Meu dia começou como qualquer outro em Kirigakure. A luz matinal adentrava meu quarto suavemente, despertando-me para mais uma jornada como ninja. Comecei com as tarefas domésticas de rotina, varrendo o chão e organizando a mesa. Enquanto realizo essas tarefas rotineiras, minha mente vaga por minhas recentes realizações. A memória do treinamento do Suika no Jutsu ainda corre fresca em minha mente. Dominar a habilidade de liquefazer meu corpo é um marco significativo em minha jornada como ninja, além das grandes utilidades que imagino que terá no futuro. A sensação de fluidez e liberdade que essa habilidade me proporciona é incrível. Eu posso sentir meu Chakra e minha genética trabalhando em harmonia para me permitir realizar essa técnica tão especial. Também refleti sobre as sessões de treinamento da técnica de cura do Clã Uzumaki, relembrando das mordidas engraçadas e das expressões surpresas de Ayumi. Essas habilidades únicas adicionaram uma dimensão totalmente nova ao meu conjunto de habilidades, e eu estou ansioso para usá-las em situações reais, assim como aprender mais com o tempo.

Enquanto minhas mãos se moviam automaticamente, varrendo o chão, minha mente estava ocupada com esses pensamentos. Foi então que uma coruja mensageira pousou na minha janela, interrompendo meus devaneios. Estendi a mão e peguei o pergaminho preso em sua perna, desatando-o com cuidado. Abri o pergaminho que ela trouxera e comecei a ler as palavras que provavelmente designam minha próxima missão. Um alto oficial de Kirigakure havia sido capturado por uma organização criminosa perigosa. Minha missão é clara: eu Devo resgatar o oficial infiltrando-me no esconderijo da organização e enfrentando seus membros.

Dobrei cuidadosamente o pergaminho e o coloquei dentro de meu traje ninja, sentindo a responsabilidade que recai sobre meus ombros. Enquanto termino minhas tarefas domésticas e me preparo para a missão, uma única palavra ecoa em minha mente: resgate. — Já faz um tempo que não luto. — Murmuraria.

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Antes de sair de casa, eu me certifiquei de que tudo está em ordem. Minhas plantas receberam a água de que precisam, meus pertences pessoais estão devidamente guardados e minha casa está segura. Sabia que essa missão poderia me afastar por algum tempo — um dia inteiro, talvez? —, e quero deixar tudo em ordem antes de partir. Conforme eu caminho pelas ruas de Kirigakure, a vila começava a se movimentar com a agitação do dia. Cumprimentei os civis que encontrei pelo caminho, trocando palavras amigáveis e desejos de um bom dia. A luz do Sol reflete nas águas calmas da vila, criando um cenário tranquilo que contrasta com a missão que me aguarda. Eventualmente, conseguiria sair da vila finalmente.

Caminhar pelos arredores de Kirigakure sempre foi uma experiência especial para mim. A vila está situada entre a beleza natural da paisagem e a serenidade das águas. À medida que me afasto das áreas mais movimentadas, a tranquilidade da natureza começa a envolver-me. O vento sussurra através das folhas das árvores, criando uma trilha sonora suave e reconfortante. Cada passo que eu dou parece carregado de significado, como se o próprio ambiente estivesse ciente da seriedade da minha missão. O Sol está alto no céu, lançando seus raios quentes sobre mim. A luz dourada filtra-se através das folhas das árvores, criando padrões de sombra dançantes no chão. Além disso, também estou me afastando das comodidades do lar. As casas e edifícios de Kirigakure deram lugar a uma paisagem mais selvagem. A vegetação se tornou mais densa, e o som dos pássaros e insetos é a trilha sonora predominante. Eu sabia que estou entrando em território desconhecido, e minha determinação se fortaleceu.

E então, avistei o esconderijo dos criminosos à distância. É uma estrutura sombria e sinistra, escondida entre as árvores. O contraste entre o ambiente natural e essa construção maligna é impressionante. Eu sei que ali está o coração da minha missão, o lugar onde terei que enfrentar perigos desconhecidos e lutar pelo resgate do oficial capturado. — Bem oculto. — Ciciaria, observando o esconderijo à distância.

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Após observar ao longe o esconderijo inimigo, para lá me dirigiria sem muito tardar. Cada passo que dou é acompanhado de uma cautela meticulosa, e meus sentidos estão afiados, prontos para detectar qualquer perigo iminente. A paisagem ao meu redor parece traiçoeira, com vegetação densa que pode esconder qualquer número de armadilhas engenhosas. É um pouco esperado que os criminosos sejam conhecedores da arte das armadilhas — clichê —, e eu preciso ser igualmente astuto para superá-las.

Eventualmente, notaria que os raios de sol que penetra a densa vegetação iluminam levemente o chão à minha frente, revelando pequenas depressões e perturbações na terra. Essas pistas sutis são a única indicação de que eu estou pisando em um campo de minas. É como se a própria natureza tentasse alertar-me sobre o perigo que se esconde sob meus pés. Com o coração batendo forte, comecei a mapear meu caminho com extrema cautela. Cada passo é uma dança meticulosamente coreografada, um delicado equilíbrio entre pressão e alívio. A cada passo, eu me abaixo lentamente, tocando a superfície com um toque quase imperceptível. Meus dedos se tornaram meus olhos, explorando as minas invisíveis que me cercavam. O menor erro seria catastrófico. Eu não apenas arrisco minha própria vida, mas também colocaria em perigo a missão de resgate do alto oficial. O suor escorre pelo meu rosto enquanto eu me movo lentamente, calculando cada movimento. É um teste de paciência, foco e precisão, onde a menor hesitação pode resultar em desastre.

Minutos se arrastam como horas enquanto eu progrido lentamente através desse campo mortal. Cada minuto gasto mapeando o terreno é um minuto mais perto de meu objetivo e, ao mesmo tempo, um minuto mais próximo de possíveis sentinelas criminosos que pode estar vigiando a área. Finalmente, com um alívio quase tangível, alcancei o aparente fim do campo de minas. Minha respiração, que até então tinha sido contida e controlada, foi liberada em um suspiro audível. Olhei para trás, observando o terreno meticulosamente marcado que acabara de cruzar, um testemunho de minha destreza e habilidade. Atrás de mim, as minas permaneciam inativas, incapazes de cumprir sua sinistra promessa. Com um sentimento de gratidão por ter superado essa armadilha mortal, continuei minha jornada em direção à fortaleza dos criminosos.

Obviamente que buscarei manter a furtividade. Comeria um chocolate enquanto isso.

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Conforme avançava pela densa floresta em direção à fortaleza dos criminosos após passar pelo campo minado, logo me deparei com um local intrigante. A área ao meu redor está repleta de pequenos sinos pendurados nas árvores, criando uma cacofonia sutil e ameaçadora. A menor perturbação, o mais leve toque em qualquer um desses sinos, alertará os criminosos para minha presença. O campo sonoro está armado com o propósito de criar um sistema de aviso que pode delatar qualquer intruso. Suspirei, nada impressionado.

Bom, meu treinamento ninja é meu maior aliado nesta situação. Com movimentos calculados, eu me movi silenciosamente, desviando-me dos sinos pendurados, cada passo sendo uma proeza de autodisciplina. Minha respiração é controlada, meus sentidos aguçados, pois sei que o menor erro pode desencadear um alerta sonoro que fará desabar todo o sigilo da minha missão. Cada movimento fora feito com precisão milimétrica, cada passo planejado com antecedência. Eu me tornei uma sombra, deslizando-me habilmente através dessa orquestra de alarmes silenciosos. O silêncio tornou-se minha companhia, e a concentração, minha aliada. A cacofonia de sinos tornou-se gradualmente um eco distante, e o perigo ficou para trás.

Com os sinos de alarme sendo deixados para trás, eu continuei minha jornada em direção à fortaleza dos criminosos. No entanto, a perspectiva de enfrentar o que está na minha frente, a entrada principal, parece arriscada demais. Sei que uma investida direta é arriscar demais a vida do oficial de Kirigakure e a minha própria. A perspicácia ninja dita que eu preciso encontrar uma entrada mais discreta, uma abordagem que diminua as chances de detecção pelos criminosos. Em vez de seguir em frente, comecei a contornar os muros da fortaleza, observando cuidadosamente cada centímetro em busca de qualquer oportunidade que surgisse.

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Através da vegetação rasteira, finalmente encontrei uma fenda nas muralhas, camuflada pelas raízes e trepadeiras. É uma entrada escondida, aparentemente negligenciada pelos criminosos. Aquele pequeno espaço representa uma brecha na segurança e uma oportunidade para mim. Com um toque de ansiedade, comecei a me esgueirar por aquela abertura. É um espaço apertado, que exigia que eu me movimente com cautela para não fazer barulho. A fenda me levou a um corredor estreito e sombrio dentro da fortaleza, afastado da vigilância direta que a entrada principal poderia receber.

A sensação de estar escondido nas sombras e, ao mesmo tempo, dentro do covil dos criminosos, trouxe uma mistura de emoções. Mas eu sei que essa era a minha melhor chance de chegar até o oficial de Kirigakure sem ser detectado e consequentemente não deixar sua vida em perigo. Assim, continuei a avançar por aquele caminho menos perigoso, adentrando corredores sombrios e passagens silenciosas. Cada passo é calculado, e minha audição me permite detectar os mínimos ruídos que pudessem me denunciar. À medida que avançava, mantinha meus sentidos alerta para armadilhas ou sentinelas indesejadas. Finalmente, após uma minuciosa exploração, cheguei a uma área que parece ser a prisão da fortaleza. Muros de pedra escura cercam as celas, onde prisioneiros são mantidos em condições deploráveis. O oficial de Kirigakure está ali, trancado em uma das celas, com aparência abatida.

Me aproximei da cela, verificando cuidadosamente se não havia armadilhas na área. A prisão está relativamente quieta, e nenhum guarda parecia estar de prontidão ali — talvez por excesso de confiança na possibilidade de não aparecer nenhum invasor —. É um pequeno alívio. Usei minhas Zambatou para abrir a cela silenciosamente, partindo as barras, criando uma abertura que permitira a liberdade do oficial. O oficial olhou para mim com surpresa e alívio, e eu fiz um gesto para que ele mantivesse o silêncio. — Shhh... — Ciciaria, com o indicador esquerdo à frente dos meus lábios. Nesse momento, escutaria passos atrás de mim.

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Um rangido silencioso ecoa no corredor escuro da prisão. O oficial, com um olhar agradecido, saiu de sua cela e se posicionou atrás de mim, obedecendo à minha sugestão de manter o silêncio. Mas o alívio logo se transformou em tensão quando ouvimos passos se aproximando. Três guardas surgiram da escuridão, cada um empunhando lâminas afiadas. Não tínhamos tempo para esconder o oficial, então eu pedi que ele permanecesse atrás de mim. Encaramos os guardas sem medo algum. — Ora ora, o oficial Hōzuki quer ir embora, é? — Balbuciaria um dos guardas com um sorriso sínico em sua face. Após, sem hesitar — e eu ter tempo de assimilar a informação que o oficial é um Hōzuki, os outros dois dos guardas avançaram rapidamente em minha direção, um de cada lado, suas lâminas cortando o ar. Eu agi no último momento, ativando o Suika no Jutsu e transformando meu corpo em água. Os golpes dos guardas passaram por mim como se eu fosse feito de névoa, e os próprios guardas pareciam perplexos com o que acontecera. Aproveitando a confusão momentânea dos dois guardas, eu me solidifiquei repentinamente, minha Zambatou desferindo um corte rápido na horizontal. O guarda da esquerda não teve tempo de reagir, e minha lâmina o atingiu em cheio, fazendo-o cair em agonia. O outro, infelizmente, desviou, se reposicionando.

O terceiro guarda, que permanecera na entrada da prisão e o que debochou de mim, agora avançou para enfrentar-me, nitidamente irritado. Ele observou o que aconteceu com seus companheiros e está mais preparado, talvez. Seus olhos estão cheios de desdém enquanto ele empunha sua lâmina. Nossos olhares se encontraram por um breve momento tenso, e então a luta recomeçou com um choque de aço contra aço. A batalha continuou com intensidade. Ele estara determinado a defender seu posto, enquanto eu estou determinado a proteger o oficial que está pegando a lâmina do guarda que eu havia derrubado sem eu ver. Meu oponente logo percebeu que, assim como aconteceu com os outros, seus ataques físicos não surtem efeito, já que eu, através do Suika no Jutsu, posso tornar meu corpo líquido, solidificando-o quando necessário para aplicar meus golpes. À medida que seus golpes passam por mim, ele se mostra cada vez mais frustrado.

A luta prosseguiu, com muitas trocas de golpes de espada. Eu tento manter minha vantagem, mas o guarda não desiste. No calor da batalha, ouvi um ruído à minha direita e percebi que o outro guarda estava prestes a se aproveitar de minha distração. Antes que eu pudesse reagir, o oficial de Kirigakure, segurando a lâmina que pegara do guarda caído, avançou contra o último oponente, aquele que está me atacando. O que me enfrenta contou com o êxito de seu companheiro para, provavelmente, me atingir. Essa confiança abriu uma brecha para que eu pudesse aplicar um corte ascendente, fazendo-o sucumbir e cair, agonizando de dor. Já o outro conseguiria me acertar, mas, para seu azar, eu já teria me liquefeito antes disso, então seu ataque simplesmente me atravessou. Seguidamente, ele seria atingido pelo oficial, agora armado, que aplicaria um dano relevante; tudo para eu solidificar meu corpo e finalizá-lo sem muitas dificuldades.

— Eu gostaria de saber como você consegue usar o Suika no Jutsu. Não parece ser um Hōzuki. De qualquer forma, acho que não temos tempo agora. precisamos fugir. — Murmuraria o oficial para comigo, limpando o sangue da lâmina que havia pego e fitando os chifres na minha testa. — Ainda bem que você sabe. Já foram três e provavelmente os outros foram alertados. Vamos indo. — Responderia, embainhando novamente a lâmina gigante em minha posse. — Acredito que não dê pra voltar por onde você veio, então vamos. Precisaremos sair da forma mais difícil. — Elucidaria ele, me chamando e indo na frente. Sem retrucar, o seguiria, recuperando um pouco do meu Chakra e comendo um chocolate.

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Os corredores escuros da fortaleza ecoavam com o som de passos apressados e vozes sussurradas conforme avançávamos em direção a saída. A tensão no ar era palpável, e eu sabia que a batalha iminente seria uma das mais desafiadoras que já enfrentara. Ao meu lado, o oficial de Kirigakure, um Hōzuki, estava pronto para enfrentar seus captores, e eu estou determinado a garantir sua segurança. Adentramos o salão principal da fortaleza, e minha respiração se acelerou. A sala é vasta, com pilares altos e sombras sinistras dançando nas paredes. No centro do salão, o oficial Hōzuki se viu prestes a confrontar um dos guardas, mas a atenção deste estava completamente voltada para o oficial. Eles travaram em um embate feroz antes mesmo que eu pudesse reagir e estudar o ambiente ao redor.

Eu poderia ajudá-lo, mas... Meu foco imediatamente se voltou para o grupo de guardas que se aproxima. São cerca de treze deles, cada um empunhando lâminas afiadas e olhares assassinos. Estão sedentos por sangue, e eu sou claramente alvo. Os olhares cruéis e os sorrisos sádicos deles me diziam que não serão adversários fáceis de enfrentar. — Nunca vi tanto otário em um lugar só. — Bradaria, tirando uma com a cara deles. Em um movimento rápido, reativei o Suika no Jutsu, e alguns dos guardas avançaram contra mim. Meu corpo se liquefez, permitindo que os ataques físicos desses guardas passassem por mim. É uma sensação estranha, como se estivesse desafiando a própria natureza da matéria e sabendo que se não fosse por isso, estaria indo de caixão e vela. Algumas das lâminas dos guardas passaram por mim sem causar dano. Minha liquefação me permitiu evitar esses ataques físicos de maneira eficaz. Os inimigos também lançaram rajadas de vento através do Fuuton. Rajadas essas que fui capaz de desviá-las com meu corpo aquoso. No entanto, uma delas me atingiu durante o processo de liquefação, causando um corte superficial em meu braço direito. Devido a adrenalina, ignorei a dor.

No entanto, enquanto o Suika no Jutsu me protege de danos fatais, também há um limite. Sei que não posso mantê-lo indefinidamente. Os ataques dos guardas são coordenados e astutos, e me encontro em uma posição difícil. A luta prosseguiu, comigo buscando incessantemente posições estratégicas. Tentei usar a inteligência para superar o desafio esmagador que tenho pela frente, utilizando da minha velocidade máxima para desviar dos golpes unida a Zambatou para rebater ataques físicos. Percebi que os guardas estavam começando a ficar impacientes, cometendo erros em seus ataques. Eles não esperavam enfrentar alguém com a habilidade de liquefação, talvez, mas parecem estar mais espertos aos poucos, pois, pelas suas expressões, começaram a perceber que eu preciso me solidificar para atacar.

De qualquer forma, aproveitei essa fraqueza e, com um movimento calculado, me solidifiquei e avancei. Minha Zambatou desferiu golpes precisos, e dois dos guardas caíram diante de mim. Os outros guardas ficaram momentaneamente atordoados, e isso abalou sua confiança. Eles pareciam hesitantes, permitindo que eu esquivasse de seus ataques subsequentes. Mesmo com essa "Vitória", o combate está longe de terminar. Os guardas recuperaram seu foco e, com um olhar furioso, avançaram novamente. A luta continuou, e eu estou ciente de que preciso encontrar uma maneira de encerrar tudo isso. Percebi que os guardas estavam se preparando para lançar uma sequência de jutsus em minha direção. É minha chance.

Precavidamente, conjurei o Doton: Tajū Doryūheki, criando várias barreiras com intuito de bloquear os jutsus inimigos em vários ângulos. Um dos guardas disparou uma enorme esfera de fogo em minha direção, buscando me engolfar. Uma das barreiras erguidas em um ângulo diagonal bloqueou o fogo dissipando a chama antes de me atingir. Outro dois guardas concentraram uma rajada de vento comprimido e as dispararam em minha direção. Novamente, as barreiras me protegeriam, desviando o vento com sucesso. Por fim, outros três dispararam um jato de água concentrado. Para a infelicidade deles, as barreiras se veriam suficientes para suportar a pressão do Suiton. Quando a barreira bloqueou esses jutsus, os guardas ficaram momentaneamente surpresos e distraídos, aproveitei a oportunidade para solidificar meu corpo e agir. Executando selos, daria um salto por entre as barreiras. No alto, cuspiria o Fūton: Atsugai em direção aos inimigos agrupados. Conseguiria, com isso, eliminar quatro dos onze guardas que sobraram com a violência dos ventos. O restante conseguira desviar por pouco, mas sofrendo danos superficiais pelo alcance da técnica. Além, claro, da destruição de parte do ambiente.

— Já estão cansados? — Indagaria, pousando acima de uma das barreiras de terra, empunhando a Zambatou com a canhota sob meu ombro e estralando os dedos da destra. — Estou só começando. — Bradaria, com um sorriso empolgado e recuperando um pouco do meu Chakra. Eles me encarariam com raiva em seus olhos. Agora, faltam sete guardas.

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Com minha estratégia até então, eu abati uma parte considerável dos guardas e desequilibrado a luta. No entanto, o combate está longe — ou não? — de terminar, pois ainda enfrentarei sete guardas decididos a me derrotar. O Suika no Jutsu, que me protegeu de vários danos até então, está alcançando seu limite, e eu preciso encontrar uma maneira de concluir esse combate. Os guardas, agora cientes da ameaça que eu represento, estão mais focados e astutos em seus ataques. Eu comecei a sentir a pressão de suas investidas coordenadas e a velocidade com que seus jutsus são lançados.

Tentei usar minha inteligência para superar esse desafio avassalador, aproveitando minha agilidade para desviar dos golpes unidos à minha Zambatou para rebater os ataques físicos. Notei que os guardas, embora hesitantes, começaram a se adaptar à minha habilidade de liquefação, percebendo que eu preciso me solidificar para atacar, dificultando minhas opções. Eventualmente, o Suika no Jutsu se desfez completamente, por ter alcançado o "Limite de dano que pode ser absorvido", deixando-me vulnerável. Nesse momento, os guardas todos se afastaram bastante, e iniciaram uma sequência de selos de mão. — Agora você morre, inseto! — Bradaria um deles, nitidamente irritado e se preparando para lançar um ataque, assim como os outros. Sem tardar, à distância, lançariam seus ataques. Chamas quentes de Katon foram lançadas em minha direção, seguidas por rajadas de vento cortante do Fuuton. Água do Suiton envolveu a área, criando uma cortina líquida.

— Ih, deu ruim. — Murmuraria, imaginando poucas opções agora. Enfrentando os sete guardas com suas habilidades elementais combinadas, eu sei que preciso de um poder adicional para virar o jogo. E nesse momento, lembrei do poder do Kāma, uma ancestral marca Ōtsutsuki impressa em meu corpo desde o nascimento. Essa marca, que aparentemente é como uma farpa em forma de pirâmide e habita meu pescoço, está intrinsecamente ligada às habilidades que eu domino. Quando ativada, ela se espalha por meu corpo de forma visível, revelando padrões únicos que refletem minhas capacidades. O Kāma, no entanto, não é apenas uma dádiva de poder; é uma responsabilidade e um compromisso de constante evolução. Cada batalha, cada confronto intenso, é um passo em direção à compreensão e ao domínio desse selo ancestral. Pouco sei sobre ela e quero aprender mais. Porém, não é hora para pensar nisso.

Em um instante de profunda revelação, decidi desvendar o potencial do Kāma. A marca, que normalmente permanece oculta sob meu pescoço, começou a se manifestar parcialmente pelo lado esquerdo do meu corpo, formando padrões enigmáticos que brilham com uma luminosidade mágica, além de encobrir meu olho de mesmo lado. O Kāma é mais do que um mero símbolo; é uma dádiva ancestral que me impulsionava naquele momento crítico. Nesse momento, em minhas mãos seria formada uma esfera espiral de Chakra, o Amenomihashira. Técnica essa que já formidável, fora agora amplificado pelo poder do Kāma, emanando uma aura de mistério e determinação. Com uma convicção inabalável, lancei a técnica amplificada em direção ao combo elemental dos guardas. O impacto foi colossal, e o meu ataque, fortalecido pela antiguidade e sabedoria do Kāma, engoliu os jutsus elementais inimigos como se fossem mera ilusão, atingindo todos os inimigos — agrupados — em cheio. O som ensurdecedor e as explosões cegantes ecoaram pelo salão, e a batalha atingiu seu clímax.

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Quando a fumaça da explosão finalmente se dissipou, os guardas jaziam derrotados. Meu corpo ainda irradia o poder do Kāma, e eu sabia que havia desvendado apenas uma fração de seu verdadeiro potencial. O combate havia chegado ao fim, e eu desativei o Kāma, sentindo um misto de exaustão e triunfo. O oficial Hōzuki, também vitorioso em seu próprio combate, se aproximou, impressionado com a demonstração de poder que acabara de presenciar. Ambos paramos para respirar e compartilhar algumas palavras, gratos por termos superado um desafio que parecia insuperável. Estamos livres de perigo.

— Impressionante, derrotou dezesseis guardas sozinho. Não quero saber como você usa o Suika no Jutsu do meu clã, como já falei, mas você é... diferente. — O oficial que eu possuíra a missão de resgatar quebraria o silêncio, com respeito em seus olhos para comigo, se referindo aos meus chifres provavelmente. — Sinto que tenho muito a agradecer por sua ajuda. — Agradeceria ele pelo resgate. — Obrigado. Agora precisamos nos apressar. — Respondi, com um sorriso cansado. Ele assentira para mim.

Com a conversa concluída, eu e o oficial Hōzuki sabemos que precisávamos sair da fortaleza e retornar com segurança a Kirigakure, deixando todos os guardas desacordados e amarrados juntos. Afinal, a missão de resgate não estará completa até que estivéssemos fora de território inimigo. Com cautela, nos dirigimos para a saída da fortaleza, permanecendo alertas para qualquer sinal de perigo. Os corredores escuros que antes estavam repletos de inimigos agora estão vazios, testemunhas silenciosas da batalha que acabara de acontecer. Não podemos baixar a guarda, pois nunca se sabe quando poderemos encontrar mais obstáculos pelo caminho. À medida que nos aproximávamos da saída da fortaleza, nos aproximamos do ponto de retorno seguro. O oficial Hōzuki usou suas habilidades para avaliar o ambiente, garantindo que não houvesse emboscadas esperando por nós. Com um aceno de cabeça, ele indicou que o caminho está livre.

Nós saímos da fortaleza e mergulhamos na escuridão da noite. O céu estrelado se estende sobre nós, e a sensação de liberdade é revigorante. No entanto, ainda precisamos ser cautelosos em nosso retorno a Kirigakure, já que o inimigo pode estar à espreita. Enfim, iniciaríamos nosso processo de retorno a Kirigakure no Sato, parcialmente tranquilos. Comeria um chocolate nesse meio tempo.

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Finalmente, à medida que nos aproximávamos de Kirigakure no Sato, a sensação de alívio se misturava à exaustão. O brilho das luzes da vila no horizonte é um lembrete reconfortante de que estamos perto de casa. Nosso retorno é aguardado com expectativa, e com o dever cumprido, começamos a relaxar gradualmente. Após atravessarmos os portões da vila, registrei oficialmente a conclusão da missão e entreguei informações cruciais sobre a localização da fortaleza inimiga e o número de guardas. A sensação de realização me envolveu enquanto cumpri o meu papel.

Finalmente, era hora de nos despedirmos. Eu me virei para o oficial Hōzuki, o respeito mútuo brilhando em nossos olhares. — Bom, acho que isso é tudo, né? — Faria uma pergunta retórica, estendendo a mão em um gesto de camaradagem. O Hōzuki apertou minha mão com firmeza, seu rosto sério se iluminando com um leve sorriso. — Obrigado por me salvar, garoto. Assistirei de longe seus futuros feitos. Tenho certeza que será um aliado muito poderoso. — Balbuciaria ele, me falando palavras motivacionais. Com um último aceno, nos separamos, cada um de nós seguindo seu próprio caminho. Retornei à minha morada em Kirigakure, aonde descansaria.

À medida que a noite cai sobre Kirigakure e a Lua lançava sua luz prateada sobre a vila, encontrei um momento de tranquilidade para refletir sobre os acontecimentos do dia. Recostei-me e deixei meus pensamentos vagarem. O Kāma, essa ancestral marca Ōtsutsuki que habita meu corpo desde o nascimento, é uma fonte de mistério e poder que eu mal compreendo atualmente. Mesmo após usá-lo durante a batalha para superar os inimigos, eu ainda sinto uma certa relutância em relação a esse selo misterioso. No entanto, há uma inegável curiosidade dentro de mim, uma ânsia de aprender mais sobre o legado do clã Ōtsutsuki e os segredos que o Kāma detém. Ao longo de minha vida, eu aprendi que o conhecimento é uma das armas mais poderosas que alguém pode possuir. E, nesse momento, a ideia de desvendar os mistérios do Kāma é tentadora. Será uma jornada repleta de desafios e riscos, mas também de descobertas incríveis e autoaperfeiçoamento, eu creio.

De qualquer forma, hora de dormir. Até logo.

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