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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Verão
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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Summer
Ancião
something in the way...
something in the way...

突き刺す者

Oh, Death… Become my blade once more!



A Aldeia da Areia, envolta em seu calor abrasador e suas areias sempre inquietas, continuava a ser o palco de situações extraordinárias. Criaturas vampíricas como pesadelos vivos, tremores sacudindo a terra, e uma cratera aberta no horizonte serviam como lembrete sombrio das forças além de sua compreensão. Maeda, imerso nesse cenário de caos, sentia o peso de uma responsabilidade que poucos entenderiam. E o verão não lhe trazia conforto; ao contrário, parecia amplificar suas preocupações. Ele fora incumbido de selar duas bestas com caudas, uma tarefa monumental que realizara com precisão e frieza. E ainda assim, mesmo com essa carga monumental sobre seus ombros, não se deixava iludir por glórias efêmeras. O título de ancião que agora carregava, um fardo pesado para qualquer um, não parecia inflar-lhe o ego. O fato de ser mais jovem que os descendentes de outros senhores não o inquietava. Desde muito cedo, sabia qual seria seu caminho. Seu destino, a seu ver, era se erguer como o maior dos Senju, uma figura que atravessaria os séculos, colocada ao lado dos grandes nomes que marcaram a história. Hashirama, Chozen — gigantes cujas lendas o perseguiam como sombras inescapáveis. Não era o ego que o movia, mas a busca por uma glória imortal. Imaginava-se, às vezes, em uma sala com essas figuras, travando diálogos silenciosos em sua mente. E, nesses devaneios, a vitória parecia sua por direito. Talvez fosse a influência da Raposa de Nove-Caudas em sua psique, ou talvez, apenas a certeza inabalável de que sua vontade de ferro seria suficiente para superar qualquer desafio que o destino ousasse colocar em seu caminho.

Sob o céu abrasador daquela tarde, poucos lugares ofereciam algum alívio, e Maeda, como sempre, soube transformar o ambiente ao seu redor em algo que refletisse sua própria essência. Em meio a um dos penhascos que delimitavam a Aldeia da Areia, ele observava o horizonte, a extensão do vilarejo embaixo, mas sua mente estava ocupada com algo mais palpável. Ele decidiu agir — sem grandes movimentos ou cerimônias, fez com que um colosso vegetal tomasse forma, algo que poucos ousariam sequer conceber naquele tipo de solo hostil e árido. Um Dragoeiro, gigantesco, se erguia lentamente (Manipulação Rank A), suas raízes afiadas e quase agressivas penetrando a pedra com uma facilidade desconcertante. O tronco maciço, robusto e de textura áspera, crescia retorcido e cheio de personalidade, emaranhado de galhos que se alongavam em todas as direções como se quisessem abraçar o céu acima. As folhas, de um verde denso e quase antigo, pareciam feitas para desafiar o calor, pesadas e duras, abrigando sob si uma sombra inesperadamente ampla, refrescante. Algo totalmente fora de lugar e época, mas que, sob as mãos de Maeda, se tornava não apenas real, mas perfeitamente adequado àquele dia sufocante. Ele sabia que era conhecido por sua impulsividade e por deixar um rastro de destruição por onde passava, e esse ato, de certa forma, era uma lembrança de que ele tinha pleno domínio tanto sobre a criação quanto sobre o caos. Ele compreendia o valor de um bom pedaço de sombra em um dia como aquele, mesmo que sua natureza fosse, em essência, muito mais voltada para as forças indomáveis da destruição. Contudo, era nesse contraste que residia sua verdadeira habilidade: sua capacidade de, entre explosões de energia e conflitos, reconhecer e valorizar as pequenas e importantes necessidades, como o conforto que uma árvore poderia oferecer.

[RP] Yakuza — やくざ Img_3213

Os olhos esmeraldinos deslizaram lentamente pela vasta extensão da Aldeia da Areia, carregando uma quietude sombria. A vastidão do cenário, normalmente imponente, parecia mais pequena diante do peso que ele sentia em seus ombros. Com um suspiro profundo, ele deixou o ar escapar, como se o próprio fôlego carregasse as preocupações acumuladas.

— Bō... ryo... ku... dan — pronunciou lentamente, quase saboreando cada sílaba, como se pudesse mergulhar na própria palavra e explorar suas profundezas.



Status
HP: 2900/2900 • CK: 31999/32150 • ST: 01/10 • CN: 550/600 • KRM: 6000/6000 • BKG: 500/500

Considerações
Spoiler:

Usados
Técnicas:
Armas:




_______________________

Ah, Sweetie, minha raposinha!
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[RP] Yakuza — やくざ Img_2819

Curse you Bayle! I hereby vow! You will rue this day!
Behold, a true drake warrior! And I, Igon! Your fear made flesh!

[RP] Yakuza — やくざ 9h4HA
Formando
Tenha sua ficha de personagem aprovada.
Um Pequeno Arsenal
Compre/treine três jutsus.
Primeiros Passos de um Ninja
Conclua sua primeira missão.
Meu Primeiro Ajudante
Obtenha sua primeira invocação.
Falando em Ninjutsu...
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Falando em Nintaijutsu...
Tenha um jutsu classificado como "nintaijutsu" de rank B ou superior.
Um Poder só Meu
Adquira sua primeira Habilidade Secundária.
Superando Minhas Fraquezas
Supere um defeito inato.
Perito
Adquira uma qualidade de perícia (elemental, armamentista, etc.).
Domínio Elemental
Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.
Mestre Elemental
Torne-se um mestre elemental.
Falando em Taijutsu...
Tenha cinco jutsus classificados como "taijutsu" de rank B ou superior.
Falando em Bukijutsu...
Tenha um jutsu classificado como "bukijutsu" de rank B ou superior.
Falando em Fūinjutsu...
Tenha um jutsu classificado como "fūinjutsu" de rank B ou superior.
Estudioso
Compre/treine três jutsus.
Conhecendo Minhas Aptidões
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Fazendo História
Conclua uma mini-trama.
Esse É o Meu Jeito Ninja!
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Hospedeiro
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Melhorias ao Meu Arsenal
Receba um transplante ou realize-o em seu próprio personagem.
Falando em Genjutsu...
Tenha cinco jutsus classificados como "genjutsu" de rank B ou superior.
Boletos e Mais Boletos...
Alcance o nível máximo em sua profissão.
Summer
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86402-maeda-the-prodigy-senju
Mako
Game Master
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Yakuza

A Luz das Trevas




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O Senju
O brilho do sol atingia o deserto com uma intensidade diferente. Karma estava acostumado aos mais diversos tipos de clima, desde os mais secos aos mais úmidos, os mais gelados aos mais quentes. Visitara lugares que os shinobis daquele continente sequer sonhavam existir. Esteve dentro das cordilheiras que os Hattori guardam há séculos, nas florestas cheias de chakra onde os elfos se aninham e em outros cantos proibidos para o povo daquele lado do mundo. E, ainda assim, mesmo acostumado, mesmo tendo visto e enfrentado os diversos climas do planeta, ele ainda tinha certo asco com tamanho calor. Gostava mesmo era de climas amenos.

Viajava ao País do Vento para conversar com duas figuras que acreditava ter enorme importância nas próximas jogadas. Cada um tinha um papel para desempenhar nos próximos acontecimentos do mundo. Dessa vez, espero que ela esteja certa, resmungou mentalmente, pensando na conversa com a mulher de cabelos verdes e como ela se enganara sobre a localização da arma. Agora, porém, a informação era diferente e menos provável de estar errada uma vez que começava a se tornar um conhecimento bastante difundido, embora faltasse detalhes para a maioria dos moradores do país.

O estalo da madeira brotando do solo arenoso chamou a atenção do Caolho. Já havia notado o chakra de Maeda, seu aliado, mas não esperava que ele fosse fazer aquilo repentinamente. Será que está frustrado?, questionou-se, voltando a pensar no momento presente, aliviando as ansiedades para manter-se focado no que importava diante dele. Moveu-se, então, como uma sombra no meio do horizonte, o manto ocultando todo o corpo, fazendo-o parecer uma peça de xadrez em busca do rei.

— Que olhar assustador, Maeda-san — brincou se aproximando dele logo após o Senju soltar o nome da organização maldita. — Acredito que tenha entendido um pouco melhor o significado desse nome após visitar Takigakure, não é? A forma como eles não se importam com as vidas humanas e as tratam como meras peças de um enorme tabuleiro de xadrez — ao falar aquilo qualquer um poderia sentir a raiva enrolada na língua dele. No entanto, nada mais falou. Ficou próximo de Maeda, esperando-o ruminar os sentimentos antes de cuspi-los. Precisava ter certeza se ele estava naquele conflito como mero peão ou como uma peça maior; se ele podia realmente enxergar as coisas pelo prisma da realidade dura ou se ainda sonhava, semelhante àquela criança deixada para trás no País da Água.


Considerações

  • Essa é uma RP oficial para o enredo do RPG. Não será permitido a entrada de ninguém a menos que seja previamente conversado.
  • Não há nenhum roteiro pré-determinado, ambos estarão jogando normalmente.
  • RP fechada com o jogador @Summer.


Mako
Summer
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Aquela voz rasgando o silêncio era inconfundível, uma memória que ele julgava quase apagada. — Karma-san? — murmurou, os lábios moldando o nome como quem encara um fantasma. Já havia se passado tempo demais desde o pacto firmado entre os dois. Nesse ínterim, o empalador não hesitara em cobrir suas mãos com sangue estrangeiro na missão na Cachoeira. O caolho, por sua vez, continuara a tecer seus próprios fios nas sombras. Quem sabe o que ele havia feito nesse intervalo, enquanto os dois trilhavam caminhos igualmente manchados.  A Asa Direita inclinou-se levemente, o sorriso discreto que moldava seu rosto surgia no canto da boca, perto da cicatriz que rasgava sua pele em um traço sútil. A chegada do velho aliado trazia à tona uma verdade amarga. — Parece que de ambos os lados, estamos nos importando cada vez menos com as perdas — disse, a mente voltando à morte do Hyūga durante a missão que expôs Unohana, e ao panda, fiel companheiro daquele fedelho arrogante, que não teve a sorte de retornar da Cachoeira. — Mas, suponho que isso seja algo próprio da guerra — acrescentou, sua voz tingida de uma resignação familiar. A mão direita, antes repousando nas dobras da veste, começou a se mover, saindo lentamente até se abrir, a palma voltada para cima em direção a Karma. — Dizem que os peões vão primeiro — murmurou com uma leveza que desmentia a seriedade do gesto. Mais uma vez, seu controle sobre o chakra se manifestou de forma silenciosa e precisa. Da palma de sua mão, uma pequena semente brotou sem sequer precisar de terra. Em poucos segundos, a miniatura de uma árvore tomou forma, delicada e tão pequena que cabia na palma de sua mão. Os ramos se entrelaçaram, e, em um estalo suave, a árvore se transformou em uma peça de tabuleiro — um peão, perfeitamente esculpido. — Há, no entanto, casos onde o peão atravessa todo o tabuleiro e, no final, pode se tornar um oyabun disse, a última palavra carregando uma tonalidade de esperança e ambição. O gesto era simbólico, despretensioso, mas falava sobre possibilidades.

— De todo modo — a continuidade nas palavras foi despretensiosa, não lhe importava se o aliado havia aceitado ou ignorado a peça que lhe oferecera. — A jornada ao norte não trouxe a clareza que eu esperava. Renzo… não inspira confiança, mesmo que nenhuma mentira tenha se revelado no que disse. — A observação foi carregada de uma neutralidade que escondia certa inquietação, como se buscasse algum sentido nas peças ainda dispersas. Os pensamentos vagavam para o nome que surgiu como uma sombra distante durante aquela missão. Um nome que, para o Senju, representava pouco mais que uma ameaça, um obstáculo a ser superado. No entanto, a presença de Karma o fez questionar se talvez houvesse um significado mais profundo, uma peça-chave naquele jogo que ele ainda não conseguia decifrar. O prodígio lançou um olhar discreto de esguelha, medindo cada detalhe da expressão do caolho, buscando alguma fissura, algum traço revelador. — Muitos nomes chegaram aos meus ouvidos durante essa viagem — começou, sua voz se tornando quase meditativa, como se saboreasse cada palavra antes de lançá-la ao ar. — Makinko… Kamika… — a pausa foi deliberada, deixando espaço para que as palavras reverberassem entre os dois, esperando que o silêncio revelasse o que o outro talvez preferisse manter oculto. Não havia certeza sobre os limites do que poderia ser compartilhado; a relação entre eles era estritamente profissional, uma aliança forjada em interesses comuns, mas não se poderia dizer que eram amigos. A intersecção de suas vidas era breve e utilitária. O amontoado de músculos à sombra do dragoeiro sentia o vento do deserto sussurrar entre as dobras de suas vestes, como se as correntes de ar buscassem levá-lo junto às folhas frágeis que dançavam ao seu redor, numa sinfonia efêmera de deslizamentos e murmúrios.



Status
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O Senju
Maeda estava… diferente. Com certeza ainda era o mesmo homem. E não estava falando sobre a fisionomia ou seu olhar um pouco mais sombrio. Ele estava diferente, apenas isso. Uma criatura noturna que ao ser avistada diante da luz do dia parece ter a forma mudada. Aqueles eram os sinais do trauma, do tipo que apenas a morte podia provocar. Ele tinha razão ao falar que não era uma coisa unilateral — e, no fundo, isso quase fez Karma sorrir. Exatamente, refletiu, em silêncio, mantendo a expressão neutra de sempre.

Karma ficou assistindo a teatralidade de Maeda. O assunto sobre as peças de um tabuleiro, assim como se passava na mente do Caolho, não era surpreendente. Se ele tinha mesmo notado como ambos os lados eram a mesma porcaria, não era de se surpreender que ele notasse como tudo era um enorme tabuleiro guiado pelos outros, nunca pelos que lutam. Segurou a peça de madeira nos dedos enluvados, analisando como era perfeitamente esculpida ainda que feita apenas em chakra. O clã Senju possuía genes instigantes, não era atoa que Gyangu adorava tê-los para seus experimentos — embora o que acontecia dentro daqueles laboratórios era um segredo para todos os membros da organização. Maeda era ainda mais especial, pois, dentro dele estava sempre aquela ressonância de chakra monstruosa, a Nove-Caudas, colocada em sua alma como uma prova de sua herança conflituosa. Um lembrete da necessidade de se tornar um guerreiro lendário como outros antes dele.

Ouviu a preocupação do aliado ainda em silêncio. Prestando atenção com os ouvidos e com sua habilidade sensorial. Analisando friamente cada flutuação de chakra, cada timbre empregado para cada palavra. Confiar nas palavras de Renzo não era mesmo tarefa fácil, aquele homem parecia não querer ter aliados, seja lá o motivo. Karma via esse mesmo problema, mas sabia como cooperar com problemáticos. Quando ouviu ambos os nomes citados — Makinko e Kamika —, porém, o andarilho cerrou o olho contemplando o horizonte arenoso.

— Makinko era uma mulher detestável — comentou com uma intimidade que deixava bastante claro que não era uma desconhecida. Esticou a mão para frente, mantendo o peão de madeira equilibrado na palma. — Treinada desde sua tenra infância para se tornar uma máquina em um lugar chamado Edenniwa — Karma pressionou o olho de leve, seu corpo inteiro estremeceu, seus batimentos ficaram acelerados pela dor acometida pelo selo marcado em sua língua.

Precisou de alguns instantes para se recompor. Merda de selo, resmungou, lembrando do ritual onde ele foi inserido em seu corpo. As cinco sombras que lhe cercaram naquele salão com as velas de chamas azuis. A máscara de Noh se aproximara nas sombras. Suspirou, não era momento de pensar naquilo. A dor viria independentemente de suas lembranças. Edenniwa era proibido, seria ainda pior começar a citar Kamika, mas precisava aproveitar a chama de revolta dentro daquele Senju antes que fosse tarde demais; antes que ele deixasse a compaixão vencer.

— Mas agora ela está morta, então pouco importa — concluiu o raciocínio sobre Makinko. — Já sobre o outro nome… não sei quanto conseguirei falar antes do juinjutsu em minha boca me censurar, por isso, preciso que preste muita atenção nas entrelinhas — disse aquilo buscando os olhos de Maeda, precisava que ele se concentrasse ao máximo na mensagem. Ele olhando ou não, continuaria: — Pode não o conhecer pessoalmente, mas ele é o motivo de você estar onde está; de você portar o que porta. Pessoas, líderes de clã especialmente, como Senju Chozen, não somem sem motivo. Essas pessoas são mortas.

A revelação devia ser óbvia o suficiente: Kamika era o responsável pela morte de Senju Chozen. Ainda assim, aquilo não era tudo. Precisava continuar. Inflar ainda mais os sentimentos negativos, explosivos, dentro do aliado. Um ninja com tamanhas capacidades era exatamente o que precisava para enfrentar Kamika. — Kumo não está buscando apenas expandir seus negócios com armas – eles querem forçar o mundo a uma grande guerra. Suna já viu isso, assim como outras vilas. Contrabando, alianças com clãs improváveis, civis armados… — o juinjutsu continuava intacto, ainda que tivesse transmitido muitas informações relevantes sobre Kamika. Acreditava, porém, que coisas mais específicas acabariam prejudicando seu corpo e chakra e, diferente de como foi com Soramaru, não tinha certeza de que tipos de amarras ele havia sido imposto pelo chakra de Kamika.

Esmagou o peão na mão com tamanha força que ele virou apenas lascas de madeira flutuando no ar. — Não estamos enfrentando uma pessoa comum, mas alguém considerado um santo por muitos e um demônio por outros tantos. Só existem três pessoas com poderes suficientes para ter uma chance de vencê-lo hoje — ele comentou pensando nos olhos de Yohma e Mei. — Você é uma dessas pessoas, Maeda-san.

Um vento atípico para o verão passou por eles como um suspiro divino de uma tragédia anunciada.

Considerações

  • Essa é uma RP oficial para o enredo do RPG. Não será permitido a entrada de ninguém a menos que seja previamente conversado.
  • Não há nenhum roteiro pré-determinado, ambos estarão jogando normalmente.
  • RP fechada com o jogador @Summer.


Mako
Summer
Ancião
something in the way...
something in the way...

突き刺す者

Oh, Death… Become my blade once more!





A voz do Cão da Bōryokudan soava seca, quase uma lâmina a descrever a mulher que Maeda havia enfrentado na batalha pela Cachoeira. O Senju manteve-se impassível, mas sua mente processava cada palavra com um cuidado clínico. Era difícil ignorar o tom quase íntimo na descrição, como se o caolho tivesse um conhecimento pessoal da Shihōin, enquanto ele próprio não conseguia enxergá-la como nada além de uma adversária temporária. Aquilo o incomodava. Havia algo mais nas palavras do aliado. Makinko, o nome que ele havia lançado na conversa, agora ganhava um peso inesperado, especialmente com a revelação de que ela havia treinado em um lugar chamado Edenniwa. Para ele, aquele nome soava como um eco distante, uma terra envolta em mistério, que em nada remetia a seus vastos conhecimentos. E foi aí que ele notou. O leve estremecer no semblante do outro, o que para a maioria, muito provavelmente, passaria despercebido, para a Asa Direita foi como um farol em meio à névoa. Ele estreitou os olhos, observando o movimento, as nuances de sua postura. Karma não era do tipo que se deixava abalar facilmente, e aquela reação, por menor que fosse, acenderia a curiosidade no coração do Senju. Quase interrompeu o diálogo para questionar diretamente o caolho acerca de seu bem-estar, mas conteve-se. Não era o momento de confrontar, não sem mais informações. Além disso, se havia algo que ele aprendera nas interações com o sujeito, era que o homem revelava o que queria, quando queria. O vento quente que soprava entre as ruas da Areia carregava consigo a poeira e o peso de um verão opressivo. Ele, porém, sentia um frio súbito ao refletir sobre o que aquilo significava. Era raro experimentar dúvidas tão profundas, mas a reação aparentemente involuntária do ajudante das nações na luta contra a Bōryokudan plantou uma semente de incerteza que começava a germinar. Se Edenniwa carregava tal fardo, qual seria o impacto daquela terra?

A resposta não viria facilmente. E Maeda sabia disso.

A explicação acerca de Kamika tocou uma corda delicada no ancião, que por tanto tempo evitou retornar a certas memórias, memórias que, ainda que distantes, não haviam perdido a força de provocar dor. O relato do aliado, embora curto e pontual, foi o suficiente para reavivar uma tempestade adormecida. O Senju, sempre tão sereno e contido, sentiu uma agitação interna que não surgia há tempos. Os olhos verdes, que muitas vezes escondiam mais do que revelavam, encararam o único olho visível do outro, buscando uma confirmação silenciosa do que acabara de ouvir. Não era preciso dizer mais. A simples parábola trazia consigo o suficiente para desencadear uma compreensão dolorosa: Chozen, o pilar que sustentava o clã Senju, não desaparecera por acaso. O caos que se seguiu no clã, as divisões, as falsas lideranças, as luas de incerteza e peso excessivo sobre os ombros de Maeda, tudo isso remetia a uma única figura, um nome que ele jamais ouvira antes da batalha na Cachoeira. De todo modo permaneceu quieto, mas o silêncio não significava apatia. Dentro de si, as emoções giravam como um turbilhão. O clã Senju, desde que se entendia por gente, fora mais que uma família para ele; era uma responsabilidade, um legado de gerações que repousava sobre seus ombros. O líder que tanto venerava, era a âncora que trazia equilíbrio, e sua ausência criara um vácuo que, mesmo relutantemente, foi forçado a preencher. As ramificações que seguiram a queda do líder eram como tentativas desesperadas de manter uma árvore sem raízes em pé, e ele, jovem demais para o fardo, foi empurrado para o centro dessa instabilidade. O nome de Kamika, era agora um símbolo de tudo o que dera errado, de todas as expectativas irreais que foram jogadas sobre ele, e de todos os erros cometidos desde então. A raiva, sempre controlada, começou a ganhar forma dentro dele, embora se manifestasse de maneira sutil inicialmente. A mandíbula cerrada e os punhos fechados foram os indícios externos iniciais da tempestade interna. Era um tipo de ira que não explodia, mas que se acumulava lentamente, como lava prestes a romper a superfície.

— Então foi ele — murmurou para si, num tom quase inaudível, como se estivesse apenas processando o que ouvira.

O olhar deslizou uma vez mais sobre o vilarejo abaixo, mas agora com uma fúria crescente que se manifestava de maneira quase visceral. As marcas em suas bochechas, reminiscências da presença da raposa, tornaram-se mais proeminentes, os bigodes que adornavam seu semblante se eriçavam, como se a própria besta que nele habitava compartilhasse daquele turbilhão de sentimentos. O brilho intenso de seus olhos esmeraldinos começou a perder sua tonalidade natural, sendo gradualmente engolido por uma profusão de carmesim, um reflexo do laço animalesco que pulsava dentro de si. Todavia, desta vez, não era a raposa que clamava por controle. Era ele, Maeda, completamente imerso em suas lembranças mais dolorosas e na cólera silenciosa que sempre residira em seu âmago. O passado, com suas cicatrizes invisíveis mas eternamente pulsantes, veio à tona sem misericórdia. A cena do falecimento de sua mãe, tão vívida quanto insuportável, repetia-se na mente do Senju como um eco incessante. A ferida deixada pelo desaparecimento abrupto de Chozen, um exemplo e pilar de sua existência, até então inexplicável, era o núcleo de toda aquela dor avassaladora. Ele sabia, agora, que aquele sumiço havia sido a chave para toda a ruína subsequente — a ameaça de queda de seu clã, a desestruturação dos Senju, o peso insuportável que ele próprio foi forçado a carregar, prematuramente. Cada lembrança parecia arrancar-lhe o ar dos pulmões, o sufocando na dor que já lhe acompanhava há tanto tempo que ela mesma havia se tornado parte de sua identidade.

As palavras continuavam a deslizar pelo ar, carregadas de frieza. O aliado seguia tecendo suas comparações entre as guerras que se desdobravam agora e as tragédias passadas que assolaram a Areia, o Empalador ouvia-as atentamente, ainda que sua mente se visse dividida entre o presente e o abismo de suas recordações. Santo, havia murmurado em seu íntimo. A palavra reverberava em sua consciência, como se zombasse de seu sofrimento. Um ser assim jamais poderia ser chamado de santo. Para o Prodígio, o responsável pela derrocada de Chozen e o subsequente desmoronamento de sua família só poderia ser uma figura amaldiçoada. Naquela pessoa repousavam todas as sementes de sua desgraça. Ainda assim, o discurso semeava algo inesperado: uma fagulha de esperança. Karma falara de forma sombria, mas em suas palavras havia a promessa de que ele poderia ser uma das mãos que trariam o fim ao tal Santo Imperador. Aquele lampejo de justiça — ou talvez vingança — revivido pelas palavras do aliado trouxe consigo uma sensação que há muito não experimentava: propósito. A fúria que antes ameaçava devorar-lhe por dentro começou a se dissipar, ainda que lentamente. A serenidade, uma companheira antiga de seu espírito, retornava ao seu lugar de direito. Os traços animalescos em seu rosto, os bigodes eriçados e os olhos tingidos de sangue, começaram a suavizar-se até regressarem à sua forma habitual. O verde de seus olhos, tão vívido quanto as florestas que um dia jurara proteger, voltou a dominar seu semblante, e ele os fechou com uma lentidão quase meditativa. O controle voltara a suas mãos, e com ele, a calma calculada que sempre fora sua aliada mais fiel.

[RP] Yakuza — やくざ Img_3310

— Veja bem, Karma-san — começou, virando-se lentamente de costas para o aliado, como se a conversa houvesse alcançado seu ápice e ele já estivesse se preparando para deixar o local. Havia, contudo, uma tensão subjacente em seus gestos, como alguém prestes a embarcar numa jornada de profundidade e perigos ainda maiores. À medida que se afastava, algo começou a mover-se por trás de suas palavras — uma manipulação que transcendia a sutileza e ressoava diretamente no imenso dragoeiro. A íntima maestria no manejo de seu elemento transbordava em sua expressão, e a colossal árvore, outrora imóvel, agora rangia em estalos que reverberavam pelo ar, suas folhas se agitando em um frenesi selvagem enquanto a estrutura do tronco começava a se torcer e remodelar. O turbilhão de folhas dançava ao redor da árvore, ocultando momentaneamente o que acontecia em seu interior, como se a natureza estivesse conspirando junto dele naquele ato simbólico de transformação. Ele manteve-se de costas, deixando que sua voz atravessasse a ventania — Vai me desculpar se eu estiver levando isso para o lado pessoal agora? — A questão não soava como um pedido de desculpas genuíno, mas como um aviso soturno. A referência a Kamika, que agora, aos olhos do Senju, deixava de ser apenas um alvo estratégico da Bōryokudan e assumia uma presença pessoal, quase íntima, nas tramas de sua vingança, pairava no ar entre os dois. Os estalos da madeira tornavam-se mais intensos, acompanhados pelo assobio feroz das folhas que começavam a cair ao redor deles como cinzas de uma chama extinta. De repente, a forma do dragoeiro, antes uma figura natural, remodelava-se em algo mais artificial, uma nova peça num jogo que apenas os dois pareciam saber como jogar. E ali, emergindo da madeira retorcida, revelava-se a majestosa figura de uma rainha de xadrez — a peça mais poderosa de qualquer tabuleiro. Imponente, desafiadora, ela personificava não apenas a força, mas também a ameaça silenciosa e letal de uma mente calculista. O Prodígio Senju observou sua criação por um breve momento, sem se virar, enquanto as folhas que ainda voavam eram dispersas pelo vento do deserto. — Bonita, não acha? — comentou, com um sorriso quase imperceptível desenhando-se no canto de seus lábios marcados. — Acho que vou chamá-la de “Dama da Vingança”.



Status
HP: 2900/2900 • CK: 31499/32150 • ST: 03/10 • CN: 550/600 • KRM: 6000/6000 • BKG: 500/500

Considerações
Spoiler:

Usados
Técnicas:
Armas:


_______________________

Ah, Sweetie, minha raposinha!
[RP] Yakuza — やくざ Img_2514[RP] Yakuza — やくざ Img_2513[RP] Yakuza — やくざ Img_2515

[RP] Yakuza — やくざ Img_2819

Curse you Bayle! I hereby vow! You will rue this day!
Behold, a true drake warrior! And I, Igon! Your fear made flesh!

[RP] Yakuza — やくざ 9h4HA
Formando
Tenha sua ficha de personagem aprovada.
Um Pequeno Arsenal
Compre/treine três jutsus.
Primeiros Passos de um Ninja
Conclua sua primeira missão.
Meu Primeiro Ajudante
Obtenha sua primeira invocação.
Falando em Ninjutsu...
Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.
Falando em Nintaijutsu...
Tenha um jutsu classificado como "nintaijutsu" de rank B ou superior.
Um Poder só Meu
Adquira sua primeira Habilidade Secundária.
Superando Minhas Fraquezas
Supere um defeito inato.
Perito
Adquira uma qualidade de perícia (elemental, armamentista, etc.).
Domínio Elemental
Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.
Mestre Elemental
Torne-se um mestre elemental.
Falando em Taijutsu...
Tenha cinco jutsus classificados como "taijutsu" de rank B ou superior.
Falando em Bukijutsu...
Tenha um jutsu classificado como "bukijutsu" de rank B ou superior.
Falando em Fūinjutsu...
Tenha um jutsu classificado como "fūinjutsu" de rank B ou superior.
Estudioso
Compre/treine três jutsus.
Conhecendo Minhas Aptidões
Adquira uma qualidade treinável.
Fazendo História
Conclua uma mini-trama.
Esse É o Meu Jeito Ninja!
Adquira sua primeira Habilidade Única.
Hospedeiro
Torne-se um jinchūriki.
Melhorias ao Meu Arsenal
Receba um transplante ou realize-o em seu próprio personagem.
Falando em Genjutsu...
Tenha cinco jutsus classificados como "genjutsu" de rank B ou superior.
Boletos e Mais Boletos...
Alcance o nível máximo em sua profissão.
Summer
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86402-maeda-the-prodigy-senju
Mako
Game Master
[RP] Yakuza — やくざ P5OpjVT
[RP] Yakuza — やくざ P5OpjVT

Yakuza

A Luz das Trevas




[RP] Yakuza — やくざ UA7a5be



O Senju
Ele não precisava ter habilidades sensoriais para sentir as emoções negativas enlaçando o coração do Senju. Escutara atentamente cada coisa dita pelo andarilho e as revelações chegaram exatamente aonde deveriam. Abriram uma caixa no âmago dele que, normalmente, repousava no escuro, selada com a ideia de esperança, paz e conformidade tão característica do clã ou dos ninjas ensinados a serem meras ferramentas.  Quando escutou o primeiro murmúrio do aliado, porém, ele teve certeza de que estava funcionando — a caixa não estava apenas aberta, mas tudo dentro dela estava fluindo intensamente para fora de uma só vez.

Fechou o olho, saboreando a sensação dos conflitos espirituais e mentais do shinobi da areia, a forma como seu chakra se movimentava em ondulações rígidas, a vermelhidão da fusão de almas ocorrendo em seu interior. Meio homem, meio raposa, meio escuridão, meio luz. Escorrendo um toque de vingança tão semelhante aos Uchihas, parentes distantes dos Senju, que, por um instante, ele se perguntou se aquele ninja não tinha sangue de ambos correndo nas veias. Karma quis muito sorrir com toda a energia pecaminosa exalando a partir do núcleo de chakra do aliado. Ele, sim, entendeu, refletiu, ainda um pouco decepcionado com a última conversa com o garoto.

Assim que notou a serenidade tentando retornar ao coração do ninja, abriu o olho encontrando o mesmo horizonte. Maeda deu as costas a ele, querendo começar a discursar, mas ainda abalado o suficiente para o chakra ressonar no constructo que havia dado vida instantes antes. A dúvida lançada por ele fez a enorme construção natural estremecer por inteiro, derramando as folhas sobre os dois como em um sonho de outono. Maeda — ou seria apenas a vontade dele? — remodelou a criação, desenhando uma peça de xadrez enorme; uma rainha. O peão havia entendido como tinha poder e se tornado a peça mais forte do tabuleiro; mas, no fundo, nunca seria a mais importante. Rainhas ainda são usadas como sacrifícios quando necessário.

— Não sabia que tinha interesse por esculturas, Maeda-san — brincou, caminhando para outra direção e parando subitamente. — Se não levar para o pessoal, como você realmente lutará com unhas e dentes para acabar com aqueles monstros? — olharia por cima do ombro se Maeda estivesse no alcance de sua visão, do contrário, apenas manteria olhando para frente. — Termine de atravessar esse tabuleiro e torne-se o monstro capaz de virar o jogo — a voz dele saiu determinada, com um incentivo anormal para ele.

Mas isso foi apenas um breve instante, pois, no momento que se seguiu ele já estava afastando-se. Partindo dali com um sorriso no canto do rosto. Com a certeza de que havia conquistado mais do que um aliado: uma peça valiosa.

Considerações

  • Essa é uma RP oficial para o enredo do RPG. Não será permitido a entrada de ninguém a menos que seja previamente conversado.
  • Não há nenhum roteiro pré-determinado, ambos estarão jogando normalmente.
  • @Summer, pode encerrar o tópico.


Mako
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As palavras finais de Karma eram como sementes caídas em solo fértil, germinando na profundidade do espírito de Maeda com a certeza de um destino selado, morte destinada. O coração do ancião já abrigava, há muito, a promessa de um retorno. Agora, cada sílaba do aliado parecia reforçar essa inevitabilidade, nutrindo a única árvore capaz de florescer em seu âmago: a vingança. Tão silenciosa e paciente quanto a natureza, ela cresceria, alimentada pelo tempo, pela dor e pela memória. O Senju, embora seu semblante pouco demonstrasse, já havia sido arrastado por essas palavras em direção ao horizonte que sua mente traçava. Seus passos firmes, porém pesados como raízes antigas, ecoavam um propósito que transcendia a mera viagem que o aguardava. Aquele reino distante, já não era mais uma simples peça geopolítica, nem uma lembrança dispersa de sua juventude. Agora, ela se transformava num campo de provas, um símbolo onde o presente e o passado, outrora entrelaçados, estariam destinados a colidir com a força de séculos de ressentimentos reprimidos. Era naquele lugar, envolto por brumas, que Chozen havia desaparecido. E foi ali, naquele labirinto nebuloso de incertezas, que o destino do clã Senju havia sido comprometido, traçado pelas mãos de Kamika, como uma artimanha oculta nos recessos mais impenetráveis da história. A menção a esse nome não era uma revelação simples para a Asa Direita; cada sílaba vibrava como uma corda de arco, pronta para lançar uma flecha de vingança que havia sido contida por demasiado tempo. O conhecimento da verdade não apenas reavivava a ferida da ausência, mas iluminava a própria espiral de desgraças que sucederam sua perda. Seu desaparecimento não deixara apenas um vácuo de poder, mas um abismo de orientação e esperança para o clã. Sem sua luz, a grande árvore que sustentava a família se dispersou, cada ramo crescendo por conta própria, sem rumo ou propósito claros. E assim, a linhagem que já fora um bastião de força viu-se estilhaçada em falsos líderes e esperanças frágeis.

Aquele, porém, não era apenas um destino físico. Ela representava algo mais profundo para o Prodígio — o palco onde os últimos vestígios ainda podiam ser encontrados. O cenário onde, por fim, poderia confrontar os fantasmas do passado, que assombravam não apenas sua linhagem, mas sua própria alma. O retorno àquele solo seria o ponto de partida para algo maior, algo definitivo. Os passos dados em direção a essa terra estava imbuído de um simbolismo inevitável, como se o destino estivesse mais próximo do que nunca de cobrar seu preço. Ele sabia que, uma vez na Névoa, seria como se uma peça vital de um jogo mais antigo que ele próprio estivesse se movendo para o centro do tabuleiro. Não era apenas uma missão a ser cumprida; era uma dança cuidadosa entre o presente e as marcas indeléveis do passado. Lá, onde outrora a neutralidade mantinha as nações em equilíbrio, agora o Senju veria os fios de uma trama mais profunda, e sua decisão de agir não seria apenas movida por dever, mas pelo impulso irresistível de vingar o que havia sido tirado dele. Ainda que seu semblante permanecesse imóvel, como uma montanha diante da tempestade, sentia o furor silencioso que se acumulava. Não havia pressa, pois a natureza de sua vingança, tal qual as árvores que cultivava, exigia paciência e precisão. E assim, a Névoa se ergueria como o primeiro palco dessa longa jornada. A semente de sua ira, devidamente nutrida pelas palavras do Cão da Bōryokudan, estava destinada a crescer — e seria naquela terra de brumas que o primeiro fruto dessa árvore seria colhido.



Status
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Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86402-maeda-the-prodigy-senju
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