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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
Havilliard#3423
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Convidado
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Os aposentos do rapaz denotavam um incômodo contraste a sua personalidade e os padrões da família real. Uma escrivaninha branca se apoiava sobre dois pés curvos, com detalhes que assemelhavam-se aos móveis antigos. A borda da madeira estava rachada em lascas, em partes pintadas por giz de cera. Uma coluna de livros com títulos chamativos e difíceis de se pronunciar empilhavam-se no cantinho do escritório pessoal do garoto, organizados em ordem alfabética; podia-se contar seis deles. Rascunhos, panfletos e mapas desorganizados espalhavam-se, desordenados. Alguns poucos pareciam arriscar assoar voo pelo quarto. A cama ocupava a maior parte. De lençóis vermelhos e símbolos japoneses, não era nem tão macia e nem tão dura, talvez um meio termo. As paredes mais pareciam um grande quadro, cheias de rabiscos aleatórios e desenhos grotescos. Era possível identificar um ou dois como pássaros e paisagens. Havia uma única cadeira, acolchoada e de tom escarlate, com a incumbência de suportar o peso do jovem.

Em um rangido estridente porta se abriu, mas parcialmente. A sombra do que deveria ser um rapaz em armadura completa surgiu. Era alto e musculoso, pois caminhava como se o peso daquela fortaleza não lhe incomodasse — É chegada a hora, soldado. — A voz rouca murmurou. O bronze da vestimenta rangeu ao passo em que o homem caminhava além do corredor, em silêncio. O porte de um nobre era uma mera ilusão se comparado a sua verdadeira função; um mensageiro. O príncipe se levantou de maneira delicada, folheou a papelada em sua mesa, como de costume. Abaixou-se com a classe de um rei, tateando algum objeto em baixo da cama. A lâmina sagrada mais conhecida como Caliburn reluziu de maneira estonteante a luz do sol.

O corredor acinzentado roçava o azul marinho. As pedras amontoavam-se uma por cima da outra, de diferentes tamanhos, dando forma a paredes robustas e reforçadas por cimento. Seria um breu total não fosse as várias tochas, sustentadas por hastes de ferro cumpridas e retangulares que decoravam a passagem. Não mais que dez minutos foram gastos percorrendo o corredor. Noctis permaneceu em silêncio durante todo o percurso, concentrado no que deveria fazer.

A passagem encontrou seu fim em um extenso pátio de armas. A luz do céu incidiu sobre os olhos já acostumados a escuridão do rapaz, ofuscando-lhe parcialmente a visão. Caminhou um pouco, ao passo em que os borrões amarelados começavam a desaparecer do ambiente a sua frente. A relva era predominante por todo o recinto, perfeitamente aparada. Noctis tateou os pés descalços na grama, sentindo as folhas envolverem a sola de seus pés e a folhagem úmida — proveniente da precipitação do dia anterior. Os soldados, bem como os demais membros da família Lucis acomodavam-se em acentos no segundo andar. Serviam a eles vinho e uvas, como se estivessem a esperar por um espetáculo. Do corredor oposto ao do shinobi, uma sombra esgueirou-se, separando-se do breu do túnel e revelando-se a luz do sol. Os cabelos eram escuros, mas em um tom cinzento. Caíam em tufos sobre o rosto e amontoavam-se nos ombros, atingindo a altura do peito. Era alguns centímetros mais baixa que Noctis, mas em seu olhar encontrava-se a mesma determinação e desejo de vencer. Era Chitoge, sua irmã mais nova.

Ambos o príncipe e a princesa caminharam ao centro do pátio e entreolharam-se, de maneira inexpressiva. A verdade é que desde criança já se preparavam para o que viria a acontecer. Os Lucis só precisavam de um único sucessor e como tradição, somente o mais apto das proles ascenderia ao posto de chefe da casa. A tradição seguia-se desde as gerações passadas. Irmão assassinando irmão. Com o tempo, tornou-se um ritual para a sucessão. Os soldados no segundo andar ergueram duas grandes trombetas de ouro, ao passo em que adotaram posição para soar-las. Em um único momento de despedida, ambos esboçaram um sorriso, que em meio a tensão do evento não foi percebido por nenhum dos ali presentes.

O som ecoou pelo pátio de armas, retumbando as pressas através das escadas e corredores. Nenhum nobre, soldado ou servo escapou ao aviso.

A mais nova dos Lucis iniciou o confronto decisivo. Sacou Murasame, uma lâmina negra de noventa centímetros, decorada em ouro e prata e investiu impetuosa, desenhando uma linha de luz no ar, contra o peito de seu irmão. Ardiloso, a prole mais velha girou em um movimento veloz, usando a grama úmida para se movimentar com maior liberdade, evadindo o alcance da lâmina e sacando a sua própria arma sagrada. Os sabres chocaram-se com violência, reverberando o sonido através do recinto. Em velocidade surpreendente, trocaram dezenas, talvez centenas de golpes em poucos segundos. As lâminas mais pareciam dobrar-se a vontade dos dois, bloqueando investidas e avançando sem exitar. Não eram exímios espadachins e portanto, não saíram ilesas do confronto inicial; pequenos arranhões que nada importavam formaram-se em seus corpos.

Chitoge, em um movimento sujo, acertou os dedos do irmão com o cabo de sua espada, desequilibrando-o e o forçando a deixar a espada cair. Em um primeiro momento, quando pensara ter alcançado a vitória, foi vergonhosamente surpreendida por um rápido movimento com os pés. Noctis era ágil, muito mais que a irmã. A menina vacilou ao cerrar os olhos, sendo lançada, desarmada, contra uma pilastra. A platéia estava apreensiva. Até mesmo os serventes pararam de encher os copos de vinho para prestar atenção ao combate. Noctis demonstrou compaixão e não avançou contra sua irmã.

O choque contra a construção embaralhou os sentidos de Chitoge. A pequena estava atordoada e a vista escureceu-se com o próprio sangue. Em poucos segundos, ao entender o que havia acontecido, levantou com dificuldade, encarando seu antagonista — Não espere clemência por minha parte! — Exclamou. Como prometido, Chitoge não exitaria em dar o troco em seu irmão, mas a esta altura do combate, Noctis estava tão concentrado que não cometeria nem mesmo um único deslize. A prova disso eram seus olhos, arregalados como os de uma águia.

Ofegante porém firme, Chitoge acometeu contra seu irmão. Tamanha a destreza a da jovem ao se movimentar pelo campo que aos olhos da platéia parecia que haviam mais de dois combatentes no pátio. Moveu-se com extrema agilidade ao redor de seu irmão, acometendo em momentos oportunos, mas todos eles eram bloqueados com a mesma agilidade. Chitoge era uma lutadora experiente e assassina profissional, mas sua idade lhe conferia limitações físicas as quais nem mesmo ela poderia escapar. A pancada de momentos atrás era mais grave que o esperado e, sem perceber, tornava-se lenta a cada investida. Noctis, por outro lado, mantivera-se integro durante toda a peleja, enquanto evadia e bloqueava as investidas audaciosas da irmã.

E finalmente aconteceu. Chitoge avançou em uma estocada contra o coração de seu irmão, mas este meramente evadiu a lâmina, enquanto avançava em uma estocada reversa. A arma dos deuses penetrou a carne e perfurou o coração de sua rival. A batalha estava encerrada. Chitoge teve forças para saltar para trás, mas era tarde demais. A visão aos poucos se preenchia de escuridão, ao passo em que o corpo deixava de responder aos seus comandos. Respirar nunca foi uma tarefa tão difícil para ela. Já não era forte o suficiente para manter o peso do corpo sobre dois pés. Cambaleou algumas vezes e o corpo quase desabou, não fosse o irmão apoia-la com o próprio braço.

H-he-he... Parabéns, onii-chan... — Disse, em um sorriso puro e sincero. Morria ali a filha mais nova dos Lucis. Noctis, em choque, não pôde segurar uma lágrima.


Essa história, bem como vários outros trechos de sua vida como príncipe de Lucis se apagaram graças a tortura sofrida em Kumogakure no Sato.
Anonymous
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Genin
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Ficha de Personagem : http://narutorpgakatsuki.net
Convidado
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Eram quase onze horas da noite quando o rapaz trocou de canal para assistir ao ultimo telejornal do dia. Desde o incidente ocorrido a três semanas envolvendo o roubo de algumas cargas, a tensão entre os moradores e os comerciantes era alta. Rondavam pelos becos boatos de uma possível revolução dos comerciantes para com o estado de Iwagakure com o objetivo de pedir por ressarcirmento pelos materiais roubados. Por outro lado, havia a oposição por parte dos comerciantes de Iwagakure no Sato que se sentiam em posição de desvantagem uma vez que o dinheiro que os comerciantes queriam do estado era fornecido indiretamente por eles. As tensões eram tão sérias que três dias atrás um jovem comerciante fez de refém uma senhora e seus dois filhos pequenos, o que gerou toda uma operação por parte da secretária de Iwagakure no Sato. Noctis, como um príncipe, tinha imenso carinho por seu povo. Mesmo que não vivesse mais em sua terra natal, para ele era um tanto quanto difícil conviver sabendo que as classes baixas estão sendo oprimidas por algum tipo de poder. Sentindo-se impotente, ele decidiu que tomaria finalmente uma decisão. Levantou-se do sofá e tomou um banho, alimentando-se rapidamente e seguindo para o quarto. Equipou-se completamente com todos os seus utensílios shinobis e por seguinte seguiu para fora.

Ele não tinha um plano definido mas sabia que não poderia ficar parado enquanto estava acontecendo tudo aquilo. Imaginou que se quisesse realmente saber quem estava por trás do roubo das cargas ele deveria investigar. Nunca foi um bom shinobi rastreador, tampouco dispunha de habilidades de sensoriamento. Entretanto, ele possuia uma intuição muito boa acerca do crime e acima de tudo, tinha plena consciência em seus instintos. Galgou indefinidamente através das avenidas e desapareceu em meio ao mar de casas de pedra. Surgiu em um beco quase que completamente escuro, onde alguns moradores conversavam.

— Olá, meus conterrâneos. — Cumprimentou formalmente, fazendo reverência cordialmente e sorrindo de maneira gentil para os dois rapazes.

— Olha Senhorzinho a gente não quer problema pro noss — Antes que o rapaz pudesse terminar sua sentença ele foi surpreendido por um movimento rápido. Noctis acometeu contra ele e sua perna dominante apoiou-se no espaço lateral da perna do rapaz, desequilibrando-o. Para terminar de derruba-lo, ele segurou frontalmente o cotovelo de rapaz e o empurrou para trás, forçando-o e fazendo o cair.
— Acontece que vocês sabem quem são os responsáveis pelo que está acontecendo e VÃO me dizer quem é. — O amedrontou, enquanto seu conhecido fugia depressa, urinando nas calças e gritando por socorro. Os olhos do Uchiha tonificaram-se em um tom de vermelho rubro com três virgulas negras girando através da íris. Chamava-se sharingan, um doujutsu antigo e lendário dito ter sido visto pela primeira vez sendo utilizado pelo próprio sábio dos seis caminhos. Suas principais habilidades básicas envolviam a visão do “Futuro” como orgulhavam-se os Uchihas e também os Genjutsus. Este ultimo em especial era utilizado tanto para enganar oponentes em batalha quanto para tirar informações. O Jonin olhou nos olhos do meliante, que grunhiu e se debateu em desespero. Em um segundo, para ele, tudo se apagou. Para o principe, entretanto, era o momento de obter todas as informações que ele quisesse. Sua mente viajou através do mais profundo canto na mente do meliante, onde ele vasculhou minuciosamente pela informação que desejava. Descobriu que o rapaz havia se encontrado a poucos dias com um homem encapuzado que se intitulava O ultimo mestre do Ar e pretendia iniciar um leilão no dia 31 de Dezembro... Hoje! O Uchiha largou o rapaz ali mesmo, desmaiado, e partiu apressado em direção ao Armazem 34 na Rua Stormgates.

A rua Stormgates era uma pequena estrada de barro localizada quase nas fronteiras do vilarejo. Tratava-se de um lugar um tanto quanto perigoso para as pessoas frequentarem e os habitantes do vilarejo evitavam-na devido a onda de assaltos na região. O rapaz tinha livre acesso por ser um shinobi e não exitou em avançar através da área vermelha — como era conhecida a área. Havia descoberto através da busca de informações que a reunião ocorreria em um armazém ali perto. Assim que chegou, percebeu a presença de vários barcos de luxo e até mesmo carroças nas vazias. Uma entrada para o duto de ventilação aberta foi tudo o que ele precisou para se infiltrar ali dentro. Encolhido e em silêncio, ele caminhou através do duto e apoiou-se em uma grade exatamente acima do local da reunião. Infelizmente para ele, a grade não obteve sucesso em sustentar os eu peso e tombou juntamente a ele. Estava agora diante de dezenas de ícones famosos em todo o país da pedra e também fíguras conhecidas no mundo do crime. Seus olhos novamente tomara a cor vermelha e ele se preparou para o combate. Havia tirado algumas fotos como prova do que havia acontecido e por isso, só restava-lhe fugir.

— Tentem algo e eu acabo com vocês. — Ameaçou, tomando a posição da antiga arte dos mestres do fogo, o Agni Kai. Três meliantes em trajes de couro e portando facas avançaram em sua direção. O maior deles parecia ter uma grande força física, mas sua velocidade e desenvoltura corporal eram tão mal trabalhados que o Uchiha simplesmente desviou habilmente de sua investida e acertou-lhe as perninhas com um chute bem posicionado, fazendo-o cair de cara no chão. Antes que pudesse tomar posição de luta novamente, uma lâmina um pouco maior que uma faca passou zunindo através de seu cabelo. Não fosse sua percepção avançadíssima, teria sido eliminado ali mesmo. Ele evadiu o golpe e tomou o pulso do atacante com sua própria mão, aplicando-lhe um poderoso chute contra o estômago e tomando a faca para si. O bandido gordo tentou-lhe atacar mais uma vez, mas um movimento semelhante a um chute formou chamas leves que queimaram suas mãos, fazendo-o gritar de dor e começar a assopra-las em pânico. Havia um único shinobi o qual se preparava para atacar. Ele aproveitou-se a distração de Noctis para sacar duas espadas e avançar contra ele, mas o rapaz concentrou seu chakra da natureza e formou uma esfera espiral em rotação extremamente alta, acertando-lhe na barriga e fazendo-o voar para longe. Estavam acabados.

Por fim, ele seguiu com as provas do crime até a prefeitura, onde delatou os meliantes, inclusive as figuras poderosas de Iwagakure, recebendo uma medalha de honra pelos bons serviços.



Anonymous
Narrador A
Genin
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Aprovado.

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Narrador A
Ficha de Personagem : http://narutorpgakatsuki.net
Convidado
Convidado
Cavalgando contra o vento, alcancei as montanhas no fim da tarde. No lusco-fusco, deleitáveis lufadas impregnadas com o frescor da água refrescaram a mim e ao equino. Pus os pés na sela e desci do dorso do animal, afagando-o carinhosamente pelo esforço. Viajamos já faziam três dias e nosso estoque de água encontrava-se no fim. Juntos caminhamos através de uma pequena estrada de terra batida a qual descia a colina em um grande lago recostado a montanha. Armei a cabana de costas para a montanha e ao final do crepúsculo, tomei para mim um punhado de pergaminhos outrora guardados.

— Elas serão de grande utilidade para mim. — Concluiu o rapaz, desenrolado o primeiro dos pergaminhos. A primeira técnica era sua especialidade: uma técnica de fogo na qual seu usuário exala um intenso fluxo de cinzas quentes o suficiente para cegar os adversários pegos de surpresa. A habilidade de produzir tão somente cinzas não era de seu conhecimento, mas decidiu tentar. Iniciou seu treinamento por concentrar-se unica e exclusivamente nos selos de mão para a técnica, de foma a grava-los permanentemente para a utilização em combate. Por seguinte, passou para a próxima etapa do treinamento, onde a concentração e transformação do chakra em cinzas era a sua maior prioridade. Compreendia a natureza das cinzas e também a do calor produzido por elas e portanto, está parte foi um tanto quanto simples de se executar. A ultima e não menos importante foi a execução rápida da técnica, onde realizei a mesma técnica diversas vezes, analisando os pontos positivos e negativos da minha utilização, melhorando-o ao ponto de não mais precisar me preocupar com os negativos. Por fim, a técnica estava dominada.

Seguiu para o pergaminho seguinte, onde surpreendeu-se por se tratar de uma outra habilidade do elemento fogo. Esta parecia-se com uma de suas técnicas de fogo de tal maneira que era possível ponderar se não foram criadas pelo mesmo shinobi. Enquanto a já dominada por mim liberava as chamas de maneira a tomar uma grande área, esta realizava o oposto, liberando as chamas de maneira concentrada de forma a ampliar o seu poder destrutivo. Realizar esta foi ainda mais simples que a anterior, embora demorou um certo tempo para que eu memorizasse os selos e só então partisse para a execução, onde tomei horas de meu tempo transformando a grande quantidade de chakra em uma chakra concentrada e intensa como a técnica demandava. Por fim, descansei.

Recostado sobre um punhado de pedaços de madeira e musgos recolhidos do extremo norte do lago, adormeci. Exausto e imerso em fadiga, se quer me acomodei aquele travesseiro improvisado e ao sono caí. Sobreveio a manhã e então as primeiras doze horas do dia e consequentemente, iniciou-se o entardecer. Despertei de supetão e percebi a quantidade de tempo desperdiçado em sono profundo. Lavei-me na água do rio e me sequei com as folhas das árvores mais finas e só então tomei um punhado de roupas limpas, trocando-me. Estava agora diante de mais alguns pergaminhos e portanto, não perderia mais tempo algum: iniciei o treinamento.

Trabalharia com armas básicas, mais especificamente estrelas ninja e facas neste novo treinamento. A técnica consistia em utilizar uma variação do Kage Bunshin no Jutsu, entretanto, utilizando armas em seu lugar. Peguei como ideia principal o fato dos clones das sombras surgirem com equipamentos e roupas e portanto, bastaria executar este mesmo efeito em maior escala e sem a presença de clones. O selo para a clonagem era bem simples e dominei-o em poucos minutos, mas clonar todas as armas e suas propriedades físicas demonstrou-se um árduo e intenso trabalho. Tentativas e mais tentativas foram executadas por mim, embora em sua maioria eu obtivesse a falha. Ponderei se desistir não seria a melhor opção, mas minha teimosia falou mais alto: eu precisava dominar. Mantive-me tentando e melhorando meu controle de chakra a cada passo até que finalmente dominei as técnicas.

A técnica seguinte mantinha-se na premissa de uma técnica de clonagem, mas desta vez, de cunho ofensivo. Com tudo o que vinha acontecendo no mundo shinobi, era hilário dominar uma técnica de suicídio, mesmo que não se tratasse diretamente de mim. A premissa e a forma de utilização da técnica eram relativamente simples, consistindo em formar um clone e então explodi-lo através de um descontrole proposital na manipulação do chakra. Utilizei de meus conhecimentos acerca da utilização do próprio elemento fogo, imaginando o chakra como se fosse uma chama explodindo. Era realmente fascinante como esses exemplos auxiliavam-no a utilizar a técnica. Manteve o treinamento ao formar clones das sombras e somente então detona-los remotamente através do que imaginei. O resultado foi uma explosão simples, que com o passar das tentativas, tornava-se muito mais intensa que o normal.

Descansei mais um pouco até finalmente estar completamente pronto para uma nova sessão de treinamentos. A técnica a ser treinada agora era uma lenda no mundo shinobi segundo as escrituras. Tratava-se de uma habilidade do elemento raio, recém dominado por mim, na qual produzia uma corrente elétrica com o poder de uma espada infinitamente afiada. O som de pássaros grasnando em fúria dera o nome a técnica: Chidori, os mil pássaros. Concentrei meu chakra e transmutei-o em eletricidade pura, embora as características de difícil controle do relâmpago tornassem difícil para mim manipula-lo de modo a até mesmo afetar negativamente as mãos. Eu aos poucos melhorei o controle de chakra até o ponto em que o relâmpago não mais causava-me danos. Infelizmente, o poder do relâmpago era ínfimo e mal servia como arma de corte. Ele teve de encontrar um balanço entre não se ferir com o relâmpago e aumentar e intensificar seu poder, o que levou um longo tempo. Por fim, manipulou a eletricidade como uma espada capaz de cortar através de tudo e realizou cortes precisos através da montanha, destruindo grandes blocos de pedras no processo. A corrente elétrica formada era intensa e poderosa o suficiente para o seu uso em uma batalha de verdade e isso, de certa forma, alegrou o rapaz, que deu o treino como encerrado.

Por fim, descansou.
Anonymous
Asa
Genin
50

@edit: pensei que ainda era o metodo antigo

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Ficha
Banco
Mudanças
Asa
Ficha de Personagem : http://narutorpgakatsuki.net
Convidado
Convidado
Uma lasca de espelho sobre um punhado de pedras era a unica coisa que o rapaz dispunha para checar o seu visual. Seus dedos envolveram o vidro com delicadeza e leveza para evitar um acidente e ele levou o objeto próximo ao rosto. Seus olhos fitaram o reflexo de um homem quebrado e fugitivo. Passadas todas as mentiras e invenções, a verdade era esta: Kaneki era um fugitivo do reino da terra; o unico a descobrir tanto sobre a vila que o seu próprio direito de ter uma vida fora revogado. Sobraralhe apenas a bandana do vilarejo abandonado, uma companheira fugitiva e o desejo de vingança para contra o alto escalão de Iwagakure no Sato. Ele suspirou pesadamente e lançou o espelho, que se estilhaçou contras as pedras em vários pedaços, arremessando lascas pontiagudas e produzindo faíscas menores.

Shizuku, sua companheira fugitiva, saíra faz alguns dias para recolher informações. Segundo ela, seria útil para a dupla descobrir informações do que estava acontecendo em Iwagakure após a fuga conturbada e a destruição da Cochlea. Kaneki ponderou por um instante que tipo de informações a menina lhe traria, afinal, criminosos perigosos e de habilidades raras e mortais eram mantidos na prisão. Seres que mesmo os soldados de maior patente em Iwagakure no Sato teriam dificuldades em apreender. Se assim fosse, as forças do vilarejo provavelmente estariam divividas e atarefadas demais para defender uma incursão direta contra a vila. Era isso o que o príncipe de Lucis almejava: a completa destruição da vila.

Mas antes disso precisava se alimentar. Em suas opções para obter comida haviam duas formas muito simples de se fazer: a primeira envolveria a caça de animais viventes através da montanha, mas isso provavelmente iria gastar muita energia e havia a pequena possibilidade do rapaz não encontrar nenhum animal, como na maioria dos dias em que saía para caçar. A segunda forma era mais simples, porém o gasto era em dinheiro; deveria ir até pequeno vilarejo que se localizava naquelas redondezas e deveria comprar algumas frutas e talvez até carne para o jantar. Entre gastar dinheiro e gastar energia, o rapaz decidiu por gastar dinheiro, afinal, também não era nada bom rondar por aí as cegas; ele era procurado, afinal.

Um manto negro cobriu o seu corpo e vestes e ele fitou a bandana uma vez mais. Ele mirou na bandana com sua mão aberta e dela um jato de chamas intensas surgiu, disparando contra o ferro ligado ao tecido. As chamas rapidamente envolveram a bandana de Iwagakure e o calor começou a deformar o metal aos poucos, enquanto consumia o tecido, transformando-o em cinzas. O rapaz deu de ombro e caminhou até a porta da caverna, atravessando uma barreira de plantas — que servia como uma espécie de camuflagem para o esconderijo — até que finalmente chegou ao lado de fora. Dali, seguiu para o vilarejo.

[...]

E assim o rapaz viajou pacificamente até o vilarejo. Encontrou algumas frutas e legumes por um preço relativamente baixo e não perdeu tempo, comprando-as todas. Deram-lhe algumas sacolas de plástico para que pudesse levar suas compras e ele agradeceu formalmente, algo que não perdera mesmo após anos fora de Lucis. Preparava-se para deixar o vilarejo e seguir de volta para as montanhas quando uma voz lhe travou repentinamente.

Noctis, o príncipe de Lucis  — o homem sibilou com uma voz inumana. Possuia o dobro do tamanho do renegado. Seu rosto deformado entregava uma vida de constantes batalhas e carnificina. Uma longa queimadura do lado direito da face, que começava na cabeça e terminava no queixo, deixava a carne exposta, revelenado parte dos músculos e dos tecidos do crânio. O ferimento havia sido causado na grande explosão dentro da prisão Cochela — Deve ser muito corajoso ou muito burro para viajar assim desarmado. — Comentou, avaliando o Nukkenin.

Não estou desarmado — Comentou o príncipe de Lucis, mostrando a katana que ocultava-se em meio as suas vestes negras — E não me chamo mais assim. Sou Kaneki. — Finalizou, fitando o rapaz por uns segundos e seguidamente dando as costas para ele e seguindo. Acontece que o grande homem não era um shinobi de Iwagakure, mas um dos prisioneiros da Cochlea. Esse em especial, fora preso pelo próprio renegado em pessoa a muitos anos atrás, quando ainda era um mero Chunin. Covardemente ele disparou contra o renegado, que embora de costas, não estava distraído e já esperava por um ataque. Sua lâmina surgiu como um trovão e bloqueou a passagem da grande foice que o outro foragido portava. Faíscas saltaram através do ar e o ar balançou com a pressão dos golpes. Eles saltaram para o topo de um casebre de madeira e fitaram-se uma vez mais.

Não tenho intenção alguma de iniciar um combate aqui, Apollyon. — Avisou o renegado. A esta altura, os moradores começavam a se preocupar com um possível combate naquelas bandas. Eram um povo humilde e caso a destruição fosse grande demais — e dado os combatentes, realmente seria — seria um problema para a sua economia reconquistar tudo o que fora perdido.

Hmph. Eu tenho intenção de lhe combater. Vamos sair daqui. — o Exterminador sentenciou, desaparecendo em fumo em seguida. O príncipe seguiu-o sem pestanejar. Atravessaram toda a faixa de terra que compreendia o vilarejo e chegaram a uma grande floresta fechada. O som dos grilos e dos sapos afastara o silêncio dos dois combatentes, que nada disseram um para o outro, agora era hora da batalha.

Mas a verdade é que as habilidades do Uchiha superavam e muito as do bandido. Ele formulou rápidos selos de mão que originou um golem de pedra de grandes proporções e saltou para o topo da cabeça da criatura. O monstro rugiu em fúria e avançou contra o corpo do renegado, que mostrou seus olhos escarlate e imbuiu sua espada de eletricidade. O punho da criatura chocou-se com sua espada e em um movimento de corte rápido toda a extensão do braço do monstro tornou-se terra imóvel novamente. O exterminador avançou através do corpo do golem e sua espada chocou-se imediatamente com a do príncipe, repetindo este mesmo movimento dezenas de vezes através das árvores. Eram tão rápidos que mesmo o golem de pedra tinha dificuldade em seguir seus movimentos. Os olhos de Noctis encontraram-se com o de Apollyon e ele colocou-o em uma ilusão, fazendo o golem de pedra acerta-lhe com um poderoso soco diretamente na direção do peito, o que o fez ser arremessado contra uma fileira de pedras, destruindo-as e vindo a falecer.

Por fim, o príncipe retornou para o esconderijo. Nem mesmo tivera que largar a sua sacola.



Última edição por Kaneki em Sex 13 Jan - 16:14, editado 1 vez(es)
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Entre as árvores ouvia-se o canto dos pássaros. A encosta do leito do riacho estava coberta por uma densa mata de amores silvetres e bérberis, lugar perfeito para nidificar e encontrar alimento. Portanto, não era de estranhar que ali as aves abundassem. Trinavam obstinados os verdilhões, gorjeavam os pintarroxos e os papa-amoras, ressoava também a cada instante o sonoro pipiar dos tentilhões. "O tentilhão canta sempre que está prestes a chover", pensou Kaneki, olhando automaticamente para o céu. Não havia nenhuma nuvem. "Mas o tentilhão canta sempre que vai chover... Aliás, um pouco de chuva até que cairia bem."

O ponto em frente à entrada do vale era um local propício para o treino. Ali a paz reinava, o único som que permeava por ali era o dos animais, mas isso não incomodava o garoto, que apenas sentou em posição de lótus e visou a prática dos selos. Sim, ele permaneceu por lá, sentado, horas a fio, gesticulando com as mãos e criando selos complexos. — Isso é complicado. — pensou, inquieto. Os selos se formavam lentamente, e isso numa luta, poderia ser fatal. Ele sabia disso, mas não deixou de praticar pelo resto do dia, afinal, aquilo era necessário para sua evolução.

..

No dia seguinte, o garoto acordou com os raios de sol incidindo sob seu rosto, ele se sentia revigorado, e portanto, seguiu ao riacho para lavar o rosto e se banhar nas águas cristalinas. Novamente, forrou o estômago com pedaços de bolo que levara e um café, retornando ao treino em seguida. Com as mãos em posições, ele começou a tecer os selos necessários, entrelaçando os dedos, como numa melodia, mas inaudível. Seus selos já não eram tão lentos quanto outrora, aquilo já era uma significativa evolução para alguém que nunca treinara isso. De fato, ele era um prodígio.

Não tardou e o homem gradualmente se tornava cada vez mais perito naquela prática. Suas mãos, ainda lentas, já formavam selos um tanto quanto complexos para o nível no qual o garoto se encontrava. De fato, ainda não se encontrava do jeito que ele queria, mas seu treino perpetuou, e por muito tempo.

..

Passou-se algumas horas, cinco ou seis, ele não sabia ao certo. Mas era visível que seu treino dera resultado - afinal, ficara por todo esse tempo sem interromper o treino - além dos selos já formarem-se sem muita demora, o suor que escorria de seu rosto e sua concentração absoluta no treino provava que o rapaz se dedicara 100% àquilo. Suas mãos já ligavam-se uma à outra, formando selos complexos; combinações "impossíveis", de forma ligeira, que desafiava a visão alheia de tão rápido que se formavam. Já livre do treino, o homem levantou-se e retornou a sua moradia, para descansar novamente.

[...]

Em dias, o rapaz retornou ao seu treinamento.

A situação que me encontrava era a seguinte: Preso pelo pé direito a um galho qualquer dá maior árvore que tinha naquela floresta. Para ser preciso - exatamente por ter contado algumas várias vezes que estive abandonado ali - eu estava a uma altura de vinte e dois metros. Era mais alto de que muita das cadeias montanhosas que via em Iwagakure. O vegetal era uma Kyodaina shokubutsu, ou planta gigante, uma espécie rara que se encontrava ali naquela região. Diz-se que ela retira não só água, mas também minerais do solo, e por isso adquiriu uma resistência em seu tronco capaz de suportar este seu crescimento anormal. Seria uma planta muito interessante, se já não tivesse passado as últimas três horas pendurado em um de seus caules.

Conforme meu sensei, era para desenvolver concentração, calma e controle. Porém, até agora, eu só tinha aprendido como adquirir uma dor de cabeça insana mediante um aumento desproporcional de sangue no cérebro. Eu devia ficar aqui até que ouvisse as… Três batidas ressoaram pela madeira da árvore. Senti finalmente o gosto pela liberdade porém, paradoxalmente, mais que gostaria: O nó que amarrava minha perna se desfez e eu me vi numa queda brutal. O que eu faço? É só um treinamento, deve ter algo pra me proteger lá em baixo. E se não tiver? E se esse é o motivo dessa insanidade, pensar rápido? Mas se eu falhar eu morro. Não pode ser. Ou pode?

Balancei a cabeça de um lado para o outro pouco mais do que devia por causa da pressão do ar. Por sorte, foi o suficiente para eu espantar as dúvidas e me focar no que devia fazer para não me estatelar no chão. Faltava doze metros e eu pensei. Faltava dez metros e eu pensei. Faltava cinco metros e eu pensei. Faltavam menos de três metros. — A árvore! — Exclamei enquanto estiquei meu braço para arrastar meu braço pelo tronco. Meu chakra fez-se presente e eu utilizei os mineiras que fluíam por aquele vegetal para criar uma mão de água que me segurou a poucos centímetros do chão.

O construto aquoso se desfez e eu caí ligeiramente. Desesperado, eu olhei para o sapo que me olhava ainda mais assustado e confuso. Depois de alguns segundos, ele deu um leve pisão a frente e revelou um chão falso, e um cavidade coberta por uma cama de folhas.

— Desculpe, Kaneki, mas era preciso para desenvolver suas capacidades. Não gostaria que você morresse, é claro, mas não gostaria ainda mais se você vencesse de maneira fácil.

— Tudo bem. Eu só fiquei meio desesperado porque pensei que ia morrer! Mas agora que já sei, talvez seja até divertido.

— Kaneki, eu te libero do seu treinamento.

Não que tivesse me dado qualquer vontade de atacá-lo. Não que tivesse me permitido fazer aquela ação. Não que fosse uma ordem de treinamento. Era apenas ele me dizendo que, a partir de agora, éramos iguais. Minha mão fechou-se com pressão incrível e acertou a lateral do sapo-gigante. O vento chiou quando meu punho o atravessou. As ataduras que cobriam minha mão atritaram. Aquelas toneladas escamosas foram lançadas alguns centímetros para trás. Meu treinamento estava, enfim, completo.
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