[Treino] — Rengoku, 煉獄

— Aleister? — perguntei, erguendo uma das sobrancelhas. Um homem havia me abordado durante a minha ida até a forja. Era alto, de cabelos claros e olhos cinzentos, trajado em vestes finas, elegantes. Apresentou-se com um nome de difícil pronúncia, e ao indagá-lo, retirou da cabeça o seu chapéu de veludo, abaixando-o em um gesto reverencial. — Isso mesmo, esse é o meu nome! — parecia entusiasmado, e por baixo do longo bigode destacava-se um largo sorriso. — Sou um mercador de terras longínquas, e cheguei há pouco no País da Água. — ele disse, se aproximando ainda mais. Seus olhos fixaram-se nos meus, e conseguia notar um ar de mistério escapar por aquele cinzento profundo. — Me falaram que aqui existia um ferreiro amante do fogo, um mestre das chamas. Seria você? — ele me lança a pergunta, enquanto dou um passo para trás, esquivando do cheiro acre que partia de seu hálito. — Sim. — fui curto. Não tinha motivos para retesar a incômoda conversa. — Que ótimo! Então eu trouxe o necessário! — nesse grito, Aleister retira da bolsa que carregava um livro. Notadamente era uma obra antiga, uma vez que ostentava uma capa surrada, coberta de mofo e com a lombada despencado. Havia uma estrela vermelha invertida de cinco pontas no centro, uma imagem pouco sugestiva. — Tome, pegue esse livro. Embora eu seja um mercador, considere isso como um presente, não precisa pagar nada. Só aprenda o que está contido nessas páginas. — ele diz, mantendo o sorriso no semblante. Eu tomo o livro em mãos, deixando-o debaixo dos braços. — Mas do que se trata isso? — tornei a perguntar, mas ele apenas alargou ainda mais o riso, dando as costas num ato contínuo. — Leia. Quando ler, você saberá. — assim, ele partiu, sumindo na multidão. Voltei-me para o livro, observando a imagem da estrela invertida. “Talvez seja melhor eu ir até um lugar mais silencioso”, constatei, começando a andar em direção à biblioteca.

[...]

Adentrei a biblioteca sem demora, e logo escolhi uma mesa isolada, afastada de tudo. Como de praxe, o lugar estava vazio, me garantindo ainda mais privacidade naquele moment. Coloquei o livro sobre a mesa e, com certa relutância, abri a capa. As páginas estavam amarelecidas pelo tempo, mas as palavras eram nítidas, escritas em uma caligrafia antiga e elegante. Logo na primeira página, uma inscrição em uma língua que não conhecia chamou minha atenção, mas logo em seguida vinha sua tradução: “Fogo e Sombra são um”. Então, à medida que folheava as páginas, percebia que o livro continha instruções detalhadas sobre um tipo de estilo de combate chamado Rengoku Honō, denominadas as Chamas do Purgatório. Nas minúcias, o livro descrevia que suas chamas eram representadas por demônios, cada um deles manifestado em ilustrações que pareciam saltar das páginas. Satã com suas chamas magentas, Belfegor com as púrpuras, Mamon com as amarelas, Belzebu com as incolores, Leviatã com as prateadas, Lúcifer com as brancas e Asmodeus com as iridescentes. A obra era de difícil leitura, mas ainda assim, as explicações para como o chakra deveria ser manipulado eram clara nas páginas, bem detalhadas. Ao que parecia, seria necessário aplicar a habilidade de transformação de forma para erigir esferas de cores distintas, cada uma delas com um poder distinto representado pelos nomeados demônios, nomes não me eram familiares. “O nível máximo da natureza do fogo”. Li, engolindo seco e me levantando da mesa em que estava. Não iria me dirigir a um centro de treinamento; ali mesmo, na biblioteca, comecei a controlar o meu chakra para criar pequenas esferas ao meu redor, seguindo as instruções da obra.

Concentrei-me profundamente, sentindo o chakra pulsar dentro de mim, uma energia latente que aguardava ser moldada. Com a utilização do selo gasshō, a primeira chama a ser invocada era a de Satã, representada pelo magenta. Fechei os olhos, e senti um calor crescente, uma presença poderosa e opressiva. Quando os abri, uma pequena esfera magenta flutuava diante de mim, vibrante e intensa. Mantive o foco, canalizando o poder da esfera, expandindo e contraindo a chama conforme as instruções do livro. O ar ao meu redor tremulava com o calor, e uma satisfação sombria tomou conta de mim. Depois, voltei minha atenção para as chamas púrpuras de Belfegor. Fechei os olhos novamente e senti o chakra se ajustar. Uma esfera púrpura surgiu rapidamente, pulsando com uma intensidade vibrante. Segurei a esfera na palma da mão, sentindo a energia fluir através de mim. A sensação de exaustão era palpável, mesmo com apenas duas esferas erigidas. O próximo desafio era invocar as chamas amarelas de Mamon. Concentrei-me na ambição, e o chakra respondeu prontamente, moldando-se em uma esfera dourada brilhante. As chamas incolores de Belzebu foram um verdadeiro teste de paciência e precisão, uma vez que demoraram para serem moldadas. Quase invisíveis, exigiam um controle preciso do chakra. Fechei os olhos, confiando em meus outros sentidos, e lentamente moldei o chakra na forma desejada. Depois, para invocar as chamas prateadas de Leviatã, concentrei-me, sentindo o chakra acumular-se em meus músculos, e invoquei a esfera prateada. Enfim, meditei profundamente, tentando encontrar um lampejo de luz dentro da minha escuridão. Quando finalmente senti a presença de Lúcifer, uma esfera branca apareceu, brilhando com uma pureza que quase me cegou. Finalmente, enfrentei as chamas iridescentes de Asmodeus, que surgiram depois de muito tempo, uma vez que o cansaço me abatia fortemente. Quando moldadas, percebi a sua beleza, e me surpreendi.

No fim, sete esferas rodeavam o meu corpo. Um sorriso de lado se formou no meu rosto, refletindo tanto a exaustão quanto a euforia da conquista. Sentia o calor das chamas, cada uma com sua cor distinta, suas energias únicas interligadas em uma dança hipnótica ao meu redor. — Rengoku Honō. — murmurei para mim mesmo, observando as chamas. Enfim, após dissipá-las, deixei o livro com cuidado em uma parateleira, voltando minha atenção para a saída da biblioteca. Dei um passo adiante, deixando o lugar enquanto me perguntava se encontraria novamente o mercado chamado de Aleister.

Status

Emiya; 2600/2600 4750/4950 00/500 01/11
Rokubi; 4000/4000

Considerações

Consid.:

Aparência: A aparência atualmente utilizada é esta. Selo amaldiçoado no pescoço, lado direito. Fūinjutsu: Kai ativo no centro do peito. A respeito de vestes e indumentárias, são estas. Bolsas de armas na cintura, lados direito e esquerdo. Protetor de testa com símbolo de Kirigakure preso no braço direito. Marcação de Rekken no antebraço direito.

Resumo: Nenhum.

Considerações adicionais: Treinamento para obtenção do estilo de luta Rengoku Honō. Aparência do NPC “Aleister” aqui.

Chakra: -200CH (Rengoku Honō).

Descontos: -25%CH em Técnicas Gerais, -10CH em Ninjutsus Puros & -50%CH em Técnicas Katon.
Sakki: 28/50.
Palavras: 1007.
Ficha: Aqui.
Fūinjutsu: Kai: Aqui.

Qualidades:

Atributos:

Usados

Usados:

Rengoku Honō [1/3]
Classificação: Ninjutsu, chakra nagashi, estilo de luta.
Requerimentos: Keitai Henka: Katon.
Rank: S
Selos: Gasshō.
Custo: 400CH.
Alcance: Usuário.
Duração: 3 turnos.
Descrição: Rengoku Honō (煉獄の炎, lit. Chamas do Purgatório) são consideradas o nível máximo no uso da natureza do fogo. Quando o estilo é ativo, o usuário fica cercado por sete esferas de chamas multicoloridas, representando sete demônios diferentes – as chamas magentas de Satã, as púrpuras de Belfegor, as amarelas de Mamon, as incolores de Belzebu, as prateadas de Leviatã, as brancas de Lúcifer e as iridescentes de Asmodeus. Depois de ativado, o usuário se torna capaz de imbuir suas chamas com as cores dos demônios, aumentando a força delas, além de usar técnicas únicas.
Regras Especiais: Conferir na seção “Rengoku Honō” em Estilos de Luta.

Armas:

[Treino] — Rengoku, 煉獄

錬鉄の英雄

wrought iron hero