審判のカード

No silêncio absoluto da madrugada, Massaru despertou em seus aposentos, os primeiros raios tímidos de sol ainda longe de romper a escuridão. Ele se levantou devagar, os músculos ainda pesados do treino do dia anterior. As paredes de madeira simples de seu quarto, decoradas com apenas alguns pergaminhos e armas ninjas, testemunhavam a vida espartana que o jovem levava. Ele olhou pela pequena janela, onde apenas uma fina linha de luz sugeria o iminente amanhecer. Era o momento perfeito para um novo e árduo treinamento de taijutsu. Massaru sabia que, para sobreviver e prosperar em um mundo tão implacável, precisava transformar seu corpo em uma arma letal.

Depois de um rápido desjejum, composto de arroz e chá verde, Massaru deixou seu quarto e se dirigiu ao dojo do vilarejo, um local sagrado onde muitos shinobis antes dele haviam aprimorado suas habilidades. O ar frio da manhã mordeu sua pele, mas ele ignorou a sensação, focando-se na jornada que tinha à frente. O dojo era uma estrutura tradicional, feita de madeira polida, com portas deslizantes de papel de arroz e um telhado inclinado coberto de musgo. Entrando no espaço silencioso, ele sentiu uma onda de respeito e reverência. Este era o lugar onde ele iria forjar sua força física e sua habilidade em taijutsu.

Massaru iniciou seu treinamento com um aquecimento rigoroso. Cada alongamento era meticuloso, focando em esticar os músculos das pernas, braços e tronco. Ele então passou para uma série de exercícios de condicionamento físico: flexões, abdominais e agachamentos, repetidos em séries até sentir seus músculos queimarem. O suor começou a escorrer por sua testa, mas ele continuou, impulsionado pela necessidade de se superar. Cada movimento era executado com precisão, refletindo não apenas força, mas também a disciplina e o controle que ele havia cultivado ao longo dos anos. A cada exercício, sentia sua resistência física aumentar, preparando seu corpo para os rigores do taijutsu.

Após o aquecimento, Massaru começou a prática intensiva de técnicas de taijutsu. Ele escolheu um boneco de treino, feito de madeira resistente, como seu oponente. Seus golpes eram rápidos e precisos, cada soco e chute lançado com uma força calculada. Ele praticou combinações complexas, movimentos que ele esperava que um dia lhe dessem a vantagem em um combate real. Seus punhos estouravam no boneco com um som oco, enquanto seus pés deixavam marcas no chão de tatame. A repetição incessante dos movimentos não era apenas para aumentar sua força, mas também para instilar reflexos rápidos e automáticos. A cada golpe, ele imaginava estar enfrentando um adversário real, visualizando estratégias e respostas a possíveis ataques.

Para finalizar seu treinamento, Massaru envolveu-se em uma simulação de combate contra um adversário invisível, um oponente imaginário que ele visualizava com precisão. Ele lutou com intensidade, trocando golpes velozes e defesas rápidas contra essa figura criada por sua mente. O dojo ecoava com os sons de seus movimentos rápidos, respirações pesadas e grunhidos de esforço. Massaru focou-se em aplicar o que havia praticado no boneco, ajustando suas técnicas em tempo real para lidar com esse inimigo invisível. Cada desvio e contra-ataque eram uma dança de força e agilidade, onde ele buscava a perfeição em cada movimento. A batalha era feroz, mas Massaru mantinha a calma, usando a dor e o cansaço como combustível para continuar lutando.

Ao término do dia, com o corpo exausto e os músculos doloridos, Massaru sentou-se no centro do dojo para meditar. Ele fechou os olhos e respirou profundamente, sentindo a energia circulando dentro de si. A meditação permitia-lhe refletir sobre o treinamento do dia, consolidar as lições aprendidas e preparar-se mentalmente para os desafios futuros. A quietude do dojo à noite era um contraste marcante com a intensidade do treinamento diurno. Ao abrir os olhos, sentiu uma renovada sensação de força e determinação. Levantou-se, limpou o suor do rosto e se dirigiu de volta aos seus aposentos, satisfeito com o progresso alcançado. Amanhã, ele sabia, seria um novo dia de desafios e autos superação.