人形使い

Shigaraki acordou antes do amanhecer, a brisa fresca da manhã acariciando seu rosto enquanto ele se preparava para um dia de treinamento intenso. Após completar várias missões de Rank D, ele sentia a necessidade de aprimorar ainda mais suas habilidades, tanto em Ninjutsu quanto em inteligência. Sabia que, para se tornar um grande ninja marionetista, precisaria dominar não apenas o controle de suas marionetes, mas também expandir seu conhecimento estratégico e tático.

Ele vestiu sua roupa de treino e, antes de sair, pegou os pergaminhos onde selava Karasu e Kuroari. Com as marionetes guardadas em segurança, ele saiu de sua casa e seguiu em direção a uma clareira isolada na floresta de Konoha, um lugar que oferecia a tranquilidade e o espaço necessário para seu treinamento.

Ao chegar, Shigaraki começou com exercícios básicos de aquecimento, alongando seus músculos e preparando seu corpo para o treinamento rigoroso que estava por vir. Após o aquecimento, ele decidiu começar pelo treinamento de Ninjutsu. Ele sabia que fortalecer suas técnicas era crucial para qualquer ninja, e que suas marionetes seriam ainda mais eficazes se ele pudesse combiná-las com técnicas poderosas.

Shigaraki concentrou seu chakra, sentindo a energia fluindo por seu corpo. Ele começou a praticar técnicas básicas, como o **Bunshin no Jutsu** (Técnica dos Clones das Sombras). Embora essa técnica fosse considerada intermediária, Shigaraki queria garantir que sua execução fosse perfeita. Ele formou o selo de mão com rapidez e precisão, criando vários clones ao seu redor. Observando cada um deles, notou que a consistência e a solidez dos clones estavam melhores do que nunca. Isso o deixou satisfeito, mas ele sabia que ainda havia muito a ser feito.

Após uma hora de prática intensiva, Shigaraki sentiu que estava na hora de avançar para técnicas mais complexas. Ele decidiu trabalhar no **Kugutsu no Jutsu** (Técnica da Marionete), que era sua especialidade. Ele desembrulhou os pergaminhos, liberando Karasu e Kuroari. Com os fios de chakra invisíveis conectados às marionetes, Shigaraki começou a mover Karasu e Kuroari de forma sincronizada, realizando movimentos complexos e ataques combinados.

Para aumentar a dificuldade do treinamento, ele criou uma série de alvos móveis usando seus clones das sombras. Cada alvo representava um inimigo em movimento, forçando Shigaraki a ajustar constantemente a posição e os ataques de suas marionetes. Ele controlava Karasu para lançar shurikens e kunais de forma precisa, enquanto Kuroari executava movimentos defensivos e ofensivos simultaneamente.

O treinamento de Ninjutsu prosseguiu por várias horas, com Shigaraki se concentrando em melhorar a velocidade e a precisão de suas marionetes. Ele sabia que, em combate real, cada segundo contava, e a habilidade de suas marionetes poderia fazer a diferença entre a vida e a morte. Após um intenso período de prática, Shigaraki decidiu que era hora de descansar e se preparar para a próxima fase de seu treinamento: a inteligência.

Shigaraki se sentou à sombra de uma árvore, respirando profundamente para recuperar suas forças. Ele sabia que um ninja não dependia apenas da força física e das técnicas de combate; a mente era uma arma igualmente poderosa. Decidiu que a melhor forma de treinar sua inteligência seria através de jogos estratégicos e simulações táticas.

Ele pegou um tabuleiro de Shogi que havia trazido consigo. Shogi, um jogo de estratégia japonês, era conhecido por sua complexidade e pela necessidade de pensar vários passos à frente. Shigaraki começou a jogar contra si mesmo, movendo as peças e analisando cada movimento com cuidado. Ele sabia que essa prática o ajudaria a melhorar sua capacidade de prever os movimentos de seus oponentes e a formular estratégias eficazes.

Enquanto jogava, Shigaraki começou a aplicar situações de combate ao jogo. Cada peça representava um ninja ou uma marionete, e cada movimento era uma tática em potencial. Ele simulou várias batalhas, imaginando como usaria suas marionetes em diferentes cenários. Pensou em como Karasu poderia ser usado para ataques surpresa e como Kuroari poderia ser uma defesa impenetrável.

Após várias partidas de Shogi, Shigaraki sentiu que estava pronto para um desafio maior. Ele decidiu criar uma simulação de batalha completa. Usando seu conhecimento dos terrenos e táticas de combate, Shigaraki desenhou um mapa detalhado da área ao seu redor. Ele posicionou vários clones das sombras como inimigos em pontos estratégicos, cada um com uma tarefa específica.

Shigaraki começou a simulação, movendo-se pelo terreno com Karasu e Kuroari ao seu lado. Ele precisava neutralizar os inimigos enquanto evitava emboscadas e armadilhas. Usou Karasu para ataques rápidos e precisos, enquanto Kuroari fornecia cobertura e defesa. A simulação testou sua habilidade de pensar rapidamente e adaptar suas estratégias conforme a situação mudava.

Em um momento crítico da simulação, Shigaraki se encontrou cercado por vários clones inimigos. Ele sabia que precisava de uma estratégia eficaz para escapar. Usando Kuroari, ele bloqueou os ataques iniciais enquanto Karasu atacava de flanco, eliminando os inimigos um por um. A combinação de movimentos defensivos e ofensivos permitiu que Shigaraki superasse a situação com sucesso.

Após completar a simulação, Shigaraki se sentiu exausto, mas satisfeito. Ele sabia que havia feito progressos significativos tanto em Ninjutsu quanto em inteligência. O treinamento intensivo havia fortalecido suas habilidades e o deixado mais preparado para enfrentar qualquer desafio que surgisse.

Enquanto o sol começava a se pôr, Shigaraki guardou suas marionetes nos pergaminhos e se preparou para voltar para casa. Ele sabia que o caminho para se tornar um grande ninja marionetista era longo e cheio de desafios, mas estava determinado a continuar melhorando. Cada dia de treinamento o aproximava mais de seu objetivo, e ele estava disposto a fazer o que fosse necessário para alcançar seu pleno potencial.

Caminhando de volta pela floresta, Shigaraki refletiu sobre o dia de treinamento. Ele sabia que, para se destacar, precisaria continuar se esforçando, aprimorando suas técnicas e expandindo seu conhecimento. Mas, acima de tudo, ele sabia que a verdadeira força de um ninja vinha da combinação de habilidade, inteligência e determinação. E com essas qualidades, ele estava confiante de que poderia enfrentar qualquer desafio que o aguardasse no futuro.