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[Capítulo] Gear Fourth
[Capítulo] Gear Fourth

Zero

Jōnin

Qui 24 Out 2024, 00:50

Ethan

"Hesitation is Defeat"

Nas principais famílias do submundo, muito se falava sobre um boato que começava a ganhar notoriedade pelo mundo. Um trio de samurais havia sido exilado do país do ferro e agora esses homens ganhavam a vida aceitando contratos de assassinatos praticamente impossíveis de serem concluídos. A marca registrada do trio estava em suas vestes, sendo compostas por armaduras de Tetsu no Kuni estilizadas. Os tons majoritariamente claros haviam dado lugar para um preto fosco, acompanhado de listras vermelhas que contornavam toda a armadura. Suas máscaras também deixaram de ser convencionais no momento em que optaram pelo exílio, sendo compostas por uma parte acoplável com o formato de dentes pontiagudos, semelhante às presas de figuras demoníacas folclóricas. E apesar da aparência singular que apresentavam, todas as histórias tinham como foco a habilidade de ambos com as espadas, chegando a fazer com que alguns os cotassem como um dos melhores espadachins do mundo. Quando estão juntos, os mais audaciosos afirmavam, não há ninguém que consiga se equiparar à habilidade de esgrima que eles possuem.

— Irmãos, temos algo grande em mãos — com a voz abafada pela máscara, o líder do trio terminava de um ler um pergaminho de um contrate que havia entrado em contato através de um intermediário.

— Ethan?! Tem certeza disso? — o irmão mais novo saltou, espantado, ao ouvir o pronunciamento. A simples menção daquele nome chegava a fazer com que o mais novo se questionasse se estava pronto para enfrentar alguém desse calibre. Afinal, nunca precisaram executar um ninja antes, especialmente um que fosse versado na arte da espada.

— Não vão me dizer que estão com medo — segurando o riso, por fim, o irmão do meio se pronunciou após observar a reação dos dois. — De qualquer forma, essa oportunidade não poderia vir em uma hora melhor. Se conseguirmos matar alguém tão famoso, imaginem quantos contratos novos conseguiremos. Essa é a nossa chance!

— Takeshi, já não te falei sobre essa sua imprudência? É melhor começar a levar isso mais a sério. Vamos matá-lo primeiro, depois podemos pensar nesse tipo de coisa. E não se enganem, se erramos, existe uma chance alta de viramos a caça — concluiu o líder, virando-se para os irmãos.

— Pra quê? Por acaso não leu a mensagem? Ele está ferido, e até onde sabemos, outra luta acontecerá antes encontrá-lo. Então não é como se não fossemos bons o suficiente para acabar com um moribundo. — De repente, Takeshi esbravejou, batendo a mão na mesa ao seu lado.

Após um planejamento acalorado que continuou apesar das discussões entre os irmãos, eles deram início aos preparativos finais para sua partida. Pegaram algumas armas e explosivos no arsenal do esconderijo situado no país do fogo, assim como ajustaram a armadura rente ao corpo. No momento em que todos os preparativos foram concluídos, cavalgaram por todo o território do País do Fogo até chegarem nas fronteiras do País do Vento.

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HP: 4175/4175 | CH: 8475/9075 | CM: 000/300 | ST: 00/07 | Sakki: 47/50 | Intimidação: 40/100

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Zero

Jōnin

Sex 25 Out 2024, 07:15

Ethan

"Hesitation is Defeat"

Mesmo tendo passado tão pouco tempo em Sunagakure, Ethan não suportava mais ficar debaixo daquele sol escaldante, exposto àquele ar carregado de areia. Por isso, após a reunião com o Kazekage, procurou algum restaurante nas imediações. Diferente do que imaginava, não demorou mais do que cinco minutos para encontrar um lugar que chamasse a sua atenção, sendo capturado pelo cheiro de frutos-do-mar. Embora encontrar uma iguaria daquelas no meio do deserto fosse incomum, o Ronin não se preocupou com detalhes do gênero. Faminto e com a garganta seca, entrou no estabelecimento e tomou uma mesa afastada, longe de portas ou janelas. Ali dentro, ouvia cochichos vindos das mesas em volta, enquanto os sons de tigelas de porcelanas, arrastadas em uma bancada de madeira, o alcançavam. Mas, apesar de todos os elementos que poderiam lhe causar algum tipo de incômodo, como o excesso de luminosidade, sua atenção estava inteiramente voltada para os aromas diversos que vinham da cozinha.

Sentando-se, a primeira coisa que notou foi um cardápio com algumas dobras sobre a mesa. E antes que tivesse a oportunidade de descobrir quais eram os pratos ofertados, uma garota de cabelos castanhos se aproximou da mesa com uma jarra de água na destra. Então, colocou um copo sobre a mesa e o encheu até a borda. — Bem-vindo! Espero que a sua estada no nosso vilarejo esteja sendo proveitosa, viajante. Gostaria de fazer o seu pedido? — com um sorriso no rosto, ela retirou um bloco de notas preto do avental, esperando que o loiro se manifestasse.

Considerando tudo o que já havia passado desde o momento em que deixou a sua terra natal, Ethan não se importou em ignorar a mulher diante de si. Como se a sua vida dependesse disso, avançou contra o copo de água, e nem mesmo a dificuldade para respirar ou engolir o impediria de virar toda aquela água de uma só vez. No fim do ato de selvageria que conseguiria assustar a garçonete, encontrava-se ofegante, onde precisava encontrar forças para se pronunciar. — Calma… — Pegaria finalmente o cardápio e o folhearia rapidamente. — Vou querer essa Lula.

— Moço… moço — Pouco tempo depois da partida da garçonete, uma criança mal vestida entrou afoita pela porta, gritava como se alguém a perseguisse. A garota esquelética, que corria na direção do emissário da pedra, estava com diversas manchas de sujeira no rosto. — Mandaram te chamar.

A estranheza no rosto do Ronin denunciava os seus pensamentos, deixando claro que ele não estava convencido. Como não havia ninguém naquela vila com motivos para requisitar a sua presença, desconfiar do chamado foi a escolha mais lógica a ser tomada. A desconfiança só aumentou quando reparou que a mensageira se tratava de uma criança maltrapilha. Entretanto, mesmo apreensivo, não havia descartado a ideia de acompanhar a garota. — Me responde uma coisa, quem te mandou aqui?

— Um homem muito, muito alto que falou que era o seu amigo. Ele disse que, para achar ele, é só você ir sozinho para o deserto. Não importa a direção — a garota de recados respondia.

— Tá bom. Já entendi — Ethan não precisou ouvir mais nada para entender que o chamado se tratava de uma armadilha. Possivelmente, queriam atraí-lo para fora do vilarejo. Uma escolha óbvia precisava ser feita às pressas. Assim como podia ficar no conforto do restaurante, recuperando as energias e aproveitando um pouco da viagem, também tinha a opção de cair voluntariamente na emboscada desleixada. Porém, para Ethan aquilo nem se tratava de uma questão de escolha. Se alguém se deu ao trabalho de tentar enganá-lo, o mínimo que podia fazer era ir até o deserto e ver o que queriam. A decisão, acima de tudo, era motivada pelo tédio, acrescido de uma pitada de curiosidade e imprudência. — Acho que é oficial: não tenho um minuto de paz nessa merda de vida. Ei, garota, aproveite a refeição — levantando-se, deixou o pagamento pelo prato que havia pedido sobre a mesa.

Ciente do que deveria fazer, Ethan tomou coragem e decidiu encarar o calor do deserto mais uma vez. Colocando-se em um perigo que desconhecia a gravidade, percorreu todo o trajeto necessário para se ver mais uma vez cercado por areia, no meio do nada. Vagava sem rumo na imensidão, procurando por problemas. Então, de repente, uma explosão.

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HP: 4175/4175 | CH: 8475/9075 | CM: 000/300 | ST: 00/07 | Sakki: 47/50 | Intimidação: 40/100

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Zero

Jōnin

Sex 25 Out 2024, 20:25

Ethan

"Hesitation is Defeat"

No momento em que a primeira explosão inesperada aconteceu, uma cortina de fumaça e areia se alastrou rapidamente, envolvendo a figura do Ronin. Logo que isso aconteceu, cercando o local, três samurais emergiram do solo; grãos de areia se desprendiam de seus corpos em uma cascata inesgotável. Observavam os estragos feitos em tão pouco tempo, orgulhosos e apreensivos com o que estava por vir. Melhor do que ninguém, sabiam perfeitamente que algo tão simplista não conseguiria de parar o garoto loiro.

— Essa foi por pouco… — após um minuto, o excesso de poeira começou a ser arrastado pelo vento, revelando primeiramente uma sombra. Depois, segurando duas espadas apontadas para o solo, com uma postura curvada, Ethan se colocava diante dos samurais. Suas lâminas, então, banharam-se em um fluxo contínuo de chakra. — Imagino que agora seja a hora que tentam me matar. Acertei? — Esbanjando um tom assustadoramente calmo, dada as circunstâncias, nem ao menos olhava diretamente para os opositores.

Quando o primeiro samurai avançou na sua direção empunhando uma única espada, vindo da esquerda, seus golpes se chocaram. Ethan defendeu a ofensiva cruzando as espadas na frente do corpo, usando toda a força para empurrá-lo para longe. No entanto, não houve tempo para que pudesse reagir. Com uma visão periférica privilegiada, veria um dos homens se aproximando pela direita, levemente agachado, objetivando um ataque que cortaria do quadril até seu ombro esquerdo. O Ronin conseguiu saltar para o lado oposto, mas ainda assim isso não impediu que ele fosse vítima de um arco de chakra lançado na sua direção. Sem saída, ele brandiu uma das espadas e partiu o ataque ao meio, pousando no chão.

Com a respiração penosa e o suor cobrindo todo o seu corpo, colaborando com a sua desidratação, Ethan não teve tempo algum para se recompor. As solas afundaram na areia novamente, e o trio continuou avançando repetidas vezes, fazendo com que o Ronin fosse obrigado a projetar o corpo em várias direções. Não obstante, por vezes o loiro se via encurralado, com três dos melhores espadachins do mundo no seu encalço, e sua sobrevivência se dava unicamente devido à sua habilidade incomum com as lâminas gêmeas. Desse modo, o professor possuía apenas uma linha fina, quase imperceptível na vastidão do deserto, o separando da morte certa.

Apesar das inúmeras tentativas, que pareciam nunca ter fim, nada nesse mundo poderia salvar Ethan do que estava prestes a acontecer. Como se o deserto fizesse questão de pregar uma peça no garoto, os primeiros ventos de uma tempestade de areia começavam a se formar. Dotados de uma violência desproporcional, o manto bege daqueles quatro balançaram como nunca, à medida que a visibilidade de ambos se deteriorava. Naquele momento, já era possível ter um vislumbre no horizonte do que estava por vir.

Status

HP: 4075/4175 | CH: 8075/9075 | CM: 000/300 | ST: 01/07 | Sakki: 47/50 | Intimidação: 40/100

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Jōnin

Sáb 26 Out 2024, 00:49

Ethan

"Hesitation is Defeat"

Aceitar que aqueles momentos poderiam ser seus últimos foi a parte fácil. Há muito, Ethan já não era uma criança, após tantas lutas travadas, já havia superado o medo da morte. A partir do momento que sacava as suas espadas em batalha, estava pronto para arcar com as consequências. Por isso, a ameaça que aqueles homens representavam, somado ao surgimento da tempestade de areia, não o abalou. Isso apenas fez com que seus instintos de sobrevivência se aflorassem até o seu ápice, forçando Ethan a tomar medidas drásticas. Se quisesse ter uma chance de ver mais um pôr do sol, precisava recorrer ao método de respiração dos Sete Paraísos. Em especial, testando uma habilidade que havia treinado enquanto estava recluso em uma montanha situada no País da Terra, preso em uma gruta com propriedades místicas e filosóficas.

Então, Ethan cruzou os braços e inclinou a cabeça para baixo, focando no método único de respiração ensinado por Raizo, aquele que um dia já foi seu mentor, a figura mais próxima que já teve de um pai. Primeiro, seus olhos ficaram brancos e uma aura dourada o envolveu. Os músculos saltaram ao se tornarem mais robustos e rígidos. Simultaneamente, a pele do Ronin assumiu tons avermelhados, destacando a sua forma bestial. Mas o que veio a seguir representava a maior aposta que Ethan poderia fazer. Nunca tendo usado aquilo em uma batalha, não havia como saber como seu corpo reagiria a todo aquele estresse. E com toda a imprudência inerente ao seu ser, viu uma aura vermelha se expandir ao seu redor, cobrindo-o por inteiro.

Na forma que acabara de assumir, cada movimento intentado era acompanhado de uma dor insuportável. Era como se cada músculo do seu corpo estivesse se rasgando em reposta ao menor dos esforços realizados. Apenas o gesto de abaixar os braços havia sido o bastante para que ele não suportasse a dor; cair de joelhos não passou de uma resposta involuntária. A agonia era tão real quanto nunca fora. Mas Ethan não aceitaria aquela realidade que se desenrolava diante dos seus olhos. Movido unicamente pelo ódio, pela vontade de lutar que queimava em seu peito, cerrou os dentes com toda a força e ignorou tudo o que o afastava do seu objetivo. Sua sanidade se deteriorava conforme forçava o corpo a responder aos seus comandos, enquanto se levantava.

— EU QUERO MAIS! EU QUERO MAIS! — Para afugentar a dor, balançava a cabeça para os lados em um frenesi, em agonia. Mas, no fim, antes que qualquer um dos samurais tivesse chance de reagir, ele avançou com velocidade e deu uma estocada no coração do irmão do meio. Ao mesmo tempo, os ventos se intensificaram e a tempestade de areia terminava de envolver o campo de batalha. Restavam apenas dois inimigos, e Ethan estava a um passo de sucumbir ante aos efeitos da própria técnica.

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HP: 3825/4175 | CH: 8075/9075 | CM: 000/300 | ST: 02/07 | Sakki: 47/50 | Intimidação: 40/100

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Zero

Jōnin

Sáb 26 Out 2024, 13:05

Ethan

"Hesitation is Defeat"

— “Rendam-se agora ou morram pela minha espada” — com a mente definhando lentamente, pela primeira vez Ethan agiria exatamente igual ao homem que desejava matar. A ordem representava, simbolicamente, o pedestal que havia criado para si, onde se colocava deliberadamente acima dos demais. Aquelas palavras representavam quem Ethan tinha se tornado ao seguir o caminho da vingança; ele tornou-se uma cópia daquele garoto com o tapa-olho.

— Takeshi!!! — Em desespero, ambos os irmãos gritaram em uníssono, vendo o outro sendo apunhalado sem qualquer sinal de remorso. Viam o sangue gotejar sobre a areia, mas não queriam acreditar no que acontecia diante deles. A culpa recaia mais pesadamente sobre o irmão mais velho, já que, desde criança, era a sua obrigação manter os mais novos à salvo. Porém, mesmo com o choque, todos os envolvidos naquele confronto eram soldados. Todos haviam sido treinados para ignorarem seus sentimentos e focar exclusivamente na missão. Desse modo, o choque que os acometia deu lugar a uma fonte inesgotável de poder; o amor havia dado lugar ao ódio.

— Realmente não tinha outra forma de fazer isso. É como imaginei — o irmão mais velho dizia após morder os lábios com toda a força. — Irmão, não precisa mais se segurar… Assim como ele deve estar fazendo, precisamos arriscar nossas vidas — No que aquelas palavras foram ditas, um clique depois, a armadura caiu no chão, revelando o físico monstruoso dos samurais. O caso era que a armadura servia também como pesos de treino. Não obstante, eles levaram algumas pílulas à boca. Por último, as espadas começaram a emanar um fluxo intenso de chakra, brilhando em verde, ao passo que faíscas vindas diretamente do submundo traduziam suas intenções assassinas. Pelo que transpareciam, ambos estavam sofrendo, sendo acometido por dores terríveis.

Logo que o medo da morte alcançou o Ronin, como se aquela sensação opressora não fosse nada, ele sorriu. O gesto não era motivado por indiferença ou por subestimar os adversários; na verdade, já tinha passado tantas vezes por situações do gênero que não podia dizer que intenções vãs o desestabilizavam. Isso era o que pensava até que marcas enegrecidas rastejaram por sua pele, desencadeando outro acesso de dor. A transformação nefasta, corroendo os últimos resquícios de sanidade do garoto, havia matado o Ethan que um dia já viveu naquele mundo. O Ethan que lutaria contra a dupla, utilizando uma habilidade inferior em sua espada, colocando-se em desvantagem, não era o mesmo garoto impulsivo e desagradável que colecionava inimigos. Naquele momento, ele era a representação do próprio mal encarnado.

Quando o irmão mais novo avançou com espadas em punho, Ethan não precisou se esforçar para desarmar o ataque. As espadas se encontraram, faíscas sucederam o choque e a força sobrenatural do loiro se sobressaiu. E com a brecha que aparecia após a ofensiva falha, brandiu as lâminas simultaneamente e arrancou os braços do mais novo com um corte limpo. Mais sangue jorrava na areia; irmão após irmão caia diante daquele demônio.

Os dois combatentes que permaneciam de pé já não se importavam com quem vivia ou morria. A partir do momento em que recorreram a métodos que seus corpos não suportavam, seus destinos já haviam sido selados. A grande questão era quem seria o último a cair, qual orgulho se sobressairia. No entanto, antes dessa resposta ser dada, ambos foram envolvidos por um turbilhão de areia. A paisagem se transformou, ao passo que eles já não conseguiam ver nada dentro daquela tempestade de areia. Até mesmo respirar se tornou uma tarefa pesarosa.

Batalhas aconteciam em todo o mundo, constantemente, portanto, não havia nada de especial no encontro entre samurais. Cada um colocava suas esperanças em sua espada, esperando que sua habilidade fosse o bastante para que pudessem viver mais um dia. Independentemente de qualquer diferença que pudessem ter, todos viviam sob o mesmo código de honra. Como espadachins, a sensação de estar a um passo da morte não deveria ser uma surpresa. Para que o nome Ethan pudesse ecoar pelos quatro cantos do mundo, como um símbolo a ser temido, muito sangue já teve que ser derramado. Homens perderam suas famílias, filhos nunca mais viram seus pais, lagrimas já tentaram dissipar toda a dor que se abatia sobre suas feições. No fim, todas as escolhas tomadas por Ethan o levaram àquele momento; cada experiencia de quase morte moldou sua visão de mundo e o transformou em um assassino. Sua espada estava manchada de sangue e não tinha mais volta para ele.

Durante o segundo mais longo de sua vida, o loiro se manteve focado. Pensamento algum importava mais, assim como o medo não tinha lugar em sua vida. Então, durante um instante, a poeira se abrandou e silhuetas e sombras puderam ser vista. Essa foi o sinal que eles estavam esperando para avançar, dando um fim ao embate. Ambos tiveram uma espada cravada no abdômen do outro; ninguém havia ganhado a luta. Encarando-se, eles caíram no chão, prontos para se transformarem em histórias contadas em bares, durante noites frias.

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HP: 625/4175 | CH: 8075/9075 | CM: 000/300 | ST: 04/07 | Sakki: 47/50 | Intimidação: 40/100

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Objetivo: Daishi Kassei
Posts: 05/05
Intervalo de tempo entre os posts: 4 horas (Rank S)
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Velocidade: 7 (8 com o corte da espada)
Número de Palavras: 827
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"Pensamentos"

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