Em questão de minutos, Nezuko chegou à área onde os barcos estavam atracados. Ela estava prestes a escolher uma embarcação para sua viagem de volta a Kirigakure quando algo chamou sua atenção. Uma pequena barraca que vendia jornais estava situada não muito longe de onde ela estava. Curiosa, Nezuko se aproximou da barraca.

Era uma estrutura simples, mas acolhedora, com pilhas de jornais cuidadosamente organizados em exibição. O cheiro característico de papel e tinta fresca preenchia o ar ao redor da barraca. Por trás do balcão da barraca estava o senhor responsável pelo local. Ele era um homem de aparência gentil, com linhas de idade marcando seu rosto e um par de óculos repousando na ponta do nariz.

– Boa noite – ela o cumprimentou – eu gostaria de comprar um jornal.

– Claro, minha filha – o senhor respondeu educadamente e entregou um jornal para a Hyuuga que logo o pagou.

Depois de pegar um jornal da barraca, Nezuko voltou sua atenção para as embarcações atracadas. Ela escolheu uma que parecia robusta e confiável, perfeita para sua viagem de volta a Kirigakure. Com o jornal em mãos, ela se aproximou do capitão da embarcação.

Ele era um homem de aparência robusta, com um olhar firme e experiente. Nezuko pediu permissão para embarcar, e após receber o consentimento do capitão, ela subiu a bordo. A embarcação era confortável e bem cuidada. Nezuko encontrou um lugar para se acomodar, um local onde poderia desfrutar da viagem enquanto lia o jornal.

Assim que Nezuko se acomodou confortavelmente em seu lugar, a embarcação começou a se mover. O som suave das ondas batendo contra o casco da embarcação e o grito distante das gaivotas criaram uma atmosfera tranquila. Com o jornal em mãos, ela abriu-o com cuidado, suas páginas farfalhando ao vento. Seus olhos começaram a percorrer as manchetes, mergulhando no mundo das notícias.

A primeira notícia falava sobre uma das colônias de Konoha, Takumi, onde um cientista tinha desaparecido e o Hokage enviou uma equipe para investigar o ocorrido, assim resolvendo o problema, mas pelo visto um novo mistério apareceu, algo relacionado com demônios. “Demônios?”, a Mizukage puxou conversa com Saiken. “Esse mundo tá ficando cada vez mais esquisito…”, a besta respondeu.

A próxima notícia envolvia Suna que anunciou a primeira conferência internacional de medicina. Porém, uma recente missão tinha dado errado e um ninja pediu ajuda para todas as grandes vilas usando um comunicador, se referindo a um Rei Vampiro. “Nossa… Será que é tão grave assim?”, pensava pouco antes de continuar lendo.

A terceira notícia falava sobre Kirigakure e essa fez com que a Hyuuga lesse com mais atenção, afinal tudo relacionado a sua vila era de grande importância. Eles falavam sobre a melhoria que Kirigakure havia tido após ela ter sido nomeada como Godaime Mizukage e sobre a OPK e a base em Nadeshiko. Eles citavam também a derrota dos Piratas do Sol Negro e sobre como os criminosos estavam debandando para as colônias mais afastadas da vila principal. “Isso é um problema… Precisa expandir a segurança para as nossas outras colônias”, pensava enquanto continuava a ler.

A última notícia estava relacionada a Iwagakure, onde terroristas enviaram uma carta para o jornal, falando que o Tsuchikage não os representava e que eles seriam a resistência. Parecia que eles tinham espalhados mensagens como essa pelo País da Terra, incitando uma revolução armada. O próprio Kage não parecia estar muito preocupado e não parou a evolução de Iwagakure nem com essa ameaça.

Depois de terminar de ler o jornal, Nezuko fechou-o com um movimento suave. Ela se recostou na parede da embarcação, o som suave do mar proporcionando uma trilha sonora calmante para seus pensamentos. Fechando os olhos, ela se entregou ao balanço ritmado da embarcação. A viagem tinha sido longa e cheia de acontecimentos. Agora, era hora de descansar. Com a brisa do mar acariciando seu rosto e o som das ondas embalando seus pensamentos, Nezuko estava pronta para descansar pelo resto da viagem.

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