O edifício do gabinete ficava no centro da aldeia, e o trajeto até lá era um misto de reflexões e propósito. Enquanto andava, o som da aldeia preenchia o ar: o tilintar de ferramentas nas lojas, o riso de crianças, o movimento constante dos ninjas que atravessavam as ruas. Jhin caminhava em silêncio, focado, cada passo levando-o mais perto de realizar seu objetivo.

Ao chegar à porta do gabinete, ele parou por um instante, tomando uma respiração profunda antes de bater três vezes. O som reverberou pelo corredor vazio.

Ele esperou a permissão antes de abrir a porta, e assim que o fizera, entrou com passos firmes e seguros. O ambiente do gabinete era silencioso, mas carregava uma aura de ordem e responsabilidade. Era um local onde decisões importantes eram tomadas, e Jhin sabia que sua solicitação precisava ser tratada com seriedade.

Avançando até o centro da sala, ele se apresentou formalmente, suas palavras precisas e sem exagero. Notaria a ausência do Yondaime e provavelmente seria atendido por Shiori, a assistente do Hokage a quem conhecera quando fora convocado por ela junto a Tousen.

— Hyuga Jhin, Tokubetsu Jonin — diria em uma leve reverência — Venho solicitar autorização para reativar a antiga forja de meu mestre. Fica no Centro da Vila e pretendo usá-la como oficina pessoal e, no futuro, talvez transformá-la em uma loja de armas para benefício da aldeia —

Ele aguardaria com paciência, sabendo que o processo exigiria tempo. Suas mãos descansavam tranquilamente ao lado do corpo, mas seus olhos estavam alertas, observando cada detalhe ao seu redor.

Para Jhin, aquele era apenas o início. A revitalização da forja não era apenas um desejo, mas uma necessidade. Era a chance de resgatar um legado e construir algo novo, algo que refletisse sua habilidade e dedicação. Enquanto aguardava a resposta, sua mente já trabalhava nas etapas seguintes, nas ferramentas que precisariam ser recuperadas, no forno que precisaria ser reacendido.

Ele sabia que o caminho à frente seria árduo, mas isso nunca o deteve antes.

Considerações:

 

O estrondo ecoava pelo campo de batalha, reverberando ao redor de Jhin como o bramido de trovões distantes. Os cinco mercenários caíam um a um, se contorcendo e cedendo sob os golpes que o Hyūga desferia com precisão cirúrgica. A escuridão ao seu redor era entrecortada pela luz fugaz dos seus olhos brancos, projetando sombras das silhuetas dos combatentes. Entre elas, Kuroko se mantinha como uma presença impassível, seu semblante frio e imóvel enquanto comandava as ilusões como quem move peças num tabuleiro, afundando alguns inimigos no abismo da cegueira e outros na desorientação do caos.

Alguns mercenários, mais endurecidos, conseguiram se libertar do genjutsu, mas era tarde demais para mudar o rumo do combate. As ações de Kuroko, combinadas com os golpes impiedosos de Jhin,  se completavam com uma sinergia ímpar, como uma dança de morte, onde cada movimento tinha seu lugar e cada oponente, seu destino.

Então, o líder dos mercenários ergueu quatro pilares de terra em torno deles. As paredes eletrificadas pulsavam como um coração mecânico, formando uma prisão de energia ao redor dos ninjas da Folha. Ao longe, o grito de Tenzou alertava sobre a fuga iminente, mas os olhos de Jhin permaneciam fixos no líder dos mercenários, que recuava como um animal encurralado.

As faíscas dos pilares eletrificados ziguezagueavam no ar, cortando-o como lâminas. Jhin pressentiria o avanço da aliada, cuja determinação em destruir aquelas paredes tornaria o campo novamente livre e Jhin já havia escolhido a sua caça: o líder do bando.

No instante em que Kuroko reunia chakra para sua técnica, Jhin faria o mesmo. O cálculo foi rápido e preciso — assim que as paredes cedessem a sua aliada, ele se lançaria. A energia em seu corpo responderia ao comando, fluindo para os pés como um rio incontrolável, e, no momento exato, ele dispararia. A velocidade do Shunshin que executou foi tamanha que o vento parecia partir-se ao seu redor, os metros entre ele e o líder seriam devorados num instante.

Se fosse rápido o suficiente, surgiria à frente do homem e, sem hesitar, daria início a sua investida. Com um movimento feroz, Jhin ativaria o Jūho Sōshiken — a técnica se manifestaria em forma de duas cabeças de leão espectrais, desenhadas em chakra azulado que cintilava como brasas. As criaturas trepidando, cada traço delineado em energia pura, uma força selvagem que irradiava de seu corpo, tornando-o uma visão inquietante, uma sombra com olhos de gelo.

Com o olhar fixo e os músculos prontos, sua primeira tentativa de ataque viria em velocidade máxima, a palma direita avançando em direção ao ombro do líder, buscando imobilizá-lo e/ou impedir que realizasse selos [golpe 01]. Jhin, sem uma pausa sequer, levaria a segunda investida ao tórax do homem, a mão avançando num movimento que parecia destilar o próprio toque da morte, tentando alcançar a rede de chakra que abastecia os pulmões do oponente [golpe 02].

No terceiro movimento, os dedos de Jhin desenhar-se-iam em um arco veloz, avançando com precisão em direção ao lado esquerdo do abdômen do adversário. A concentração de chakra nas suas palmas buscava absorver a energia vital daquele corpo [golpe 03]. E, mesmo com a dança do combate ao redor, o rosto de Jhin continuava impassível, severo, alheio a qualquer traço de piedade.

A quarta tentativa viria com a palma da mão esquerda, mirando o plexo solar com a precisão de um bisturi, enquanto as feras de chakra em suas mãos se agitavam [golpe 04]. O próximo golpe não esperaria um momento para se desdobrar; Jhin atacaria o lado direito do tronco com a força de quem esmaga uma pedra, tentando enfraquecer o chakra próximo aos rins do líder [golpe 05]. Logo em seguida, como uma tempestade crescente, ele visou a perna direita, um golpe descendente que forçaria o equilíbrio do oponente a ceder por completo [golpe 06].

Então, com os olhos fixos, ele levaria a sétima investida num ângulo ascendente, buscando atingir o queixo do homem. Um golpe que, se acertado, obrigaria o rosto do líder a erguer-se, expondo-o abertamente [golpe 07] e finalmente, o Chunin prepararia a última investida, a palma iluminada em chakra buscando o centro do peito do líder, como um martelo definitivo [golpe 08].

Se alguns de seus golpes encontrassem o alvo como planejado, parte da rede de chakra e dos órgãos internos do oponente estariam comprometidos pelo Punho Suave do Hyuga. Caso as investidas ainda não fossem suficientes para imobilizá-lo, Jhin seguiria em sua perseguição como um lobo faminto e incansável. Se o inimigo ousasse contra-atacar; seu Kawarimi estaria pronto para desviá-lo de algum golpe súbito, e, se necessário, ele se entregaria ao Kaiten — sua defesa absoluta — girando como um vendaval de chakra azul que rechaçaria qualquer ameaça.

Considerações:

Técnicas Utilizadas:

Itens & Bolsa de Armas:

Atributos & Qualidades:

Cálculos: