[Filler de Desenvolvimento] Influências

Inazuma passava cada vez mais tempo no Instituto de Inteligência, auxiliando sua equipe no que fosse preciso, sempre usando sua inteligência aguçada para ajudar nas mais variadas questões, além de sempre estar aprendendo alguma coisa. Quando estava ali, com aquele grupo, sentia-se muito feliz e empolgado, afinal estar com pessoas que gosta é sempre agradável. Estava a caminho da biblioteca do lugar, carregava alguns livros para guardá-los, os assuntos eram diversos e nem todos foram usados exatamente pelo garoto. No caminho observou Kurt, um dos integrantes da equipe, lendo um livro enquanto permanecia sentado bem à vontade em uma poltrona. Inazuma observou o livro com mais atenção e notou que se tratava de algo ligado a religião, mas não conseguiu definir qual, e nem lembro sabia se conhecia alguma.

Kurt: Você acredita em Deus, Inazuma? – Perguntou o homem, ao notar que o garoto estava reparando em seu livro.

- Ahn, não. Não vejo sentido nessa crença em deuses, ou razão para acreditar na existência destes. Não sabia que você era religioso. – Interrompeu seu trajeto quando o amigo começou a falar, respondendo em um tom normal, sem demonstrar exatamente uma crítica.

Kurt: Não deuses, mas Deus. – Corrigiu educadamente, deixando claro como funcionava sua crença. – A razão é a fé, my children. A capacidade de acreditarmos em algo tão poderoso e bondoso que nos inspire a praticar o bem. A fé não se explica, você apenas confia e acredita em um poder maior, e coisas boas acontecem. Mas não vivemos em um mundo muito religioso, infelizmente. – A última frase foi proferida em um tom melancólico, carregando a tristeza pela falta de fé das pessoas.

- Acreditar cegamente em algo é justamente o oposto do que acredito, e é também o que faz com que as pessoas sejam facilmente influenciáveis, manipuláveis, seja a religião ou outros ideais. – Lembrou-se do dia dos protestos, na frente do gabinete do Hokage, quando testemunhou o quanto as pessoas podem ser manipuladas em prol de um objetivo egoísta.

Kurt: Palavras sábias para alguém tão jovem, mas a religião não usa a fé das pessoas para enganá-las, e sim para guiá-las à salvação. Se dessem uma oportunidade para ouvir as gloriosas palavras de Mein Gott, seus corações se encheriam de esperança. – Disse com certo brilho nos olhos, como se realmente desejasse que sua fé se espalhasse pelo mundo. Inazuma, percebendo que aquela conversa não mudaria o pensamento de nenhum dos dois, e nem mesmo era essa a intenção deles, decidiu continuar seu caminho.

- Então continue tendo fé nos seus sonhos, se nos esforçarmos qualquer sonho pode virar uma realidade, não é? – Um sorriso se estampou em sua face, e suas palavras foram proferidas em um tom amigável, como se incentivasse Kurt e sua fé, algo que foi profundamente apreciado pelo homem. Chegando na biblioteca notou que Hank estava parado próximo à mesa, com vários livros e pergaminhos espalhados, mantendo seu costume de estar sempre pesquisando alguma coisa. O experiente shinobi notou a chegada do Hoki, e reparou que seu semblante carregava uma paz e alegria, algo muito constante quando estava naquele lugar.

Hank: Você parece feliz, Inazuma. É fácil se sentir assim aqui, não é? – O sorriso gentil estava estampado em sua face, como sempre, mantendo o semblante pacífico e amigável.

- É verdade, as coisas aqui parecem sempre correr bem. As pessoas trabalham bem juntas e se auxiliam a todo momento. Encontrei Kurt no caminho, estava lendo aquele livro religioso.

Hank: Apesar de não possuir a mesma crença, há um valor na fé dele, não acha? Não é muito diferente de como as pessoas são aqui, se ajudando e praticando o bem umas para as outras, Kurt deve ter falado sobre isso, sobre seu deus. Ele é um bom homem, alguém de muita fé, e sempre solícito aos amigos, por isso digo que no caso dele, a fé o tornou melhor.

Inazuma ficou realmente pensativo, algo que foi nítido pelo seu semblante, mas concordou com cada palavra de Hank, tanto sobre como as pessoas agiam ali quanto sobre o próprio Kurt. Começou a guardar os livros, ainda prestando atenção ao sensei.

Hank: Antes de conhecer essa família, fazia parte de um time. Infelizmente as coisas não eram boas lá, pois minha falta de experiência e maturidade era sempre mal-vista tanto pelo meu time quanto pelas pessoas ao meu redor. Felizmente eu consegui me livrar deles, e fui abraçado por pessoas que realmente me valorizavam, e que despertavam o melhor em mim e em minhas habilidades. – O Jounin falava enquanto organizava os itens em cima da mesa, recolhendo e os empilhando. – Por isso eu acredito que nós não devemos perder tempo com pessoas assim, que não nos valorizem, ou que não agrega nada em nossa vida. A melhor coisa que eu fiz foi me afastar dessas pessoas, e adotar esse grupo como parte da minha vida. Só cheguei tão longe assim graças a eles, pois já não havia mais ninguém para conter o meu progresso.

Aquelas palavras atingiam profundamente Inazuma, que ouvia as experiências daquele homem com a inocência de um garoto, ouvindo seu tutor e aprendendo com os erros do outro. Em sua mente o time Anteiku se encaixava naquela situação, principalmente se tratando de Tousen, que nunca demonstrou muita confiança no jovem tokujo. Descobrindo como as pessoas de sua equipe agiam, Inazuma começava a se questionar ainda mais sobre a liderança de Konoha, perguntando-se o motivo de não conseguirem agir daquele jeito. Com aqueles pensamentos, e influenciado pelas sábias palavras de Hank, o garoto apenas se afastava mais das outras pessoas, e começava a criar seus próprios ideais.

HP: 1.825/1.825 CH: 4.825/4.825 ST: 00/07 Sakki: 05/50 Palavras: 932

Ceasar - HP: 650/650 CH: 650/650 ST: 00/02

Considerações:

Jutsus e Equipamentos:

Poderes & Habilidades Gerais: