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[Ato] Confidentes
[Ato] Confidentes

Raves

Tokubetsu Jonin

Confidentes
Legenda

Quando duas pessoas têm seus caminhos entrelaçados, independentemente do tempo que fiquem separadas, o destino sempre as unirá em determinado momento. Este parecia o caso de dois jovens ninjas de Konoha, investigadores e colegas de time, que novamente iriam se encontrar de maneira idêntica a como se conheceram: juntos em uma missão. Numa manhã de Primavera, a dupla era convocada ao Quartel General da Folha, onde deveriam informar sua chegada na recepção e seriam guiados para uma das salas no corredor.

Kuroko foi a primeira a comparecer no Quartel General. Ela trajava suas vestimentas ninjas típicas e a versão neogótica da armadura Oroborosu, a Akuma no Yoroi, ainda danificada no lado direito, expondo seu braço e a grande cicatriz que tinha neste. Em sua coxa da perna direita, levava sua bolsa de armas, a qual carregava seus equipamentos, especialmente sua relíquia de família, Mateki, a Flauta Demoníaca. A kunoichi possuía um semblante impassível no rosto, comum de sua natureza neutra, enquanto realizava o procedimento de entrada no local, seguindo a orientação de uma das recepcionistas e encontrando a sala mencionada em sua convocação.

Caso Inazuma também fosse até o Quartel General e seguisse as instruções, ele seria acompanhado até a mesma sala informada e teria a porta aberta pela recepcionista, que iria a fechar logo quando o menino entrasse. Dentro do cômodo, o Hōki encontraria a Shiin de pé no centro da sala. Ela virou o rosto para identificar quem havia chegado e demonstrou uma ligeira surpresa ao reconhecer o amigo, antes de retomar sua postura e fitar a outra pessoa que estava no recinto. Uma mulher ruiva, entre vinte e trinta anos, vestida com trajes que indicavam sua patente jōnin, estava sentada atrás de uma mesa e de frente para Kuroko que a observava, jogando sozinha uma partida de shogi.

N° de Palavras: 301 | N° de Post's: 01 | Clima: ??°C

《

HP: 3800/3800 [Ato] Confidentes XQKY0

CH: 4750/4750 [Ato] Confidentes 6b80b9965b1ec4d47c31d7eccf8ce4b0---cone-amarelo-rel--mpago-by-vexels

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Senju Inazuma

Tokubetsu Jonin

[Ato] Confidentes 96f7dd01a6e7753b301e01e8264f41d920155930

Sex 13 Set - 10:16

Hōki Inazuma

Confidentes

Narração

A primavera era, sem sombra de dúvidas, a estação que Inazuma mais gostava, e isso só se amplificou em sua nova casa. O garoto amava acordar pela manhã e ver as cerejeiras tão belas e floridas, era sempre uma boa maneira de começar seu dia. Logo pela manhã, quando Ceasar veio até sua varanda para dar um bom dia, o Hoki recebeu a convocação para uma missão. A dupla se apressou em terminar de se arrumar e partiram imediatamente até o quartel general.

Apresentou-se na recepção e foi acompanhado até uma sala, a recepcionista educadamente abriu a porta para que o garoto e o primata entrassem, e assim o fizeram, com uma agradável surpresa quando seu olhar percorreu o cômodo, encontrando Kuroko parada um pouco a frente. Entendeu então que seria uma missão em dupla, já que só havia os dois ali. Esboçou um sorriso para a amiga, que também foi como um cumprimento, e se posicionou ao lado dela. Olhou na direção da mulher ruiva, sentada atrás da mesa e com um tabuleiro de shogi, suas vestes indicavam claramente que se tratava de uma Jounin.

- Hoki Inazuma, número de registro 713267, Tokubetsu Jounin das Forças Regulares e Tenente do Instituto de Inteligência se apresentando. – Diria em um tom sério e firme olhando para a mulher, mas claramente uma brincadeira e provocação à Kuroko, que se apresentava daquela mesma forma, mas Inazuma modificou apenas o último número do registro, mostrando que também havia decorado o registro da garota.

Status

HP: 1.825/1.825 CH: 4.825/4.825 ST: 00/07 Sakki: 05/50 Palavras: 249

Ceasar - HP: 650/650 CH: 650/650 ST: 00/02

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Raves

Tokubetsu Jonin

Sáb 14 Set - 18:35

Confidentes
Legenda

A chegada de Inazuma marcava o início daquela reunião. No entanto, a introdução do Hōki provocava reações sutis nas duas kunoichi presentes. A Shiin, percebendo de imediato a brincadeira oculta na forma como o amigo se apresentou, especialmente devido ao número de registro, se permitiu indicar um pequeno sorriso no canto de seus lábios. A ruiva, por outro lado, arqueou uma sobrancelha para o menino, demonstrando um misto de surpresa e curiosidade, antes de vocalizar uma risada seca e contemplativa.

— Parece que a juventude está mais alinhada com a conduta shinobi do que a geração atual. — a ruiva expressou com bom-humor, levantando-se de sua cadeira com as mãos ainda sobre a mesa. — Rukia, esqueci meu número de registro, Jōnin e Major do Instituto de Inteligência. — Ela se apresentou, com um ligeiro tom de ironia presente na voz, enquanto assentiu a cabeça para o tokujō e esboçou um leve sorriso para a chūnin, que se fez libertar um suspiro inconformada. Como Inazuma poderia imaginar, Kuroko havia sido a primeira que se introduziu dessa forma assim que entrou na sala, no entanto, depois que o gesto foi repetido pelo garoto, Rukia viu a oportunidade de também provocar a menina.

— Agradeço pela disposição de vocês em comparecer a essa reunião. Exijo que o assunto seja tratado com seriedade a partir de agora. — Rukia disse, com sua expressão antes humorada se tornando agora séria, mudando como da água para vinho. — O Instituto de Inteligência tem investigado as ações de uma organização criminosa de alta periculosidade, chamada de o Clube do Inferno. Ela é responsável por diversos genocídios e destruição em massa de pequenos vilarejos no território do País do Fogo. — A jōnin observou a reação que os dois jovens teriam até aquele ponto; Kuroko permanecia neutra, ouvindo atentamente a explicação de Rukia. — Recentemente, um dos nossos investigadores conseguiu uma informação sigilosa. Essa aponta qual seria o próximo vilarejo alvo da organização e quem será a responsável por esse ataque. — Enquanto falava, Rukia pegou uma série de papéis de dentro das gavetas sob a mesa e jogou em cima desta, bagunçando o tabuleiro de shoji e espalhando as peças pelo chão da sala.

— Kaboo Mirajane. — Rukia anunciou, espalhando os papéis que continham imagens de paisagens destruídas, corpos de homens gravemente queimados e grandes explosões que alcançavam o céu. — Ela é uma Nukenin de Rank-A e mercenária infame. Conhecida por seu prazer sádico em torturar pessoas que considera feias e sua habilidade única em criar explosivos feitos de argila. — A ruiva falava com evidente desprezo no tom de voz, retomando seu olhar dos papéis para a dupla em sua frente. — Com essas características apresentadas, supomos que o Clube do Inferno pretende enviar sua “peã” para explodir todo o vilarejo, localizado no Bosque das Macieiras. A primeira missão de vocês é impedir que mais um massacre aconteça, indo até o vilarejo e garantindo a segurança do mesmo; a segunda missão é a caça da Nukenin, trazendo-a para Konoha viva ou morta. — Rukia explicou, fazendo uma pausa para os mais jovens absorverem as informações, antes de prosseguir sua fala.

— Garoto, por você ser um dos investigadores mais ativos contra o Clube do Inferno, o Instituto de Inteligência recomendou ao Quartel General que você fosse enviado para essa missão. — Rukia disse, cruzando os braços à frente do corpo. — No entanto, devido ao grau de complexidade e periculosidade das missões, o Quartel General sugeriu que mais um ninja fosse enviado ao seu suporte. Eu recomendei você, garota. Apesar de ser uma chūnin, eu já disse que sua inteligência e capacidade estão além de sua patente. — afirmou com um breve sorriso, junto a reverência que Kuroko fazia em agradecimento à veterana. — Com isso dito, vocês aceitam as missões? O Hōki vai liderar a dupla. Em caso de dúvidas, pergunte agora. — a ruiva perguntou, olhando nos olhos de Inazuma.

N° de Palavras: 659 | N° de Post's: 02 | Clima: ??°C

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Senju Inazuma

Tokubetsu Jonin

Dom 15 Set - 16:42

Hōki Inazuma

Confidentes - 2

Narração

Um sorriso, fortemente segurado, surgiu nos lábios do garoto, que se esforçou para escondê-lo, mas foi inevitável esconder o apreço que sentia pela agora apresentada Rukia, demonstrando um humor difícil de se ver nos shinobis mais experientes. Apesar de também ser do Instituto de Inteligência, foi a primeira vez que se quer ouviu falar nela, e já poderia dizer que crescia uma admiração tanto pela sua patente superior quanto pela personalidade da mulher. Atendendo ao pedido da superior, Inazuma se manteve sério, porém não pôde esconder a surpresa quando a Jounin mencionou o Clube do Inferno, e a preocupação tomou conta de seu semblante.

“Eles já haviam me avisado disso, mas não acreditei. Scott mencionou que o Clube ainda estava ativo, apenas se mantiveram quietos. Agora, não resta dúvidas.” – Pensava durante a explicação. Quando se tratava dessa organização, era dificil para o Hoki ser totalmente racional, e agir como fazia o time Anteiku, mas precisava manter a calma, então continuou prestando atenção nas palavras da mulher.

Inazuma observava os papéis, espantando-se com o poder destrutivo que a vilã possuía, o que representava realmente uma grande ameaça.- “Ninguém melhor do que a Kuroko, foi uma escolha perfeita.” – Afirmou em sua mente, ao ouvir as considerações finais, e escondeu sua surpresa quando foi designado para liderar a missão, afinal possuía tanto a patente quanto a graduação mais alta entre os dois, então foi a decisão natural, apesar de acreditar que sua amiga era bem mais indicada para a função.

- Rukia-sama, o poder destrutivo dessa mulher é surreal. Se ela tem a intenção de explodir o vilarejo, precisaremos evacuar o local, mesmo que seja nossa prioridade manter a batalha longe da população. Konoha receberá essas pessoas? Podemos enviá-las, se necessário? E nos será fornecido um documento oficial para que possamos negociar com os habitantes essa evacuação? – A pergunta do garoto vinha de uma certa desconfiança atual com a liderança da vila, queria saber se poderia confiar em seus superiores para ajudar a população do Bosque das Macieiras, ou se os abandonaria à sua própria sorte.

Ceasar se comportava como de costume, quando estava na presença de seus superiores, mantendo-se quieto e atento ao que era falado pelos ninjas.

Status

HP: 1.825/1.825 CH: 4.825/4.825 ST: 00/07 Sakki: 05/50 Palavras: 366

Ceasar - HP: 650/650 CH: 650/650 ST: 00/02

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Raves

Tokubetsu Jonin

Dom 15 Set - 23:52

Confidentes
Legenda

Kuroko, em silêncio, observou Inazuma fazer perguntas para Rukia, que parecia contemplar as dúvidas do menino com atenção e seriedade. Após ouvir tudo, a jōnin libertou um suspiro compreensivo, parecendo que aguardava um questionamento como aquele.

— Nós já cogitamos a possibilidade de evacuação; e concluímos que é uma estratégia inviável. — disse a ruiva, balançando a cabeça em negação. — Julgando pelo histórico do Clube do Inferno e o caráter da mercenária, o alvo deles não é a vila; e sim, as pessoas que ali habitam. Evacuar o vilarejo seria difícil tanto pela resistência dos moradores quanto pela distância dela para Konoha e outras localidades mais próximas. Além de não solucionar o problema, isso apenas geraria outro maior e pior: uma questão burocrática. — ela explicou, resumidamente, antes de voltar seu olhar para a dupla mais jovem. — Vocês terão de fazer a segurança e garantir que nada aconteça tanto para a vila quanto para a população desta. Desejo boa sorte aos dois, cuidem-se!

[...]

Com o término da reunião, Kuroko e Inazuma foram liberados para partir em direção ao Bosque das Macieiras. Ao saírem pelos portões de Konoha, a dupla teria que percorrer uma longa estrada de terra e gramado, com a paisagem oferecendo uma camuflagem natural proporcionada pelas árvores carregadas de flores da estação. Conforme informado anteriormente pela major, a distância entre o local e a vila era grande, o que daria aos ninjas bastante tempo para conversarem até alcançarem seu destino.

— Suponho que muita coisa aconteceu durante minha ausência, Tenente Hōki. — Nesse ínterim, ainda no começo da viagem, Kuroko quebrou o seu silêncio e dirigiu a palavra ao amigo. Embora suas feições continuassem serenas, Inazuma poderia discernir um misto de curiosidade e descontração na voz da Shiin ao referi-lo por aquele tratamento. — Devo parabenizá-lo por sua promoção, fiquei contente em ouvir que se tornou um Tokujō. No entanto, tenho que admitir minha surpresa ao ouvir que também virou um investigador. — ela falava com suavidade na voz, mantendo-se educada e humilde para justificar. — Caso eu não seja incômodo com a pergunta, responda-me, qual a razão de escolher a profissão? Lembro de você dizer que gostaria de trabalhar no hospital, mas não como meu parceiro de trabalho.

N° de Palavras: 374 | N° de Post's: 04 | Clima: ??°C

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Senju Inazuma

Tokubetsu Jonin

Seg 16 Set - 13:08

Hōki Inazuma

Confidentes - 3

Narração

Manteve-se com o semblante impassível mediante as informações da Jounin, mas em seu interior escondia uma profunda decepção, mais uma vez, com a liderança da Vila. Inazuma analisava tudo que já havia visto ou ouvido sobre Konoha, principalmente em sua missão de escolta ao Daimyio do País do Fogo, quando conheceu a terrível situação do país em que vive, e a falta de preocupação com as lideranças em ajudar de forma efetiva os vilarejos menores, e que tanto sofriam. O garoto agradeceu às informações e se retirou, seguindo em direção ao objetivo da missão, o Bosque das Macieiras.

Enquanto caminhava pela estrada de terra, uma viagem diferente dos habituais por entre as árvores, sua mente estava longe, pensando em como faria para ajudar àquelas pessoas, e como faria para que ninguém se machucasse. Não podia permitir que o acontecido no Vilarejo de Shinro se repetisse, e a ideia de isso acontecer deixou transparecer certo desespero em seu rosto, mas Inazuma foi trazido à realidade ao ouvir a voz de sua amiga.

- Quê? – Disse, não bem uma pergunta, e sim uma reação típica de quem está distraído. Ficou olhando alguns segundos para Kuroko, até que a informação se assimilou em sua mente e ele a entendeu, soltando um sorriso de alívio e entendendo a brincadeira.

- Heh... É, bem... Vou admitir que fiquei surpreso pelos dois. A promoção para Tokujo foi muito inesperada, veio de uma missão em que tentaram assassinar um dos conselheiros, e um grupo de shinobis disponíveis foi reunido imediatamente. – Fez uma breve pausa, puxando na memória os acontecimentos daquele dia, tudo aconteceu de forma muito intensa. – O ferimento era fatal, então precisei entrar no templo sozinho e rápido, só tinha poucos segundos para iniciar o processo de cura. E tinha uma cobra gigante... – Fez um gesto com as mãos abertas, como se tentasse demonstrar o tamanho da criatura, de forma bem descontraída. – E aí eu criei um golem e eles ficaram brigando, o que teria sido engraçado de ver se não tivesse alguém morrendo. – Soltou uma gargalhada, e se deu conta de que não tinha parado para pensar naquele dia desde então. – E enfim, consegui salvá-lo, e acabei recomendado para uma promoção. Naquele dia não tínhamos escolha, foi tudo meio que no desespero, ou eu o salvava ou a vida shinobi de todo meu grupo, inclusive a minha, estaria acabada. Acho que nunca tive tanto medo de falhar como naquele dia, pois as consequências não recairiam apenas em mim. Não acha um absurdo isso? Acabar com a vida de um grupo por causa de um Conselheiro. Se fosse uma pessoa "normal", nem mesmo teriam mandado shinobis.

- Já sobre virar um investigador, não estava nos meus planos realmente. Acontece que ficar parado em uma clínica curando as pessoas de problemas comuns não parecia muito motivante. – E realmente não era nada animador para alguém tão jovem. Talvez daqui alguns anos se arrependesse, ou sentisse a necessidade de estar na calma de uma clínica ao invés em missões de alto risco, mas não naquela idade. – O que me levou a escolher esse caminho foi justamente o Clube do inferno pois descobri que eles não haviam sido destruídos, como pensava. Então virar um investigador me permitiria trabalhar mais de perto contra eles, além de descobrir a verdade sobre essa organização. E a curiosidade, ou a ânsia por conhecimento, acabou me ajudando muito, nossa eu descubro tanta coisa! E as missões são um desafio, não acha? Nem sempre se trata de combate, na verdade na maioria das vezes é o contrário, e o time Anteiku ajuda muito nisso. – O problema de quando Inazuma estava quieto não era o silêncio, mas a empolgação de falar sem parar quando o faziam conversar. – E eu achei que fosse a melhor forma de encontrar meu principal objetivo, um ninjutsu supremo que evoluísse tanto meu poder quanto minha capacidade de ajudar em batalha, afinal se uma pessoa vai para o Hospital então tem grandes chances de terminar tudo bem, mas manter alguém vivo e a salvo em batalha é um desafio ainda maior. – Falava enquanto olhava para o braço de Kuroko, o que carregava uma cicatriz e cuja parte da armadura estava destruída. – Quer falar sobre isso? – Perguntou, movendo levemente a cabeça para sinalizar o braço, mas sem forçar o assunto.

Status

HP: 1.825/1.825 CH: 4.825/4.825 ST: 00/07 Sakki: 05/50 Palavras: 689

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Raves

Tokubetsu Jonin

Seg 16 Set - 23:44

Confidentes
Legenda

Caminhando juntos rumo ao Bosque das Macieiras, Kuroko e Inazuma aproveitaram o tempo da viagem para conversar. A dinâmica entre eles era nítida, com suas personalidades opostas, mas complementares uma da outra; enquanto Inazuma se empolgava para falar tudo que ocorreu consigo, Kuroko se manteve em silêncio e atenciosa ao menino, com sua feição exibindo um sorriso – pequeno e fechado –, como um gesto sutil de que estava apreciando ouvir as experiências compartilhadas pelo amigo. No entanto, quando perguntada sobre certos temas, a Shiin pensava durante alguns segundos para depois vocalizar.

— Reconheço que seria uma medida extrema, apesar de compreensível. Um ninja incapaz de salvar uma única vida não estaria apto a salvar um coletivo desta. — Kuroko disse, em relação ao questionamento sobre a missão envolvendo o conselheiro, mantendo sua típica suavidade na voz. A kunoichi evitava julgar as decisões alheias como erradas ou certas, tomando a posição de sempre analisá-las por uma ótica neutra e reflexiva. Quando escutou o Hōki indagar sobre a cicatriz no braço, a Shiin continuou impassível em sua caminhada, mas seu sorriso desapareceu pouco antes de finalmente responder.

— Não tenho mais nada a dizer, além do que já foi dito quando estávamos no laboratório. — falou a kunoichi, resignada, virando seu rosto pendente a um lado para fitar Inazuma nos olhos. — Isso ainda lhe preocupa? — indagou, soprando o ar em um pequeno assobio. — Por favor, desejo que você não sinta culpa disso. Esse ferimento é apenas o resultado de um erro que cometi, ninguém além de mim mesma é culpada disto. — concluía o assunto, refletindo se aquela escolha de palavras era a melhor nesse contexto. Ao menos, ela estava sendo honesta em suas palavras e pensamentos sobre si mesma. A menção do laboratório relembrava Kuroko sobre o comportamento de Inazuma em relação a Touse e o Yondaime, porém decidiu não trazer o assunto à tona, observando que provocar uma discussão naquele cenário poderia afetar negativamente a missão.

Após três horas de viagem, a dupla de Konoha poderia enxergar a floresta se intensificando no caminho, dando lugar a um bosque repleto de árvores folheadas. As macieiras estavam florescendo, indicando a colheita próspera que ocorreria no Outono. Em pouco tempo de trilha, eles subiriam um monte e, sem dificuldades, poderiam enxergar a vila local no meio do bosque. A extensão de sua terra era significativa, comparável ao centro de um grande vilarejo como Konoha, com diversas estruturas de arquitetura simples, como casas, comércios, praças, escolas e hospitais. Caso se aproximasse mais, poderia visualizar a presença de guardas, cada um em duplas e a uma distância considerável em seus respectivos pontos de vigília.

— Chegamos. Essa é a Vila no Bosque das Macieiras. — Kuroko pronunciou, dirigindo seu olhar para Inazuma. — Você tem algo em mente do que fazer? Posso ajudá-lo com sugestões.

N° de Palavras: 474 | N° de Post's: 05 | Clima: ??°C

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Senju Inazuma

Tokubetsu Jonin

Ter 17 Set - 2:59

Hōki Inazuma

Confidentes - 4

Narração

Como sempre, a garota falava pouco, mas o suficiente. Inazuma compreendia a maneira de pensar da amiga, mesmo que não concordasse. Quando indagado sobre o sentimento de culpa, ficou evidente que ainda estava presente, e não mudaria tão cedo. Mesmo assim, as reações ou expressões de Kuroko já não passavam despercebidas pelo Hoki.

- Com certeza preocupa, e isso jamais mudará. É o tipo de lição que se aprende na vida shinobi, e não se deixa repetir. A questão é que agora precisamos encontrar alguém para consertar isso, refazer esse braço da armadura que ficou destruído, e pelo menos nisso eu posso tentar ajudar. – Não fazia a menor ideia de como fazer isso, não possuía o conhecimento em armas e tão pouco em armaduras, mas não impediria o garoto. – A questão é que... Bom, eu nem posso imaginar o medo que sentiu nesse momento. Ou se teve medo. Não sei como reagiria em uma situação assim, mas por mais que faça parte do caminho de um ninja, estar diante da morte deve ser diferente de apenas ter uma opinião sobre isso.

Continuaria a viagem, conversando ou não, dependendo da garota. Inazuma sabia que ela poderia ser de não falar muito, e respeitaria isso já que era o jeito dela. Após subirem a trilha, já no Bosque das Macieiras, o garoto pôde ver claramente a vila, que era totalmente o contrário do que havia imaginado: era enorme. Ouviu as palavras da kunoichi e concordou imediatamente.

- Com certeza aceito sugestões. Fui designado para liderar apenas por questão de patente, mas sabemos que sua experiência provavelmente é maior que a minha. – Fez uma pequena pausa enquanto observava a vila, principalmente a posição dos guardas, buscando brechas por onde um invasor poderia entrar. – Precisamos trabalhar com algumas questões. Não sabemos se a nukenin já está na vila, pois poderiam apenas não a reconhecer, então sair espalhando sobre nós provavelmente não seria bom. Porém entrar na vila sem nos identificarmos, mesmo que apenas para os guardas, limitaria nossas ações, ou poderíamos gerar uma crise entre as vilas, não é? Nossas opções são limitadas, e qualquer uma será bem perigosa. – Olhou para a kunoichi, dando a oportunidade para que ela falasse, Inazuma queria saber o que se passava na mente brilhante da amiga. – E nós ainda temos um macaco...

Ceasar: Ei! - Pronunciou com indignação, mas sem gritar.

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Ceasar - HP: 650/650 CH: 650/650 ST: 00/02

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Raves

Tokubetsu Jonin

Ter 17 Set - 19:12

Confidentes
Legenda

As palavras de Inazuma fizeram Kuroko refletir durante a viagem. Embora a kunoichi não tenha dado continuidade ao diálogo, ela assentiu com a cabeça em direção ao Hōki, indicando que reconhecia as questões levantadas por ele. A primeira, referente à armadura danificada, seria algo que apenas um ferreiro poderia resolver, e o único profissional desse tipo que Kuroko conhecia estava em outro país. Em relação à segunda questão, Kuroko acabou se recordando do último encontro com Tousen, no qual compartilhou sua opinião sobre o incidente com o sensei, mas agora optava por não fazer o mesmo com Inazuma. Ela estava inclinada a evitar preocupá-lo ainda mais, percebendo a inquietação já visível em seu semblante.

No Bosque das Macieiras, com uma visão privilegiada sobre a vila local, Kuroko ouviu os comentários e divagações de Inazuma. — Agradeço a consideração, mas as patentes já comprovam o mérito de suas capacidades. Confie em si mesmo, assim como eu confio. — a garota aconselhou, humildemente, antes de retomar sua postura meditativa. — Compartilho dessa primeira hipótese. Tratando-se de uma vila desmilitarizada, somente turistas e outros ninjas de passagem iriam reconhecer a Kaboo nesse local. As chances de não encontramos ela nesse local são incertas, tanto pelo tamanho da área quanto pela falta de evidências atuais. — a Shiin pensava em voz alta, compartilhando sua opinião. — Quanto a entrarmos na vila, acredito que não teremos dificuldades. Esse é um local que recebe viajantes com frequência, além de Konoha possuir boas relações com a vila. — Kuroko concluiu, em primeiro instante, antes de fazer uma pausa e mover sua mão para a cabeça de Ceasar, fazendo um cafuné amigável sobre os pêlos do mesmo. Era sua forma silenciosa e gentil de cumprimentá-lo, além de tentar reduzir a indignação do mascote com as palavras de Inazuma,

— Sugiro que o nosso primeiro passo seja se aproximar, talvez fazer algumas perguntas aos guardas e investigar mais a fundo dentro da vila. Precisamos colher informações e garantir que a segurança no interior. — Kuroko dizia, retornando seu olhar para fitar Inazuma. — Contudo, precisamos ser rápidos e objetivos. O local é muito grande para cobrir tudo e não sabemos como ou quando a Kaboo irá agir. Temos que levar em consideração o perfil que temos em mente. — concluía a kunoichi, pela segunda vez, ficando em silêncio e permitindo ao Hōki raciocinar as informações e avaliar as opções que tinham, aguardando sua decisão em como iriam prosseguir nessa missão.

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Senju Inazuma

Tokubetsu Jonin

Qua 18 Set - 14:12

Hōki Inazuma

Confidentes - 5

Narração

Inazuma realmente sentiu sua confiança aumentar com as palavras de sua amiga, e se concentrou no raciocínio dela enquanto se pronunciava, enquanto Ceasar sorria sutilmente com o carinho do garoto. A sugestão fez muito sentido na mente do garoto, que naquele momento passou a olhar pensativo para o lugar, lembrando-se do perfil passado pela oficial.

- Ela gosta de machucar pessoas que considera feias, então podemos presumir que é uma pessoa superficial, e provavelmente deve possuir uma beleza que se destaca da grande maioria, já que isso justifica o comportamento medíocre. – Tentava definir algumas informações básicas sobre a mulher, aproveitando de sua inteligência avançada para encaixar as peças em sua mente. – Isso quer dizer também que ela pode ser provocada, caso alguém resolva ferir sua personalidade narcisista. Vamos até lá então. – Decidiu, e começaria a se mover enquanto sugeria um complemento na estratégia.

- Pode ser preciso nos separar, ou isso pode acontecer sem querer, nesse caso precisamos definir um ponto de encontro, que pode ser próximo do portão de entrada mesmo. Se nos separarmos, nos encontraremos em meio hora no ponto de encontro. Por segurança, vamos trabalhar com o fato de que ela pode saber sobre nós, assim como sabemos sobre ela. Tratando-se desta organização, tudo pode ser possível, principalmente o fato disso tudo se tratar de uma armadilha. – Falava com seriedade, baseando-se no comportamento que conhecia do Clube até o momento, e das coisas que eles eram capazes de fazer. O alerta servia tanto para Kuroko quanto para Ceasar.

Chegando nos portões da vila, se perguntassem, Inazuma daria seu primeiro nome e diria ser um ninja de Konoha, sem especificar mais informações. Se perguntassem o motivo da visita, diria que estavam de passagem e queriam conhecer o lugar, mas indagaria se eles estavam em alerta, ou se algo os preocupava, aproveitando-se de seu semblante jovem e inocente para demonstrar uma preocupação genuína.

Ceasar faria o que sempre fez de melhor: puxar conversa com todo mundo. Elogiaria muito a vila sempre que possível, pois além de gostar de frutas, aquele lugar parecia um paraíso para o símio. Quando não está brigando com Inazuma, ou quando não o irritam, Ceasar pode ser um bichinho de estimação muito adorável.

Status

HP: 1.825/1.825 CH: 4.825/4.825 ST: 00/07 Sakki: 05/50 Palavras: 367

Ceasar - HP: 650/650 CH: 650/650 ST: 00/02

Considerações

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Raves

Tokubetsu Jonin

Sáb 21 Set - 23:07

Confidentes
Legenda

Como de praxe, Kuroko se manteve quieta, mas atenciosa, enquanto ouvia a linha de raciocínio de Inazuma. Ela o seguiu quando esse começou a andar rumo a entrada do vilarejo, permanecendo em silêncio e meditando sobre suas palavras. “Suponho que eu tenha permissão para agir livremente.”, Kuroko deduziu mentalmente, após fazer um aceno de concordância para a sugestão da entrada ser um ponto de encontro. A dupla caminhou tranquilamente para o que seriam os portões do vilarejo, encontrando uma dupla de guardas que rapidamente os abordou, mas tão logo abriram passagem quando o Hōki informou ser um ninja de Konoha.

Adentrando a Vila no Bosque das Macieiras, Inazuma e Ceasar contemplariam um paraíso florestal. O chão de terra batida era pavimentado com rochas polidas por toda extensão da aldeia. Diversas barracas de madeira eram alinhadas em fileiras nas laterais das ruas, com alguns estabelecimentos maiores também feitos de madeira lisa marcando presença, indicando um forte comércio e mercado para os recém-chegados. No centro da vila, encontrava-se uma praça arbórea, repleta de arbustos e bancos para se sentar, com uma fonte d’água jorrando por uma arquitetura feita de rocha bruta. Ao fundo do cenário, muitos casebres de madeira também poderiam ser visualizados de longe. Se Inazuma andasse pela vila, notaria que os residentes são bastante amistosos, mesmo com visitantes, visto como Ceasar conseguia arrancar reações simpáticas e felizes das pessoas que cumprimentava, especialmente crianças e idosos que ficavam impressionados por verem um animal falante.

Kuroko, no entanto, decidiu por ficar mais atrás do grupo – até se separando, caso Inazuma fosse longe – continuando ainda próxima da entrada junto aos guardas. A kunoichi, fazendo jus a sua profissão, escolheu começar sua investigação ainda nos portões. Sua primeira atitude foi perguntar informações aos guardas, extraindo conhecimento sobre os pontos turísticos e a localização de outros locais relativamente importantes, que tinham maior movimento de pessoas. Ela também perguntava se tinham visto alguma pessoa “chamativa” chegando por ali mais cedo, a dupla de guardas confirmava, porém não soube dizer mais detalhes que isso.

N° de Palavras: 339| N° de Post's: 06 | Clima: ??°C

《

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Senju Inazuma

Tokubetsu Jonin

Seg 23 Set - 14:27

Hōki Inazuma

Confidentes - 6

Narração

Inazuma e principalmente Ceasar estavam maravilhados com o lugar, a beleza através de simplicidade era encantadora. As pessoas eram muito mais amistosas do que o normal, o que certamente geraria uma desconfiança no garoto, agora que conhecia mais sobre a natureza humana. Porém, com as explicações de Kuroko sobre o lugar, aquele comportamento fez muito sentido, pois quanto mais movimentado estivesse a vila, melhor seriam as coisas para os habitantes dela.

Inazuma não possuía uma grande habilidade para interrogar, como sua amiga, então se focaria em observar melhor os detalhes ou comportamentos das pessoas, tentando encontrar um comportamento que fosse diferente daquele em que os habitantes demonstravam, algo como medo ao invés da amistosidade. Não que o Hoki também tivesse essa habilidade de ler as expressões, mas graças a sua inteligência avançada conseguiria diferenciar os comportamentos.

Também se manteria atento aos detalhes repassados pela oficial que designou a missão, lembrando-se do possível comportamento narcisista e agressivo que a nukenin poderia ter, além de sua beleza que se destacasse. Procurou alguma barraca de comida que se destacasse pelo tamanho ou movimento, pois poderia indicar uma maior passagem de pessoas. Se encontrasse, iria pedir uma porção para experimentar, e olharia ao redor para saber se Kuroko ainda estava ali, e então perguntaria se ela queria. Quando chegasse sua vez, após o pedido, tentaria tirar uma informação do atendente.

- Tem bastante gente hoje aqui, né? É a primeira vez que venho aqui na vila, é tudo tão incrivelmente bonito, inclusive as pessoas! Ah, você deve ver dezenas de pessoas todos os dias, nem deve se lembrar delas.

Uma menina de aproximadamente oito anos se aproximaria de Kuroko, apontando para a armadura da kunoichi e falando com extrema admiração. - Nossa moça! A sua armadura é tão bonita e legal! Quando eu crescer quero ter uma dessa! - Os olhos da pequena brilhavam ao olhar algo tão diferente, mas se a Shiin observasse com atenção poderia notar que os olhos da criança lacrimejavam, e possuíam uma coloração levemente avermelhada, como se ela estivesse chorando. Além disso, poderia notar também que a aparência da menininha estava um pouco abaixo dos padrões do que consideram normal, como roupas velhas e sujas, cabelos desgrenhados e sem simetria nenhuma, além de sua pele na bochecha direita que possuía leves deformações, talvez características de uma marca de nascença.

Status

HP: 1.825/1.825 CH: 4.825/4.825 ST: 00/07 Sakki: 05/50 Palavras: 390

Ceasar - HP: 650/650 CH: 650/650 ST: 00/02

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Tokubetsu Jonin

Ter 24 Set - 21:40

Confidentes
Legenda

Usando seu intelecto avançado, Inazuma começou a captar mais detalhes ao seu redor. Seu olhar percorreu a população local, observando as mesmas ruas movimentadas e a maioria das pessoas aparentando estar satisfeitas, sem nada fora da normalidade. No entanto, ao direcionar seu olhar para a praça central, ele avistou um pequeno aglomerado de pessoas ao redor da fonte, como se admirassem algo com um misto de curiosidade e tensão. Daquela distância, não era possível discernir exatamente o que estava acontecendo, mas as pessoas pareciam estar apontando para o topo da estrutura.

Pouco tempo depois, em uma busca rápida, Inazuma encontrou uma barraca de comida entre tantas outras. Como ainda era primavera, o que mais havia eram maçãs cobertas de chocolate no palito, as tradicionais "maçãs do amor", comuns em eventos dessa estação do ano. Nesse ínterim, Kuroko se aproximou novamente de Inazuma e Ceasar, interessada em saber o progresso que eles haviam feito na investigação até então. Contudo, ao ouvir a pergunta do menino sobre querer o doce, a garota arqueou uma sobrancelha, confusa sobre a situação.

— … Eu aceito... — consentiu, ainda relutante, com uma certa gravidade na voz. — Consegui algumas informações básicas sobre os principais locais da região. Como são muitos, acredito que teremos de nos separar para investigar mais a fundo... e você, Inazuma-san, teve algum progresso? — Kuroko perguntou, receosa, não querendo tirar conclusões precipitadas sobre o amigo, mas precisava garantir o avanço da missão. No entanto, logo chegou a vez de Inazuma ser atendido pela vendedora, que prontamente respondeu aos comentários do Hōki.

— Ah, sim! O movimento sempre é intenso nesse horário, mas devo agradecer ao turismo de hoje! Sério, já vieram uns quatro homens querendo comprar maçãs do amor para a mesma mulher! — comentou ela, oferecendo duas maçãs do amor para Inazuma, aparentemente como uma amostra para turistas. — Uma pena que ela já foi embora. Ficou se exibindo na praça e depois saiu guiando um grupo de fãs. Eu teria lucrado bem mais nessas horas.

Enquanto Inazuma conversava com a vendedora, Kuroko foi abordada por uma menina de aparência distinta. A Shiin, com seu olhar analítico e cauteloso, avaliou rapidamente as opções de reação. Ela presumiu que se tratava de uma moradora de rua, o que pesou em sua consciência, mas não se permitiu comover pela situação.

— … Continue se esforçando, e você conseguirá. — Kuroko acenou com a cabeça, gesticulando com uma modéstia breve e respeitosa, sem intenção de prolongar a conversa.

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Qui 26 Set - 10:14

Hōki Inazuma

Confidentes - 7

Narração

Inazuma reparou nas pessoas que se aglomeravam ao redor da fonte, e achou estranha aquela comoção exatamente por não saber o motivo, mas manteve-se focado na barraca de comida, encontrando uma especializava no que chamavam de maçã do amor. Ouviu a pergunta da amiga, que havia acabado de se aproximar, e a resposta também estava próxima. Ao invés de responder, o Hoki sinalizou levemente com a cabeça na direção da barraca, mas não sabendo ainda se a garota havia entendido.

A vendedora da barraca foi muito solícita, tanto no atendimento quando nas questões levantadas pelo tokujo, que prestou atenção em cada palavra enquanto saboreava a maçã do amor, e entregando a outra para Kuroko, e entregou uma quantia de dinheiro bem generosa para a mulher das maçãs. Apesar de ter gostado muito da comida, sua atenção estava totalmente voltada para as informações que recebia, associando automaticamente à aglomeração que acabou de ver no local próximo dali. Virou-se então para sua colega de time.

- Por aqui, vem comigo. – Diria, sinalizando a direção com a cabeça. Quando se afastassem um pouco, Inazuma jogaria fora a maçã que só havia mordido dois pequenos pedaços, afinal o produto foi apenas um pretexto para obter informações. – Há chances dessa mulher ser ela, não é? Narcisista, e gosta de torturar as pessoas, talvez goste de mantê-las sob seu domínio, como uma tortura psicológica? O que acha? Você entende disso muito melhor do que eu. – Caminharia em direção ao aglomerado de pessoas, se eles ainda estivessem lá, ou então apenas seguiria em direção à fonte, contando com a ajuda de Kuroko e sua alta capacidade de observação das pessoas. – Nessas informações, descobriu algo sobre uma fonte, ou algum evento envolvendo fonte? Pois havia um aglomerado estranho de pessoas ao redor de uma no caminho para a barraca, inclusive estamos indo para lá agora.

Ceasar se aproximou da criança, que começava a se afastar enquanto era puxada pela mãe, esta que orientava sua filha a não incomodar os outros. Muito sentimental com crianças, o símio quis saber o motivo de ela estar triste e chorando. - O que houve pequena? Você está machucada? – Perguntou, observando as roupas excessivamente sujas, e os cabelos desalinhados.

Criança: Uma moça má me chamou de feia e começou a me bater por eu ser muito feia! – As lágrimas voltaram aos olhos da pequena, que não conseguia se controlar. – Eu só a elogiei, pois era muito bonita, e então ela... ela me chutou e eu saí rolando pelo chão. – Isso explicava a condição precária de suas roupas e até o cabelo desarrumado. Ceasar perguntou onde havia ocorrido a agressão, e a criança mencionou uma rua pouco movimentava antes da fonte, então como agradecimento o primata entregou uma maçã para a menina, que deixou o sorriso voltar ao seu rosto. Ceasar tentaria alcançar a dupla de shinobis para avisar sobre o que havia descoberto.

Status

HP: 1.825/1.825 CH: 4.825/4.825 ST: 00/07 Sakki: 05/50 Palavras: 480

Ceasar - HP: 650/650 CH: 650/650 ST: 00/02

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