazida não era de meu agrado, eu nem sabia o que fazer de minha vida, pois o tempo todo de minha vida, desde infanta até os meus dias atuais eu apenas fui ensinada e coagida a ser uma lutadora voraz, então nada de vida pacata e fácil foi implantada em minha mente, até mesmo nas tarefas mais fáceis e simples eu usava de minhas habilidades ninja, cortar frutas e legumes era tão fácil que eu fazia sem ao menos pensar em faze-lo, e também sair com amigos nunca foi de meu feitio, as crianças e adolescentes apenas me traziam momentos inoportunos pois minha timidez apenas me deixava em situações desagradáveis, mas eu gostei de ter com quem testar minhas habilidades de coerção e manipulação, era tão fácil iludir pessoas que não era nem digno de ser chamado de treino, mas eu sabia que se encontrasse alguém que saísse de meus truques mentais teria de me defender fisicamente, então logo parti para uma área mais isolada dos vilarejos de Kiri, uma ilha mais ao leste, a mais distante da capital, apenas me movimentei para lá para poder treinar fisicamente, pois meu corpo era frágil e fraco, eu não tinha vigor para lutar continuamente com quase nenhum inimigo, então primeiramente pensei em treinar meu vigor e resistência física pois sem a base eu não teria chance de vencer alguma luta.

 Então para treinar meu vigor eu usei um mecanismo bem prático e de fácil manuseio, ele se fixa aos pulsos e tornozelos criando pesos e dificultando a movimentação e cansando mais rapidamente o usuário, eu sem demora coloquei o mais pesado, uma escolha estúpida de minha parte pois sem o preparamento físico adequado eu podia me lesionar e lesionada meu treino iria ter de parar, mas sem risco não há progresso, então decidi me arriscar para ter resultados satisfatórios mais rapidamente, eu me alonguei para evitar lesões graves e comecei meu treino, no começo eu percorri a vila completamente apenas troteando, uma escolha sábia mais eu queria resultados rápidos, então eu progredi rapidamente, o mais rápido possível, sempre cuidando para não tensionar nenhum músculo ou algo do gênero, após algumas horas eu me cansei muito e então decidi me sentar e pensar em uma estratégia mais fácil ou outro treinamento pois vários treinamentos repetitivos apenas me cansariam e me causariam o chamado "Overtraining" e me evitaria de evoluir pois estava forçando demais apenas uma parte de meu corpo, eu então decidi fazer pequenas corridas de 1min e 1min de caminhada, e nesse ritmo eu comecei, após algumas horas percebi que estava mais rápida e que os pesos já não estavam dificultando tanto, então eu decidi por dois deles nos meus pulsos e tornozelos agora sim eu faria um treino de verdade, pois somente correr não me adiantava de nada.

 Eu começo a correr em direção a próxima ilha acima d'água para treinar meu controle de chakra junto com minha resistência, e nesses períodos eu tentava praticar manipulações d'água para treinar tudo simultaneamente, já neste momento estava ligando pouco para meu físico e dores pois eu queria resultados, eu já um pouco cansada paro subitamente entre as ilhas que existem na área de kiri e sinto algo se aproximando de mim, no começo não acho que é algo de suma importância mas continuo meu caminho pois se for algum animal pode ser que minha história termine ali, então com um pouco de receio continuo o mais rápido que posso rumando a Kiri, a ilha principal mais precisamente dizendo, pois gostaria de ver como ela está após esse tempo que passei como eremita longe de minha própria vila, ao chegar a ela eu me surpreendo, os destroços já não existiam mais, apenas algumas marcas do ataque da besta existiam, eu me espanto enquanto ando pelas ruas e sabendo que existe um novo Kage, pois o antigo havia morrido no ataque da besta, e o pretendente ao cargo havia morrido junto, minha luta contra a besta foi falha então eu apenas me espanto com a velocidade em que kiri se reergueu pois um ataque de Bijuu não é tão fácil de ser esquecido e quano mais consertado em tão pouco tempo, mas então me lembro o que eu estava fazendo ali, meu treinamento não havia acabado mas eu decidi finaliza-lo para conhecer a vila renovada.

 A vila de Kigakure no Sato, minha vila antes de meu exílio estava destruída e prestes a ceder, eu olhando aquelas pessoas trabalhando para reconstruir suas vidas, me doeu o coração e a honra, pois correr da vila não a ajudou a melhorar, eu falhei como ninja nesse quesito e minha falha ardia em meu orgulho, retirei minha bandana e a olhei, eu não via um motivo para eu continuar ali mas, eu sabia que deveria continuar pois ela ainda precisava de ajuda em alguns casos, eu então fui em direção ao salão do Mizukage, apenas para saber que ele estava fora da vila resolvendo assuntos em Kumo, penso comigo que para um Kage sair de vila deveria ser um assunto de extrema importância pois ele não deveria deixar a vila sozinha, eu então sigo para a academia apenas para descobrir que não precisavam de mim ali naquele momento, meu orgulho foi ferido novamente, eu então fiz um pacto comigo mesma ali naquele momento, olhando para o céu nublado jurei a mim mesma que nunca mais abandonaria minha vila seja por quais motivos forem, mesmo que eu partisse seria para fazer algo para engrandece-la e somente isso passava em minha cabeça, eu então fui em direção a minha antiga casa para ver se tudo estava lá ainda, mas descobri que minha casa foi tomada e vendida em minha ausência, eu entendi aquilo como uma oferta para o bem da vila e não liguei muito, eu apenas me importava com o bem da vila naquele momento e jurei a mim mesmo que só isso importaria pelo resto de meus dias.
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Mais uma manhã fria nasce em Kirigakure no sato, mais um dia em que o sol não se mostra e tudo que se veem são pequenos raios de sol envoltos em densa neblina, mas para quem mora em Kiri isso já era comum e nem era tão impressionante assim, mas um Chunin, uma jovem um pouco inconsequente, não pensava assim, ela pensava que todos os dias valiam a pena serem vividos e que nenhuma pessoa deveria ficar sem ver o nascer do sol e o se por dele, era tudo tão perfeitamente sincronizado que seu perfeccionismo era praticamente ignorado devido a tamanha beleza demonstrada pela natureza, a natureza não era algo para se vangloriar para si, mas sim para vangloriar o criador de tudo isso, Crusch Karsten não era nem um pouco religiosa e acreditava que tudo que ocorria na terra era culpa dos homens, e não de um Deus todo poderoso que criou tudo que existe, ela acredita que cada homem tem uma parcela de culpa no que ocorre em sua vida e a outra metade desta parcela estão nas mãos da sorte e do destino, ela pensava em ser tola por acreditar nisso mas mesmo assim não parava de crer dessa forma, acima de sua casa, em seu telhado mais precisamente, ela vê o sol e se impressiona, ela sempre foi de olhar o sol e admirar a natureza pois era algo tão simples mas tão majestoso e grandioso, e que os homens tanto ignoravam, os homens cortam a natureza e destroem ela por motivos egoístas, Crusch acredita que um dia a mãe natureza irá se vingar de todos os seres vivos que existem,  mais precisamente dos homens, mas tal crença só a leva ser tida como uma naturalista, ainda assim ela bate os pés juntos dizendo que a natureza deve sempre ser admirada.

 Mas não era só a natureza que estava sendo admirada, Crusch também tinha seus admiradores secretos, ou não tão secretos assim, ela sabia que se  olhasse para o lado ela veria alguém a vigiando ao longe, sendo uma das ninjas mais fortes de sua vila chega a ser cômico que a grande Crusch Karsten fique corada de vergonha de ter admiradores, ela se sentia o centro das atenções, mas não de um jeito soberbo e sim de um jeito ruim, ela não conseguia entender por que homens a olhavam como se ela fosse um objeto, ela sempre sentiu-se envergonhada mas não de um jeito bom, ela se sentia um pouco mal com tudo isso que acontecia, mas sempre haviam os "Príncipes" uma classe de homens que a própria Crusch catalogou, ela catalogou os homens em classes e duas de suas principais guias eram, os homens príncipes e os homens ogros, obviamente ela sempre se sentiu atraída pelos príncipes, homens dando flores para ela e a galanteando entendendo seu espaço, era isso que ela sentia falta, ninguém entendia o que se passava dentro de seu coração, nem mesmo ela entendia, mas voltando aos príncipes, havia um que se chama, MIray, e ela sem saber o que fazer com ele apenas o deixa galanteá-la pois ele era tudo que há de bom em um homem, compassivo, justo, de bom coração e índole, um bom lutador e líder de seu clã, ele não somente era assim perto dela, mas também era longe dela, e isso a agradou muito pois era tudo que precisava, um braço amigo para descansar e afogar as mágoas.

 Mas nem tudo na vida é explicável e reto, seus sentimentos por tal homem apenas se desviaram e viraram sentimentos de amizade, ela não entendia o que havia feito de errado, ele era um homem muito bom mas então chegou o homem que mudaria sua vida de trás para frente, Punpun, ela com apenas 12 anos de idade o conheceu, e então começou uma bela amizade, mas um pouco conturbada e perturbada, pois ambos já foram vítimas de atrocidades sexuais, ela então passou de uma jovem feliz e coerente para, uma menina perdida em um turbilhão de sentimentos que não faziam sua cabeça funcionar direito, ela então começou a se relacionar com tal menino "Pun Pun" um menino um tanto quanto sofrido, seu pai tentou matar sua mãe e ele vivia sozinho com um tio, mas Crusch também não teve uma infância fácil, ser abusada ainda com 8 anos não foi uma experiência tão boa assim, os dois juntos eram como dois elementos corrosivos unidos, eram horríveis sozinhos, piores juntos, mas não conseguiam se deixar, medo, carência, medo da morte, medo de ficarem sozinhos, e foi assim que viveram por vários anos.

 Já com dezesseis anos e tendo se tornado Chunin Crusch sabia que sua vida teria de mudar e que Punpun somente a deixava para trás, ela então tentar terminar com ele, sua atitude não foi bem vista e então Punpun bate em sua cabeça com uma garrafa que se quebra, ela então chora ao ver seu sangue e vai em direção a Punpun e se joga em cima dela tentando enforca-lo, barulhentos, uma palavra que definiam bem ambos, ao ver as mãos de sua amada em seu pescoço Punpun logo se lembra de tudo que passou com ela num flash, todas as drogas, bebidas, sexo, festas, todos os momentos que choraram juntos e riram juntos mesmo que fosse por apenas alguns instantes, olhando para cima vê gotas do sangue da menina caindo sobre seu rosto, e brevemente sua visão ficou turva, a menina havia forçado demais, mas ele então se levanta e derrubando crusch e a diz que eles tem de sair dali e esparecer antes que se matem, ela chorando ao chão com a cabeça sangrando e com alguns cacos de vidro em sua cabeça concorda, ele então vai em direção a ela e a pega no colo e a leva para o banheiro enquanto prepara um cigarro de uma erva proibida na vila, mas só é proibida se te pegarem, era o que ele sempre dizia, então já na banheira ainda com roupas sujas de sangue Crusch apenas vê a água subindo e então se afunda na banheira numa tentativa torpe de se matar, Punpun chega no banheiro, não a vê então ele já com o cigarro na boca vai em direção da banheira rapidamente e puxa ela para cima, ela reluta e novamente eles brigam, a água misturada ao sangue de Crusch os dois brigando e a água caindo fora da banheira era uma cena deplorável, mais uma cena deplorável... ...após alguns minutos de luta os dois choram e fazem sexo dentro da banheira, as mentes sãs e comuns não entendem como a mente deles funcionava e chamaram a polícia shinobi para a casa de ambos.

 Após alguns minutos a polícia bateu em sua porta, Crsuch apenas de toalha atende os policiais, e ambos a veem e falam " Aoi, como você está, faz tempo que não conversamos bem" era um fato público que por causa de suas falhas psicológicas ela se tornou adepta ao sexo, sem discrição ou descrição, sem vantagens ou desvantagens, mas com Punpun ela conseguiu um parceiro único e monogamico, era tudo que ela precisava, se concentrar em não estar nas ruas com outros homens, após fechar a porta na cara deles ela sabe que se arrependeria dessa atitude sua em breve mas após ver que seu passado ainda a condena ela senta ao sofá e chora, Punpun vai tentar consolá-la, seu cheiro é ruim mas ela não liga, ela já esta quase que viciada nessas ervas das quais punpun tem acesso, após algum tempo costurando a cabeça de Crusch punpun não pede desculpas, os dois nem ao menos conversam sobre o acontecido, ela fica entristecida pela sua fama e seu antigo apelido "Aoi" ainda estar em vigor, mas punpun a conforta novamente com um acalorado abraço e beijo, e as coisas esquentam novamente, parece que o clímax era a única coisa da qual "Aoi" gostava iludia sua mente, usava disso para fazer com que talvez sua mente esqueça seus problemas e falha.

 Já no campo de treinamentos e ainda sobre o efeito das bebidas e drogas  Crusch pergunta a Punpun qual a intenção de estarem ali, a intenção era um treino, a menina gostava de sexo tanto quanto gostava de treinar e lutar, então Punpun agia como psicólogo e parceiro de treino para ela, eles começam então uma disputa de Doton, a menina mal sabia manipular o elemento direito mas não titubeia na hora de machucar seu amado, não fazendo muita força pois ainda podia abrir os pontos que foram feitos em sua cabeça, após algum tempo Punpun começa a lançar pedaços de rochas mais densas para a direção da menina, e mais rápidas também, após alguns minutos a menina titubeia e quase cai, sendo atingida por uma pedra de um tamanho considerável no lugar onde ela tinha pontos, Crusch cai ao chão, mas logo se levanta com o rosto já cheio de sangue, ela então começa a lançar rajadas de pedras ao invés de lançar uma por uma, Punpun sorri pois sabe que aquilo era uma evolução, ela então faz alguns selos aleatórios e tenta fazer algo mais extraordinário, um dragão de terra foi criado e foi em direção a Punpun que o rebate de volta para Crusch, ela sem saber o que fazer apenas recebe o ataque, mas antes ela bate ao chão e cria uma parede a sua frente, sem fazer ao menos um selo desde o começo da batalha, salvo o dragão, a menina nota que havia evoluído consideravelmente em tão pouco tempo, manipular a terra sem ao menos fazer algum selo, isso era algo só alcançado com anos de treino, ela então nota que havia se tornado melhor, mas não para por aí, ela continua o combate com punpun, agora fazendo rajadas de pedras maiores, ainda sem fazer selo algum, novamente se impressiona mais não para de ataca-lo, logo seu olho fica coberto de sangue e ela tenta enxuga-lo com sua toalha, mas ao fazer ela não nota um ataque surpresa vindo de Punpun, ao sentir que algo estava errado ela levanta novamente um muro de pedra grande o suficiente para protege-la mas ele não se mantém muito forte e nem por muito tempo, isso demonstra o quanto ela ainda tinha de aprender, mas como último golpe com sua roupa encharcada de sangue ela se concentra e aponta as duas mãos para Punpun, ele se protege por impulso, mas nada vai em direção a ele, ela então lança uma rajada enorme de pedras em sua direção, eram pedras o bastante para matar um ser humano normal, mas punpun apenas cai com alguns ferimentos graves mas nada que o mate, Crusch chega perto dele e então ele a explica, "Seus sentimentos a fizeram florescer mais, você começou usando de manipulações mas nem notou pois estava furiosa comigo, posso até não ser bom para você, mas tenho meus truques" era isso a menina tinha se tornado uma perita em Doton sem ao menos notar, após tais palavras ela arrasta Punpun para seu prédio pois ele não conseguia andar direito, e então o põe para dormir e se deita em seu peito se pondo para dormir também.


desejo aprender (perito elemental Doton(1 ponto para mim pois sou prodígio))
perguntei para zati e yago ambos disseram que nesse tipo de treino as qualidades que valem 2 também valem 1 ponto para mim
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Após um treino um tanto quanto exaustivo Haru se via voltando para Kirigakure, a região central, ela estava dentro de uma carroça que anteriormente a tinha levado para um lugar distante, no balanço da carroça a menina olhava ao longe a sua vila, sua vila estava em uma calmaria que era de se invejar, pessoas indo e vindo, a névoa pouco densa por estar de dia, tudo corria bem como a água descendo de uma montanha, ao chegar em sua vila ela se apoia na abertura da carroça onde a porta fica e põe seus pés ao chão, uma pequena nuvem de poeira é feita, um fato estranho devido a umidade relativa de Kiri ser um pouco elevada.

Já dentro da vila e tendo passado pelos portões, Haru ,que já ainda estava um pouco cansada pela viagem desgastante que fez até as extremidades de sua vila, se põe a andar pelo centro de sua vila, o ar úmido e a neblina um pouco mais densa eram quem diziam ´Bem vinda de volta´ ela se sentia um pouco solitária pelo fato de ser tão importante, não se sabe ao certo quem quer ficar perto de você pelos motivos certos, em sua vida conturbada Haru já viveu relacionamentos, um deles custou sua habilidade social, ela não sabia ao certo como se relacionar, não sabia como fazer as pessoas notarem ela, pois sua timidez e sua ironia que chega a ser corrosiva impediam que pessoas se aproximassem, mas ela não deiste das pessoas, acha que todas as pessoas tem um lado bom, mesmo ela teve muitos erros ao longo de sua vida mas nada que a impedisse de se tornar quem é.

Agora já em seu gabinete após uma breve caminhada pensativa a fez chegar a uma ideia, ela queria que as pessoas de outra vila a reconhecessem como Kage, pois afinal de contas ela praticamente tomou a vila como um ninja mercenário faria mas ela não era assim, ela era uma sonhadora e convicta com a vida em Kirigakure, ela queria a paz mundial, pois estava cansada de bestas e mercenários invadindo vilas causando caos e destruição, ela gostava de uma boa e velha luta, mas nada como uma luta amigável, não pessoas inocentes e sem poderio para lutar morrendo como folhas sendo levadas pelo vendo do outono, Haru ficava com os olhos cheios d'água quando se lembra no quanto perdeu no ataque de uma das bestas de cauda, ela perdeu o Kage a vila e seu melhor amigo, um usuário de Hyouton, ela se sentia tão sozinha após a perca dele, após se relacionar com punpun sua depravação e timidez junto de sua ironia se provaram uma mistura cáustica, e tudo por causa de uma besta, todos os problemas dela se deviam a pessoas ruins querendo mais poder, sua mente queria apenas paz pois a guerra estava acabando com o mundo.

Paz, era por isso que muitas vidas foram tomadas, contra bestas, contra ninjas, contra catástrofes contra tudo, as pessoas só se importavam com a paz, no mundo ninja não era diferente, ela se lembra de sua vida com punpun, o limiar de realidade com o caos de sua mente eram coisas que feriram seu ego e sua mente a tal ponto na qual ela mesma não se importava consigo, uma mudança radical ocorreu dentro dela para ela querer tanto a paz mesmo tendo vivido em meio a guerra, Punpun, apenas seis letras, punpun, um apelido um tanto quanto infantil, ela se recorda de tal período que a fez ter um vício um tanto quanto forte em "Maconha" uma erva medicinal indicada para quem tem problemas psicológicos, a erva medicinal servia como o saque como qualquer bebida, só que era menos cáustico para os outros, era apenas ruim para o próprio usuário, Haru não entendia isso quando tinha dez anos, ela ainda com dezessete virou Kage mas foi há alguns anos atrás que ela viveu todo o caos e terror, em meio a vários sentimentos Haru sabia que não poderia mais conviver com punpun, seus olhos todas as vezes que ela usava da erva brisavam, eles se fechavam quase que por instantes mínimos, mas o desejo de Haru era apenas que eles se fechassem para sempre, sua mente suicida não aceitava sua vida como estava, ela queria algo a mais, e encontrou em pupun, um dos distribuidores e coletores da erva, e ali começou sua queda, a situação já não estava boa, e ainda conseguiu piora-la.

Sua cabeça esconde cicatrizes grandes e até engraçadas, uma marca em forma de x em seu peito, seu pescoço com marcas de que alguém a tentou matar, isso apenas na primeira semana de namoro, seu namoro era cáustico e agressivo, uma mistura de amor com ódio, com raiva, uma chuva de sentimentos cercavam Haru, em uma das várias tentativa de suicídio Haru se colocou em um banco de madeira na sala de estar num período na qual Punpun estava longe da casa, ela então colocou um pano em sua boca amarrou a corda e aí começou sua tentativa, não foi a primeira nem seria a última, ela pulou, ali ela se sentiu livre pela primeira vez, ela conseguia enxergar a liberdade já, ela sentia que aquilo a libertaria de todo sofrimento e dor, seus pés mexiam sem ela mesmo os controlar, ela sentia o ar se desvaindo dela mesma, ela sabia que não ia durar muito pois desejava e ansiava pelo que aconteceria, no momento em que ela sentia que sua vida estava se distanciando de seu corpo ela sente mãos geladas em suas pernas, a segurando, ela então perda a consciência olhando para cima, a luz se apagou, Haru morreu... ...Não, era só mais uma tentativa falha, ela então abre os olhos lentamente, sua visão estava turva e escura, ela pensa então ter conseguido, mas não, ela abre os olhos e a luz do sol quase a cega, punpun então diz a ela que ela esteve dormindo por dois dias inteiros, Haru então toma folego e começa a chorar, punpun a consola e sabe como a iludir com falsas alegrias, mas dessa vez não sexuais, ela partiria num treinamento com ele.

Punpun a levando para o litoral, bem próximo da ponte aproveitando a vista bonita que ali tinha, o casal revesava, quando um estava são este era o dever do outro, cuidar para que nenhum dos dois morra, mas voltando ao treinamento, Punpun tirando seus defeitos psicológicos sabia exatamente o que Haru gostava, ela gostava de lutar e treinar, ele então a desafia "você não é melhor que eu em raiton" ela então se enfurece e ainda com o pescoço cheio de escoreações ela se prepara para tentar ir para a direção do ninja, ele então prepara uma manipulação de raiton, ela apenas continua em direção a ele, ele ainda com a manipulação em mãos se prepara para receber o impacto, ela continua na direção dele, então rapidamente ela prepara um Chidori, então ela colide seu Chidori contra a manipulação de punpun, mas ele por sorte, conseguiu se esquivar a tempo, não sabia ao certo o por que sua manipulação de raio não teve efeito, ele apenas fica olhando para Haru admirando-a, ela então sorri e diz - isso foi apenas o começo meu bem - a sua sede por sangue ainda não foi saciada, um dos defeitos psicológicos dela era sua sede por uma luta, ela até continuava a lutar sem ter mesmo resistência, não se sabia ao certo como ela tinha adquirido tal defeito, mas o que se sabe era que punpun foi perseguido por ela até ele dizer chega, ela o perseguiu com um chidori por horas, ele estranhou o fato de ela ter conseguido usar a habilidade por um período tão longo de tempo, ele então a pergunta se ela consegue desformar o chidori que ali foi feito, ela não para nem para pensar e diz "Chidori Nagashi" e tudo a sua volta começa a fazer um barulho imenso, ele então realiza a mesma técnica, os dois caem ao chão, ele diz que ela era um verdadeiro prodígio, ele então manipula raiton para causar um dano significativo para com Haru, ela apenas olha a técnica, e espera ela chegar bem próxima dela e então, ela apenas recebe a técnica, dizendo - Doeu um pouco - era notável sua capacidade para com o elemento Raiton, mas ele ainda a queria testar em mais uma coisa, ele então prepara um Chidori também, e a ataca, ela apenas replica a técnica e bate uma com a outra, o impacto causado joga ambos para lados diferentes, Haru olhando para o teto apenas espera acontecer algo para prosseguir.
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quero aprende perícia em raiton e tals
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massa, vai lá
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Após algum tempo procurando algum livro para adquirir conhecimento Haru descobre um livro de um ninja que era imortal, o livro falava assim. Ser imortal era um tanto quanto chato, eu fico o dia inteiro olhando para os dias, e sinto como se já tivesse vivido eles, já vi dezenas de pessoas morrerem, causei dezenas de mortes também, mas isso não vem ao caso, o que vem ao caso é minha história, a história por trás da história, a história de como fiquei imortal, a história é um tanto quanto demorada, mas isso ajudaria até a eu evoluir, enfim, o caso começara há quase mil anos atrás, os tempos eram outros, era um tempo quase que medieval, comparado com o dia a dia de hoje, com as modernidades e evoluções elétricas o tempo antigo era quase comparável a idade das trevas comparada com agora, enfim, os tempos eram escuros, os homens não tinham nem chakra ainda, mas meu Deus Jashin já existia dentro do universo, ele veio antes de toda a criação, ele é maravilhoso e tudo para mim, parece que me dessviei de meu foco, então deixarei meu Deus para outra hora, então o foco está em quando eu nasci, na verdade eu nasci como uma pessoa normal, como qualquer outra, eu comia, cagava, chorava, sofria e sorria como qualquer outra pessoa, mas meu Deus me abraçou, nunca me lembro ao certo o período em que nasci, mas pelo que me lembre os ninjas não existiam ainda, só existiam um amontoado de homens bravos que só queriam terras, e o homem com mais terras era o com maior número de guerreiros, esse termo ainda é muito estranho para mim.

 Os guerreiros eram somente grandes em números, eram estranhos e usavam armaduras exacerbadas que dificultavam seus próprios movimentos, eu nunca havia entendido o por que de eles travarem tantas guerras, não que eu não gostasse de guerras ou lutas, até algumas eu travei na esperança de encontrar algo que me matasse, mas de nada adiantou, os homens eram todos iguais todos com sangue vermelho e medo da morte, alguns viravam bravos guerreiros, mas morriam igual, comiam igual e sorriam igual, nunca entendi o por que de haverem tantas guerras, tudo bem que nos últimos anos também houveram grandes guerras, mas as antigas eram coisas do tipo, morte em massa, não gostei de você irei te matar, o ser humano desde sempre foi egoísta, e antigamente era muito pior as vezes havia um idealizador mas não dava muito para que alguém com mais força o matava, eu vi dezenas, dezenas não, centenas de idealizadores e todos eles morreram da mesma forma, nunca entendi os seus motivos de continuarem a serem idealizadores até o fim, era um tanto quanto estranho, isso me trazia uma certa curiosidade pois era estranho, eles sempre morriam com seus ideais intactos e seus guerreiros subordinados sempre estavam mais convictos após suas mortes, acho que ser mártir era bom para os subordinados pois eles sempre lutavam melhor e eram mais rápidos e fortes após a morte de seus líderes, mas isso não diferenciava nada, o número de inimigos era sempre maior e eles sempre morriam todos, ou sobrevivia um para contar a história pra o neto e começar outra revolução, era irônico o quanto o bem e o mal sempre estiveram presentes dentro das cabeças das pessoas.

 Pensando um pouco mais a cada vez que eu via o mal vencer o bem o bem ficava mais forte, pareciam histórias e contos antigos mas não, era a mais pura verdade isso me da uma certa alegria, eu me sentia bem com o bem vencendo o mal, mas as únicas coisas que eu realmente queria era conhecimento sobre tudo possível, eu uma vez já tinha conhecimento de quase tudo na terra shinobi, mas perdi meus conhecimentos no oceano durante uma grande tempestade que abalou o mundo, nunca entendi como fiquei viva, mas fiquei e isso me bastava para prosseguir, tantas coisas que vi e vivi, marcas em meu corpo que carregam histórias quase tão antigas quanto a história, mal sabem os vivos que eu já estava viva desde a criação dos primeiros ninjas, vi todas as guerras e problemas, tenho sorte de ter sobrevivido a tanta coisa pois não era tão inteligente quanto sou agora, mas isso não importava mais por que agora eu tinha um sentido a minha vida.

 Minha vida sempre foi estagnada e fadada ao fracasso, acumulei grandes riquezas em tanto tempo mas notei que as riquezas se vão do mesmo jeito que vem, o que eu queria acumular no mundo não eram memórias e sim conhecimento, conhecimento era a chave, tudo aconteceu por causa dos seres humanos anseiarem conhecimento, acerca de tudo, os seres humanos tem uma tendência a se achar mais forte que Deus, que todos os deuses de todas as regiões a panteões, infelizmente eles não entendem a magia do não saber, a magia de não ter conhecimento, a magia de não colocar tecnologia em tudo, a magia de não colocar frases inteligentes ou sua própria inteligência em tudo, humanos são falhos e tendenciosos, engraçado que quem tem mais inteligência tende a manipular quem tem menos, a ironia estava nesse fato.

 Eu sinceramente dito nunca tentei manipular ninguém, só vivia em Iwagakure pelo status e pelas proteções naturais, tive de descansar alguns séculos pois minhas feridas estavam sobressalentes, e também fiquei com preguiça de socializar com o mundo, após sair de meu exílio eu fui em direção a tudo que eu conhecia antes de ir dormir, estranhamente falando eu fiquei com saudades desses seres humanos vis, eu senti falta desses seres que não pensam só agem, e os que pensam agem erroneamente, seres humanos são estranho falhos e miseráveis, mas eu os amo com todas as forças, sinto-me como uma irmã mais velha de todos, mas não posso perder meu tempo com todos, eu dissecaria um humano vivo para salvar outros mil, essa foi uma decisão que foi influenciada desde meu arquétipo, ser pesquisador envolve tudo isso e mais um pouco, minha vida era um tanto quanto errada, mas agora estou me consertando para com o mundo e admitindo os meus erros para com ele e me concertando para com o mundo ninja, eu agora quero apenas trazer o progresso.
 Após terminar de ler o livro Haru o para e vai em direção ao campo de treinos e pensa em tentar aprender algo, mas ela já sabia quase tudo sobre combates físicos, o que realmente nela era conhecimento, ela pensando nisso tomou seus passos para trás e foi em direção a o laboratório de sua vila para tentar compreender outras coisas além de lutas e combates físicos, ela contava com um de seus líderes médicos no laboratório para aprender o máximo que pudesse, ele então diz que a primeira coisa que Haru deveria aprender seria ter conhecimentos sobre a anatomia dos seres, e a melhor forma de aprender seria dissecando animais, ela adorava animais mas aprender algo que seria bom para ela era mais importante do que seus gostos. Ela então dissecou um sapo e olhou para tudo que tem dentro dele, ela já abriu um homem com uma kunai mas ver algo dentro de alguém e tentar estudar era um tanto quanto novo para ela, tudo que ela já havia matado e lutado eram somente para ela ficar viva no mundo ninja, as vidas todas em questão para ela eram preciosas, mas ela logo ignora esses sentimentos para poder estudar com paz em seu coração, abrindo o sapo ao meio ela se sente um tanto quanto aflita no começo mas logo continua, ela o faz com desprezo mas continua mesmo com sua cara exibindo nojo, o sapo era um tanto quanto estranho e diferente, ela nunca havia visto um aberto e de tão perto, as funções do sapo pareciam estar todas corretas, tirando o fato de ele estar aberto e morto, a experiência despertou curiosidade em Haru a menina ignora seu nojo apenas para conseguir conhecimento. 
 Após algum tempo desde que abriu o sapo ela então fala ao cientista que queria algo novo e melhor e mais parecido com o corpo humano, ele disse que não poderia pois não tinha permissão de faze-los, a menina era bem persuasiva e o convenceu de pegar alguém que estava na pena de morte para conseguir estudar melhor as funções do corpo humano, ele então pegou um homem e o abriu bem no seu peito, o coração ainda estava a bater enquanto ele estava aberto, Haru encheu seus olhos de curiosidade, ela viu o coração a bater e por puro instinto arrancou o coração do peito, uma cena grotesca e pitoresca, ela com o coração em mãos com os seus olhos brilhantes vendo-o bater por mais alguns instante enquanto o homem morre de forma dolorosa sem nada em seu peito, Haru então diz - Ipsa scientia potestas est" - alguns sabiam o que ela disse outros não, finalizando suas ações ela põe o coração de volta no lugar enquanto estuda os vasos sanguíneos pela noite adentro.
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Conhecimento Anatômico (1) 

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