Roksyu NaraSunagakure

Mais um dia começa e Roskyu está ansioso pela sua primeira missão ao serviço de Sunagakure. Inicia então a sua jornada, não só como shinobi mas como membro preocupado e activo da sociedade que o viu crescer. – Finalmente vou poder retribuir. – diz o ninja enquanto sai de casa ainda com metade da sandes por acabar.
Após verificação do quadro de missões, no dia anterior, Roskyu Nara, comprometeu-se a acompanhar um comerciante na sua deslocação a uma cidade vizinha. O entusiasmo era tanto que não se preocupou sequer em saber qual seria, nem se ficaria muito longe. A sua única preocupação era realizar um bom trabalho e conseguir proteger o comerciante responsavelmente caso fosse necessário.
Chegado ao local combinado avista rapidamente o comerciante ainda guardar algumas coisas numa pequena mala. Um senhor já com uma certa idade, apresentando-se de gabardine, chapéu de palha e uma mala, apenas.
-Bom dia, Senhor! Sou Roskyu Nara e vou acompanha-lo durante a sua viagem. E prometo-lhe que chegará lá são e salvo! – disse o shinobi, a sorrir, enquanto se curvava gentilmente na direção do comerciante. –Onde está o resto das suas coisas? Eu posso ajuda-lo a carregar.
-Senhor Matoro. Acredito que te tenham dito o meu nome, não? – proferiu o Senhor Matoro enquanto sorria e se aproximava de Roksyu, olhando-o de alto a baixo. – Não tenho mais nada a levar comigo, apenas as ervas medicinais que levo aqui dentro. Podemos seguir assim que achares adequado.
O ninja anuiu e levantado levemente o braço direito fez sinal para que se inicia-se a caminhada até ao seu destino. Roskyu depressa se inteirou do passo do comerciante e acompanhou a sua velocidade, afinal de contas não queria parecer muito ansioso nem apressado. Deixando os portões de Sunagakure para trás, executando a sua primeira missão ainda que rank D, Roksyu lutou contra o pensamento e a sensação de já se sentir um verdadeiro ninja.
-Senhor Matoro, espero que não se importe mas não gosto muito de silêncio. Sem querer faltar-lhe ao respeito, o que é que o leva a andar de cidade em cidade a vender ervas medicinais? Nunca fez mais nada? Nunca almejou alcançar outras coisas? Não acha que..
Uma repentina paragem por parte do comerciante e um braço no seu peito fez com que o shinobi se cala-se. Senhor Matoro, encontrava-se a olhar por cima do ombro para Roksyu com um leve sorriso de compreensão e soltando uma pequena gargalhada exclamou. – Calma rapaz! Respira um pouco. Conto-te a história da minha vida toda mas uma pergunta de cada vez.
Prosseguiu então uma conversa do estilo de Roksyu adorava. A curiosidade pela vida antigamente, as filosofias dos mais velhos, perspetivas sobre o mundo ninja actual, lições de mural e éticas. O shinobi nunca tinha medo de dar a sua opinião, tentado sempre nunca ofender mas sabia que às vezes seria inevitável.
Tudo corria bem e a conversa estava cada vez mais interessante, contudo, Roksyu mantinha sempre a sua atenção em prontidão. – Senhor Matoro, pare e não se mexa, por favor. – sussurrou o ninja. Um escorpião do tamanho de um homem escondia-se na areia e preparava-se para os emboscar. – Vou prende-lo com o meu Kagemane no Jutsu e você se afastar em segurança. – indicou enquanto olhava para Matoro. O comerciante consentiu e aguardou, ainda que sem perceber como Roskyu o iria fazer.
- Kagemane no justu! – colocando o joelho no chão e executando o símbolo Rato, a sua sombra esticou-se e acoplou-se à sombra do escorpião deixando-o imóvel. – Pode seguir, Senhor Matoro, eu já me junto a si! - verificando que o comerciante se encontrava em segurança, Roksyu soltou o escorpião e dando um sprint saltou para ficar longe do alcance do mesmo.
Orgulhoso por ter lidado com a situação com calma e sem colocar o Senhor Matoro em perigo, Roskyu sorriu para o comerciante e como se nada tivesse acontecido prosseguiu a viagem mantendo o rumo da conversa que estava a ter antes. Matoro agradeceu-lhe e partilhou mais algumas experiencias até chegarem ao destino.
Uma vez completa a sua missão, o jovem shinobi poderia regressar à sua vila confiante de que tinha sido um sucesso e que quantas mais fizesse melhor seria o resultado.


Considerações

Objetivo:

Status: