O casebre é uma construção simples de madeira envelhecida, com dois cômodos principais. O interior é modesto e funcional: um quarto pequeno e aconchegante, com uma cama rústica de madeira e poucas mobílias; e uma sala ampla que integra uma cozinha compacta, separada apenas por uma bancada de madeira. A sala serve tanto para convivência quanto para refeições, com alguns móveis básicos, como uma mesa e cadeiras rudimentares. O isolamento térmico é baixo, fazendo com que o local seja frio no inverno e quente no verão, especialmente pela falta de janelas vedadas adequadamente.

Localizado em uma área afastada da vila, o casebre fica em um terreno cercado de mata nativa, distante das áreas residenciais centrais, proporcionando privacidade, mas também uma sensação de isolamento.

Do lado de fora, há um banheiro simples e modesto, separado da construção principal, de estrutura igualmente de madeira. Próximo ao banheiro, um outro cômodo independente serve para armazenamento. Este compartimento extra é destinado ao depósito de armamentos e suprimentos variados, com portas reforçadas e cadeados, refletindo a necessidade de segurança e organização para o que é guardado ali. O casebre, embora humilde, carrega uma funcionalidade prática e minimalista, adaptada às condições remotas de seu entorno.

Teishiki abriu os olhos lentamente, sentindo a brisa suave que entrava pelas frestas da janela de seu casebre. O cheiro fresco da mata o envolvia, misturado com o leve aroma de terra úmida, resultado das chuvas da noite anterior. Totalmente descansado, ele sentiu o corpo revigorado, como se o sono profundo tivesse restaurado cada parte de sua energia. O silêncio ao seu redor era interrompido apenas pelos sons distantes de pássaros e o farfalhar suave das folhas das árvores que cercavam sua casa.

Ainda deitado, ele respirou fundo, apreciando a pureza do ar. Naquele ponto afastado da vila, longe da agitação do centro residencial, o ar parecia mais limpo, como se a própria natureza conspirasse para mantê-lo em paz. Era uma tranquilidade rara, um contraste marcante com o ritmo frenético das missões e dos treinamentos diários. Ele gostava disso — da proximidade com a natureza, do sossego que o casebre lhe proporcionava. Ali, ele podia pensar com clareza, sentir-se conectado com o ambiente e com sua própria essência como ninja.

Teishiki levantou-se devagar, os músculos flexíveis e relaxados. Caminhou até um pequeno espelho pendurado na parede e observou seu próprio reflexo. Era hora de se preparar para mais uma missão. O jovem Genin abriu o baú de madeira no canto do quarto, onde guardava seus trajes e equipamentos. A luz suave da manhã atravessava a janela, iluminando as vestes tradicionais de ninja de Konohagakure.

Ele vestiu sua roupa com precisão, ajustando cada peça com cuidado. Primeiro, a camisa escura e leve, feita para garantir mobilidade em combate. Em seguida, a calça reforçada e as faixas que cobriam suas pernas até os tornozelos. A bandana com o símbolo da vila foi amarrada firmemente em sua testa, um lembrete de seu compromisso e lealdade.

Ajustou as kunais em seu cinto, verificando cada arma com atenção, certificando-se de que estavam afiadas e em quantidade suficiente. Em seguida, dirigiu-se ao cômodo externo, onde guardava seus armamentos e suprimentos. Ali, ele retirou alguns pergaminhos que poderiam ser úteis na missão, além de bombas de fumaça e shurikens.

Antes de sair, Teishiki parou por um momento à porta de sua casa. Suas mãos se uniram num selo incomum em vista dos tradicionais; numa implosão sutil de fumaça fina, uma cópia exata do jovem Genin surge ao seu lado, replicando seus traços e fisíque, também sua psique; um clone exato. Ambos se entreolham, sendo a primeira vez que Teishiki executa uma clonagem autoconsciente. Eles se entendem sem uma palavra, e partem em saltos para direções opostas — um permaneceria na Vila, executando missões rank D, e o original seguiria para missões Rank C.