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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
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Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
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Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
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Jhin
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Cinzas


O sol mal havia despontado no horizonte, e Jhin já se encontrava em frente à sala de briefing, os olhos fixos na pequena mesa de madeira onde as últimas peças de informação sobre o fugitivo Zeno repousavam, quase como se o próprio papel estivesse respirando, ansioso para ser decifrado. Seu olhar estava distante, desinteressado, como se tudo aquilo fosse uma mera formalidade. Nada mais do que uma peça de teatro, onde ele era o único ator capaz de dar algum sentido à história.

Taro, o líder da missão, um ninja veterano de cabelos grisalhos e sorriso fácil, falava com uma calma que beirava a insustentabilidade para Jhin. A voz de Taro, constante como o fluxo de um rio, não parecia encontrar eco na mente de Jhin. Yumi, a jovem kunoichi com um espírito aparentemente indomável, observava com atenção. Ambos tentavam entender as instruções e, talvez, calcular as probabilidades de sucesso. Mas Jhin já estava no momento seguinte, analisando o que viria depois, o que ele faria de maneira independente e eficiente.

"É um rastreamento simples", Taro repetiu, com uma calma que parecia deliberada, mas nada mais do que uma tentativa de equilibrar a tensão no ar. "Zeno é traiçoeiro, mas com a nossa combinação, devemos ser rápidos."

Jhin se afastou ligeiramente, sua postura ereta, quase desdenhosa, como se os outros estivessem atrasando a jornada que ele já traçava em sua mente. Tinha aprendido, ao longo de sua vida, que a solidão era a única companheira verdadeira. Cada ninja, em sua essência, era uma unidade autossuficiente — uma realidade dura, mas verdadeira, embora após a superação de seu trauma, se mostrou, ao seu modo, mais aberto para com terceiros, mas naquela manhã, por algum motivo desconhecido, Jhin estava diferente.

O chão da floresta, forrado com folhas secas e galhos partidos, oferecia pistas sutis que Jhin capturava com o olhar afiado, embora com um distanciamento calculado. Não havia pressa, não havia necessidade de correr. Ele sabia o que fazer e como fazer, a mente ocupada apenas com o cálculo necessário para garantir sua eficiência. O peso de sua mochila, a sensação familiar da lâmina em sua coxa, tudo parecia irrelevante. Ele era o caçador, não parte de uma matilha.

A primeira luz da manhã desenhava sombras longas no chão de pedra da vila, ainda tingido pelo frio noturno. O ar estava impregnado de um silêncio expectante, e Jhin, como uma figura esculpida na penumbra, permanecia de pé diante da sala de briefing. Seus olhos de um cinza cortante estavam fixos na mesa de madeira gasta, onde alguns papéis repousavam, desalinhados, como se aguardassem por seu toque, ansiando por serem lidos e decifrados. No entanto, Jhin parecia, estranhamente, indiferente; os documentos ali, em sua imobilidade, pareciam quase pulsar, mas ele não se importava. Para ele, tudo aquilo era um ritual vazio, um teatro desinteressante, e ele era o único ator que conhecia a trama de antemão.

Taro, o veterano de cabelos grisalhos e expressão serena, falava num tom deliberado, sua voz baixa e cadenciada parecia se arrastar como um rio preguiçoso. Era um som constante, quase irritante para Jhin, que apenas assentia de tempos em tempos, mantendo-se em uma calma distante. O sorriso fácil de Taro era apenas uma máscara, Jhin sabia, assim como aquele semblante de líder seguro de si. Ao lado deles, Yumi, uma kunoichi jovem e intensa, ouvia as instruções com uma seriedade voraz, como se cada palavra dita fosse um passo em direção ao inevitável embate. Seus olhos faiscavam com uma energia incontrolável, algo que Jhin observava de soslaio, sem realmente se importar.

"É um rastreamento simples", repetiu Taro, sua voz ressoando com a calma de quem tenta domesticar a própria tensão. "Zeno é traiçoeiro, mas com a nossa combinação, devemos ser rápidos."

Jhin não respondeu. Aquele otimismo cuidadosamente ensaiado de Taro era quase risível para ele. Sem uma palavra, ele deu um passo para trás, sua postura rígida e distante. Seu olhar vagava como se já estivesse à frente, percorrendo mentalmente o terreno da missão, o próximo passo e, além dele, o movimento que viria a seguir. Os outros ainda estavam presos no agora, discutindo estratégias e passos iniciais, mas Jhin já se via na trilha, no silêncio da floresta, seguindo pistas que ele sabia que os outros jamais conseguiriam captar com a mesma precisão. Ele já aprendera há muito tempo que um ninja, no fim das contas, era sempre uma entidade isolada — e, se por um breve momento ele pensou diferente, naquela manhã se mostrou diferente, talvez atormentado pelas sombras do passado, não poderia dizer, mas estava...diferente, ou como costumava ser antes de curar sua mente...

Enquanto caminhavam rumo ao ponto de partida na floresta, o chão coberto de folhas secas e galhos partidos parecia sussurrar segredos. Jhin observava cada detalhe, cada sombra que poderia ter sido alterada pela passagem de um fugitivo. Seus olhos captavam traços que passariam despercebidos para qualquer outro. Não havia pressa em seus movimentos; ele caminhava com o passo firme e calculado de um caçador que já conhece o fim da caçada. A mochila em seus ombros, o peso familiar da lâmina presa à sua coxa, tudo parecia pertencer a outra realidade, distante.

Taro e Yumi trocavam murmúrios de plano e estratégia, sussurravam ansiedades e consolos de uma camaradagem ilusória. Jhin, por sua vez, permitia-se uma respiração profunda, deixando o ar frio preencher seus pulmões, trazendo consigo uma clareza implacável. Para ele, aqueles dois eram apenas presenças passageiras, figuras de uma narrativa que ele próprio controlava. Movendo-se de forma quase imperceptível, ele adentrou o bosque à frente, com a certeza de que, embora trabalhassem em grupo, ele jamais faria parte de uma matilha.

“Fiquem atentos,” disse Jhin, sua voz cortando o silêncio da manhã como uma lâmina afiada. O tom era glacial, uma advertência que se espalhava pelo ar frio sem resquício de empatia. “Não confiem nas aparências. Zeno é astuto. Ele sabe se esconder.” As palavras flutuaram, implacáveis, desprovidas de camaradagem. Para Jhin, aquilo não era uma conversa; era uma ordem, seca e firme. Ele não buscava consolo, apenas eficácia.

Movia-se pela trilha como um lobo solitário, passos precisos e pesados, ignorando a presença dos outros como se fossem sombras distantes, acessórios descartáveis em uma missão que ele poderia completar sozinho. Na mente de Jhin, a verdade pairava impiedosa e clara: ele acreditava, de maneira inabalável, que seu próprio julgamento e suas habilidades eram mais que suficientes para lidar com Zeno. E esse pensamento, embora não verbalizado, era uma constante em cada movimento, uma convicção silenciosa.

O som das folhas esmagadas sob seus pés, o murmúrio do vento entre os galhos ressequidos, o sutil aroma de terra e umidade – todos esses elementos eram meros detalhes de um cenário que ele já dominava. Para ele, a floresta era apenas um tabuleiro, e Zeno, uma presa que aguardava a inevitável captura. Cada pegada deixada no barro, cada ramo quebrado ao longo do caminho, era como uma confissão que Jhin capturava com o olhar afiado e calculista. Não era preciso que os outros apontassem nada; para ele, as pistas estavam claras como água límpida. A posição de Zeno, o trajeto provável que ele tomaria – tudo isso Jhin já deduzira sem a menor dificuldade.

Atrás dele, Taro e Yumi trocavam palavras sobre o terreno, discutindo pontos estratégicos e possíveis emboscadas com uma confiança quase cega. Taro, com aquela voz inabalável e quase paternal, talvez quisesse inspirar o grupo, forjar laços em meio ao caos. Mas Jhin nada dizia, permitindo que seus companheiros se ocupassem com uma camaradagem que ele próprio desprezou um dia. A verdade é que ele não via sentido em relembrá-los de quem verdadeiramente liderava ali; para Jhin, o silêncio e a distância já falavam o suficiente.

Ele olhou para frente, para o rastro de Zeno, sabendo que cada decisão, cada passo calculado, o levava mais próximo de seu alvo. A solidão, para ele, era uma lâmina afiada, e ao mesmo tempo, uma armadura. Algo que ele vestiu com um orgulho sombrio por muito tempo, acreditando que qualquer vínculo ou tentativa de aproximação só o enfraqueceria, tornaria sua mente suscetível a erros que ele não podia e não queria se permitir, mas tal comportamento já havia se esvaído, porém não naquela manhã estranha. Jhin estava...diferente...

No entanto, em algum lugar profundo de sua mente, onde ressoavam ecos que ele preferia ignorar, havia uma centelha de dúvida. Ele sabia, mesmo que não quisesse admitir, que em determinadas circunstâncias, o trabalho em equipe poderia ser a melhor das armas – uma vantagem letal se usada com precisão. Mas agora não era hora de confrontar essa verdade incômoda.

Os passos seguiam em ritmo firme e constante, e o rastro de Zeno tornava-se cada vez mais nítido para ele. Em sua mente, já traçava o golpe final. Ele avançava sozinho, com a certeza fria e imutável de que aquele caminho, como todos os outros antes dele, era apenas seu para percorrer.


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A floresta de Konoha estendia-se em sombras profundas, o sussurro do vento movendo-se entre as copas das árvores como se a própria natureza estivesse prendendo a respiração, à espera. A umidade do chão, as folhas caídas, o sutil odor de madeira úmida – tudo parecia vibrar com uma expectativa silenciosa que Jhin sentia na própria pele. Ele caminhava em meio àqueles sinais ocultos, atento a cada detalhe, mas imerso em um foco que tornava tudo o mais irrelevante. Sabia que algo estava por vir, algo que só ele parecia ver, como se o próprio solo o avisasse da presença de Zeno ali, um eco invisível no silêncio pulsante da floresta.

Atrás dele, Taro e Yumi avançavam com cautela, suas conversas baixas sobre estratégias e disposições estratégicas soando distantes, insignificantes. O que havia com Jhin? Não sabia, mas seus velhos  hábitos viriam a tona. A verdade é que Jhin pensava estar muito à frente, tanto fisicamente quanto em mentalmente. O olhar atento de Jhin esquadrinhava o solo com uma precisão que transcendia o óbvio – ele não via apenas as folhas, mas o que elas revelavam nas suas menores perturbações. Galhos quebrados, a direção das marcas nas folhas, a textura do musgo nas pedras: ele lia tudo como uma narrativa velada, uma história que apenas ele podia decifrar. Ele via além das trilhas deixadas, percebia o que outros nem sequer suspeitavam.

O ruído suave dos passos de Yumi, o estalido de uma folha seca, trouxe Jhin de volta, mas ele sequer se moveu, mantendo-se à frente como uma figura solitária que parecia habitar um plano diferente. Seus sentidos absorviam cada som, cada aroma; ele sabia que o vento carregava não só o cheiro das árvores, mas também algo mais sutil, traços da presença de Zeno. O perfume da floresta era como um alerta constante, embora para Jhin, o verdadeiro rastro estivesse gravado no silêncio entre os ruídos, no sutil deslocamento da vida ao redor.

Subitamente, a voz de Taro quebrou a quietude: “Zeno não é um tolo,” murmurou ele, como se tentasse dissipar a tensão que o silêncio trazia. “Podemos estar sendo observados a qualquer momento.”

Jhin permaneceu mudo, os olhos fixos no caminho à frente, os sentidos em alerta absoluto. Suas mãos pousaram sobre a kunai presa em sua coxa, num gesto instintivo que nada tinha de ameaçador, mas de uma prontidão fria e precisa. Para ele, a lâmina era mais que uma arma; era um prolongamento de sua própria essência, da frieza meticulosa que o definia. Ali, entre as sombras da floresta, ele era um predador aguardando pacientemente, com uma calma sinistra que beirava o sobrenatural. Era como se cada fibra de seu ser estivesse em sintonia com o ambiente, preparado para agir no momento exato – mas não agora.

A luz do sol, filtrada pelas árvores, lançava sombras irregulares sobre o solo, distorcendo o mundo em formas quase fantasmagóricas. Para Jhin, aquilo era um jogo de luz e sombra que ele conhecia bem, um cenário onde o inimigo poderia surgir de qualquer canto. Mas, no fundo, ele também sabia que estava ali não só para caçar Zeno, mas para se afirmar – um lobo solitário, perfeitamente ajustado ao silêncio e à espera, porém não sabia ao certo porque sentia aquilo.

Ele encontrou o primeiro indício inequívoco da passagem de Zeno. À frente, uma árvore caída obstruía parcialmente o caminho, como um sentinela deixado ali de propósito, quase um aviso. A casca da árvore, no entanto, contava uma história diferente: havia sido raspada de forma meticulosa, como se tivesse sido tocada por mãos ou armas em um movimento rápido, intencional, o tipo de sinal que um caçador atento saberia reconhecer. Jhin se aproximou devagar, e o mundo ao redor pareceu silenciar ainda mais quando ele agachou-se junto à árvore. Seus dedos percorreram a madeira arranhada, sentindo o calor residual do impacto recente. Zeno não estava longe.

“Ele passou por aqui. Não faz muito tempo,” disse Jhin em um murmúrio, frio e firme. Não se deu ao trabalho de lançar um olhar a Taro e Yumi, pois sabia que não precisavam de palavras para seguir suas instruções. Ainda assim, sabia que Taro, sempre ansioso por um fio de liderança, necessitava dessa confirmação, como um cão que busca um comando, ainda que sem consciência disso. Jhin percebeu o leve aceno de Taro e a breve apreensão nos olhos de Yumi, mas isso era irrelevante. Ele estava além dessas reações, preso apenas na trilha que se desenrolava à frente.

Jhin ergueu-se como um fantasma que desliza na penumbra, cada movimento seu dissipando-se em silêncio, absorvido pela floresta ao seu redor. Os passos eram leves, tão leves que poderiam ser confundidos com o sussurro do vento, mas cada um carregava uma firmeza inexorável, uma determinação que o separava dos outros como um predador aparta-se da presa em seu território. A trilha de Zeno se tornava clara, cada indício alimentando uma intuição quase instintiva. Mas Jhin sabia que não se tratava apenas de seguir um rastro. Sentia algo mais, uma pulsação oculta, uma presença que pairava entre as árvores, e que permeava o ambiente com uma tensão quase palpável, misturando-se ao cheiro da terra molhada e ao toque gelado do vento.

Esta não era apenas uma caçada. Ele percebia isso como quem enxerga nas sombras uma ameaça invisível, um perigo latente. A busca por Zeno transformava-se em um espelho incômodo, revelando a solidão crua que ele havia escolhido, o peso de um poder conquistado à custa de se isolar. Para ele, o mundo havia sempre se reduzido a uma dança entre o controle e o distanciamento, entre o ego e a ausência. Não precisava de ninguém. Era o que ele acreditava, o que dizia a si mesmo em cada missão solitária, em cada movimento calculado. Mas uma parte dele, enterrada sob camadas de orgulho e resistência, sabia que não era bem assim.

Em algum ponto, em alguma missão recente, algo se quebrara, ainda que ele relutasse em admitir. Não era fraqueza, não, jamais. Mas um sussurro, uma voz tênue que vinha das sombras que ele sempre buscara evitar. Aqueles últimos meses, seus olhos treinados notaram, haviam plantado uma semente de incerteza. Ele precisava dos outros, por mais que cada fibra de seu ser o forçasse a negar. Havia uma segurança, uma complementaridade que ele sempre repudiara, mas que, agora, começava a ver com outros olhos, mesmo que esses olhos fossem relutantes.

Talvez fosse esse o motivo de sua pressa, de sua ânsia em se afastar. A maneira quase obstinada de retomar velhos hábitos que ele já havia abandonado, o modo de agir que uma vez deixara para trás em prol de uma evolução indiferente. Ele avançava com a mesma determinação, mas havia uma hesitação sutil em seu passo, algo que, embora imperceptível aos olhos de seus companheiros, ressoava em seu próprio âmago. Algo que lhe dizia que o caminho que escolhera — aquele de desprezar o apoio, de agir sozinho — poderia não ser tão simples como ele imaginava.

E enquanto o rastro de Zeno se desenrolava à sua frente, ele não pôde evitar a sensação de que a verdadeira perseguição não era a do inimigo que caçavam, mas a de si próprio, de uma parte de si que ele não queria enfrentar. Um passo após o outro, a floresta o envolvia, e ele seguia, na esperança de que o ruído do vento e o cheiro de terra fossem o bastante para silenciar aquela voz persistente.

Taro e Yumi, sem uma palavra, seguiam-no, finalmente entendendo, talvez, a profundidade do afastamento de Jhin. Para eles, a missão era uma tarefa; para ele, era um teste. E, quanto mais avançavam, mais claro ficava para ele que Zeno representava mais do que uma simples presa. Cada passo era um mergulho na linha tênue entre o que ele era obrigado a ser e o que ele desejava ser — um exercício de poder e isolamento que dançava em sua mente.

O rastro se estreitava e o vento soprava mais forte, fazendo as folhas e galhos se agitarem como se fossem puxados por mãos invisíveis, ritmados por uma presença inominável. Com o caminho se tornando mais denso, cada passo era uma incursão no desconhecido. A floresta, antes familiar, agora parecia se distorcer à medida que ele avançava, como se o próprio cenário conspirasse para ocultar algo. Mas, em vez de hesitar, Jhin continuava em frente, os olhos fixos no traçado incerto de Zeno, cada sombra e som integrando-se a uma sinfonia macabra da qual ele era o maestro.

“E se ele também estivesse sendo seguido?” questionou-se por um instante, como uma centelha de reflexão. Mas a ideia foi descartada com a mesma frieza com que um predador ignora a presa desinteressante. Porque no final, o único papel que Jhin admitia para si era o de caçador. As sombras, os rastros, o próprio destino – tudo se tornava subserviente àquele que estava à frente, traçando um caminho solitário que ele aceitaria até o fim.


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À medida que o grupo avançava, a floresta parecia se contrair ao redor deles, densa e opressiva, como se as árvores próprias estivessem conscientes de sua presença, fechando-se em uma cumplicidade sinistra. O ar tornava-se pesado, e a luz, rarefeita, filtrava-se em feixes pálidos e sombrios. Cada passo soava abafado sob a camada espessa de folhas e raízes, e Jhin, com todos os sentidos aguçados, notava cada som, cada detalhe.

Uma sensação incômoda lhe percorreu a espinha. Ele não sabia dizer se era o peso do ambiente, que se tornava sufocante, ou a ideia de que Zeno estava se tornando uma sombra mais escorregadia a cada passo. Era uma inquietação profunda, um desconforto que Jhin raramente experimentava. Costumava manter o controle absoluto de suas emoções, mas algo naquela caçada mexia com ele de uma forma incomum. Seus traumas, talvez, surgindo como uma lembrança teimosa das vezes em que, mesmo vitorioso, se encontrara cercado por espectros do passado.

A mente de Jhin operava em seu modo habitual, um emaranhado de cálculos frios e precisos. Os sinais deixados por Zeno eram sutis, quase imperceptíveis, mas para Jhin eram marcas gritantes no solo da floresta. Ali, uma folha ligeiramente pisada; mais adiante, um ramo partido com um ângulo exato. O cheiro distante de fumaça, misturado à umidade da terra, denunciava que Zeno avançava em direção ao limite da floresta, onde as sombras de seu passado ainda aguardavam. Cada detalhe era um fragmento da história que Jhin costurava com sua mente afiada, e ele avançava com uma calma que beirava a inumanidade, como se fosse um com as sombras.

Entretanto, algo mais perturbador se enraizava. Jhin sentia-se observado, não apenas por Zeno, mas pela própria floresta. As árvores ao redor pareciam dotadas de uma consciência ancestral, uma força silenciosa que o lembrava de que ele não pertencia ali. Nunca pertencera, e tampouco queria pertencer. Ele era, por natureza, um estranho, um vulto que cortava o espaço, sem se enredar em vínculos.

Atrás de si, ele percebeu o movimento inquieto de Taro, cujos passos tornavam-se mais pesados, como se a dúvida o envenenasse a cada passo. A voz de Taro cortou o silêncio, carregada de desconfiança: "Estamos seguindo um rastro falso?"

Jhin não se deu ao trabalho de responder. Taro buscava uma certeza que ele próprio não possuía e, talvez, desejasse que Jhin assumisse o controle para preencher essa lacuna em sua confiança. Mas Jhin não cederia a essa fraqueza. A liderança era uma capa que ele rejeitava, uma fraqueza disfarçada de dever. Ele era um caçador solitário, não o guia de almas perdidas.

Então, ele parou, um movimento quase imperceptível, que congelou o ambiente ao redor. Um leve estalo ecoou, um som ínfimo, mas que para Jhin foi suficiente. Seus olhos, afiados e atentos como o fio de uma lâmina, focaram no solo à frente. O que inicialmente parecia uma sequência de galhos quebrados e folhas esmagadas, revelava-se agora como uma linha oculta, quase uma inscrição. Era uma trilha, sim, mas também um aviso. Uma armadilha. Zeno sabia que estava sendo seguido, e isso o colocava em vantagem. Uma vantagem que ele, claramente, estava pronto para usar.

"Ele sabe que estamos aqui," murmurou Jhin, com uma voz gélida e cortante, como o próprio vento. Seus olhos, penetrantes, fixaram-se nas sombras da floresta adiante. "Está nos observando."

Suas palavras fizeram Taro e Yumi estremecerem, ambos lançando olhares apreensivos ao redor. A tensão crescia neles, pulsava no ar como um segundo coração batendo. Mas Jhin, em sua impassibilidade, não se deixava envolver por aquele temor. Ele era uma ilha em meio àquela agitação. Ele conhecia o jogo que jogava.

O vento começou a uivar por entre as copas, e as árvores inclinavam-se, os galhos farfalhando como se em um sussurro ancestral. O ar gelado trazia um aviso, uma premonição que se infiltrava em seu corpo e lhe eriçava a pele. Jhin não podia definir o que o inquietava, mas sabia que algo estava errado, algo além do mero rastreamento de uma presa. Ele prosseguia, com passos precisos e firmes, mas a cada movimento sentia que a floresta se tornava menos uma testemunha e mais uma presença, um observador mudo do confronto que se desenrolaria em breve.

Ele era o caçador, e Zeno sua presa. Mas, em um canto sombrio de sua mente, Jhin começava a se perguntar se não havia algo mais, algo que observava ambos com uma paciência perversa.

O instinto de Jhin era como uma lâmina recém-afiada, pulsando com uma precisão fria. Seus movimentos cessaram abruptamente, a mão erguida num comando silencioso, exigindo o silêncio dos companheiros. A floresta ao redor parecia segurar a respiração, e Taro e Yumi, visivelmente tensos, obedeceram sem questionar. Um vento sutil atravessou o ar, carregando consigo o cheiro pungente de fumaça. No entanto, havia algo mais, um toque ácido, metálico, que trazia à tona uma sensação de perigo imediato. Era fogo, sim, mas não o fogo comum das fogueiras de caçadores ou acampamentos.

"Fogo," murmurou Jhin, seus olhos, sempre atentos, fitando as sombras densas à sua frente, como se nelas pudesse decifrar o enigma silencioso que Zeno armara. "Ele está tramando algo. Isso não é fuga... é distração."

O som de sua voz dissipou-se no ar denso, deixando para trás um silêncio quase palpável, onde cada suspiro e cada olhar carregavam a tensão da floresta. O odor de terra e folhas fora substituído por uma sensação mais penetrante, algo sombrio que subia pela pele de cada um deles, espalhando-se como o frio de um presságio sombrio. Jhin sentiu o peso do ambiente cerrar-se ao redor, quase como um animal faminto, assistindo, aguardando. Ele percebia a presença de Zeno, uma sombra invisível que manipulava suas mentes de longe, calculista, e a cada instante se fazia mais clara a intenção de jogar com suas próprias inseguranças.

"Sigam-me," ordenou Jhin, a voz baixa, quase um sussurro, mas carregada com uma autoridade que não aceitava réplica. Ele se movia com a precisão de um predador experiente, passos rápidos e silenciosos que quase não tocavam o solo. Seus sentidos estavam em alerta máximo, antecipando o próximo movimento, as possíveis armadilhas que poderiam aparecer a qualquer instante.

Taro e Yumi seguiram, relutantes, mas com uma determinação que os mantinha focados. No entanto, uma sensação se insinuava em seus pensamentos, a de que aquilo não era uma simples caçada. Jhin não parecia estar apenas perseguindo Zeno, como um ninja rastreando sua presa. Havia algo mais sombrio naquele jogo, algo que se aprofundava em um nível pessoal, um peso que pendia sobre ele. Porque, embora não o admitisse, ele sabia: esta missão era um reflexo distorcido de seu próprio conflito interno. Não era apenas Zeno que Jhin buscava confrontar. Era ele mesmo, um reflexo que surgia nas sombras, incômodo, que o obrigava a reconhecer a batalha que se travava em sua alma, contra aquilo que ele temia se tornar.

Eles avançavam pela floresta, espectros camuflados entre as árvores, mas Jhin estava, uma vez mais, em um plano distante, perdido nas profundezas de seu próprio abismo. A cada passo, sentia que a sombra de Zeno se mesclava com a sua, unindo-se em uma promessa traiçoeira de perseguição sem fim. A missão parecia interminável, um labirinto cujas saídas se fechavam, uma a uma, como se a floresta decidisse que eles estavam destinados a se perder ali, para sempre.

E enquanto Zeno continuava a deslizar pela floresta como uma sombra intangível, Jhin se perguntava, com um frio na espinha, se ao final daquela caçada, não seria ele próprio quem acabaria sendo consumido pela escuridão que o rondava, pelas árvores e pela incerteza de quem era ou o que se tornaria.


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O sussurro do vento entre as copas das árvores se calou bruscamente, substituído por um estalo agudo que ecoou pela floresta, carregando a tensão de um grito sufocado. Jhin permaneceu imóvel, sem permitir que seu olhar vacilasse. Seus olhos estavam cravados no horizonte, onde as sombras pareciam distorcer e se moldar em uma figura escura. Algo se movia ali, com uma intensidade que fazia o próprio ar vibrar, tornando-se espesso e denso, como se carregasse o peso de uma presença inquietante.

A trilha de Zeno deixara de ser apenas um rastro intangível; tornara-se uma presença real, palpável. E naquele momento, Jhin compreendeu que o jogo havia mudado de direção. Não era mais uma caçada silenciosa, nem a simples perseguição a um criminoso comum. O homem que aguardava nas sombras da floresta era mais do que um inimigo; ele era uma força da natureza, uma energia primitiva que pulsava não só no chão que pisavam, mas no próprio ar ao redor. Jhin sentiu isso, uma sensação que lhe era desconfortável e, de certa forma, familiar. Um poder incontrolável, tão ardente quanto o fogo que ele tanto desprezava — uma força que, se permitisse, poderia consumi-lo de dentro para fora.

Taro, o eterno otimista, movia-se inquieto, os olhos fixos na escuridão à frente, o corpo inclinado, como um lobo prestes a saltar sobre a presa. Yumi, ao seu lado, mantinha-se calma, mas a tensão em seus músculos traía a quietude de seu semblante. Jhin, no entanto, estava afastado, calculando as sombras, visualizando as possibilidades e antevendo o confronto que se aproximava. Havia algo nele, um desejo quase oculto de testar a si mesmo, de mostrar que era superior, se ao menos tivesse a liberdade de agir como um lobo solitário, livre das limitações impostas pela companhia dos outros.

"É hora de agir," murmurou Taro, sua voz carregada de urgência, os punhos cerrados com uma ansiedade feroz. "Ele está logo ali. Sabemos o que ele pode fazer. Precisamos ser rápidos."

Jhin não respondeu de imediato. Seus olhos captaram as chamas que surgiam ao longe, o calor distorcendo o ar em uma dança flamejante e hipnótica. Mas Zeno, com a precisão calculada de um estrategista, estava em seu elemento. Ele não apenas controlava o fogo; moldava-o, fazia dele um instrumento de sua própria vontade. E, mesmo à distância, sua presença parecia crescer, uma sombra imensa que ameaçava engolir tudo ao redor.

Então, ele apareceu. Zeno emergiu das trevas como uma figura espectral, um demônio que subira das profundezas infernais. Seus olhos brilhavam, implacáveis, e uma aura de arrogância quase tangível o envolvia. Não estava ali apenas para lutar; estava ali para dominar. Jhin manteve o rosto impassível, mas a tensão em sua postura denunciava o que sentia. Havia algo ancestral, algo brutal no poder que emanava de Zeno. Não era só fogo. Era destruição, pura e simples — uma força primitiva que via a si mesma como uma chama indomável, um inferno em carne e osso.

Sem aviso, Zeno ergueu as mãos, e uma onda de chamas irrompeu do solo, torcendo-se em espirais como serpentes flamejantes. O fogo cresceu, erguendo-se em muralhas incandescentes que os separavam, transformando a clareira num labirinto de chamas pulsantes. As espirais se retorciam, formando uma barreira infernal, um muro de fogo que desafiava qualquer tentativa de passagem. A fumaça espessa subia em redemoinhos, obscurecendo a visão e dificultando a respiração, enchendo o ar com o odor amargo de madeira e carne queimadas.

Jhin sentiu o cheiro penetrante e ácido invadir suas narinas, queimando seu pulmão, mas manteve-se impassível, seus olhos fixos na figura de Zeno, do outro lado das chamas. Por um breve instante, uma chama oculta brilhou em seu interior, uma chama que ele mesmo temia reconhecer. Pois, naquele instante, ao encarar a destruição encarnada à sua frente, ele se perguntava se, talvez, uma parte de si não almejasse tornar-se uma força igualmente indomável.

Taro avançou como um touro enraivecido, impulsionado por uma fúria cega que o fazia ignorar as consequências. Seus passos eram pesados, impetuosos, cada um mais desafiador que o anterior. Ele avançou contra as chamas com uma coragem que beirava a insensatez, uma teimosia que Jhin reconhecia. Mas o calor era implacável, uma força viva e esmagadora. A parede de fogo rugia ao redor, estreitando-se como garras flamejantes que pareciam perceber a vulnerabilidade do homem. Taro vacilou. Seus olhos ardiam e lacrimejavam, seu rosto contorcido em esforço, enquanto ele se via forçado a recuar. As chamas o cercavam com uma intenção quase consciente, como se zombassem de sua tentativa infrutífera de forçar passagem.

Jhin observava. Por um instante, a cena se desdobrou diante de seus olhos com uma clareza brutal. Ele poderia vencer Zeno ali, naquele momento. Bastava um avanço calculado, um golpe certeiro, e a missão terminaria. Ele via o caminho, sentia o momento. Um instinto frio e certeiro pulsava dentro dele, uma voz interna lhe dizendo que era a única forma de encerrar tudo rapidamente, antes que algo irreversível acontecesse. Mas então ele viu Taro recuar, tropeçando, os olhos semi-cerrados por causa da fumaça. As chamas não eram apenas fogo; eram uma extensão de Zeno, uma mensagem ardente e aterrorizante.

“Recue!” A voz de Yumi ecoou por entre as labaredas, firme, controlada. Não era claro para Jhin se o grito era para ele ou para Taro, mas a mensagem era evidente. Eles estavam fora de sua liga, confrontando algo que escapava à lógica e à força bruta. A realidade lhe pesava nos ombros; a missão era mais complexa, mais perigosa do que ele imaginara.

“Podemos derrotá-lo, se trabalharmos juntos,” insistiu Yumi, os olhos fixos nos de Jhin, em uma súplica silenciosa mas determinada. “Não podemos simplesmente correr para a morte. Precisamos coordenar.”

Dentro de Jhin, algo se retesou. A ideia de trabalhar em conjunto era-lhe repulsiva. Resolver as coisas por conta própria sempre lhe parecera o único caminho sensato — o caminho seguro, que lhe permitira sobreviver à perda dos pais, à solidão que o cercava como uma sombra constante. Dependência lhe parecia fraqueza, e confiar em Taro e Yumi era como amarrar pedras aos próprios pés. Eles não enxergavam o que ele via, não compreendiam a verdadeira extensão do poder de Zeno, estavam apenas retardando o inevitável.

Mas, não pela primeira vez, uma faísca diferente brilhou em seu peito, uma hesitação que ele não conseguia afastar. Era como se, por um instante, Yumi tivesse despertado algo que ele há muito mantinha trancafiado. Talvez ela estivesse certa. Talvez a missão fosse mais do que um teste de sua força e destreza; talvez fosse sobre algo mais. Sobre fazer o que fosse necessário para garantir que todos saíssem dali vivos.

Jhin voltou o olhar para Zeno, que, a certa distância, observava a cena como um predador em meio ao caos, o canto da boca curvado em um sorriso de desprezo. Para ele, aquilo era um jogo, um espetáculo em que ele possuía todos os trunfos. Jhin cerrou os punhos, a raiva e a arrogância ainda fervendo em seu interior. Mas ele se conteve. Não avançou — ainda não. Ali, entre a fúria que sempre o guiara e a súbita consciência de que havia algo mais, ele se encontrou dividido.


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A linha entre o céu e a terra se desfazia, ofuscada pela densa fumaça que serpenteava do chão, como se as entranhas da própria floresta estivessem ardendo em um sofrimento silencioso. O cheiro acre de madeira queimada impregnava o ar, uma trilha visível e palpável da presença de Zeno. Jhin sabia que aquilo não era mero fogo — era uma materialização da vontade de Zeno, um reflexo de sua essência corrompida. Zeno não apenas controlava as chamas; ele era as chamas. A parede de fogo que se erguia à frente, pulsando com uma vida própria, fazia-os hesitar. Era como se a natureza, em uma sinistra aliança, permitisse ao homem brincar com a destruição. Aquele inferno incandescente não era uma barreira comum; era uma declaração brutal de que Zeno não temia ninguém.

Sem hesitação, Taro se lançou adiante novamente, guiado por uma determinação impetuosa que se assemelhava à teimosia. A espada, erguida e firme em sua mão, refletia as chamas como uma promessa de resistência. Ele avançou, um grito de desafio nos lábios, mas as chamas o receberam com uma hostilidade implacável, cercando-o em um abraço escaldante. O fogo se ergueu ao redor de Taro como se tivesse uma consciência própria, uma entidade faminta. O Tokujo foi forçado a recuar, seus passos vacilantes, cabelos chamuscados, o rosto marcado de fuligem. Respirava com dificuldade, o olhar febril de fúria e humilhação, como se a própria existência daquele fogo fosse uma afronta pessoal.

Jhin observava a cena em silêncio, uma estátua de gelo em meio ao calor sufocante, mas dentro dele, seus pensamentos rodopiavam como uma tempestade contida. Ele compreendia que o que Zeno exibia não era um simples espetáculo de força; era uma demonstração de controle absoluto, um domínio que esmagava qualquer tentativa de resistência. A parede de fogo não era apenas um obstáculo físico, era um teste perverso. Zeno queria saber até onde seus inimigos suportariam, até onde resistiriam antes de ceder.

“Eu disse para recuar!” A voz de Yumi cortou o ar, firme e decidida. Ela se moveu, os pés leves e graciosos, mas com uma rigidez nos ombros que revelava sua apreensão. Havia nela uma cautela meticulosa, uma mente que calculava cada detalhe, algo que Jhin sabia ser essencial em momentos como aquele, ainda que fosse contra seu próprio instinto.

A vontade de Jhin era simples, quase primitiva. Ele queria acabar com aquilo rápido, encerrar a batalha com um único golpe preciso. Ele conhecia sua própria capacidade, sabia que poderia enfrentar Zeno sozinho, sem precisar da ajuda dos outros. Para ele, depender dos demais era um erro, uma fraqueza. O cálculo estava feito: um avanço rápido, um movimento letal, e Zeno cairia. Mas a realidade, implacável como sempre, o forçava a encarar o velho dilema: o que fazer quando a força bruta não bastava?

Taro estava exausto, as mãos ainda firmes na espada, seus olhos inflamados com a mesma sede de luta de antes, como se estivesse pronto para lançar-se mais uma vez, ignorando o perigo. “Não podemos perder tempo! Se o enfrentarmos de frente, podemos acabar com ele antes que ele cause mais danos,” insistiu, a voz rouca, carregada de uma obstinação cega.

“Você está pedindo para nos matarmos!” Yumi retrucou, sua voz fria como uma lâmina, o tom de quem conhecia a proximidade da morte. “Não vamos ser impulsivos. O fogo de Zeno não pode ser combatido com apenas força bruta.”

O olhar de Jhin alternava entre Taro e Yumi, a tensão entre os três quase tão palpável quanto o calor ao redor. A missão não era apenas uma questão de vencer ou perder; era uma prova de resistência, de estratégia. Diante da ferocidade de Zeno e da imprudência de Taro, ele se viu dividido, forçado a reconsiderar suas próprias crenças. Naquele instante, o desejo de agir por conta própria começou a se dissolver. Talvez, dessa vez, precisasse admitir que a vitória exigia algo mais que sua própria habilidade.

Jhin lançou um olhar penetrante a ambos, o rosto esculpido em uma máscara de frieza que não permitia a passagem de uma única emoção. Ele manteve-se em silêncio, um peso de desinteresse pendendo sobre si como uma sombra, enquanto a urgência e o temor no semblante dos outros deslizavam por ele sem encontrar ressonância. Discutir? Não, isso era perda de tempo. Ele não estava ali para debates. No entanto, mesmo em meio à sua aversão ao envolvimento em discussões inúteis, ele não podia negar a lógica fria nas palavras de Yumi. Ela estava certa. Aquilo não era uma simples luta onde se podia forçar uma resolução apenas com a brutalidade de Taro, nem ele poderia depender exclusivamente da obsessão por controle que o movia. O que enfrentavam era uma ameaça intricada, um emaranhado de escolhas e riscos que se desvelava diante deles.

Mas Jhin não era do tipo que aceitava a derrota sem antes espremer até o último fio de possibilidade. E cautela, apesar de necessária, nunca fora uma corrente que o prendesse. No fundo, ele sabia o que deveria fazer. Haveria um meio-termo, um equilíbrio entre a prudência e a ação letal que ele sabia ser capaz de executar. Não, ele não dependeria de ninguém para isso. Zeno não teria uma nova chance de reação; tudo que Jhin precisava era de uma única abertura, um golpe rápido, um avanço cirúrgico que eliminaria o problema pela raiz.

Enquanto Taro se agitava, ainda buscando o confronto direto com uma fúria insensata, Jhin se concentrou. Respirou fundo, o chakra fluindo pelo seu corpo em um movimento suave e preciso. Ele era uma linha de tensão contida, o olhar fixo à frente, mas os cálculos se desenrolando em sua mente com a precisão de uma faca atravessando a pele. Distância, tempo, o ponto exato onde suas habilidades atingiriam o máximo de eficácia. Ele lançou um olhar de esguelha para Yumi e Taro, cientes de que, ao contrário deles, que começavam a enxergar apenas o obstáculo de fogo à sua frente, ele já via a vitória. Ingênuos.

“O que vamos fazer?” A voz de Yumi irrompeu no silêncio como uma lâmina afiada, marcada por uma calma que parecia quase mortal.

Jhin permaneceu de olhos fechados, mergulhado em um breve momento de ponderação. Zeno não se renderia — ele sabia disso tão bem quanto conhecia o próprio aço de suas lâminas. O fogo de Zeno era mais que uma arma; era um reflexo de sua própria natureza, imbuído de uma arrogância feroz e incansável. Mas, como sempre, onde os outros viam a força, ele via as falhas. Ele só precisaria ser mais rápido, mais calculista. Não mais forte. Apenas mais esperto.

“Vamos recuar por enquanto” As palavras escaparam dele com uma precisão gélida, uma voz que não trazia arrogância nem certeza, mas algo inegável. Não era uma ordem, nem uma sugestão. Era uma verdade nua.

O plano começava a se formar, vagaroso, mas implacável, em sua mente. Flexível, maleável, mas eficiente. Uma linha clara surgia no caos. E ele sabia, com a confiança firme e quase cruel, que Zeno não tinha a menor ideia do que estava prestes a enfrentar.


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O fogo rugia à frente, uma muralha viva e indomável, serpenteando como um predador faminto, cuspindo fagulhas e cinzas que dançavam em um balé de destruição. As chamas se elevavam ao céu, vermelhas e douradas, desafiando qualquer ideia de limites, qualquer noção de controle. Zeno, imóvel no centro daquele inferno, não tinha proferido uma única palavra desde que surgira diante deles. Seu olhar, tão intenso e impenetrável quanto as próprias chamas, exalava um domínio assustador; uma presença que parecia envolver tudo ao redor em um abraço incandescente. As chamas não eram meramente ferramentas em suas mãos, mas sim uma extensão de sua alma. Aquele fogo não era só uma arma — era a própria vontade de Zeno manifestada, a própria essência do inferno espelhando-se em sua determinação.

A estratégia começava a se cristalizar na mente de Jhin, mas seus companheiros permaneciam presos na dissonância de suas próprias emoções. Taro, ao seu lado, não conseguia conter sua impaciência. Com os pés plantados no solo, ele parecia uma árvore anciã e impetuosa, mas sem compreender a tempestade que o cercava. Ele enxergava o fogo apenas como um desafio a ser quebrado com força bruta. Porém, Jhin sabia que Zeno era diferente. As chamas de Zeno eram como a morte em sua forma mais cruel e inevitável, algo que fustigava e consumia sem piedade. Não havia força ou velocidade que pudesse superar algo tão primitivo e destrutivo — não sem a estratégia certa.

Taro não via isso. Seus olhos só captavam o inimigo à frente, o fogo que provocava sua coragem e parecia incitar sua força. E, num movimento súbito, ele cedeu a teimosia novamente e avançou. A decisão estava tomada em sua expressão tensa, os músculos pulsando enquanto ele bradava: "Agora! Não podemos esperar mais!" Saltou para o ataque, sua espada brilhando sob a luz do fogo, uma linha metálica e mortal avançando direto contra o calor opressor.

Jhin observou tudo com uma calma quase cruel, os olhos estreitados, medindo cada passo desastroso de Taro com a precisão de quem já antecipa o fracasso. A impulsividade de Taro era uma sentença de morte em si mesma — era uma tentativa cega de se lançar contra um inimigo que ele não compreendia, uma fúria inútil contra um elemento que se alimentava de bruta força e a consumia com prazer. O Tokujo da Folha se movia como um vendaval sem rumo, armado com um pedaço de metal que, diante de um incêndio, não passava de um brinquedo frágil.

Zeno reagiu com uma elegância aterradora. Era como se o fogo estivesse vivo, respondendo ao seu comando com uma precisão mortal. Uma onda de calor irradiou dele, e as chamas se ergueram como serpentes, deslizando até engolfarem Taro por completo. O ar vibrou com o chiado da lâmina ao tocar o fogo, enquanto a espada de Taro era rapidamente tomada por línguas flamejantes que se contorciam ao redor do metal, insaciáveis. Taro recuou com um grito sufocado, suas mãos ainda agarradas ao cabo incandescente, enquanto o cheiro nauseante de carne queimada começava a preencher o ar.

"Idiota!" O grito de Yumi cortou o ar, carregado de desespero e uma raiva amarga. Ela o puxou para trás, os movimentos rápidos e calculados, forçando-o para longe das chamas. Taro se curvou, o rosto torcido em uma mistura de dor e humilhação, seus olhos ainda ardendo com a frustração de uma derrota mal compreendida.

Para Jhin, era uma cena que se desenrolava como uma peça de teatro, onde ele era o único espectador que verdadeiramente compreendia o jogo. A luta contra Zeno não era um duelo de pura força. Ele era um mestre do fogo, e o fogo não cedia diante de gritos ou impulsos. A verdade daquela revelação se enraizou em Jhin, e ele a aceitou como uma lição inevitável, como uma lâmina fria.

Yumi, ainda segurando Taro, puxou-o para a proteção de um tronco carbonizado, tentando ocultá-los dos olhares e das chamas de Zeno. A postura dela era firme, um contraste gritante com a fúria cega de Taro, e isso parecia oferecer um resquício de equilíbrio à situação. No entanto, Jhin sabia que era ele, e apenas ele, quem realmente possuía a visão de fora — uma visão fria, calculista, que observava a dinâmica como um predador paciente. Ele sentia a urgência da batalha se intensificar, mas ao mesmo tempo sabia, com uma clareza brutal, que aquele não era o momento de ceder ao impulso. A vitória seria conquistada, mas não pela força, não pela pressa. Zeno era um desafio para o qual não se poderia correr de olhos fechados.

Zeno permanecia imóvel, uma figura sombria e ameaçadora no meio das chamas, enquanto o fogo ao seu redor pulsava, vivo, como um coração que acelerava com cada segundo que passava. As chamas não eram mais apenas uma arma; eram como palavras sussurradas em uma língua antiga e ininteligível, comunicando uma certeza quase palpável — Zeno estava no controle absoluto daquela batalha. O próprio ar se contorcia ao redor dele, um véu distorcido de calor que tornava sua figura ao mesmo tempo imponente e inatingível, uma silhueta consumida pelo inferno.

Por um instante, o mundo parou. Um silêncio espesso pairou sobre eles, pesado e sufocante, o calor pressionando cada centímetro de pele, de nervo e de músculo. Então, Jhin se moveu. Mas não com pressa. Ele avançou com a serenidade calculada de quem sabia que a pressa era inimiga da vitória. Seus dedos correram ágeis pelos selos, e o Byakugan se ativou. Seus olhos agora brilhavam com uma intensidade fria e insuportável, profundos como poços de abismo. Cada detalhe ao redor, cada partícula de energia e de calor, tornava-se uma extensão de sua percepção.

Ele sentia o calor das chamas, mas não o temia. Em vez disso, sentia que podia ver através dele, como se o próprio fogo fosse apenas uma cortina a ser afastada. "Precisamos agir juntos," disse Jhin, a voz saindo firme e carregada de uma autoridade tranquila, mas inegável. Era uma certeza fria, como a lâmina de uma espada que corta o ar sem hesitação. "Taro, sua força sozinha não será suficiente. Se insistir, vai acabar se queimando mais uma vez."

Taro o fitou com uma expressão conflituosa, as gotas de suor escorrendo pelo rosto enquanto ainda tentava suprimir a dor da queimadura recente. O orgulho e a raiva brigavam em seu olhar, mas ele ficou calado. Foi Yumi quem quebrou o silêncio, a serenidade em sua voz ressoando como um farol em meio ao caos. "Jhin tem razão," ela disse, com uma firmeza quase impassível, e se virou para encarar Taro com um olhar fixo e determinado. "Não estamos aqui para medir forças com Zeno. Estamos aqui para derrotá-lo."

Jhin assentiu com um movimento contido, os olhos permanecendo fixos na figura flamejante de Zeno. Ele percebia que suas palavras tinham começado a ter peso. Um estranho peso, sim, mas necessário. A força, naquele momento, não viria do simples confronto; viria da precisão e, mais do que tudo, da paciência. A batalha verdadeira não era apenas física — era mental, um duelo de vontades. E Jhin entendia que, para derrotar Zeno, precisaria conter não apenas as chamas à frente, mas o medo que ardia em seu próprio peito, o medo de perder o controle diante daquele fogo indomável.

Os olhos de Zeno cintilavam com uma intensidade quase sobrenatural, uma luz que Jhin sabia ser mais que simples calor. Era um reflexo sombrio de algo maior, mais profundo. Zeno não apenas manipulava o fogo; ele o usava como um espelho, como um reflexo de sua própria determinação absoluta. Para Jhin, aquele fogo refletia seu próprio temor — um medo ancestral de perder o controle, de ser consumido pela obsessão de vitória.

"Vamos fazer isso de maneira inteligente," murmurou Jhin, em tom baixo, mas a resolução era clara. Ele deu o primeiro passo, calculado e silencioso, em direção ao próximo movimento. Cada fibra de seu ser estava em alerta. Cada batida de seu coração era um lembrete de que a vitória exigiria mais do que apenas força. Ela exigiria domínio, calma e uma mente tão afiada quanto uma lâmina prestes a cortar a verdade do fogo.

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O ar estava denso, opressivo, como se cada partícula ao redor estivesse sendo devorada pelo calor sufocante. Cada respiração era um peso, cada batida do coração, uma contagem regressiva. O solo tremia sob os pés de Jhin, sacudido pelo poder destrutivo que emanava das chamas à sua frente, onde as labaredas ondulavam com uma vontade selvagem, dançando como serpentes implacáveis e famintas, sedentas por consumir tudo o que tocavam. Aquele campo de batalha se transformara em um reino de fogo, um domínio brutal em que o próprio Zeno parecia reinar como um deus ígneo, imutável e impassível. A energia do seu chakra se expandia ao redor, como se fosse infinita, fazendo as chamas curvarem-se à sua vontade, obedientes àquele poder avassalador.

Mas Jhin permanecia impassível. Havia um centro de calma em seu olhar, uma serenidade que não brotava da ausência de medo, mas da aceitação de um fardo maior. Não era apenas a ameaça de Zeno que o mantinha focado; era o peso da missão, uma consciência sombria e instigante de que cada escolha naquele momento repercutiria não apenas sobre ele, mas sobre o destino de seus companheiros. No âmago daquela encruzilhada, Jhin viu claramente o futuro pender diante dele, os caminhos possíveis se desenhando como fios de um destino incerto. Sabia que, em um piscar de olhos, tudo poderia ser consumido — não apenas ele, mas a essência de tudo pelo que lutavam.

De repente, Zeno ergueu o braço, e seus olhos, que pareciam brilhar como as próprias chamas que emanavam dele, anunciaram o próximo ataque. Com um movimento devastador, ele liberou uma nova onda de fogo. Aquele incêndio infernal avançou, uma muralha de chamas que se erguia até o céu, espalhando-se com a intenção de consumir tudo em seu caminho. Era como se o próprio inferno tivesse se rasgado diante deles, liberando sua fúria.

Jhin percebeu, com a clareza quase dolorosa do Byakugan, que Yumi estava no caminho direto da investida. A onda flamejante avançava com uma precisão brutal, pronta para engolfá-la em um abraço mortal. Ela não percebeu o perigo até que fosse tarde demais.

"Yumi!" A voz de Taro se ergueu, mas foi abafada pelo rugido feroz das chamas. Ele tentou reagir, mas era tarde demais. O tempo parecia escapar, desmoronando-se em um instante congelado em desespero.

Foi naquele segundo, naquela fração de fatalidade inevitável, que algo despertou dentro de Jhin. Não era um cálculo, uma análise fria. Era algo que surgia das profundezas de seu ser, um instinto arrebatador, um ímpeto que não poderia ignorar. Ver Yumi à mercê do fogo, tão vulnerável, despertava nele algo que ele não sabia existir. Pela primeira vez, os outros deixavam de ser apenas peças num jogo cuidadosamente controlado e se tornavam... essenciais. Insuportavelmente humanos. Indispensáveis.

Sem hesitar, Jhin avançou.

Seu corpo se moveu com uma velocidade surpreendente, mais rápida do que ele mesmo imaginava ser capaz. Cada passo era um desdobramento de pura determinação, seus olhos enxergando cada detalhe, cada filamento de chakra ao redor, cada minúcia do movimento das chamas e de Yumi, congelados naquele instante quase eterno.

Lançou-se para frente, destemido e desarmado, os pés tocando o solo com a firmeza de quem aceita as consequências, sentindo o impacto da própria decisão pulsar em cada fibra do corpo. Conforme se aproximava de Yumi, o calor se tornou insuportável, uma força que ameaçava esmagá-lo, queimá-lo até os ossos. As chamas se aproximavam vorazes, a poucos centímetros, irradiando uma onda de calor tão intensa que ele sentiu a carne arder, como se estivesse sendo consumido por dentro.

Mas ele não hesitou. Ele não recuou. Sabia que não havia espaço para covardia.

Quando chegou perto dela, com o calor lambendo sua pele, ele saltou, o corpo em um arco perfeito, um escudo humano que se interpunha entre Yumi e o fogo. Naquele instante, Jhin era mais que um guerreiro. Era uma parede entre a vida e a morte, um ponto de resistência em meio ao caos devorador. A dor era lancinante, mas ele não a sentia.

Com um movimento preciso, de uma clareza fria e decisiva, Jhin agarrou o braço de Yumi, puxando-a com força para longe do inferno que ameaçava engoli-la. O tempo parecia esticar, dilatado, enquanto as chamas se aproximavam com uma fúria primitiva, um rugido que poderia ser a última coisa que ele ouviria. A onda de fogo os envolveu brevemente, como se o próprio abismo os tocasse. As chamas os banharam, uma explosão de calor devastador que parecia consumir tudo ao seu redor. Jhin sentiu a ardência nas costas, o sofrimento nas palmas das mãos, a fúria do fogo rasgando sua carne, mas ele não parou. Não poderia parar. Havia uma força dentro dele, um instinto que o impelia a seguir em frente, a não ceder, a não permitir que o fogo consumisse o que restava de seus companheiros.

A dor era insuportável, mas ele não sentia. Ou melhor, ele não queria sentir. O grito de Yumi soou em seus ouvidos, mas ele não vacilou. Sua mão, como uma garra, arrastou-a para longe, puxando-a com toda a sua força enquanto o calor quase o derretia. Suas pernas estavam em chamas, seu corpo em chamas, mas ele não vacilou. Ele não podia falhar.

Quando finalmente caíram no chão, rolando para o lado oposto, fora do alcance imediato das chamas, Jhin sentiu o peso da ação se assentar sobre ele. Seu corpo latejava, os músculos tensos, o peito se contraindo sob a pressão do ar quente. Ele sentiu a dor nas costas, nos braços, mas não fez questão de se prender a ela. Não naquele momento. Seu olhar não vacilou, seus olhos ainda fixos à frente, calculando, avaliando, antecipando o próximo passo.

Yumi estava ao seu lado, respirando pesadamente, os olhos marejados de dor, mas viva. Ele a havia salvo, mas não havia alívio em seu peito. Não ainda. Não enquanto o peso de sua decisão ainda estava ali, queimando, espalhando-se como o fogo que quase os consumira. O silêncio se estendeu, pesado e denso, como uma pausa entre os trovões da guerra. Um intervalo, um segundo fugaz onde o mundo parecia suspenso.

Taro apareceu então, seu rosto marcado pelo horror, os olhos arregalados como se tivesse testemunhado algo que o havia deixado sem palavras. Ele se ajoelhou ao lado deles, seus olhos fixos no corpo de Jhin, nos sinais da dor que ele havia suportado para salvar Yumi. As queimaduras nas costas de Jhin começavam a se curar lentamente, como se o próprio chakra de Yumi fosse a única coisa capaz de reparar a carnificina das chamas. Taro olhou para Jhin, atônito, com um respeito que não era comum em seus olhos. Aqueles ferimentos não eram apenas marcas físicas; eram uma lembrança do que Jhin havia sacrificado. Algo que ele jamais imaginara fazer, não em sua natureza solitária.

"Você... você se arriscou por ela," Taro disse, a voz cheia de uma surpresa que cortava o ar.

Jhin, com a respiração pesada e entrecortada, levantou os olhos para o Tokujo, o olhar frio, distante, como sempre. Suas palavras saíram secas, cortantes, mais duras que qualquer lâmina. "Eu fiz o que precisava ser feito." Sua voz era vazia, como se aquelas palavras fossem meros ecos de uma obrigação que ele já deveria ter cumprido há muito tempo. Era uma resposta que ele não sabia explicar, mas que sentia ser a única possível, a única certa.

Mas Taro não respondeu. Ele ficou ali, em silêncio, observando o sacrifício diante de seus olhos. Os olhos de Jhin, aqueles olhos que jamais demonstraram o que não era estratégico ou controlado, estavam agora preenchidos com algo que ele nunca soubera identificar. Algo que ele não havia pedido, mas que surgia ali, como uma marca indelével em sua alma.

Yumi, com uma expressão que Jhin não soubera esperar, tocou levemente seu braço, como se a simples ação fosse suficiente para quebrar a distância que ele sempre mantivera entre si e os outros. "Obrigado, Jhin... Você salvou minha vida." As palavras dela caíram sobre ele, mais pesadas do que qualquer golpe que tivesse recebido.

O que Jhin sentia, no entanto, não era um simples alívio, nem orgulho. Era algo mais, algo profundo e incômodo. Era o peso que havia sido colocado sobre seus ombros, como se uma parte de si tivesse sido arrancada para se tornar parte de algo maior, algo mais complexo. Ele não sabia como, mas naquele momento, ele soubera: ele havia feito parte de algo que não estava sob seu controle, algo que não era calculado, mas essencial. Era o instinto. Uma lição difícil, amarga, que não se aprendia facilmente, e que ele começava a compreender com uma clareza desoladora.

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O calor era insuportável. Cada fagulha que se desprendia das chamas parecia cortá-lo, penetrando sua carne como lâminas incandescentes. Jhin sentia o fogo devorando o ar ao seu redor, um monstro primordial, insaciável, que rugia e estalava como se quisesse engolir o mundo inteiro. As labaredas dançavam diante de seus olhos, refletindo-se nas superfícies dos objetos e distorcendo tudo ao redor, criando uma miragem de inferno. A fumaça, espessa e densa, enfumaçava o ar com um cheiro de destruição, tornando cada respiração mais difícil, mais pesada. O chão, onde suas sandálias queimadas quase grudavam, tremia com a violência das chamas que devoravam tudo em seu caminho. A atmosfera era um pesadelo, um caldo de fogo e fumaça onde cada centelha parecia rasgar a pele, e cada respiração, como se fosse uma última, se tornava mais difícil, mais sufocante.

Jhin estava de pé, o corpo pesado como uma montanha de ferro, seus músculos queimando a cada movimento. Seu corpo pedia descanso, mas não havia. O que o consumia, no entanto, não eram apenas as queimaduras em sua carne. Não. O que o consumia era algo mais profundo, algo que ele não conseguia nomear. Era uma sensação indescritível, um peso que se acumulava dentro dele, como se sua alma estivesse sendo forjada no mesmo fogo que queimava o campo ao redor. O fogo continuava a rugir, impiedoso, e a batalha, longe de estar vencida, ainda exigia mais sacrifícios. Na linha de frente, Zeno se erguia diante deles como uma figura titânica de chamas, com um sorriso cruel pintado em seu rosto, um sorriso que parecia zombar deles, como se tudo aquilo fosse apenas o começo.

Jhin olhou para os lados, e o peso de seus olhos pesou em cada canto da cena. Yumi ainda estava de joelhos, sua respiração ofegante, os olhos fechados, um retrato de exaustão. Ela estava ali, à beira do colapso, após ter esgotado seu chakra na tentativa de amenizar as feridas de Jhin. A salvação que ele lhe proporcionara havia sido mais do que uma escolha racional. Fora algo instintivo, algo feito no limite da desesperança, uma decisão tomada no ápice de um abismo onde, por um breve momento, ele não se importara com nada. E agora, enquanto ela lutava para se recuperar, Jhin sentia as marcas daquilo que fizera. Uma dor aguda no peito e nas mãos queimadas que o lembravam do preço que ele pagaria. Sua carne ardia, mas ele não se importava. Ele sabia que, naquele momento, havia feito algo que jamais imaginara ser capaz de fazer, algo que não sabia explicar, mas que sentia como uma obrigação, um sacrifício que não podia evitar. Era o preço, não mais pela vitória, mas por algo mais profundo, algo que até ele se recusava a compreender completamente.

Taro, parado um pouco afastado, parecia estupefato, como se tivesse testemunhado algo além do esperado. Ele se aproximou de Jhin, e seus olhos, fixos nas queimaduras que cobriam o corpo do jovem Hyuga, estavam carregados de uma expressão indefinida. Com um suspiro profundo, quase um murmúrio, ele finalmente falou:

"Mais um pouco e ela estaria morta."

As palavras de Taro caíram como uma pedra em um lago profundo. Jhin não respondeu de imediato. O peso que aquelas palavras carregavam era mais forte do que qualquer golpe que ele tivesse recebido até aquele momento. Um nó apertado se formou em sua garganta, e ele sentiu algo estranho, algo que não estava preparado para lidar. No fundo de sua alma, ele desejava que aquelas palavras não o tocassem, que ele pudesse simplesmente ignorá-las. Mas não podia. Não podia afastá-las. Elas estavam lá, cravadas em seu peito, afiadas como uma lâmina.

Jhin olhou para Taro, seu olhar frio, imperturbável, como sempre. Mas, por dentro, algo se movia, algo que ele não queria encarar. Taro, por sua vez, parecia mais suave do que o habitual, mais humano, e isso parecia fazer com que a frieza de Jhin se desfizesse por um momento. Taro continuou, a expressão mais suave, quase ponderada, como se tentasse alcançar algo dentro de Jhin, algo que ele mesmo não sabia se queria alcançar.

"Nem todas as batalhas se vencem só. E você, como Tokujo da Folha assim como eu, deve saber muito bem disso"

Jhin fitou Taro, seus olhos imperturbáveis, como se quisesse devorar a alma do outro com aquele olhar gelado. Mas dentro dele, algo se agitava, algo que ele não queria reconhecer, que ele não queria aceitar. Ele desviou o olhar. Nunca fora de sua natureza confiar nos outros, nunca fora algo que ele aceitasse facilmente. A confiança... era um luxo que ele não permitia a si mesmo. Mas, naquele momento, ele percebeu algo que ele se recusava a admitir, algo que não podia mais negar: ele já havia confiado. Naquelas ocasiões em que dependia de Hyuga Tousen para sobreviver, ou quando confiou em Shiin Kuroko, o que lhe concedeu o título de Tokubetsu, ele já havia se permitido confiar, sem sequer perceber. E agora, com o que fizera, com o que sacrificara, ele não podia mais ignorar a verdade por trás das palavras de Taro. Algo havia mudado dentro dele, e aquilo, embora não fosse uma lição que ele tivesse aprendido com facilidade, parecia mais uma sentença. Uma sentença que ele não podia mais ignorar.

"Nosso inimigo ainda está de pé"

As palavras saíram de sua boca com um tom vazio, como se falasse a verdade que o mundo esperava ouvir. Mas, dentro dele, a raiva, o cansaço, a dor — tudo isso se espremia em seu peito, queimando-lhe a alma como um ferro em brasa. Havia uma vontade crescente de afastar Taro, de se livrar daquela cumplicidade crescente, da proximidade que começava a formar raízes entre eles. Mas ele não o fez. Já não o fazia a tempo. Algo dentro de Jhin se encolhia, se retraía, tentando resistir àquelas ligações que o ligavam aos outros, que o forçavam a admitir que já não era mais o mesmo. O velho Jhin, aquele que se perdera nas sombras de um passado que o consumia, já havia se perdido há muito tempo, logo após a morte de seus pais. Desde então, os ecos de sua dor haviam se distanciado, e o peso daquela perda já não o atormentava tanto. Mas havia algo mais, algo que ele ainda não conseguia compreender completamente. Algo que estava ali, dentro dele, e que ele não sabia como chamar.

Zeno, com sua presença colossal, observava o campo em silêncio, seu sorriso cruel mais uma vez se desenhando. De seu peito, uma onda de chamas irrompeu, explodindo outra parte da floresta em uma conflagração feroz. O fogo ainda rugia, mas Jhin sabia que o verdadeiro inimigo não estava nas chamas. O verdadeiro inimigo estava ali, à sua frente, com os olhos como brasas e um coração de gelo. O sacrifício que fizera não havia sido em vão. Ele sentia isso, como uma verdade que ressoava na cavidade do seu peito. Ele sabia que, fosse qual fosse o preço que tivesse pago, ainda havia algo mais a ser feito, algo que só ele poderia fazer.

"Vá atrás dele", disse Taro, com a voz firme, sem hesitação. A confiança se refletia em seu olhar, renovada, forte. "Podemos derrotá-lo. Podemos terminar isso."

Jhin olhou para Taro, seus olhos fríos e calculistas, e então, para Yumi, que, com esforço, tentava se levantar. O movimento parecia forçado, como se a exaustão tivesse tomado conta de seu corpo, mas ela não cedia. Ela se erguia, os olhos determinados, lutando contra o peso da dor e da fadiga. E Taro, ao seu lado, com uma confiança renovada, se firmava como um pilar ao qual Jhin sentia que podia, pela primeira vez, se apoiar. Algo se transformava dentro dele. Algo que não conseguia entender, mas que sentia, incomodando-o como uma pedra na bota. Era como se, pela primeira vez, ele estivesse admitindo algo que sempre se recusara a aceitar: o peso de estar com os outros, o peso de ser parte de algo maior do que apenas sua própria solidão.

Jhin sentiu isso com uma clareza assustadora, como se as correntes da solitude, que o haviam guiado por tanto tempo, estivessem se desfazendo, desmoronando sob o peso de algo que ele não sabia como nomear. Um impulso, um instinto, talvez, que dizia que ele não estava mais lutando apenas por si mesmo, mas por algo maior. Algo que ainda não podia compreender, mas que agora não podia mais ignorar.

"Sim", respondeu Jhin, sua voz mais baixa, quase como um sussurro, mas com uma certeza que não vinha de sua mente, nem de seu coração. Aquela certeza vinha de algo mais profundo, mais instintivo, como se o próprio destino tivesse falado. "Vamos acabar com isso."

E, com essas palavras, ele se preparou para a próxima fase da batalha. O movimento foi rápido, fluido, mas seus pensamentos estavam turvos, como se uma neblina se tivesse formado em sua mente. Uma coisa, no entanto, ficou clara, como se tivesse sido revelada naquelas palavras ditas por Taro, que agora ecoavam na mente de Jhin com uma força inesperada. Até os guerreiros mais solitários têm suas sombras, e até mesmo as sombras precisam de luz para se guiar. Ele se movia, agora, não apenas por si mesmo, mas por seus aliados. E, ainda que nem eles nem ele soubessem nomear aquilo, ele sentia. Era uma ligação, uma linha invisível que o unia a Konoha, mais forte do que qualquer corda ou corrente. Algo que, em algum lugar profundo de seu ser, ele começava a entender. A Vontade do Fogo.

A caçada a Zeno, não era apenas uma caçada. Era uma jornada, uma travessia que o levava a um lugar onde ele ainda não sabia se poderia sobreviver, mas onde sabia que não poderia mais caminhar sozinho. O verdadeiro inimigo, naquele momento, não era apenas Zeno. Era a própria solidão, aquela velha amiga que Jhin já não reconhecia mais. E, talvez, a verdadeira força estivesse, na verdade, em deixar a solidão para trás, mesmo que ele ainda não soubesse como fazer isso. Mas ele sabia, de alguma forma, que a luta não era apenas física. Ela acontecia também dentro dele, e as chamas que o rodeavam não eram apenas as do campo de batalha, mas aquelas que queimavam dentro de seu próprio ser.


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As chamas dançavam ao redor deles, labaredas crepitando como demônios indomáveis, iluminando a noite com uma intensidade selvagem e caótica. O ar estava espesso e cortante, saturado com o cheiro de madeira queimada e de terra queimada. Elas giravam em volta de Zeno, criando um círculo de fogo que parecia uma extensão de sua própria malícia, o palco de sua soberania sobre o caos. Ele estava ali, no centro da devastação, seus braços erguidos como um titereiro, manipulando o inferno ao seu redor. As chamas obedeciam, dobrando-se à sua vontade, como um exército invisível a serviço de seu poder sombrio.

Jhin, Taro e Yumi estavam juntos, uma unidade improvisada, ainda se moldando sob o peso daquele desafio. Eles não eram uma força completa, mas uma massa de vontades em conflito que, aos poucos, tentava se forjar em algo sólido. Mas isso exigia sacrifício e uma confiança ainda incompleta, como se cada um deles estivesse testando não só o inimigo, mas também a si mesmos.

Os ataques de Zeno, ferozes e implacáveis, não buscavam alvos diretos. Ele não se dava ao trabalho de mirar neles, mas sim no que os cercava. O chão tremia a cada gesto seu, rachaduras surgiam na terra que queimava como se ela mesma estivesse sentindo a dor das chamas. Uma cortina de calor pulsava em ondas, cercando o trio, empurrando-os para trás, cercando-os, comprimindo o campo de batalha até que se tornasse um espaço claustrofóbico de puro desespero.

Jhin observava tudo, olhos penetrantes e mente fria. Mas, mesmo naquele olhar calculista, havia algo novo, uma chama não menos intensa do que as que dançavam ao seu redor. Ele se movia com a precisão que o caracterizava, mas havia algo de visceral em seus movimentos agora, uma energia que pulsava como se a própria fúria do fogo se espalhasse por suas veias. Ele sentia o calor queimando sua pele, mas essa dor era quase bem-vinda, alimentava sua determinação, moldava-o junto àquela violência ao seu redor. A questão não eram as chamas. O problema era Zeno — um homem que se divertia ao vê-los lutar contra a própria exaustão, a própria dúvida.

E então, no meio da batalha, uma voz cortou o ar, carregada de escárnio e uma satisfação doentia.

— Hyuga… — a voz de Zeno reverberou, cruel e arrogante. — Vocês são fracos! Com ousam me desafiar! —

Aquelas palavras eram como veneno, deslizando pela mente de Jhin como uma serpente insidiosa, deixando um rastro de dúvida. Ele parou, fixando o olhar em Zeno, absorvendo o peso da provocação. A ideia de lutar sozinho cintilava como uma tentação em sua mente, uma oportunidade dourada. Ele conhecia bem o caminho dos solitários. Não havia laços, nem peso, nem desvio. A força era pura, concentrada, fluida. Ele sempre fora mais rápido, mais eficaz quando estava só, respondendo apenas a sua própria vontade. Por um instante, a visão de poder absoluto piscou em sua mente, como um relâmpago no meio da tempestade.

Mas então, algo interrompeu seu devaneio.

Ele viu Taro avançando. O velho ninja, desgastado e marcado pelo tempo, movia-se com uma determinação sólida, um brilho nos olhos que desafiava as chamas e a própria morte. Sem hesitar, ele se colocou entre o grupo e Zeno, uma barreira viva contra o inimigo, um escudo improvável, pronto para ser consumido se fosse preciso. A imagem de Taro, tão vulnerável e ao mesmo tempo tão inabalável, atingiu Jhin com uma força inesperada. Era um ato de bravura, de confiança — uma fé que ele não compreendia completamente, mas que, por algum motivo, o tocava.

— Não se precipite, Taro. Ele está nos provocando… — arfou Jhin, tentando afastar a estranha sensação que nascia em seu peito, algo pesado e ao mesmo tempo profundo. Era como se, por um instante, ele sentisse a verdadeira natureza daqueles que lutavam ao seu lado. E, pela primeira vez, o vazio que ele sempre carregara consigo, aquela solidão que o definira, parecia diferente. Menos absoluta.

O olhar de Jhin endureceu, uma decisão silenciosa pulsando em suas veias. Ele ainda não compreendia o que era aquilo, mas sabia que, ali, naquele campo de batalha, não lutava apenas por si mesmo.

Antes que pudesse reagir, Jhin sentiu a terra tremendo sob seus pés. Foi como se o mundo à sua volta ganhasse vida, movendo-se em sincronia com a fúria de Zeno. Com um movimento ágil e brutal, Zeno ergueu uma torrente de fogo que rasgou o campo em direção a Taro, como um predador faminto buscando sua presa. O impacto foi devastador. O chão cedeu, rachando sob a força da explosão, enquanto o corpo de Taro era jogado para longe como uma marionete sem vida, sua silhueta engolida pelas chamas e pela fumaça sufocante.

O tempo pareceu se distorcer, esticando-se em uma tensão tortuosa. Cada segundo se alongava, cada detalhe se tornava claro e imutável, como se o próprio ar tivesse endurecido ao redor deles. Jhin observou, paralisado, incapaz de processar o que acabara de acontecer. Viu Taro ao chão, sua face marcada por uma dor brutal, mas com os olhos ainda refletindo aquela teimosia feroz de quem se recusa a ceder. E o pior de tudo era o olhar de Zeno — aquele brilho satisfeito e predatório, o triunfo frio de alguém que sabia que havia atingido o ponto mais frágil do inimigo.

A raiva inundou Jhin, abrasadora e quase esmagadora, uma chama que rivalizava com a do próprio Zeno. Pela primeira vez, a ideia de lutar sozinho pareceu mais do que uma tentação — foi uma decisão que quase se concretizou ali, naquele exato momento. Avançar, destruir Zeno com suas próprias mãos, era o único desejo em sua mente. Jhin deu um passo, o punho cerrado e os dentes trincados. Mas então algo o deteve.

Foi Yumi. Ela estava de pé, lutando contra o próprio corpo, a perna ferida lhe arrancando a estabilidade. Mas seus olhos estavam fixos nos dele, intensos, determinados, uma coragem silenciosa que desafiava até as chamas ao redor. Ela se ajoelhou ao lado de Taro, concentrando seu Iryoninjutsu, as mãos brilhando em uma luz suave enquanto aplicava suas técnicas de cura. Seu olhar atravessou o campo até alcançar Jhin, e, mais que um pedido, era uma exigência.

— Jhin, me diga que você pensou em algo! — a voz dela cortou o caos, carregada de urgência e determinação. Não era apenas um pedido de ajuda, era uma súplica para que ele não recuasse, para que não cedessem à sombra de Zeno. Ela estava oferecendo não só apoio, mas o próprio sacrifício, uma entrega para que todos sobrevivessem, ainda que a custo de tudo que tinham.

Jhin sentiu algo se partir dentro de si. Como uma corda tensionada até o limite que enfim estalava, liberando uma energia contida, algo que ele evitara por tanto tempo. Sem pensar, mas agora com um propósito renovado, ele avançou. Não mais sozinho.

Taro, embora ferido, levantou-se com uma força inesperada, uma faísca feroz em seus olhos, revigorado pelo toque restaurador de Yumi. E ela, com um sorriso determinado, tão feroz quanto a própria batalha, se moveu para flanquear Zeno. Um círculo se formava ao redor do inimigo, e pela primeira vez, não era apenas o fogo que os cercava, mas os shinobis da folha.

Jhin sentia a queimadura das chamas no corpo, mas agora havia algo mais forte queimando dentro dele, uma nova chama que tornava a dor insignificante. Era o peso de um vínculo, a sensação de lutar ao lado de alguém. Com um gesto, os três atacaram em uma coordenação precisa, cada movimento uma expressão de vontade implacável. Taro invocou seu poder sobre a terra, uma muralha sólida que rompeu o solo com força devastadora. Yumi, em resposta, conjurou um dragão de água que avançou com um rugido ameaçador. E Jhin, com um movimento rápido lançou uma bala de vácuo da palma das maõs.

— Isso? Isso é tudo o que vocês têm? — Zeno zombou, observando o ataque colidir contra sua parede de fogo com um riso estridente. — Então venham. Mostrem-me o que são capazes! Vocês vão queimar no fogo do inferno!

E com um grito de raiva, Zeno desencadeou uma explosão de fogo ainda mais intensa, uma onda devastadora que avançava em sua direção. As chamas pareciam vivas, famintas, mas Jhin, Taro e Yumi não recuaram. Cada um deles estava preparado, cada um deles era uma peça daquela força conjunta da folha.


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O campo de batalha estava tingido de vermelho — não apenas pelo reflexo das chamas abrasadoras, mas pela crueza da luta, pelo peso das emoções ferventes, pelo desespero indomável que consumia a cada novo golpe. Era um cenário infernal, moldado pela fúria desmedida da batalha. Zeno, o homem das chamas, parecia ser o próprio centro daquele inferno, movendo-se com a graciosidade caótica de uma tempestade de fogo. Labaredas dançavam ao seu redor, estalando com uma violência assustadora, como se cada fagulha fosse uma nota de uma sinfonia macabra composta pelo próprio inferno.

Jhin mantinha os olhos fixos em Zeno, como um lobo que observa sua presa, mas com uma inquietação que começava a se transformar em algo mais. Cada passo, cada movimento, cada chama lançada pelo inimigo era um ataque direto às suas convicções, um desafio não apenas à sua força, mas também à sua fé. Zeno parecia não apenas testar sua habilidade, mas sua própria essência, forçando-o a questionar tudo aquilo que acreditava necessário para vencer. Jhin vira seus companheiros tentando coordenar ataques, mas cada tentativa era frustrada pela habilidade brutal e precisão calculada de Zeno. E então, o sorriso cruel do inimigo se alargou, e ele pronunciou as palavras que Jhin tanto temia ouvir.

— Vocês estão cercados pelas chamas. — A voz de Zeno soou como um açoite, cada palavra cortando fundo, atingindo as inseguranças mais ocultas do grupo. — Esqueceram de olhar ao redor. Está tudo em chamas. Em pouco tempo, vocês não serão nada além de… cinzas.

Aquelas palavras ecoaram na mente de Jhin como o toque distante de um sino fúnebre. Mesmo sem querer, ele sentiu algo ceder dentro de si ao olhar em volta e perceber a devastação ao redor. “Ele incendiou parte da floresta... tsc...” O impulso de atacar Zeno sozinho, de provar que poderia derrubar o adversário com as próprias mãos, crescia dentro dele, quase tomando o controle de sua mente. Mas então, ele viu Taro e Yumi, feridos, mas firmes, colocando-se outra vez entre o grupo e o inimigo, suas expressões marcadas pelo cansaço, mas também por uma determinação inquebrantável.

Era um lembrete. Um choque de realidade. Com um esforço, Jhin segurou o próprio impulso e ergueu a voz com uma intensidade que raramente permitia transparecer.

— Preciso que confiem em mim! — bradou, com os olhos ainda fixos em Zeno. Era a primeira vez que essas palavras saíam de sua boca. Confiança não era algo que Jhin permitia, não algo em que se entregava. Mas, antes mesmo de perceber, ele já estava lá, completamente entregue àqueles que agora chamava de aliados. E, na profundidade de seu coração, uma brecha se abriu. — Vou avançar entre as chamas e distraí-lo o suficiente para criar uma abertura.

O movimento que se seguiu foi rápido, instintivo. Zeno, ao ouvir a confiança inesperada de Jhin, não desperdiçou a oportunidade. Ele lançou uma bola de fogo em direção ao grupo, uma massa incandescente que rugia como se o próprio sol estivesse despencando sobre eles. O calor era avassalador. No último segundo, Jhin foi atingido por uma onda de calor tão intensa que seu corpo inteiro estremeceu, os músculos pulsando com a dor do impacto. Sua visão se turvou, as labaredas preenchendo seu campo de visão como um manto de escuridão e brasas. Mas havia algo mais. Algo que o manteve em pé, resistindo à força das chamas.

Era a presença de Yumi e Taro. Ele percebeu, mesmo em meio à dor e ao caos, que o movimento deles parecia sincronizado com o seu. Havia uma harmonia invisível, quase telepática, unindo-os. Em um piscar de olhos, Taro avançou, moldando o solo sob seus pés, convocando a terra para erguer uma barreira de pedras, um escudo improvisado contra o fogo incessante. Yumi, ao mesmo tempo, canalizava seu chakra, e um jato de água espiralou ao redor dela, dissipando parte das chamas ao redor e criando uma breve, mas crucial, janela de respiro para o grupo.

Mesmo com a pele queimando e a dor lancinante ameaçando dominá-lo, Jhin manteve o foco. Ele sabia que aquele momento era tudo o que tinham. Com um salto rápido, ele mergulhou entre as chamas, atravessando o espaço até Zeno, que parecia momentaneamente desorientado pela resistência dos três. Jhin se tornou um borrão em meio ao fogo, os olhos fixos no inimigo, sua determinação agora inabalável. Não havia hesitação, não havia medo. Apenas o desejo de pôr um fim ao massacre.

— Agora! — gritou Jhin, a voz saindo rouca pelo calor, mas carregada de uma força primitiva que reverberou pelo campo de batalha.

Com um último esforço, Taro e Yumi se moveram juntos, cada um executando sua parte no plano que não precisava de palavras para ser compreendido. Zeno estava cercado, o círculo fechado. E, pela primeira vez, o homem das chamas vacilou, a confiança quebrada pela força inquebrantável daqueles que ele havia subestimado.

O grito de Yumi cortou o ar, cheio de uma determinação feroz que não deixava espaço para hesitações. Com uma agilidade afiada, ela desviou da linha de fogo que avançava, dançando em meio ao caos como uma sombra intangível. Em um salto quase perfeito, seus pés encontraram o ponto exato no solo para propulsioná-la, lançando-se até Jhin com precisão calculada. Num único movimento, ela o empurrou para o lado, afastando-o da linha de ataque mortal que o esperava. Ela não pensou duas vezes — a única coisa que importava, que pulsava em cada batida de seu coração, era a sobrevivência de seus companheiros. Em seu rosto, a confiança no grupo era inabalável, como se nada no mundo pudesse abalar o laço que os unia.

E então veio Taro. Com reflexos rápidos como o estalar de um chicote, ele se posicionou à frente deles, estendendo as mãos num gesto de defesa. Seu chakra explodiu em uma barreira luminosa, um escudo temporário que absorveu o impacto da explosão de fogo que Zeno lançara. O calor da explosão rebatia no escudo de energia, ondulando, como se buscasse um caminho para penetrá-lo, mas Taro manteve firmeza em cada músculo, sentindo o peso da pressão, resistindo. Sob a proteção de seus aliados, Jhin experimentou uma sensação que não era comum: segurança. Ele havia sido salvo novamente, e, curiosamente, ao contrário de antes, esse auxílio já não trazia aquela irritação amarga de outros tempos. Ao invés disso, o calor dos sacrifícios ao seu redor inflamava algo profundo, uma chama que ardia mais que qualquer ferida superficial que lhe rasgasse a pele.

— A abertura que eu precisava — murmurou Jhin para si mesmo, sua voz baixa e decidida, um trovão calmo em meio à tempestade.

Em sua pele, um relâmpago serpenteava, deslizando com uma precisão fria, cortante, como uma mordida de gelo que se enraizava nas profundezas de sua carne. O chakra pulsava em ondas pelo seu corpo, fluindo, imbuindo-o de uma energia que não se conteve apenas em seu interior; tomou forma ao seu redor, formando uma armadura de raios, uma segunda pele que faiscava com uma intensidade selvagem, um redemoinho de tempestade encapsulado em carne e ossos. O calor sufocante das chamas ao seu redor parecia recuar, encolhendo diante do brilho furioso da eletricidade que o envolvia.

O campo de batalha se dissolveu em um borrão de cinzas e fogo, mas para Jhin, tudo estava estranhamente quieto, como se ele estivesse flutuando em um vazio gélido, onde o medo era apenas uma sombra esquecida, ecoando de um passado distante. Com o olhar fixo no alvo à sua frente, ele avançou, cada passo reduzindo o solo incandescente a estilhaços de carvão. Ao redor dele, a energia do relâmpago sibilava, sua dança errática trovejando sem som, fazendo o ar ao redor vibrar, denso e sufocante.

Zeno, do outro lado, hesitou. Seus olhos, por um instante — talvez o único verdadeiro momento de medo em uma vida moldada pela violência e pela crueldade — refletiam uma centelha de dúvida. Ele não via mais um simples Tokujo da Vila da Folha à sua frente. Via algo além, um espectro que se aproximava envolto em uma armadura de raios, um arauto da tempestade que vinha para reclamar aquilo que as chamas haviam tentado roubar.


HP: (900 • 1825) CH: (1295 • 1825) ST: (3 • 7) SAKKI: (00 • 50)


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O campo de batalha era um inferno em chamas, uma visão arrancada das profundezas das lendas de morte e destruição. O solo, outrora firme, agora era uma extensão de brasas e cinzas, consumido pelas labaredas incessantes, incapaz de suportar a fúria que o esmagava. No centro desse caos, dois homens travavam uma luta que parecia destinada a consumir ambos. O ar, impregnado de calor e faíscas, tremulava com o brilho frio da eletricidade de Jhin e as chamas ferventes de Zeno, distorcendo tudo ao redor como uma miragem de ódio e poder, uma dança mortífera de forças que se recusavam a ceder.

Manchado de fuligem e com o peito encharcado de sangue, Zeno ergueu-se com esforço. Seu corpo vacilava, suas pernas tremiam como se cada fibra estivesse à beira do colapso, mas sua determinação era algo quase tangível, uma chama teimosa que ainda ardia. Seus olhos, vermelhos de fúria, cravaram-se em Jhin com uma intensidade que ignorava a dor ou a derrota. Não havia espaço em sua mente para a rendição, apenas a promessa de arrastar os inimigos consigo para as profundezas, como um lobo ferido que, mesmo cercado, recusa-se a cair sem dilacerar a carne do caçador.

Jhin manteve-se firme, o corpo uma estátua de concentração e frieza. Seus olhos eram duas fendas afiadas como lâminas, acompanhando cada movimento de Zeno com a precisão de um predador à espreita, cada gesto gravado em sua memória com uma nitidez quase sobre-humana. Mas ele podia sentir sua própria energia enfraquecendo; o chakra que sustentava a armadura de relâmpagos ao seu redor vacilava, pulsando em ritmos desiguais, avisando-o que o tempo estava se esgotando. A energia o abandonava gradualmente, o fluxo irregular de sua força indicando que ele precisaria ser infalível em sua próxima investida. Para derrotar um oponente como Zeno, era preciso paciência, cálculo — atributos que Jhin possuía em abundância. Mas o tempo estava contra ele.

Zeno, tal qual um lobo acuado, lançou-se mais uma vez ao ataque. Seus passos ecoavam com uma intensidade renovada, como se cada investida fosse um desafio à própria morte. Ao seu redor, labaredas rodopiavam, serpentes flamejantes que se lançavam contra Jhin a cada movimento, tentando engoli-lo em um mar incandescente. Jhin saltou para o lado com uma precisão coreografada, o corpo movendo-se de maneira instintiva, moldado por anos de treinamento. O calor das chamas roçava sua pele, o cheiro acre da fuligem misturando-se ao suor e à poeira do campo de batalha. Mas mesmo em meio a essa tempestade de fogo e fúria, Jhin mantinha a calma. Seu olhar, implacável e calculista, registrava cada oscilação nos movimentos de Zeno, cada fraqueza oculta sob a máscara de raiva do inimigo.

"O chakra dele está acabando, finalmente", Jhin pensou, enquanto captava o padrão irregular nos ataques de Zeno, uma hesitação sutil, mas crescente, que ele não conseguia mais esconder. Os golpes desferidos com menos precisão, as explosões de fogo que perdiam força, cada ação do inimigo revelava o desgaste iminente. Jhin via o corpo de Zeno fraquejar, vacilar, agarrando-se à própria destruição como a um último alento. E, ao sentir o desespero do adversário, uma onda de determinação gelada percorreu o corpo de Jhin, como um presságio silencioso de que o fim estava próximo.

Jhin saltou para o alto em um movimento fluido, a leveza de seus passos contrastando com o cenário de destruição que se desenrolava abaixo. Seu Byakugan, ativado como os olhos de um predador, capturava cada detalhe do campo devastado — as árvores reduzidas a sombras fumegantes, o solo queimado como se uma fera de fogo tivesse varrido tudo em seu caminho. Ele pairava acima da cena, observando Zeno com a precisão clínica de quem escolhe o momento exato para o ataque fatal. Prolongar aquele embate era insensatez; o risco crescia a cada instante. Civis indefesos, ninjas de graduação inferior... tudo aquilo era um barril de pólvora prestes a explodir. E ele sabia que atraía olhos que preferia manter afastados.

Ao aterrissar, Jhin fê-lo com a leveza de uma folha, silencioso, a tensão vibrante do chakra pulsando em sua armadura de relâmpago. A energia fluía como um rio selvagem dentro dele, uma tempestade prestes a se libertar. Mas ele permaneceu parado, cada músculo em seu corpo tenso, atento ao menor movimento de Zeno. Não havia pressa em seus olhos, apenas uma calma letal, uma paciência implacável. Ele observava o adversário com a frieza de quem já sabia que a vitória estava próxima, faltando apenas um erro, uma brecha.

Zeno, contorcido pelo ódio e a exaustão, ergueu os braços em um grunhido desesperado, lançando uma coluna de fogo em espiral. As chamas ascendiam como um dragão exalando sua última baforada ardente, uma onda de fúria abrasadora. Num movimento reflexo, Jhin desviou, atirando-se para o lado e rolando pelo chão enegrecido, retornando à posição com a graça de quem executa uma dança mil vezes ensaiada. A distância entre ele e o oponente permanecia constante; ele mantinha o olhar fixo, os olhos frios como aço, cada segundo trazendo-o mais perto do momento final.

Taro e Yumi, esgotados, mantinham-se firmes em posições defensivas, sombras silenciosas que aguardavam a próxima oportunidade. Jhin sentia o peso do cansaço, o desgaste de uma batalha prolongada além do esperado, o chakra diminuindo, os músculos gritando. Mas havia algo além do cansaço — uma determinação feroz, uma promessa silenciosa que ele se recusava a quebrar. Sabia que precisaria forçar Zeno a mais dois movimentos, cada um arrancando o que restava da força do inimigo, deixando-o à beira da exaustão.

As chamas e os raios dançavam, e o campo se transformava em um palco de fúria e cinzas, um cenário infernal para o ato final de uma tragédia implacável. Jhin permaneceu imóvel, como a própria morte aguardando o instante preciso. No centro do caos, ele era o olho da tempestade — paciente, feroz, e determinado a ser o último a permanecer de pé quando tudo estivesse reduzido a cinzas.


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A tensão pairava densa, quase tangível, estendida como uma sombra sobre os três combatentes. Sob os pés de Jhin, as brasas crepitavam, e o calor que emanava do chão chamuscado parecia uma ameaça constante, um lembrete do que estava em jogo. Cada movimento seu era meticulosamente calculado, os olhos cravados na figura contorcida de Zeno, envolta em chamas vivas que consumiam seu corpo como se buscassem devorar até mesmo o espírito. Ele sabia que aquele era o momento final, o desfecho de uma batalha que já testara os limites de ambos — mas Zeno, teimoso, agarrava-se ao último fio de vida com uma obstinação furiosa.

O tempo parecia suspenso, cada segundo marcado por uma respiração lenta, pesada, que saturava o ar de uma claustrofobia opressora. Jhin não se deixava abater; ao contrário, aquela era a arena em que ele florescia. Seus dedos se fecharam ao sentir o fluxo de chakra pulsando por suas veias, uma energia contida, comprimida, pronta para ser liberada. Ao seu lado, Taro e Yumi permaneciam em posição, cúmplices silenciosos. Aquele momento não precisava de palavras, apenas da compreensão inata de guerreiros que sabiam o que aquele instante demandava.

Num movimento tão calculado quanto letal, Jhin avançou. O Byakugan pulsava em seus olhos, revelando cada fraqueza de Zeno, cada ponto em que ele poderia atacar. Com um ajuste sutil de chakra nas pernas, ele disparou como um raio, cortando o campo de batalha com uma precisão implacável. O solo chamuscado explodia sob seus pés enquanto ele surgia à esquerda de Zeno em um piscar de olhos, o punho envolto em eletricidade brilhante pronto para desferir o golpe. Ele atingiu o ombro do oponente com força, a descarga elétrica correndo pela pele queimada de Zeno, arrancando dele um grunhido de dor. Mas Zeno, ainda determinado, girou, conjurando uma barreira de chamas que o cercou numa armadura infernal, um refúgio em meio ao próprio fogo.

Zeno avançou com uma força descomunal, forçando Jhin a recuar. O calor era avassalador; as chamas dançavam, vorazes, e a visão de Jhin se turvava diante do brilho ardente. Mas ele permaneceu firme, o olhar incansável, os olhos do Byakugan analisando o inimigo, cada movimento gravado com precisão cirúrgica. Ele sabia que o desgaste de Zeno era iminente, e bastava que esperasse.

De repente, como uma sombra letal, Yumi deslizou para o ataque. Seus movimentos eram rápidos e elegantes, a graça letal de uma pantera que circunda sua presa. A kunai cintilava em sua mão, traçando um arco em direção ao flanco de Zeno. A lâmina cortou o ar e encontrou sua marca, perfurando a pele em uma fração de segundo, uma abertura criada pelo cansaço evidente do inimigo. Zeno soltou um grito, o corpo convulsionando de dor enquanto ele girava em um movimento desesperado, tentando revidar. Mas Yumi já havia recuado, ágil e sagaz, deixando-o em um rastro de fúria e cansaço.

Aquele golpe havia feito Zeno gastar ainda mais de sua força, a energia que lhe restava escorrendo como areia por entre os dedos. E Jhin, imperturbável, sabia que o momento de selar aquele embate estava à espreita, aguardando-o com a frieza de uma lâmina preparada para a estocada final.

A oportunidade surgiu como um clarão no meio do caos, e Taro a aproveitou sem hesitar. Ele se lançou para a frente, os músculos firmes e o punho cerrado envolvido por uma aura densa de chakra. Sua investida foi direta, calculada, cada passo ecoando no solo arruinado. Com um movimento preciso, ele desferiu um soco que atingiu o estômago de Zeno com força brutal, o impacto reverberando como um trovão abafado. Zeno cambaleou, os olhos arregalados em uma expressão que misturava surpresa e ódio — mas, mesmo abalado, sua postura não cedia, sua força de vontade queimava tão intensamente quanto as chamas que o envolviam.

"Vocês acham que podem me derrotar?" A voz de Zeno emergiu rouca, quase desumana, ressoando pelo campo como o rugido de uma fera acuada. Ele uniu as mãos, os dedos formando selos em uma sequência implacável e veloz, como uma coreografia de destruição. Em questão de segundos, uma nova onda de fogo irrompeu ao seu redor, um turbilhão incandescente que rodopiava com fúria desmedida, avançando sobre Jhin e seus aliados como um verdadeiro furacão flamejante.

Mas Jhin, o olhar frio e calculista, já havia antecipado o movimento. Ele deu um passo à frente, o zunido de sua armadura de raios vibrando no ar, seu corpo inteiro resplandecendo com a energia concentrada de seu chakra. Ele ergueu as mãos, uma esfera de eletricidade formando-se ali, brilhante e carregada. Com um movimento seco, lançou a descarga diretamente contra o turbilhão de fogo de Zeno. O impacto criou uma explosão ofuscante que iluminou o campo de batalha, as chamas e os relâmpagos se entrelaçando em uma dança destrutiva. A onda de choque fez todos recuarem, mas Jhin manteve-se de pé, o olhar implacável voltado para Zeno, que, pela primeira vez, hesitava, os olhos denunciando um vislumbre de dúvida, talvez até de medo.

Zeno ofegava, os passos vacilantes enquanto tentava manter a compostura. Mas sua armadura de chamas tremulava, falhando conforme o chakra que a sustentava se esvaía. Jhin, impiedoso, avançou mais uma vez. Seus olhos, iluminados pelo Byakugan, analisavam cada fluxo de chakra no corpo do oponente, mapeando suas fraquezas, reconhecendo o esgotamento de Zeno. A oportunidade era clara, e ele não a desperdiçaria.

Num movimento rápido e silencioso, Jhin disparou em direção ao inimigo, o punho envolto em eletricidade pulsante. Sua investida foi precisa, mortal. Ele atingiu o peito de Zeno com um golpe fulminante, focalizando a descarga diretamente em um ponto vital do sistema de chakra. O corpo de Zeno convulsionou, o grito de dor rasgando sua garganta enquanto a eletricidade invadia cada nervo, interrompendo o fluxo de chakra e fragmentando sua última linha de defesa. Ele caiu de joelhos, as chamas que o envolviam minguando, reduzidas a um brilho quase extinto.

Ainda assim, Zeno resistia. Trêmulo, com as mãos manchadas e os dedos doloridos, ele ergueu um último selo, o corpo inteiro tremendo num esforço desesperado. Uma labareda fraca e cambaleante ameaçou emergir, mas, antes que pudesse ganhar força, Taro e Yumi avançaram com precisão implacável, seus movimentos coordenados como uma dança final. Em um golpe conjunto, desferiram o ataque que subjugou Zeno de uma vez por todas, dissipando sua última fagulha de poder e encerrando a batalha.

O campo de batalha ficou então em um silêncio denso e absoluto. A armadura de raios ao redor de Jhin desfez-se lentamente, as faíscas se apagando uma a uma até restar apenas o crepitar distante das brasas espalhadas pelo chão. Em meio à quietude, Jhin fitou o corpo caído de Zeno, os olhos impassíveis, já distante da violência que presenciara.


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O campo de batalha repousava em um silêncio quase reverencial, mas a tensão pairava como o eco distante de um trovão — pesada, sombria, impossivelmente densa. Zeno permanecia de joelhos, uma figura desolada, mas ainda repleta de uma intensidade feroz. Seus olhos, que antes reluziam com o vigor indomável das chamas que o cercavam, agora estavam velados pelo cansaço, e as brasas que se arrastavam pelo solo não passavam de reflexos vacilantes de um poder à beira do fim. Cada movimento que fazia era um esforço excruciante, um último ato de desafio que, de certa forma, parecia desafiar a própria morte.

Jhin avançou com uma calma que quase parecia cruel, os passos lentos e deliberados, como um juiz descendo o martelo sobre a sentença final. Seus olhos, límpidos e cortantes, perscrutavam o que restava do chakra de Zeno, captando, através do Byakugan, os fluxos dispersos e desordenados que ainda insistiam em sustentar o corpo do oponente. Taro e Yumi mantinham-se posicionados ao redor de Jhin, atentos e em guarda, formando um triângulo de aço e determinação ao redor de Zeno, prontos para deter qualquer tentativa de um último golpe desesperado. Eles conheciam bem o tipo de oponente que enfrentavam; sabiam que Zeno era o tipo que, mesmo diante da derrota certa, tentaria arrastar um deles consigo ao abismo.

“Isso... não é o fim…” murmurou Zeno, sua voz reduzida a um fiapo rouco, cada palavra como um suspiro quebradiço. Seus olhos, porém, ardiam com o desprezo e o orgulho obstinado de quem prefere a morte a submeter-se. “Vocês… não compreendem… Não posso morrer aqui!"

Jhin o observava em silêncio, o rosto impassível, as mãos ajustando-se ao chakra que agora pulsava com intensidade em sua palma. A verdade de Zeno, seus rancores, o desespero que o movia — nada disso tocava Jhin, nada despertava a menor centelha de compaixão ou compreensão. Para ele, a batalha era uma tarefa, uma ameaça que precisava ser eliminada, um oponente que deveria ser silenciado. Aquilo que motivava Zeno, seu ódio e sua insana determinação, era como poeira soprada pelo vento, algo que ele já havia visto e enterrado antes.

Num movimento lento e definitivo, Jhin posicionou-se à frente de Zeno, as mãos firmes, o chakra acumulado em seus dedos com precisão mortal. Zeno, em um ato desesperado, uniu os dedos em um selo trêmulo, tentando conjurar uma última chama — uma fagulha de poder que talvez pudesse assegurar que sua derrota não fosse tão completa. Contudo, seu chakra era fragmentado demais para obedecer, e apenas um clarão débil se formou entre suas mãos, apagando-se antes mesmo de ganhar forma.

Aproveitando o momento de fraqueza, Jhin avançou sem hesitar. Sua mão deslizou pelo ar, ágil e implacável, e seu golpe atingiu o peito de Zeno com uma precisão quase cirúrgica. O chakra envolto em seu punho atingiu diretamente o tenketsu central, um ponto crítico no sistema de chakra do inimigo, selando-o de uma vez por todas. Zeno soltou um último suspiro de agonia, seu corpo fraquejando, os olhos fixos nos de Jhin, como se procurasse uma resposta que nunca viria.

As brasas ao redor de Zeno extinguiram-se uma a uma, deixando o campo mergulhado em uma quietude glacial. Jhin o observava em sua queda, os olhos frios, vazios de qualquer remorso ou satisfação. Em sua mente, aquele era o fim necessário, o fechamento de uma história marcada por orgulho e destruição. E, sem mais uma palavra, ele virou-se, permitindo que o silêncio fosse o único epitáfio de Zeno.

O golpe reverberou pelo corpo de Zeno como uma corrente de relâmpago, arrancando-lhe um grito abafado, quase engolido pelo próprio sangue. A energia esvaía-se dele como água entre os dedos, dissolvendo-se no ar enquanto seu corpo cedia, incapaz de resistir ao peso da derrota. Seus olhos, antes tão incendiários, agora se apagavam em uma lenta agonia, os lábios murmurando um último lamento inaudível. Ele desabou, inerte, e o som oco de seu corpo atingindo o chão ecoou pela clareira vazia. Restou apenas o silêncio.

Esse silêncio caiu denso, absoluto, como uma mortalha estendida sobre a clareira, selando o destino de Zeno. Jhin, Taro e Yumi permaneceram imóveis, absorvendo o fim daquele conflito de forma quase ritualística. Jhin observava, com seu Byakugan ainda ativo, o chakra de Zeno dissipando-se por completo, como se o espírito dele se desprendesse da matéria. Confirmado o fim, os olhos de Jhin perderam a intensidade, restando apenas a frieza de um executor cumprindo seu dever.

“Está feito,” murmurou Taro, quebrando o silêncio. Sua voz tinha o peso de alguém exausto, aliviado, e ao mesmo tempo ciente da insignificância de mais uma morte. Ele lançou um olhar para Yumi, e ambos assentiram — um pacto de dever compartilhado, uma união selada na brutalidade da batalha.

Jhin deixou os ombros relaxarem, sentindo o peso do Byakugan se dissipar, e, com ele, a pressão constante do chakra que se esvaía aos poucos. Havia alívio em retornar ao estado normal, mas também uma profunda exaustão que só guerreiros conhecem. O campo ao redor era agora uma paisagem de destruição, árvores quebradas, terra queimada, como um retrato sombrio da ferocidade daquele combate. Por um instante, ele se permitiu olhar para Taro e Yumi, com um raro vislumbre de reconhecimento nos olhos, uma faísca de respeito compartilhado.

"Voltamos para a vila," declarou Jhin, com uma voz baixa, mas impregnada de decisão. "Temos um relatório a entregar. Mas antes, descansemos"

Eles se afastaram do campo de batalha, deixando para trás as cinzas de Zeno, uma lembrança que logo seria engolida pelo tempo e pelo esquecimento, como tantas outras. Enquanto caminhavam em silêncio sob o céu noturno, sabiam que o que deixavam ali não era apenas um corpo, mas mais uma marca invisível que os acompanharia. Jhin sentia o peso da batalha impresso em cada músculo dolorido e em cada pensamento sombrio. Sabia que Zeno não seria o último inimigo, e cada um deles deixava uma cicatriz, uma camada invisível sobre a alma, difícil de desfazer.

Quando a noite finalmente caiu por completo, o céu pesado e escuro parecia compartilhar do cansaço deles, e os três resolveram se permitir um breve descanso, uma pausa para curar as feridas físicas e mentais que aquela batalha intensa lhes infligira.


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Cinzas


A jornada de volta para Konoha foi marcada por um silêncio denso, quase palpável. A floresta, que há pouco fora o palco de uma batalha feroz, agora parecia estranhamente pacífica. Mas para Jhin, o som do vento nas árvores e os passos dos outros parecia mais um eco distante, um murmúrio que não conseguia abafar a tempestade interna que se formava dentro dele. A missão estava quase no fim. Zeno estava capturado, e a vitória era deles. No entanto, dentro de Jhin, a sensação de vitória não era tão simples.

Zeno, agora imobilizado e sob os cuidados cautelosos de Yumi e Taro, parecia um homem despedaçado. Seu corpo, uma vez vibrante com energia destrutiva, agora estava inerte, marcado por ferimentos e pela humilhação de uma derrota esmagadora. Mas Jhin, ao olhar para o homem, não sentia orgulho, não sentia satisfação. Sentia uma estranha tranquilidade. O inimigo havia sido derrotado, mas o que realmente mexia com ele era a realização de que, sem a ajuda de seus companheiros, ele não teria conseguido sozinho.

Quando o último grito de Zeno ecoou pela floresta e seu corpo caiu, inerte e derrotado, foi como se algo dentro de Jhin se rompesse também. A luta, tão intensa e imersiva, não havia sido vencida com a força de um único homem, mas pela convergência de várias vontades. Ele sentiu a troca de energias entre ele e Taro, a precisão dos movimentos de Yumi. Não era só o chakra compartilhado. Era a confiança, o entendimento de que a batalha era mais do que simplesmente derrotar um inimigo. Era um trabalho coletivo, uma aliança silenciosa que, de alguma forma, o fizera se sentir... parte de algo, e não fora a primeira vez, recordou-se de seuas outras missões em equipe, e percebeu que a dependência de aliados é intrinseco a ser Shinobi.

Enquanto o grupo avançava pela trilha de volta à vila, Jhin sentia o peso da captura, mas não era o peso da missão cumprida que o incomodava. Era o peso do reconhecimento. Não havia mais dúvidas em sua mente. Ele não estava sozinho. Ele nunca estivera.

O que mais o fazia refletir era a decisão interna que surgira de forma sutil, quase como uma sombra que se formava nas lacunas de seu ser. Ele estava acostumado a caminhar sozinho. A carregar o fardo sozinho. Mas, ao observar Taro à sua frente, seu corpo forte e implacável, com sua postura de líder silencioso, e Yumi, que não deixava de lançar olhares atentos para Zeno, Jhin compreendia que sua luta não precisava ser solitária.

Quando Zeno fora finalmente imobilizado e os primeiros passos para a prisão tomados, Jhin sentiu uma presença próxima, a de Taro, que, de maneira discreta, se aproximou dele. Nenhuma palavra foi dita. Não era necessário. O olhar entre os dois falou mais do que qualquer frase poderia expressar. Taro, com sua paciência imperturbável, sabia que Jhin não mudaria de um dia para o outro. Mas havia algo ali. Algo que Jhin sentia sem realmente compreendê-lo, mas que era inegável.

A marcha até Konoha foi longa, mas não pela distância. O peso de seus pensamentos parecia consumir Jhin, que, apesar de ter sido o protagonista da captura, se via cada vez mais distante de sua própria persona. Ele não verbalizava essa mudança, mas era impossível negar que, dentro de si e em suas próprias ações, algo estava transformado. Sua solidão não era mais uma companhia constante. Ela não tinha mais o mesmo peso.

O olhar de Jhin, que outrora se focava apenas na busca pela solidão, pela superação de seus próprios limites, agora passava de vez em quando pelos rostos de seus aliados, com uma apreciação silenciosa. Ele não precisava admitir, não ainda. Não para eles, nem para si mesmo. Mas o fardo da solidão parecia ter sido aliviado, e por mais que ele se recusasse a admitir, era algo que o incomodava, de uma maneira suave, como se uma verdade incômoda tivesse se instalado em sua mente.

O prisioneiro caminhava à frente, guardado pelos ninjas da vila, mas, ao olhar para ele, Jhin não sentia raiva. Ele sentia cansaço, uma exaustão profunda que parecia ter vindo de muito mais do que apenas a luta. O cansaço de estar carregando algo pesado, algo que agora parecia estar desmoronando. Ele não sentia a necessidade de lutar contra isso.

Ao se aproximarem dos portões de Konoha, Jhin, sem que ninguém percebesse, respirou fundo, sentindo o peso das últimas semanas pesar sobre ele. Mas também sentiu o alívio. Como se o horizonte à frente estivesse começando a se abrir, de forma imperceptível, mas real.


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A chegada à Vila da Folha foi recebida com o habitual frenesi de atividades. Como sempre, os portões estavam guardados, as construções se erguendo com sua sólida presença, enquanto a brisa suave, vinda das montanhas ao longe, parecia sussurrar segredos nas árvores. O grupo de Jhin, agora com Zeno em custódia, entrou na vila sem alarde, seus passos firmes mas pesados, cada um refletindo sobre a jornada árdua e sobre o que havia sido conquistado.

Jhin observava. A cidade que sempre fora uma máscara fria, uma realidade à parte de suas próprias desilusões, agora parecia algo diferente. O burburinho constante dos habitantes, os murmúrios de agradecimento entre os ninjas, as promessas trocadas entre seus companheiros. Jhin viu Taro e Yumi trocando palavras de gratidão.

E Jhin, ao ver isso, não pôde deixar de perceber o vazio que antes o impelia a se afastar, como naquela vez em que se despediu de Kuroko ou como naquela vez em que Tousen o convidou a fazer parte de algo. A solidão que ele acreditava ser necessária para alcançar seus próprios objetivos não parecia mais tão incontestável. Ele ainda sentia o peso daquilo que o consumia desde a morte dos pais, a busca pela verdade que não deixava que ele fosse consumido pelo presente. A vingança. A dor.

Era algo que Jhin havia tentado evitar durante toda sua vida: a dependência. Ele acreditava que era melhor seguir seu caminho sozinho. Mas, nas últimas semanas, ou meses, algo em sua alma havia se quebrado. Não foi uma mudança abrupta, nem um despertar repentino. Foi, antes, uma dissolução gradual das muralhas que ele havia erguido ao redor de si mesmo.  Talvez a semente tenha sido plantada naquele encontro com o Primeiro Hokage e o reconhecimento da Vontade de Fogo no jovem. Jhin entendeu que, embora a busca pela verdade de sua própria existência fosse inescapável, o caminho não precisava mais ser tão tortuoso.

Ele sentiu uma mudança interna, uma suavização de suas convicções. Não uma mudança radical, mas o início de uma aceitação que ele não imaginava ser capaz de alcançar. Jhin ainda sentia o peso de suas próprias sombras, das memórias que o assombravam. Mas ele também sentia algo novo: uma sensação de pertencimento, de estar na mesma trincheira que seus aliados.

Enquanto as portas da vila se fechavam atrás dele, Jhin permaneceu por um momento parado, olhando para o horizonte. A vila diante dele era a mesma. As pessoas, os rostos conhecidos, os sons familiares. Mas, dentro dele, havia algo que havia se transformado. Ele não era mais apenas um espectro vagando em busca de vingança ou significado. Ele agora fazia parte de algo maior.

O sol começava a se pôr por trás das montanhas, tingindo o céu com tons de laranja e roxo, e Jhin, por mais que quisesse seguir sozinho, não podia negar que, naquele momento, ele se sentia mais... humano. Ele sabia que, ainda que fosse tarde para mudar totalmente seu caminho, havia algo de poderoso eu seu interior.

Sua jornada de autoconhecimento não chegaria ao fim tão cedo, mas agora, ela tomaria um novo rumo. Jhin começava a perceber que o caminho da verdade, embora doloroso, poderia ser menos tortuoso do que parecia.

E foi com esse pensamento, como um leve peso sobre seus ombros, que ele se virou para seguir em frente, deixando para trás um fragmento de sua solitude, que por tanto tempo o definira.


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