— Ahh… — expirando, impaciente, o velho finalmente se pronunciou — Vocês de Sunagakure… — levando a mão à testa, ele parecia desapontado.Hakuryū entendia muito bem o porquê. Aqueles eram os sintomas de um sistema centralizado, em que os recursos eram concentrados em um ponto para, então, ajudar os demais. Entretanto, há limites para quantas coisas alguém ou mesmo uma organização inteira podiam fazer de uma vez. Se não administrado muito bem, o sistema centralizado acaba por deixar as pessoas desamparadas, já que tira suas capacidades de se autoadministrar livremente. E por mais que estivesse se esforçando para ajudar Ken-kun a curar as feridas, elas eram muitas e estavam espalhadas por todo o País do Vento. Uma vila tão pequena como aquela certamente não deve ter visto o suficiente de ação para achar que as coisas estavam melhorando. Compreensível. Kin buscou não reagir.
— Sabe, até responderam rápido — abaixando a mão, o velho reergueu o rosto. — Mas mandar um ninja só? Sei não. Aquele brutamontes é bem esquentadinho. Ouvi dizer que espadas lascaram contra a pele dele. Casca-grossa, literalmente… — cruzando os braços, o idoso elevou as sobrancelhas, impassível e descrente que Haku seria suficiente."Hahaha" — a besta não resistiu ressurgir na mente do rapaz. — "Já adorei esse velho" — claramente se divertindo com o sofrimento laheio, a besta comentou como se estivesse lendo alguma ficção.Mantendo a paciência e a expressão serena, Haku levou a mão ao próprio peitoral.
— Estou aqui apenas para investigá-lo. Mas, se ele estiver causando problemas, garanto-lhe que resolverei a situação — baixando a cabeça em uma breve reverência, Kin fez uma promessa para obter maior confiança dos locais.Uma das sobrancelhas do velho se elevou. Ele não parecia esperar aquele tipo de resposta sem nem um quê de descontrole. Todavia, pareceu eventualmente persuadido a colaborar. Expirou outra vez. Os moradores não tinham nada a perder, afinal.
— Mas sim, esse sujeitinho passou por aqui mais cedo — descruzando os braços, ele finalmente pareceu abrir o jogo. — Passou há umas horas do Suzuka-hakase não sei para o quê — com uma carranca ao reviver suas memórias, prosseguiu — Sujeitinho de pavio beeeem curto esse daí, viu? Disseram que logo que chegou, há uns dias, brigou no bar e machucou um pessoal. Alguns guardas tentaram pará-lo, mas como disse as espadas simplesmente quebraram ao golpe. E, pelo que ouvi, é bem habilidoso também. Conseguiu vencer todos de mão vazia com facilidade — o velho, porém, pareceu ficar progressivamente preocupado.Fora apenas um palpite, já que sabia que o suspeito andava encapuzado. Porém, sendo pessoas que haviam o visto de perto — diferente da ocasião em Sunagakure — certamente seu rosto deveria ter se feito minimamente visível. Principalmente ao que ele parasse para perguntar informações, sendo um vilarejo tão desconhecido. Enfim, fizera isso porque, fosse ele um membro do clã de Ken-kun, talvez também possuísse as mesmas marcas vermelhas na testa que ele.
Kinsetsu sorriu discretamente. Só com a afirmativa do velho já tinha confirmado que aquele era realmente o alvo que todos estavam procurando. Haku e Ken-kun, principalmente. No entanto, ainda que momentaneamente distraído com o sucesso, eventualmente percebeu que os padrões pareciam se alinhar demais ali. Ele estava visitando outro estudioso, afinal. Progressivamente preocupado, assim como o velho, Haku estava prestes a perguntar onde era a casa do doutor Suzuka.
— O doutor mora três quarteirões adiante, virando à direita, na segunda casa… — contraindo o cenho, enquanto brevemente encarava o chão, o velho acabou respondendo antes que Kin perguntasse. — Me fiz de desentendido para ele. Não confiei em dizer onde o doutor morava… Mas, bem que ele não teria dificuldade de arrancar a resposta de qualquer um daqui… — beirando a consternação, ele voltou os olhos para Haku.O Kintate tinha entendido que o velho pensava o mesmo que ele. Por isso, assentiu firmemente com a cabeça, e avançou rapidamente na direção indicada pelo velho. Não havia tempo a perder.
Enquanto se aproximava da casa de Suzuka, Hakuryū revisou rapidamente o que sabia. Tendo já alguns conhecimentos por ver Ken-kun em batalha, não demorou muito a realizar que a resistência sobre-humana do amigo provavelmente não era algo exclusivo dele como indivíduo, mas sim uma capacidade do clã. Algo que teria de levar em conta ao lutar contra esse inimigo, além do próprio Shikotsumyaku.
Sentiu-se, no entanto, com suas esperanças um pouco minadas. Se o Kaguya já havia ultrapassado a "data de validade" por que procurava médicos e estudiosos ainda? Limpou sua mente daquelas ideias, no entanto. Na atual conjuntura, o mais importante era salvar o civil. Se acabasse descobrindo coisas úteis, seria bônus.
Usando de toda sua capacidade de encobrimento, Haku aproximou-se o mais silenciosamente que pode da segunda casa na terceira à esquerda. As casas naquele vilarejo eram bem simples e, por isso, não precisou espiar muito para ver que todos os cômodos estavam vazios. Confuso, avançou rapidamente para seu interior e tratou de rapidamente usar também do máximo da sua capacidade de rastreamento.
Não demorou a encontrar rastros em folhas de papel jogadas pelos lados e objetos caídos que levavam a uma espécie de alçapão. Certamente um porão. Não havendo dúvidas que algum tipo de atrito havia acontecido ali — graças à bagunça que encontrara —, utilizou seu Hiding in Surface Technique para fasear através da porta sem fazer barulhos.
Ainda com o máximo das suas perícias de shinobi, ANBU e tudo que sabia de encobrimento, avançou pelo corredor além das escadas em silêncio. Não demorou muito até que ouvisse uma voz enraivecida e outra amedrontada discutindo.
— Essa droga de corpo é bem resistente a todo tipo dano. Pode até mesmo partir as lâminas e quebrar os ossos dos punhos de fracotes — ao que finalmente ficou próximo o suficiente do clarão no fim do corredor, ouviu a voz enraivecida, falando como se apertasse os dentes. — Mas a que custo, hein?! — absolutamente indignado, ele deu um grito.Àquela altura, Haku já estava certo de que o homem estava ali para coagir o médico a curá-lo. Inclusive, ele não parecia nada inclinado a receber um não como ou resposta. Aliás, um simples "desculpe, mas não sei como curá-lo" talvez também fosse suficiente para dar fim em Suzuka. Afinal, considerando o método intricado de infiltração utilizando livros como iscas na casa do ex-ANBU, certamente o criminoso era bem rancoroso. Porém, sabia que também não podia simplesmente entrar, já que seria arriscado à vida do homem que muito provavelmente estava rendido como refém.
— Essas drogas de poderes estão me calcificando de dentro para fora!! — ele continuou, aparentemente golpeando algo e quebrando vidro no processo. — Para ajudar, nascemos incompatíveis com transplantes que possam ajudar. E, a partir dos 16, todos passamos a sofrer de todo tipo de doença infecciosa. Dá para acreditar?! — com outro brado, um baque seco contra o chão fora ouvido. Ele parecia socá-lo. — Depois, aos 20, todos já começam a apresentar dores no peito, falta de ar e fraqueza a qualquer tentativa de usar os únicos dons que nos foi concedido: nosso corpo forte e talento em taijutsu — batendo os pés contra o chão, ele pareceu avançar em direção à porção direita do comodo adiante.— Imunidade baixa e, então, Arritmia Cardíaca. Entendo… — uma voz vinda também dessa porção direita surgiu, perceptivelmente temerosa, mas tentando colaborar.— Aos 26, todos já parecem idosos por dentro. Lentos, fracos e esclerosados da cabeça — ainda raivoso, ele momentaneamente parou sua caminhada. — Mas eu… Eu ainda tive o privilégio de uma cara dessas! — junto do grito, um som de vestes contra o vento também puderam ser ouvidos.— Envelhecimento precoce. Já tinha percebido. Mas… — em tom submisso, o homem ainda tentava razoar. Parecia realmente querer tirar mais informações do paciente para ajudá-lo.— HAHAHA! ENTÃO, FINALMENTE CHEGAMOS NO MAIOR ABSURDO DE TODOS! — após uma inesperada risada, ele ergueu mais ainda o tom. — Até os 30 todos já morreram de infarto ou derrame — após uma pausa, odiosa e completou cerradamente a tal ironia para o médico. — Eu nunca aceitei nada disso e veja o que me aconteceu. Fiquei com essa aparência horrenda antes que todos no meu clã e provavelmente vou morrer mais cedo que todos também!! — adquirindo um tom mais teatral, ele prosseguiu, afastando-se um pouco da direção do médico.Pelas direções das vozes, não pareciam distantes o suficiente para atacar. Por mais que estivesse atento às informações, o Sayoku estava esperando que ele facilitasse ao tomar mais distância do médico. Ao que isso acontecesse, imediatamente o imobilizaria com Sakin fluindo sob as tábuas do piso do porão daquele casebre de madeira.
— Tentei todo tipo de procedimento, jutsu, curandeiro, mistura e mandinga! — ascendendo no teatralismo, o Kaguya parecia beirar a insanidade. — E tudo que fiz só serviu para isso!! HAHAHA, os deuses realmente são irônicos, não é mesmo? — como um artista que se vangloria diante do palco, ele bradou mais alto do que nunca. — Hah, mas eu não desisti. Esgotei tudo que sabia e tinha, mas encontrei a resposta. Quem ri por último ri melhor. E, dessa vez, serei eu quem cuspira na cara deles — após uma pausa dramática, ele ressurgiu, novamente se aproximando da direção do médico.Kinsetsu apertou os dentes. Estava tenso por diversas razões. A proximidade deles e a falta de visão dificultava sua mira, aumentando demais o risco de acertar Suzuka-hakase. Ao mesmo tempo, a ideia de poder finalmente descobrir a solução para os problemas de Ken-kun havia reacendido uma chama dentro dele. Entretanto, não deixaria que o criminoso fizesse como bem entendesse.
Fazendo uma rala quantia de sakin fluir da palma de sua mão, magnetizada pelo Jakuhō no Sōjin, enviou o fluxo até a direção do inimigo sob o assoalho de madeira. Ao que sentisse sua pequena manipulação próxima do local dele, magnetizaria em sucessão tudo que pudesse. Não tinha como acertar os pés dele com precisão. Porém, se magnetizasse os tacos de madeira da região de onde a voz vinha e, então, tudo o que estivesse em contato com eles, certamente deveria acertar o homem no processo.
— Há um tipo de transplante que até mesmo nós, Kaguyas, podemos receber. Células de Senju, Uzumaki ou Ōtsutsuki… Basta um enxerto da carne de qualquer um desses frescos privilegiados e magicamente a doença para de progredir. Daí, puff, um monte de novas opções de tratamentos para os estragos causados aparecem — sem perceber o chakra magnético impregnando o chão abaixo dele e, então, seu próprio corpo, ele continuou tratando tudo aquilo como uma grande brincadeira. — Tive que me envolver com um sujeito beeeem desagradável para conseguir essa resposta, sabe? E, no fim, ele ainda se recusou a me ajudar. Um brincalhão, não é? — ele continuou jocosamente irritado, novamente aproximando-se do ponto que Haku memorizou estar o doutor. — Foi complicado, mas ele tinha um fraco por livros e, bem, o fornecedor de livros dele, um fraco por dinheiro, sabe? E eu também tenho meus truques. Hehehe… — parando a marcha pesada, ele começou a rir.— C-certo, f-filho, eu posso ajudá-lo. M-mas, primeiro precisamos n-nos acalmar, okay? — enquanto parecia fazer certo esforço físico, o médico respondeu, nervosamente tentando acalmar o Kaguya enraivecido.Prestes a terminar o complexo serviço de impregnar o chakra em tudo que estivesse em contato com aquela parte do chão, incluso o corpo do inimigo, Haku já tinha entendido todo o caso anterior. O criminoso havia viajado até suna em busca de respostas e um estudioso tão distinto quanto a vítima certamente soube dá-la. Porém, do pouco que sabia da personalidade do velho ANBU, certamente ele não deve ter gostado nem um pouco do Kaguya esquentadinho. A recusa de ajudá-lo e dar poder a alguém irresponsável, então, desencadeou o desejo de vingança. O Kaguya estudou a rotina dele a distância e, então, subornou um dos livreiros recorrentes do ex-ANBU Sakamoto a vender livros adulterados com fórmulas de Jikūkan. A partir daí, entrar e sair da casa foi fácil. Mas, nem tudo era perfeito e ele não apenas tinha usado os próprios ossos para cometer o assassinato, bem como havia ingenuamente rondado a casa do velho horas antes da tentativa. Devia estar ansioso e com raiva, afinal. Um descontrolado.
Claro, Haku ainda tinha um livreiro para rastrear e prender. Entretanto, conseguia declarar aquele um caso resolvido. E, com o processo de magnetização completo, estava quase pronto para salvar o médico sob ameaça. Preparando uma armadilha, magnetizou o que pode das reservas dos dedos e começou a depositar sakin sob o assoalho de onde o Kaguya estava.
Finalmente pronto para a investida, Hakuryū ativou seu Jisei-Kyō no Myaku. Antes da armadilha, pretendia criar uma distração abordando o Kaguya e dando-lhe voz de prisão. E, antevendo que ele deveria imediatamente atacá-lo, tinha que estar preparado para lançar a técnica mais defensiva que pudesse, já que tanto dos seus poderes já haviam se ocupado de outras tarefas.
— Parado, Kaguya, você está preso! — surgindo de súbito no umbral do corredor que dava na oficina do médico, Kinsetsu bradou, visando desconsertar o inimigo.O criminoso, no entanto, não aparentou surpreso com a aparição de um Suna-nin ali.
— Ha, mas era só questão de tempo mesmo — sorrindo maliciosamente, algo pareceu rastejar sob a pele do velho-jovem.Imaginando que ele não iria querer ferir a chave da sua cura, o doutor, Haku prontamente havia se revelado para levar a fúria do homem para longe. Por isso, além de estar preparado para receber os golpes que viriam, também já tinha visto bastante das técnicas ósseas do Kazekage e entendia perfeitamente o que eram aquelas deformações sob a pele.
Não precisou mais do que poucos instantes para fazer um Escudo de Pó de Ouro com movimentos de mãos entre si e os diversos esporões articulados que surgiram do peito do homem para perfurá-lo. Querendo ir mais adiante ainda, preparou outro Escudo de Pó de Ouro, cujos movimentos de mãos fizeram-no esticar seu tronco ascendente na direção do médico, transformando as laterais do topo do cone invertido em uma esfera ao redor de Suzuka-hakase.
O Kaguya bradou nervoso. Entretanto, com o doutor protegido, a areia magnetizada preparada sob o criminoso e a magnetização de seu corpo, não importava o quão pequeno o porão fosse, Haku iria acertá-lo com precisão máxima e riscos nulos de ferir o civil. Ainda, graças à potencialização defensiva do seu novo estilo de luta, era improvável que o inimigo conseguisse quebrar suas defesas com um golpe.
Sem sequer precisar baixar as defesas ou olhar, o Kintate fez a areia emergir, quebrando o assoalho e tomando a forma de dois martelos gigantes nas laterais do inimigo. Fazendo o corpo dele atrair ambos os martelos, esmagou-o chocando um martelo contra o outro e produzindo um terrível baque metálico, que certamente pode ser ouvido em toda vizinhança.
Kaguyas possuíam resistência sobre-humana, mas, como ele próprio dissera, ele era um membro que tinha ido além. Estava mais cansado e prejudicado do que todos os outros da sua idade. Sendo assim, a terrível quantidade de massa contida nos martelos de ouro, o equivalente ao dobro de massa num mesmo volume de ferro, acelerada à tamanha velocidade, certamente era mais do que o suficiente para derrotá-lo em um flash.
Dito e feito, o Kaguya extremamente envelhecido caiu contra o chão, totalmente deformado pelos martelos gigantes que, àquela altura, já haviam se esfacelado em uma nuvem de pó de ouro junto dos demais construtos.
Inspirando e expirando aliviado — junto do médico —, Haku pegou o corpo do criminoso em meio aos agradecimentos profusos do doutor. Disse que não tinha feito mais do que sua obrigação e, com o corpo sobre os ombros, subiu a escadaria para fora da casa.
As janelas de todas as casas da região estavam escancaradas, abarrotadas de rostos assustados pelo som metálico terrível que haviam escutado. A caminhada de Haku pelas ruas, carregando o corpo moribundo do malfeitor que havia importunado-os por tantos dias, no entanto, parecia ser um grande alívio para os olhos deles. Muitos pareceram comemorar e outros exibiam expressões de alívio.
— Hahah! Nunca duvidei — erguendo-se de sua soleira ao que Haku passou, o velho de antes também se permitiu dar alguns tímidos saltos, apesar da situação de sua coluna.De volta à Sunagakure, claro, Hakuryū preencheu o relatório mais detalhado que pode. No entanto, por experimentar uma missão investigativa do tipo mais clássico — que exigia mais dedução do que conhecimentos científicos ou anatômicos —, acabou não indo tão fundo assim nos detalhes. Entretanto, nem por isso deixou de produzir pergaminhos para sua coleção pessoal.
Naturalmente, escreveu um volume inteiro dedicado ao Clã Kaguya, o assunto que havia se dedicado a investigar naquela missão. Entretanto, por consequência de aprender mais sobre o funcionamento do clã, acaba por também atualizar mais um conhecimento que já tinha: a Fibrodisplasia Ossificante. Achando que finalmente tinha complementado seus conhecimentos pré-existentes sobre a doença o suficiente para redigir um volume razoavelmente completo sobre o assunto, também produz um pergaminho sobre ela.
- Kaguya Ichizoku:
Nome: Kaguya Ichizoku
Nível: Jōnin
Bonificação: Conhecimento Teórico - Clã Kaguya
Autor: Hakuryū Kinsetsu
Descrição: Considerados pessoas pouco amistosas, mas de grande valia bélica, os membros deste clã possuem duas marcas vermelhas bem características em suas testas. Apesar de deterem corpos razoavelmente resistentes contra todos os tipos de dano e, por vezes, até mesmo imunes a golpes desarmados ou armados, que não forem fortes o suficiente, é difícil encontrar membros desse clã de idade mais avançada. Conforme relatos dos Kaguyas, o próprio Shikotsumyaku (leia mais em "A Veia Óssea do Cadáver"), poder que lhes concede uma constituição de resistência sobre-humana, é o responsável por um efeito que os calcifica de dentro para fora (leia mais em "Fibrodisplasia Ossificante"). Graças a ele, apesar de terem grande talento em taijutsu, em pouco tempo seus corpos aparentemente abençoados ruem, ceifando a vida dos seus membros em cerca de 30 anos.
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- Fibrodisplasia Ossificante:
Nome: Fibrodisplasia Ossificante
Nível: Jōnin
Bonificação: Conhecimento Teórico - Fibrodisplasia Ossificante
Autor: Hakuryū Kinsetsu
Descrição: Membros do Clã Kaguya (leia mais em "Kaguya Ichizoku") são todos congenitamente afetados por uma doença chamada Fibrodisplasia Ossificante, que deteriora seus corpos ao longo da vida. Associada ao uso constante do Shikotsumyaku (leia mais em "A Veia Óssea do Cadáver"), dizem seus membros que doença os calcifica de dentro para fora, afetando diversos aspectos da sua saúde. Além de nascerem com corpos pouco compatíveis a transplantes e de atípica constituição, dificultando tratamentos médicos, logo aos 16 anos têm suas imunidades baixadas significativamente, deixando-os constantemente doentes. Então, a partir dos 20 a calcificação já terá alcançado até mesmo a musculatura do coração, causando-lhes uma arritmia cardíaca, cujos sintomas de dor no peito e falta de ar o paralisarão mediante esforços físicos mais intensos. Aos 26 anos, próximo do fim das suas baixas expectativas de vida, seus organismos envelhecem e, apesar das aparências joviais, já relatam sentirem-se mais fracos e mais lentos, tanto física quanto mentalmente. Por fim, até os 30 anos todos já terão fatalmente morrido de infarto ou AVC. Há relatos, no entanto, que o recebimento de um transplante de células Senju, Uzumaki e/ou Ōtsutsuki cessa a progressão dessa condição. E, apesar de não curar por si só os estragos causados pela fibrodisplasia até o momento do transplante, possibilita-se tentar revertê-las com outros tratamentos.
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