[CENA] Escolta de mensageiro importante

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[CENA] Escolta de mensageiro importante
[CENA] Escolta de mensageiro importante

Liater

Genin

[CENA] Escolta de mensageiro importante C752c8c0a6f742d98747743c667003b8

Seg 12 Ago 2024, 06:19

Objetivos:

Escoltado à sombra de um dragão

O sol ainda estava baixo no céu quando Ryūji caminhou pelas ruas de Konoha, as folhas de outono caindo ao seu redor, movidas pela brisa suave da manhã. O clima ameno, típico dessa época do ano, era um convite para um dia de atividades intensas. Ele recebeu a notificação na noite anterior, informando-o de que deveria se apresentar no gabinete de missões às nove horas.

Chegando ao gabinete, foi recebido por um chūnin de expressão séria, que lhe entregou a missão sem muitos rodeios. —— Ryūji, você foi designado para escoltar um mensageiro importante até uma vila aliada. É uma responsabilidade grande, então mantenha-se atento. Ele já o espera no portão da vila.

Ryūji assentiu silenciosamente, recebendo o pergaminho com os detalhes da missão. Ele sabia que o sucesso dessa tarefa não se resumia apenas à segurança do mensageiro, mas também à entrega da mensagem, que poderia ser crucial para manter a paz entre as vilas. O peso da responsabilidade o acompanhou enquanto se dirigia ao portão de Konoha.

Ao chegar ao portão, encontrou o mensageiro já à espera. Era um homem alto e esguio, de cabelos grisalhos presos em um rabo de cavalo. Usava uma túnica simples, mas seus olhos transmitiam uma inteligência e seriedade que mostravam que ele estava ciente da importância de sua tarefa. —— Você deve ser Ryūji —— disse o homem, estendendo a mão em cumprimento. —— Sou Hayato. Espero que possamos fazer essa viagem sem incidentes.

—— Sim —— respondeu Ryūji, apertando a mão do mensageiro. Suas palavras eram poucas, mas seu olhar transmitia uma determinação silenciosa. Ele avaliou rapidamente o homem à sua frente, percebendo que, embora não fosse um combatente, Hayato parecia ser alguém acostumado a lidar com situações tensas.

Depois das rápidas apresentações, ambos saíram de Konoha, seguindo em direção à floresta que circundava a vila. À medida que deixavam a segurança dos muros, a paisagem mudou rapidamente para a densa floresta, com árvores altas e sombras que se estendiam por toda parte. Ryūji sentia-se um pouco desconfortável com a escuridão natural daquele ambiente, mas o treinamento e a disciplina o mantinham focado na missão.

Hayato, percebendo o silêncio do jovem ninja, perguntou. —— Você já fez esse tipo de missão antes, Ryūji?

—— Algumas vezes —— respondeu ele, seus olhos percorrendo constantemente a área ao redor. —— Mas cada uma é diferente. Sempre tem algo novo para aprender.

Hayato assentiu, respeitando o foco do jovem. Enquanto caminhavam mais profundamente na floresta, o mensageiro manteve o ritmo de Ryūji, confiando na habilidade do ninja em guiá-los em segurança.

Conforme se embrenhavam mais na floresta, a luz do sol começava a se filtrar de maneira irregular pelas copas das árvores, criando sombras que dançavam ao redor deles. O ambiente silencioso, intercalado pelo som ocasional de folhas farfalhando, era um lembrete constante de que estavam vulneráveis a qualquer ameaça. Ryūji, no entanto, estava preparado. A cada passo, ele se concentrava, superando a leve sensação de desconforto que as sombras lhe traziam. Era hora de deixar seus medos de lado e focar na missão.

Com a floresta densa à frente, Ryūji e Hayato seguiam em direção ao desconhecido, cientes de que a jornada estava apenas começando.

Status
Vitalidade | 300.300
Chakra | 300.300
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[CENA] Escolta de mensageiro importante Muzan-muzan-kibutsuji

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Genin

Seg 12 Ago 2024, 07:42

Objetivos:

Escoltado à sombra de um dragão

A floresta parecia infinita, com as árvores altas bloqueando o céu e deixando apenas raios dispersos de luz atravessarem suas copas. As folhas secas no chão, vestígios do outono, estalavam sob os pés de Ryūji e Hayato enquanto caminhavam. A brisa fresca fazia com que as folhas caíssem lentamente, criando um cenário calmo, mas Ryūji sabia que esse tipo de calmaria poderia ser enganosa. Mantendo seus sentidos aguçados, ele seguia à frente, seu olhar percorrendo o ambiente em busca de qualquer sinal de perigo.

—— Se mantivermos esse ritmo —— comentou Hayato, quebrando o silêncio, —— chegaremos à vila aliada no final da manhã. Se tudo correr bem, estaremos de volta a Konoha ao cair da tarde. —— Ele falava com a confiança de alguém que já havia feito esse trajeto inúmeras vezes.

Ryūji apenas assentiu. —— Continuemos. Vamos manter o ritmo. —— Suas palavras eram breves, mas carregadas de determinação. Ele sabia que a floresta tinha seus perigos, e a confiança de Hayato não o impedia de se manter vigilante.

À medida que avançavam, o som suave da floresta começou a ser interrompido por algo mais: um leve farfalhar, um estalar de galhos que não combinava com o vento ou com os movimentos naturais dos animais. Ryūji parou por um instante, o coração acelerando enquanto tentava identificar a fonte. Ele tinha aprendido a confiar em seus instintos, e algo não estava certo.

—— Estamos sendo seguidos —— disse Ryūji, a voz baixa, mas firme. —— Não entre em pânico e siga as minhas indicações.

Hayato arregalou os olhos por um momento, mas logo controlou a expressão, confiando no jovem ninja. Ryūji sabia que manter a calma era crucial. Sem perder tempo, ele se aproveitou das árvores ao redor para se esconder e começou a formar rapidamente uma série de selos de mão. Em um instante, dois clones de sombra surgiram ao seu lado. Um deles se transformou em uma réplica exata de Hayato usando o Henge no Jutsu, enquanto o outro mantinha a aparência de Ryūji.

—— Isto deve nos ganhar algum tempo —— explicou Ryūji, observando os clones se afastarem na direção oposta. —— Vamos mudar de rota.

Sem hesitar, eles começaram a seguir em outra direção, o oposto de onde seus perseguidores estavam. A floresta era densa, mas Ryūji sabia que os clones, com sua estratégia de distração, iriam comprar o tempo necessário para que pudessem escapar. O coração de Ryūji batia forte, não só pela tensão da situação, mas pelo esforço mental de manter os clones ativos. Ele sabia que seu chakra não era ilimitado, e manter duas cópias por tempo prolongado era um desafio significativo.

Cerca de quinze minutos se passaram antes que Ryūji sentisse os clones a dissiparem-se. Ele não escondeu a verdade de Hayato. —— Eles já perceberam que foram enganados —— disse, respirando fundo. —— Devem estar à nossa procura. Fique atento e, se sentir algo estranho, avise-me de imediato.

Hayato assentiu novamente, o rosto mais sério do que antes. Ele compreendia o perigo e a responsabilidade que ambos carregavam. A tensão no ar era palpável enquanto continuavam a caminhar, agora em um ritmo mais acelerado. Ryūji não podia deixar de sentir a pressão do tempo, a necessidade de garantir que a mensagem fosse entregue. Seus medos e traumas, especialmente a escuridão da floresta e as sombras que se moviam ao redor, tentavam assaltar sua mente, mas ele os afastava com determinação. Cada passo que dava era uma prova de sua superação pessoal, uma batalha constante para manter o foco.

A floresta, antes um cenário pacífico, agora era um labirinto de perigos ocultos. Mesmo com a acluofobia sussurrando em sua mente, ele se concentrava no caminho à frente. O ambiente se tornava cada vez mais fechado, as sombras mais densas, mas Ryūji não vacilava. Ele tinha um objetivo claro: proteger o mensageiro e garantir que a missão fosse concluída com sucesso.

Com os passos rápidos, Ryūji mantinha todos os seus sentidos em alerta. O vento carregava consigo a fragrância das folhas caídas, misturando-se com o cheiro úmido da terra. Em meio a esse cenário, ele sentia a presença invisível daqueles que os seguiam, mas também sabia que o plano havia lhes dado a vantagem necessária.

—— Eles podem estar por perto —— murmurou Ryūji, enquanto ambos continuavam. —— Mas não vamos deixá-los nos alcançar. —— Suas palavras eram mais para si mesmo do que para Hayato, um lembrete constante de que ele precisava manter o controle, tanto do ambiente quanto de seus próprios medos.

A caminhada pela floresta, agora em um caminho mais longo, mas mais seguro, era um desafio que Ryūji estava determinado a superar. Com o destino final ainda à frente, ele continuava, guiado pela luz tênue que atravessava as árvores, sabendo que o pior poderia estar por vir, mas confiante de que estava pronto para enfrentá-lo.

Status
Vitalidade | 300.300
Chakra | 270.300
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Seg 12 Ago 2024, 08:54

Objetivos:

Escoltado à sombra de um dragão

O sol já estava alto no céu, mas seus raios eram filtrados pela densa copa das árvores, criando um padrão de sombras que dançavam sobre o chão da floresta. Ryūji e Hayato haviam caminhado por mais de uma hora desde que mudaram de rota, e o cansaço começava a pesar em seus corpos. A trilha era difícil, e o ambiente silencioso, exceto pelo ocasional canto dos pássaros e o farfalhar das folhas sob seus pés. Ainda assim, Ryūji não podia se permitir relaxar. Seu corpo estava tenso, seus sentidos aguçados, e a ansiedade corria em suas veias.

—— Devemos estar perto da vila aliada —— comentou Hayato, tentando aliviar o silêncio tenso. —— Com sorte, logo estaremos seguros.

Ryūji assentiu em silêncio, mas a ansiedade continuava a crescer dentro dele. Ele sentia como se algo estivesse errado, um pressentimento sombrio que não conseguia ignorar. Mas ele não queria alarmar Hayato sem necessidade, então manteve-se focado, escaneando a floresta ao redor.

De repente, a trilha se abriu em uma pequena clareira, onde a luz do sol conseguia penetrar completamente, iluminando o chão coberto de folhas secas e arbustos. Mas a sensação de segurança que a luz proporcionava foi imediatamente quebrada quando dois homens emergiram das sombras das árvores, bloqueando o caminho de Ryūji e Hayato. Ambos tinham uma aparência intimidadora, com rostos endurecidos e cicatrizes que contavam histórias de batalhas passadas. Um deles, mais alto e corpulento, usava o cabelo preto preso em um rabo de cavalo, enquanto o outro, de estatura média e com o cabelo raspado, exibia um sorriso cruel. Cada um deles segurava uma katana numa mão e uma faca na outra, as lâminas brilhando à luz do sol.

—— Olha só o que temos aqui —— disse o homem mais alto, a voz carregada de sarcasmo e malícia. —— Dois ratos perdidos na floresta... Que sorte a nossa.

—— O que vocês estão esperando? Deixem tudo o que têm e talvez saiam daqui vivos —— completou o outro, a voz afiada como a lâmina em sua mão.

Hayato, instintivamente, colocou-se atrás de Ryūji, o único ali capaz de oferecer alguma resistência. Mas Ryūji não respondeu imediatamente. As palavras dos homens, o tom ameaçador, as armas em suas mãos... Tudo aquilo trouxe de volta memórias que ele havia enterrado profundamente em sua mente. Ele podia sentir seu corpo começar a tremer enquanto as imagens daquela noite fatídica invadiam sua consciência. A noite em que seus pais foram brutalmente assassinados, os gritos, o cheiro de sangue, a escuridão que o envolveu... Tudo voltou como uma tempestade incontrolável.

—— Não... não... isso não pode estar acontecendo de novo... —— murmurou Ryūji, enquanto levava as mãos à cabeça, tentando afastar as memórias, mas sem sucesso. Sua visão começou a se turvar, as imagens da floresta sendo substituídas pelas cenas de horror de seu passado. Ele caiu de joelhos, os olhos arregalados em agonia, incapaz de controlar a dor que o consumia. Lágrimas escorriam por seu rosto enquanto ele cerrava os dentes, tentando desesperadamente não gritar.

—— Ryūji! Ryūji, você precisa se levantar! —— Hayato estava em pânico, as mãos nos ombros de Ryūji, sacudindo-o com força. Mas a voz de Hayato parecia distante, abafada pelas vozes do passado que ecoavam na mente de Ryūji. Ele queria se levantar, queria lutar, mas estava paralisado pelo medo e pela dor. Tudo o que ele conseguia fazer era tremer, as memórias o sufocando, deixando-o indefeso.

Os dois homens se entreolharam e começaram a rir, divertidos com o que viam. —— Olha só, o ratinho está com medo —— zombou o homem de rabo de cavalo, aproximando-se lentamente de Ryūji. —— Achei que teria que me esforçar, mas isso vai ser fácil demais.

O outro homem se dirigiu a Hayato, que ainda tentava proteger Ryūji, mas estava claramente em pânico. —— Sabe, você devia ter ficado em casa hoje —— disse ele, enquanto agarrava a roupa de Hayato e o puxava para fora de seu esconderijo. Hayato lutava, tentando se desvencilhar, mas o homem era muito mais forte. “Agora, vamos ver o que você tem de valor,” continuou o agressor, enquanto tentava roubar os pertences de Hayato.

Enquanto isso, o homem mais alto chutou Ryūji no estômago, fazendo-o cair completamente no chão. Ryūji se encolheu, a dor física se misturando à dor emocional que já estava o sufocando. Ele sentia as mãos do homem vasculhando seus bolsos, mas não conseguia reagir. Estava preso em sua própria mente, revivendo os horrores de seu passado, incapaz de distinguir entre a realidade e as memórias que o atormentavam.

—— O que foi, garoto? Perdeu a língua? —— O homem zombava enquanto continuava a bater em Ryūji, chutando-o sem piedade. Cada golpe era mais uma lembrança dolorosa que emergia, mais uma camada de agonia que o afundava ainda mais na escuridão.

Hayato, apesar de sua própria situação desesperadora, continuava a chamar por Ryūji, a voz cada vez mais desesperada. —— Ryūji! Por favor, faça alguma coisa! Eles vão nos matar! —— Mas suas palavras não alcançavam Ryūji, perdido em seu próprio inferno particular.

Os homens continuaram a rir, acreditando que haviam vencido. Para eles, aquilo era apenas mais um dia, mais uma oportunidade de explorar os fracos e levar o que queriam. O sol continuava a brilhar na clareira, alheio à violência que ocorria sob sua luz. E Ryūji, o jovem ninja, estava à beira do colapso, preso entre o presente e o passado, sem conseguir encontrar a força para lutar contra seus demônios.

Enquanto as sombras dos dois homens se aproximavam cada vez mais, Ryūji se sentia afundar na escuridão. E, naquele momento, tudo o que ele queria era que a dor parasse.

Status
Vitalidade | 210.300
Chakra | 270.300
Stamina | 1.2

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Seg 12 Ago 2024, 11:40

Objetivos:

Escoltado à sombra de um dragão

As risadas dos agressores ecoavam pela clareira, o som penetrando nos ouvidos de Ryūji como agulhas afiadas. Hayato, caído próximo, continuava a chamar por ele, mas suas palavras eram abafadas pela tempestade emocional que rugia dentro de sua mente. A dor física dos chutes e socos se misturava com o tormento mental, criando um caos que parecia impossível de dominar. As imagens de seu passado continuavam a invadir sua mente, sobrepondo-se à realidade, cada golpe físico reavivando a ferida emocional que nunca havia cicatrizado completamente.

Porém, algo em Hayato, na sua determinação em não desistir de Ryūji, começou a romper a barreira que o mantinha preso no passado. As palavras de Hayato, mesmo que misturadas ao medo, tinham uma insistência que começou a se infiltrar na confusão de pensamentos de Ryūji, como um fio de luz em meio à escuridão.

—— Ryūji... por favor... preciso de você...

Essas palavras penetraram sua mente como uma lâmina fina, cortando através das memórias dolorosas e trazendo um vislumbre de realidade. Ele começou a sentir o chão sob suas mãos, o frio das folhas úmidas, e a dor nos músculos. A clareza veio aos poucos, como se estivesse subindo das profundezas de um lago sombrio. E então, como uma fagulha, algo dentro dele reacendeu — a necessidade de proteger, de lutar, de sobreviver.

Em um movimento repentino, Ryūji deixou que sua mente se libertasse dos grilhões do trauma, e a primeira reação foi instintiva. Seu corpo, treinado para o combate desde a infância, reagiu. Ele girou sobre si mesmo, a perna esticada atingindo o tornozelo do homem que o estava chutando, pegando-o de surpresa. O agressor tropeçou para trás, perdendo o equilíbrio e caindo pesadamente no chão.

A adrenalina correu pelo corpo de Ryūji, e ele se levantou rapidamente, seus olhos agora focados e cheios de determinação. Sem dar tempo para o segundo homem reagir, Ryūji investiu contra ele com o ombro, acertando-o no peito com força suficiente para jogá-lo para trás. O homem cambaleou e caiu, mas Ryūji não perdeu tempo para se aproximar de Hayato, criando uma pequena barreira entre ele e os atacantes.

—— Hayato, coloque-se atrás de mim. Feche os olhos —— disse Ryūji, sua voz firme, mas não desprovida de uma ligeira tremulação que só ele percebia. Hayato obedeceu sem hesitar, reconhecendo o tom de urgência e comando. Atrás de Ryūji, ele fechou os olhos, confiando completamente no ninja que o estava protegendo.

Ryūji então fez alguns selos de mão rápidos, concentrando seu chakra. Dois clones de sombra apareceram ao seu lado em um piscar de olhos, e imediatamente avançaram contra os homens caídos, atacando-os com precisão e força. Enquanto isso, Ryūji aproveitou o espaço que havia ganhado para preparar sua técnica mais eficaz.

—— Nehan Shōja no Jutsu —— murmurou, enquanto completava os últimos selos. Quase que imediatamente, penas brancas começaram a flutuar do céu, criando um cenário onírico na clareira. Os homens, ainda atordoados pelos ataques dos clones, olharam para cima, confusos, enquanto as penas caíam lentamente ao redor deles. E, antes que pudessem reagir, seus olhos se fecharam, e eles caíram em um sono profundo, seus corpos desabando no chão da floresta.

Ryūji respirou fundo, aliviado ao ver que a técnica funcionara como esperado. A clareira estava agora silenciosa, exceto pelo som das folhas farfalhando ao vento e pela respiração pesada de Hayato, ainda atrás dele.

—— Vamos, Hayato —— disse Ryūji, seu tom voltando ao normal, mas com uma sombra de cansaço. Ele caminhou em direção ao mensageiro, tocando levemente no ombro do homem como um sinal de que era seguro abrir os olhos.

Hayato olhou ao redor, vendo os dois homens desacordados no chão, e deixou escapar um suspiro de alívio. Sem mais perguntas, ele seguiu Ryūji enquanto ambos saíam rapidamente da clareira, correndo pela floresta o mais rápido que podiam. O ar frio da manhã golpeava seus rostos enquanto eles corriam, mas nenhum dos dois ousava parar, não até que estivessem longe o suficiente dos homens adormecidos.

Depois de quase um quilômetro de corrida intensa, Ryūji finalmente sinalizou para que parassem. Os dois estavam ofegantes, mas o alívio de estarem a salvo superava o cansaço. Ryūji se abaixou perto de um pequeno riacho que encontraram pelo caminho, bebendo a água fria com as mãos trêmulas. Hayato fez o mesmo, aproveitando para lavar o rosto e limpar algumas pequenas feridas.

—— Ryūji... —— Hayato começou, a voz carregada de preocupação. —— Você está bem? O que aconteceu lá atrás? Eu... pensei que não íamos sair daquela.

Ryūji ficou em silêncio por um momento, o olhar fixo na água que corria. Ele sabia que devia uma explicação, mas as palavras não vinham facilmente. As memórias que o haviam paralisado ainda estavam frescas, mas ele as empurrava para o fundo de sua mente, onde sempre tentava mantê-las.

—— Foi... algo do passado —— respondeu finalmente, sua voz baixa. —— Algo que às vezes volta para me assombrar.

Hayato não pressionou por mais detalhes, mas sua preocupação era evidente. —— Eu não sei o que você passou, Ryūji, mas... obrigado por nos tirar dessa. Se não fosse por você...

—— Precisamos continuar —— interrompeu Ryūji, levantando-se e limpando a sujeira de suas roupas. —— Não podemos ficar aqui por muito tempo. Eles podem acordar, e precisamos entregar a mensagem.

Hayato assentiu, embora claramente relutante em deixar o assunto de lado. Ele sabia que o jovem ninja tinha suas lutas internas, mas também entendia que não era o momento para aprofundar aquela conversa. Ambos ainda tinham uma missão a cumprir.

Eles voltaram a caminhar, embora com um ritmo mais moderado desta vez. A tensão dos últimos acontecimentos estava presente, mas a proximidade da vila aliada os incentivava a seguir em frente. O sol já estava alto quando finalmente avistaram os portões da vila. Ao chegarem, Hayato tratou do processo de entrada, conversando com os guardas e recebendo permissão para entrar na zona principal.

—— Vou entregar a mensagem ao líder da vila. —— disse Hayato, virando-se para Ryūji. —— Enquanto isso, você deve pegar algo para comer. Em breve, precisaremos voltar.

Ryūji assentiu, mas a mente ainda carregava o peso do que havia acontecido na clareira. Mesmo assim, ele sabia que precisava se manter focado. Ainda havia um caminho a percorrer, e ele não podia se dar ao luxo de cair novamente nas sombras de seu passado.

Status
Vitalidade | 190.300
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Seg 12 Ago 2024, 13:01

Objetivos:

Escoltado à sombra de um dragão

O sol da tarde começava a inclinar-se para o oeste, lançando sombras longas pelas ruas da vila aliada. Ryūji estava encostado ao portão, com um saco de lanches que havia pego para o caminho de volta. Seu olhar estava distante, perdido na atividade ao seu redor, mas sua mente estava em outro lugar, repassando repetidamente os eventos da missão. Ele não conseguia afastar a sensação de fracasso, de que poderia — deveria — ter feito mais. Aqueles homens, apesar de serem inimigos, eram fracos, e mesmo assim ele foi derrubado por sua própria mente.

Enquanto esperava, Hayato apareceu, finalmente, vindo em sua direção com passos firmes, um sorriso ligeiro no rosto. —— Está tudo pronto —— disse ele, ao chegar. —— Podemos voltar. —— Sem muita cerimônia, os dois partiram, caminhando lado a lado pelo caminho de volta a Konoha, o silêncio entre eles apenas quebrado pelo som das folhas caindo ao chão e o farfalhar de pequenos animais na floresta.

Hayato tentou iniciar uma conversa leve, comentando sobre como a vila aliada parecia estar em boas condições, e até mesmo mencionando um pequeno incidente engraçado que presenciara durante a entrega da mensagem. Mas Ryūji, de cabeça baixa, mal murmurava em resposta, seu espírito esmagado pelo peso do que considerava um erro imperdoável. Ele sentia que havia falhado com Hayato e consigo mesmo. Se aqueles homens tivessem sido mais fortes, se a situação fosse diferente... Eles estariam mortos, e a responsabilidade seria dele.

—— Ryūji —— começou Hayato, percebendo o estado do jovem ao seu lado. —— Eu sei que o que aconteceu foi difícil, mas você fez o que pôde. Não se cobre tanto. Estamos vivos, e isso já é uma vitória. —— Ele fez uma pausa, esperando alguma resposta, mas Ryūji apenas mordeu um pedaço do pão que carregava, seu olhar fixo no chão à frente.

—— Eu devia ter sido mais forte —— Ryūji disse finalmente, em voz baixa. —— Se fossem ninjas mais experientes, se... se eu não tivesse perdido o controle...

“Não há ‘se’ em missões, Ryūji,” respondeu Hayato, com firmeza. “Só o que aconteceu. Você conseguiu sair daquela situação, mesmo quando sua mente estava te traindo. Isso diz muito mais sobre sua força do que qualquer combate perfeito.” Hayato lançou um olhar sério para Ryūji, esperando que suas palavras fizessem alguma diferença.

Mas Ryūji apenas assentiu, ainda que não totalmente convencido. Ele entendia racionalmente o que Hayato estava dizendo, mas emocionalmente, a falha continuava a pesar sobre ele como uma pedra. Ele havia treinado para ser um ninja competente, para proteger os outros, mas como poderia fazer isso se não conseguia proteger a si mesmo de seus próprios demônios?

O caminho de volta a Konoha foi marcado por uma conversa esparsa, com Ryūji respondendo com monossílabos e Hayato, apesar de seus esforços, aceitando que talvez o silêncio fosse o que Ryūji precisasse no momento. Quando finalmente chegaram à vila, já era fim de tarde, o céu tingido de laranja e vermelho. As sombras das árvores dançavam suavemente com o vento, enquanto as luzes começavam a acender nas casas ao redor.

Os dois dirigiram-se ao gabinete de missões para prestar seu relatório. Ryūji se manteve formal, relatando os eventos com uma voz neutra, sem se deter nos detalhes de sua luta interna. O responsável pela missão os ouviu com atenção, assentindo em alguns momentos, e ao final, lhes deu uma leve confirmação de que haviam cumprido a tarefa, mesmo que houvessem contratempos.

Ao saírem do gabinete, Ryūji olhou para Hayato, as palavras se formando com dificuldade em sua mente. —— Me desculpe... pelo que aconteceu. Eu deveria ter sido mais forte, não deveria ter deixado aquilo acontecer.

Hayato balançou a cabeça, um pequeno sorriso compreensivo no rosto. —— Ryūji, você fez o que pôde, e isso foi suficiente. Todos temos nossas batalhas internas, e às vezes elas nos pegam de surpresa. O importante é que conseguimos cumprir a missão, e saímos vivos. O resto... é parte do aprendizado.

Ryūji não disse mais nada, apenas assentiu, agradecido pela compreensão de Hayato, mesmo que ainda sentisse o peso da situação em seus ombros. Os dois se despediram com um aceno de cabeça, e Hayato seguiu em direção à sua casa, enquanto Ryūji começava o caminho de volta à propriedade Chinoike.

O céu ainda tinha luz suficiente para iluminar o caminho, o que trouxe um certo alívio a Ryūji. Ele sempre preferia a luz do dia, algo que o ajudava a manter sua mente longe das memórias sombrias que o assombravam à noite. Enquanto caminhava pelas ruas tranquilas, sentia o frescor do outono em seu rosto, e pela primeira vez desde o início da missão, permitiu-se respirar mais profundamente, sentindo o ar preenchendo seus pulmões.

Chegando à sua casa, Ryūji entrou e fechou a porta atrás de si, encostando-se por um momento, em silêncio. Ele sabia que o dia havia terminado, mas as reflexões ainda não. Poderia passar a noite revivendo os acontecimentos, lamentando-se ou poderia usar essa experiência como um combustível para se tornar mais forte, para enfrentar seus demônios de frente. E, embora a escolha não fosse fácil, ele sabia qual caminho precisava seguir.

Com um suspiro profundo, Ryūji dirigiu-se ao seu quarto, a mente ainda pesada, mas com uma resolução silenciosa começando a se formar em seu interior. Ele não podia mudar o passado, mas podia controlar como reagiria a ele. E essa era a verdadeira força que ele precisaria cultivar.

Status
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[CENA] Escolta de mensageiro importante Giphy

Seg 12 Ago 2024, 13:14

[CENA] Escolta de mensageiro importante FOTK2jY

doneAprovado

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[CENA] Escolta de mensageiro importante Scre1755

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Tenha cinco tópicos diferentes de interação (incluindo uma missão) com seu time.

Um Pequeno Arsenal

Compre/treine três jutsus.

Disputas Podem Ser Saudáveis

Tenha três tópicos de interações de rivalidade com um membro de seu time.

Eu Tenho um Sensei!

Entre para um time.

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