Nos arredores de Konoha, Biskka encontrou um pequeno riacho cercado por árvores, o local ideal para seu treinamento de controle de chakra. A água cristalina corria tranquilamente, refletindo os raios suaves do sol da manhã. Ela parou por um momento à beira da água, observando sua superfície calma, como se tentasse internalizar a fluidez e estabilidade que precisaria replicar com seu próprio chakra. Caminhar sobre a água era um de seus maiores desafios. Embora fosse uma habilidade essencial, ela ainda tinha dificuldade em manter o chakra estável nos pés, o que a fazia perder o equilíbrio e afundar. Determinada a melhorar, a Genin concentrou-se, fechando os olhos e canalizando sua energia interna. Sentiu o chakra percorrer seu corpo, como um fluxo constante, até chegar às solas de seus pés. Respirou fundo e deu o primeiro passo. Ao tocar a superfície da água, ela sentiu uma leve instabilidade, mas ajustou rapidamente a quantidade de chakra, mantendo-se firme. O segundo passo veio, e por alguns instantes, ela acreditou que estava progredindo. No entanto, sua concentração vacilou, e a água cedeu sob seus pés, mergulhando-a até os joelhos. O frio da água correndo ao redor de suas pernas trouxe uma sensação familiar de frustração. Ela saiu do riacho, o corpo parcialmente encharcado e uma testa franzida de raiva enquanto bufava.

Repetiu o processo, desta vez focando em cada detalhe: a respiração, o fluxo do chakra, o contato dos pés com a superfície líquida. Passo a passo, ela voltou a caminhar sobre o riacho. As primeiras tentativas foram erráticas, e Biskka continuou afundando após poucos metros, mas cada erro a ensinava algo novo. A água, apesar de sua resistência, parecia ajudá-la a ajustar seu controle. Algum tempo já havia passado e ela havia deixado boa parte das roupas molhadas sob as raízes de uma árvore ali, se limitando a ficar apenas de calça e mais nada, não ligava de ter os seios àmostra. Após várias tentativas, a garota finalmente encontrou o equilíbrio. Seus pés tocavam a água com suavidade, e o chakra fluía com precisão. Agora, ao caminhar, o riacho parecia uma extensão natural de si mesma, uma superfície sólida sob seu controle. A respiração estava calma, sincronizada com o fluxo constante de energia que mantinha seus pés firmemente sobre a água.

Ela continuou avançando até chegar ao centro do riacho, onde parou. Ao seu redor, o som da água corrente e o vento suave que balançava as folhas das árvores criavam uma atmosfera de paz. Permanecendo imóvel, Biskka sentiu o orgulho de sua conquista. O treinamento tinha sido difícil, mas agora o controle de chakra sobre a água já não parecia tão distante.

Considerações: