A brisa noturna percorria as ruas de Kirigakure no Sato, quase desertas naquele momento, com a névoa se misturando com a escuridão, mal deixando as luzes dos postes sobreporem por seu corpo incorpóreo. As ruas, frias, pareciam ser um convite para um verdadeiro filme de terror, no qual em cada pequena dobra, cada esquina, cada beco, poderia estar escondendo horrores e terrores que nem mesmo no mais profundo sono poderia recorrer.  

Com passos lentos, Jyu cortava o cenário que poderia assustar até mesmo os mais corajosos shinobis. Aquela parte da cidade, bastante conhecida por suas ruas sujas e pelas pessoas que a frequentava de não tão boa índole assim, parecia estar em uma calma que Jyu nunca havia visto antes.  

Com seus passos a ecoar conforme batiam no chão, virou uma esquina, se deparando, alguns metros à frente, com um vulto, o qual se aproximava com velocidade de sua presença. Aos poucos, a silhueta de Dwun podia ser vista, mas estava um pouco diferente do que normalmente o via. Portava a roupa de shinobi da vila, e seu cabelo, totalmente escovado e amarrado, dando-lhe uma aparência quase que completamente diferente daquela que estava acostumado a ver.  

- E aí, garoto! - dizia, acenando, o que foi prontamente repetido por Jyu, que lhe deu um meio sorriso. Era realmente estranho ver o sempre tranquilo Dwun vestido daquela forma. - Então vamos? Já estou atrasado já... - dizia, com um sorriso acanhado, como se pedisse desculpas por aquela forma, o que fez com que o Espadachim da Névoa meramente balançasse os ombros, como se não se importasse com aquela situação.  

- Seguinte, eu sei que já te disse isso quando te convoquei, mas vou deixar mais claro aqui... - dizia, aumentando a velocidade com que andava na direção do Portão Principal da Vila. - Fui designado a uma missão diferente dessa vez, para encontrar um bando de nukenin que fugiram na direção de Konoha. Há alguns indícios que o pessoal da Inteligência pegou deles nos arredores de Suna, então é para lá que estou indo agora... - dizia, enquanto Jyu assentia. Ele já estava informado sobre a missão direcionada ao rapaz, só não sabia os motivos dele tê-lo chamado naquele horário quando já estava se dirigindo para a missão.  


- A situação agora é que é a melhor situação para que possa identificar as origens de um indivíduo - dizia, com um enorme sorriso no rosto, enquanto aos poucos o Portão Principal se aproximava cada vez mais.  

- Por origens você quer dizer o que, exatamente?? - retrucava com uma pergunta, observando calmamente o destino, cada vez mais próximo. - Você quer dizer descobrir a localidade que a pessoa nasceu? Como isso é possível? - perguntou, arqueando levemente uma sobrancelha. Parecia uma habilidade muito singular para o rapaz, que apesar de seu avanço rápido, não imaginava que poderia haver tal singularidade no uso do chakra sensorial.

- Exatamente – dizia, com um sorriso no rosto, deixando Jyu um tanto quanto estupefato, enquanto finalmente chegavam no Portão Principal, com dois shinobis de guarda. - Iiih, Hayato-san... Tá perdido por aqui dessa vez, é? - perguntou, de imediato, enquanto o Espadachim da Névoa apenas ficava em silêncio vendo Dwun entregar um pedaço de papel para o shinobi que se chamava Hayato.

- Sabe como é, né? Só colocam os melhores aqui na entrada... - dizia, rindo logo em seguida, enquanto abria o papel com cuidado, lendo o seu conteúdo. - Iiiih, vai para longe, hein, Dwun? Que que fez para merecer esse castigo? - perguntou, devolvendo o papel.  

- Atirei pedra em Hagoromo quando fiquei de babá desse aí... - dizia, apontando Jyu com a cabeça, arrancando risadas dos shinobis ali presentes. - Mas logo logo esse menino vai crescer e meter o rebento em vocês dois, então cuidado, hein?

- Como se ele já não tivesse capacidade para fazer isso... - dizia, rindo, devolvendo o papel para Dwun, dispensando-os com um leve acenar de mão, enquanto Dwun retribuía com um enorme sorriso. Caminharam em completo silêncio por alguns minutos, enquanto se distanciavam dos portões de Kirigakure, que diminuía o seu tamanho no horizonte conforme o tempo se passava.

- Sobre a sua pergunta... - dizia Dwun, finalmente, quebrando o silêncio entre a dupla. - ... Pode parecer estranho, mas não há muitas coisas que um ninja sensor não consiga fazer. Identificar completamente um indivíduo é uma das funções mais básicas, e saber sobre as suas origens é uma das coisas mais difíceis de se fazer.

Parou por um momento, pegando duas pequenas pedras do caminho, mexendo-as por entre seus dedos, como se pensasse por um momento como explicar aquela situação para o rapaz. Por fim, jogou-as para o alto, pegando antes que as mesmas alcançassem o topo de seu arco, de maneira espalhafatosa, arrancando um leve sorriso de Jyu, que se divertia com o jeito excêntrico de Dwun.  

- Pense assim... - dizia, arremessando as duas pedras na direção do seu aluno, que as pegou calmamente no ar. - ... essas duas pedras são diferentes, em questão de tamanho, peso, volume... Possuem características únicas, que facilita a identificação das duas em um simples olhar. Mas, o que, de fato, elas tem em comum?  

Com a pergunta jogada no ar, Jyu as apertou em seu punho de maneira leve, tentando entender onde, exatamente, o seu mentor queria chegar. Era claro que aquele era um teste para ele, mas qual seria a resposta que ele queria ouvir? Havia, realmente, uma resposta certa para aquele tipo de pergunta?

- Ambas vêm da região selvagem de Kirigakure... - respondia, recebendo um aceno afirmativo de Dwun, que pelo olhar parecia estar esperando que ele pronunciasse algo a mais do que aquilo... - Talvez tenham demorado milhares de anos para chegar neste formato? Ou talvez sejam da mesma família de minérios? - complementava perguntando, afinal, realmente não fazia ideia de como chegar aquela conclusão.  

Com um suspiro, seu mentor apenas balançou a cabeça, talvez decepcionado com o tipo de resposta dada por Jyu. Em sua mente, talvez, ele se perguntava se a fama de salvar o mundo por duas vezes era algo que qualquer idiota podia conseguir, afinal, a resposta que foi lhe dada carecia muito de detalhes...

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- Errado você não está... - começava Dwun, enquanto observava o horizonte, como que se decidindo se deveria continuar o assunto ali ou não. - Mas também não está certo. Sim, elas podem ser da mesma família mineral, podem pertencer a Kirigakure e podem ter demorado milhares e milhares de ano para terem se formado, mas qual é a real ligação delas? O que as tornam tão únicas e tão iguais? O que podemos perceber além de olhar o óbvio? - perguntou, ficando em completo silêncio, deixando Jyu refletindo sobre a fala de seu mentor.

Não havia muitas coisas que o deixava daquele jeito. O que era óbvio e o que era o além que Dwun estava procurando? Sua mente não conseguia compreender exatamente o que ele queria dizer. O que diabos tinha que dizer?

Decidiu ficar em silêncio, enquanto finalmente tomavam o rumo para o porto, local de onde sairiam para a próxima missão. Mexendo as pedras em suas mãos, se virou para Dwun, tentando analisar o modo com que sua mente funcionava, para ver se havia alguma dica, mas era realmente impossível. Por detrás de todos os sorrisos e toda a facilidade de conversar do shinobi, ele era alguém um tanto quanto difícil de compreender.  

- Talvez... - começou, se perguntando se era melhor arriscar ou não... - pensando na questão de origem, elas faziam parte de um mesmo ser? De uma cadeia evolutiva que se dispersou de um único ser, que transmiti características e similaridades para elas, de um modo aleatório?

Dwun sorriu. Mesmo tendo forçado aquele tipo de situação, não esperava que ele fosse direcionar a conversa na direção correta, mesmo que não estivesse 100% exata.  

- Sim e não. De fato, a cadeia evolutiva e o modo com que se desenvolvem é importante, e, assim como ocorre com a gente, podem ter sido geradas a partir de uma única fonte. Mas, o que realmente determina este tipo de coisa está baseada inteiramente no DNA de um indivíduo e no desenvolvimento deste DNA desde o seu nascimento.

- Então quer dizer que existe alterações na assinatura de chakra após o nascimento? - perguntou, confuso. Como aquilo era possível?

- Nosso chakra está em constante formação. Apesar de ser difícil, cada ser vivo pode aumentar de forma gradual as suas reservas de chakra, independentemente da idade. Cada pequena experiência até atingirmos uma certa idade vai moldando o nosso chakra e a nossa assinatura. Cada pequena queda, pequena aventura, cada descoberta... Das coisas mais ínfimas às coisas mais complexas, cada uma delas nos molda ao que nos tornamos hoje.

- Então quer dizer que ao analisar a assinatura de chakra de uma criança e analisar a mesma anos depois, haverá mudanças significativas? Talvez a ponto de não a reconhecermos? - perguntou, ficando cada vez mais confuso. Quem imaginaria o quão profunda seria a capacidade de um ninja sensor?

- Há muitos estudos sobre essa questão, mas ninguém chega a um consenso. Eu mesmo estou propenso a dizer que o chakra se molda, se modifica, mas as mudanças na assinatura não são significativas a ponto de se tornar irreconhecível. Haverá pequenas mudanças, claro, mas nunca será uma coisa que te impeça de reconhecer aquela pessoa. - Dwun deu um meio sorriso, apagando finalmente o desenho, como se desistisse de o usar em sua explicação. Se por não ser mais necessário ou por escolher outra forma de abordagem, Jyu não sabia dizer.  

- No caso, como isso se direciona diretamente para a descoberta sobre a origem de um ser? - perguntou o espadachim, tentando absorver o máximo possível de conhecimento que aquele shinobi poderia lhe passar, afinal, havia muito mais mistérios sobre aquela habilidade do que um dia ele sequer imaginou.  

- Lembra que eu lhe disse sobre como nossas experiências afetam nosso chakra? - perguntou, recebendo um aceno positivo da cabeça de seu aluno, lhe dando um leve sorriso em retorno. - Pois bem... Essas experiências são diferentes, mas as pessoas recebem várias experiências similares de acordo com a região de seu nascimento. Por exemplo... - parou por um segundo, como se estivesse pensando melhor sobre como exemplificar o que queria dizer. - O inverno de Kirigakure é extremamente diferente do inverno de Sunagakure. O modo com que os corpos enfrentam esse frio e a experiência que lhes dá, é muito diferente. Isso lhes fornece uma alteração diferente na circulação do chakra, na frequência que ele é emitido e nas diferenças perceptíveis ao usuário de habilidade sensorial.

Jyu ficou pensativo por um breve momento. O que ele lhe informava fazia total sentido para ele. Se a experiência e as vivências de uma pessoa ajudavam a formar a frequência de chakra, com o tempo, seria fácil identificarem a origem de uma pessoa. Único problema, pelo menos para ele, era identificar as diferenças provenientes de cada país.

Aos poucos, com os dois em silêncio, era possível ver o porto se aproximando cada vez mais, com o fluxo de pessoas ficando cada vez mais intenso. Somente quando finalmente chegaram ao Porto, com ambulantes e marinheiros caminhando para todos os lados que Dwun finalmente se pronunciou.

- Vamos pegar uma Fragata. Apesar de ser uma embarcação um pouco mais antiga, provém de uma excelente companhia mercadora... Nada melhor do que nos esconder em um lugar de pouca visibilidade... - dizia, caminhando calmamente até o final do porto, onde uma fragata com suas velas recolhidas se encontrava. - Essa companhia carrega muitos materiais preciosos, mas ninguém se atreve a atacá-los em alto mar, eles estão preparados com um regimento shinobi de elite em seu cerne, o que lhes provê uma enorme segurança. - parou por alguns instantes, olhando diretamente para Jyu.

- Sei que você não é de falar muito, mas deixe que eu faça os preparativos. Só me espere aqui, volto em breve... - dizia, se despedindo com um aceno de cabeça e se dirigindo para o navio.

Sozinho, a única coisa que Jyu podia fazer era esperar pela volta de seu mentor, enquanto revisava, mentalmente, a torrente de informações que recebera naquela breve caminhada da vila até o porto, afinal, não queria deixar que Dwun pensasse que ele não era um bom aprendiz...

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Imerso em pensamentos, Jyu não percebeu o tempo passar. Gostava de pensar que era alguém relativamente inteligente, mas ainda assim as teorias apresentadas por Dwun ainda eram confusos, como se não houvesse uma resposta concreta em tudo aquilo. Pelo menos, não uma resposta que pudesse ser definida como facilmente compreendida.  

Quando deu por si, o sol começava a despontar no horizonte. Haviam caminhado e conversado por durante toda a noite, passando madrugada a fora. Aos poucos, o porto já movimentado começava a aumentar cada vez mais o fluxo, com pescadores saindo em seus pequenos barcos em alto mar, assim como novos navios mercantes ancorando a todo instante, com suas tripulações agitadas, talvez por pararem em uma Kirigakure que não estava com uma fama muito favorável naquele momento.

De um lado, tinha aproveitado bem o tempo para revisar o que havia aprendido. Do outro, onde estava Dwun? A negociação havia falhado?  

“Pare de pensar maluquices, Jyu...” - dizia para si mesmo, sem saber, exatamente o que fazer, enquanto, cada vez mais, o sol ganhava altitude e força. Somente quase uma hora depois sentiu um pequeno toque em seus ombros, que o fez virar para ver o sorriso enorme de seu mentor. Ele parecia bem, afinal.

- Chama isso de breve, é? - perguntou, fazendo com que o shinobi sensor desse uma enorme gargalhada, aparentando achar graça da fala de Jyu, que não se importou com a situação, afinal, após tanto tempo tendo aulas com aquele cara, já havia se acostumado com o seu jeito excêntrico de ser.  

- Ara, ara... Vê se te acalme, garoto... - dizia, dando tapinhas em seus ombros. - Tive que renegociar a viagem por trazer uma pessoa a mais para a além do combinado... - e, enquanto falava, pegava sua pequena bolsa de dinheiro, que parecia bem vazia e triste. - ...Esses mercadores sabem ser mercenários quando querem, sabia? - e gargalhou mais uma vez, tirando um leve sorriso dos lábios do Espadachim, que realmente não conseguia lidar com tamanha leveza provocada pelo seu mentor.  

Após alguns segundos de risos de Dwun, os dois se encaminharam para o navio, que deixou Jyu boquiaberto. A Fragata que se dirigiam era uma fragata couraçada, com três mastros de vela, que estava recolhidas. Tinha aproximadamente 130 metros de comprimento, feita de uma madeira escura, que combinava com a couraça reluzente que revestia sua proa e popa. Era possível ver alguns canhões localizados em posições estratégicas do navio, tanto acima como abaixo do convés, em pequenas “janelas” que mal cabiam a “cabeça” do canhão.  

No meio do estibordo do navio, uma rampa de acesso era facilmente visível, com pessoas e cargas indo para cima e para baixo, fazendo Jyu crer que eles estavam carregando o navio para uma longa viagem, fosse aquilo encomendas ou fosse mantimentos, pareciam estar preparados para um grande período de tempo em alto mar.  

Conforme foram se aproximando, era visível que não eram tão bem-vindos quanto Dwun o fizera acreditar. Os marinheiros os olhavam de uma forma atravessada, quase que irritados com a presença dos dois kirinenses ali, o que fez com que Jyu compreendesse um pouco melhor a situação caótica que estavam. Marcou em sua mente aquilo, para transcrever em um relatório para o Mizukage de forma posterior, apesar de acreditar que ele próprio já sabia daquilo melhor do que ninguém.

Se aproximaram calmamente da rampa de acesso ao navio, caminhando por sob os olhares condenatórios dos marinheiros, que, apesar de tudo, mantinham o profissionalismo e continuaram o seu trabalho como se nada de anormal estivesse acontecendo. Caminharam em direção a popa do navio, subindo as escadas que davam em direção ao leme, onde um homem supervisionava toda a operação.

Era um homem de cerca de quinze centímetros maior que Jyu, com músculos bem aparentes, levemente queimado pelo sol. Sua face tinha linhas duras e bem definidas, assim como seus olhos azuis pareciam o de um falcão, enquanto observava os seus marujos. Seus cabelos eram cortados em estilo militar, quase não exibindo a sua cor castanha, tão rente que estava cortado ao seu couro cabeludo.  

Suas vestes pareciam a de qualquer outro marujo ali. Uma calça marrom que parecia um tanto quanto desconfortável, assim como uma camisa de linho branca, tendo como única diferença um casaco pequeno, também marrom, que não fechava em seus peitos musculosos e sem mangas, provavelmente para identificá-lo no meio de todos aqueles homens do mar.  

Assim que pararam ao seu lado, os olhos azuis fitaram diretamente os olhos de Jyu, que parecia se sentir nu perante o olhar penetrante que lhe era dado, mas não se deixou intimidar com aquela situação, retribuindo o olhar na mesma intensidade que lhe era direcionado. Se o capitão ficou incomodado ou não com aquela situação, não deixou transparecer.  

- Esse é o cara que você trouxe de última hora? - perguntou, deixando sua voz grave se propagar no ar, enquanto olhava Jyu de cima a baixo. - Eu esperava que um cara que salvou o mundo duas vezes fosse, no mínimo, um pouco maior... - havia uma certa decepção e raiva em sua voz, o que deixou Jyu levemente incomodado, mas não iria demonstrar aquilo para aquele homem.  

- E eu esperava que um capitão de navio mercante fosse, no mínimo, um pouco menos afeminado – respondia Jyu, com um leve sorriso sarcástico, jogando fora a sua decisão de instantes antes. Antes que o capitão pudesse falar qualquer outra coisa, Dwun se colocou na frente dos dois, praticamente fazendo Jyu desaparecer do olhar penetrante do capitão, que parecia não ter gostado nada do que ouviu.  

- Ei, ei, ei, ei... Só vim verificar se nossos alojamentos já estão prontos e se podemos prosseguir com o nosso combinado... - dizia, rápido, interrompendo a pequena fagulho de raiva mútua que havia sido acesa com apenas duas frases trocadas.  

- Sim, seus aposentos estão prontos, Dwun – respondia colocando ênfase no nome do shinobi sensor, ainda deixando claro em sua voz que não havia gostado da petulância de Jyu em sua voz., parecendo por um momento que voltaria a falar alguma coisa para ele. Entretanto, se virou novamente para seus marinheiros, antes de completar – Quarto 22 do Convés Inferior. - e finalizou com um aceno de mão os dispensando, focando seu olhar para o seu trabalho, sem se importar com os dois.  

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Ouvindo as palavras do capitão, Dwun apenas aquiesceu, fazendo um sinal para que Jyu o seguisse em direção ao convés superior, descendo as mesmas escadas que outrora havia subido. O silêncio que se seguiu por entre eles era um tanto quanto constrangedor, quase como se pudesse ser cortado com uma faca a tensão que havia sido criado entre aluno e mentor.  

O silêncio prosseguiu enquanto desceram, finalmente, para o convés inferior, que havia algumas pequenas cabines, cada qual com o número escrito nas portas de uma forma bem rústica, provavelmente escrita com uma faca mal amolada, a julgar pelo estilo dos cortes que havia para criar os números. Abrindo a porta com o número 22 entalhado, se encontraram em um local apertado, de cerca de dois metros quadrados, havendo apenas duas redes amarradas de qualquer maneira nas extremidades da porta, o que fez Jyu arquear levemente as sobrancelhas, afinal, já estivera em melhor situação em um barco pesqueiro simples de um civil.

Após entrarem no cômodo, Dwun fechou a porta, olhando enraivecido para Jyu, de um modo que o espadachim nunca havia visto. Entretanto, o mesmo não ousou falar nada para o Nidaime Mizukage, se jogando em uma das redes, sem nem mesmo olhar para o seu aluno, que apesar da atitude de seu mentor, estava tranquilo, afinal, nunca levaria desaforo de forma gratuita. Quando fez menção de fazer o mesmo que o seu mentor, o mesmo finalmente falou, quebrando o silêncio incômodo que havia ficado entre os dois.

- Garoto idiota, quase pôs tudo a perder... – sua voz era um misto de emoções que Jyu não conseguia entender. Era nítida a raiva contida na fala, mas podia sentir um leve tom de sarcasmo, ou até mesmo cômico, no jeito em que ele havia falado. Mesmo que sua fala parasse ali, era entendível que havia algo a mais por trás de terem pegado exatamente aquele navio, o que fez com que Jyu se deitasse lentamente na rede, ativando as suas habilidades sensoriais.  

No instante em que fez isso, ouviu uma leve risada de Dwun, colocando mais certeza ainda em suas ações. O fato de ele não falar mais do que aquilo o fez concluir que qualquer informação adicional que fosse solta naquele momento poderia cair em ouvidos não desejáveis. Definitivamente, aquela era uma situação deveras interessante.

Com a sua habilidade sensorial ativada, junto com as suas próprias conclusões, ele fez questão de procurar a assinatura de chakra do capitão no mesmo local em que ele se encontrava. Para sua sorte, ainda era possível sentir inúmeros chakras indo e vindo para o navio, provavelmente na fase final de carregar toda a carga para o interior do navio, com o capitão estando no mesmo local, supervisionando todos os seus afazeres.  

Certo de sua sorte, fez questão de analisar e decorar a frequência emitida pela sua assinatura de chakra, para que pudesse localizá-lo antes de qualquer coisa. Ao analisar o seu chakra com uma das habilidades que havia aprendido com Dwun, percebeu que ele possuía uma frequência agitada, quase como se estivesse em um mar de ressaca, o que nunca era uma boa pedida, já que há mais tempo do que gostaria de se lembrar, perdeu um de seus amigos perdido na imensidão do mar.

Ainda com sua habilidade sensorial ativa, procurou acompanhar a movimentação dos chakras, mas desta vez sem tentar decorar qualquer assinatura. Quando percebeu que nenhum outro chakra estava caminhando por onde ficaria a rampa de acesso do navio, tinha certeza de que em breve zarpariam.  

Após alguns minutos o navio finalmente começou a se movimentar, enquanto algo começava a incomodar Jyu. Graças a outra habilidade desenvolvida durante as aulas, conseguia sentir outro chakra sensorial além de seu próprio, provindo de um local diferente de onde eles se encontravam.  

Desativou a sua habilidade sensorial, certo de que estavam sendo observados. Talvez, até mesmo ouvidos. Olhou para Dwun, que parecia apenas estar dormindo, mas o leve sorriso em sua face fez Jyu perceber que ele já havia percebido aquilo muito antes e, como seu mentor, parecia feliz com a decisão do garoto. Sua pose relaxada na rede o fez entender que, apesar de estarem sendo analisados de perto, era seguro o bastante para que pudessem descansar tranquilamente enquanto seguiam viagem, com o objetivo ainda em uma situação abstrata.  

Deitado, apenas fechou os seus olhos, deixando com que o sono chegasse lentamente com o balançar do barco. Não sabia exatamente quanto tempo ficou dormindo, só sentiu o chacoalhar em seu corpo e, ao abrir os olhos, ver a face de Dwun o observando, sério. Com um aceno de mão de seu mentor, levantou-se em silêncio, seguindo-o para fora do quarto.

Diferentemente de quando entraram no navio, a escuridão envolvia totalmente a embarcação. Quase não enxergava qualquer coisa dois palmos a frente de seus olhos, vendo apenas um vulto de seu mentor que o guiava pelo estreito corredor, subindo com cuidado a escada de madeira, que, envolvida pelas águas do mar aberto, pareciam subir e descer com muito mais ferocidade que antes.  

Ao abrir a porta que dava ao convés superior, conseguia vislumbrar pela primeira vez o quão forte estavam as águas salgadas. O navio balançava de um jeito que parecia que viraria a qualquer momento. Entretanto, Dwun não estava nem um pouco preocupado com a situação, apesar da seriedade em seu semblante.

- Garoto, praticamente todos estão dormindo, tem apenas o Imediato no comando do leme do navio acordado. - Jyu quase não ouvia a voz de Dwun, abafada pelo ranger das madeiras e pelo barulho da água. Viu-o apenas apontar na direção do leme, antes de continuar a falar. - Iremos aproveitar esse momento para continuar com o seu treinamento. Sei que já decorou a assinatura de chakra do capitão do navio, foi um movimento esperto de sua parte. Vamos aproveitar isso, assim como a minha assinatura, para que compreenda corretamente a visualizar os pequenos detalhes que mostram a origem de um indivíduo... - disse, olhando fixamente para seu pupilo, à espera de qualquer sinal de que o garoto havia começado o seu treinamento conforme as suas ordens...

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Jyu piscou os olhos, enquanto se esforçava para entender as palavras de Dwun, sendo visivelmente atrapalhado pelo balançar do navio e o quebrar das ondas. Apesar disso, ele conseguiu entender o que ele tinha que fazer: comparar as duas assinaturas e encontrar em que ponto a frequência de chakra dos dois coincidisse.  

Mas isso era mais fácil falar do que fazer. Algo tão bem escondido assim não seria simples de achar em uma pessoa, ainda mais em duas ao mesmo tempo. Jyu suspirou, enquanto uma onda se quebrava perigosamente no casco do navio, fazendo-o quase perder o equilíbrio, enquanto seu mentor o observava com uma criticidade que ele nunca havia visto.  

Balançou a cabeça, quase como em negação, enquanto ativava o seu chakra sensorial. Normalmente, preferia o silêncio e a calmaria para poder se concentrar totalmente no que estava fazendo, mas ali era impossível. Tanto pela agitação do mar naquele dia, quanto pela dificuldade que enfrentaria em fazer isso em qualquer outro horário.  

Deixou o seu chakra seguir livre pela embarcação, procurando pela assinatura do capitão, que não foi difícil de encontrar, estando em sua cabine há poucos metros de onde se encontrava. Pela forma com que o chakra se movia, parecia estar adormecido em seu pequeno quarto, considerando que o mesmo não se movia de um lado para o outro como o de seu imediato.  

Ao mesmo tempo, o chakra de todos os outros membros da tripulação se misturava entre si nos conveses inferiores, assim como dos peixes na violenta água abaixo de si. Aos poucos, foi controlando o seu chakra, para se manter apenas no andar superior, tirando de sua percepção toda aquela miscelânia de assinaturas.

Com apenas as três assinaturas de chakra presentes, ficava mais fácil de concentrar toda a sua atenção nas duas assinaturas. Mesmo com o navio balançando de forma tão perigosa, com a água salgada toda vez batendo em seu corpo, o encharcando a todo instante, o ex-Mizukage agora só conseguia prestar atenção   nas assinaturas de chakra do capitão do navio e de seu mentor, o shinobi Dwun.  

As duas assinaturas eram extremamente diferentes entre si. Pela forma que sentia, só conseguiria descrever aquilo como dois opostos completos. Enquanto o chakra de Dwun reverberava a alegria contagiante dele, assim como a flexibilidade de sua personalidade, a do capitão era rígida e fria, quase sem qualquer movimentação, como se inúmeras pedras se encontrassem após o fim de um deslizamento.  

Por um momento, Jyu se perguntou se realmente era possível encontrar a similaridade entre as duas assinaturas, mesmo ambas sendo extremamente destoantes entre si. Pensou, por um momento, sobre a discussão sobre as duas pedras, sobre terem experiências diferentes e enfrentarem as mesmas adversidades, diferentes das pedras de Suna, que apesar de terem natureza similares, enfrentaram as adversidades de forma diferente das de Kiri.

Aquilo lhe fez compreender o que Dwun quis dizer com aquilo. As situações que viveram determinaram a assinatura, mas a base de sua criação foi a mesma, o ambiente e as intempéries que enfrentaram foram as mesmas. E, por isso, devia, sim, ter alguma pista de suas origens a ser descoberta.

Dividiu sua atenção em pequenos quadrantes, atento as vibrações e ondulações que a assinatura de chakra poderia efetuar. Não sabia quanto tempo estava naquilo, mas parecia que não havia mais qualquer jeito de encontrar qualquer coisa parecida entre as duas assinaturas. Pelo menos, até ver uma pequena oscilação ocorrer ao mesmo tempo na assinatura de chakra de ambos.

A princípio, achou que era apenas sua imaginação, mas focou novamente a sua atenção no local em que a pequena ondulação ocorreu, em ambas as assinaturas de chakra. Por algum tempo, não houve nenhuma reação, mas após alguns minutos, a mesma ondulação apareceu novamente, dessa vez com uma continuidade.

- É uma ondulação... - começou, arrancando um sorriso da face de Dwun, que apenas acenou de forma positiva, enquanto uma nova onda quebrava na embarcação, caindo os resquícios da água em ambos. - Quando percebi ela primeiro, parecia apenas uma ondulação esporádica que coincidiu em ambos, agora parece que a sinto ondular de forma consistente, mesmo que eu não saiba explicar o porquê...

- Para você entender essa questão, fica mais fácil se você imaginar a assinatura de chakra como uma toalha, criada por meio de inúmeros tranças, criando padrões e “desenhos” diferentes para todos. Quando se começa a analisar o chakra, você começa avaliando a superfície, e, quando mais o analisa, mais o tecido se abre, mostrando as suas várias camadas. Com o tempo, essa análise profunda vai se modificando, ficando mais fácil a percepção.

- Essa análise você consegue fazer de forma natural, sem tanta demora? - pergunta, olhando fixo para Dwun. Se conseguisse acessar esse tipo de informação durante uma batalha, poderia dar certas vantagens ao saber a origem de um indivíduo, mesmo que ainda não conseguisse pensar de que forma isso poderia ser assimilado.

- Sem dúvidas, garoto. Apesar de ser usado basicamente como espionagem, ainda há uma grande chance de ele ser usado de forma natural em uma batalha, sem problemas. - dizia, com um sorriso, enquanto o navio chacoalhava com uma certa violência. - Acredito que o destino de hoje já foi realizado, vamos voltar. Amanhã vai ser um dia bem puxado...

E dizendo isso, sem qualquer cerimônia, Dwun caminhou para a direção de seus quartos, sendo seguido de perto por Jyu, que ainda imaginava quanto tempo iria demorar para colocar em prática aquela ação, sem qualquer percalço...

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O caminho para o quarto foi um momento extremamente reflexivo para Jyu. Havia conseguido identificar a origem de seu mentor e confronta-la com o capitão do navio, o qual nem ao menos suspeitava de suas ações, nem dos motivos pelos quais estava ali com Dwun. Talvez, apenas talvez. Ele nem sequer imaginava os motivos pelos quais Jyu havia decorado a sua assinatura de chakra.

Ao abrir a porta do quarto, o Kyuuseishuu viu seu companheiro de jogar em sua rede, apagando de forma quase instantânea, o que o fez abrir um sorriso. De fato, aquele era um Shinobi um tanto quanto ímpar. Fechando a porta atrás de si, se jogou na rede, olhando no meio da escuridão o que deveria ser o teto da embarcação cercado pela completa escuridão do mar.

Não sabia dizer quanto tempo ficou assim, já que o sono veio de forma natural. Embalado pelo chacoalhar da rede e do navio que ainda enfrentava as enormes ondas do mar, adormeceu em um sono profundo, sem sonhos, apenas para despertar no dia seguinte com Dwun o chacoalhando, já vestido com seu uniforme Shinobi.

Com um suspiro, o Guardião da Paz se levantou, se trocando rapidamente, enquanto se perguntava quanto tempo havia dormido. Quando prontos, se dirigiram para o convés superior, apenas para observar, ao longe, o horizonte finalmente visível de Tanigakure...

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A chegada em Tanigakure foi bem tranquila, pelo menos pelo entendimento de Jyu. O atracamento no porto foi suave, e a movimentação dos tripulantes da embarcação ocorreu de forma bem natural. Ficou algum tempo observando os mesmos, até que Dwun fez um sinal para que o seguisse, finalmente avançando na missão em que havia sido designado.

Ao descer finalmente em terra firme, olhou para trás, apenas para ver o capitão o olhar duramente. Sem se intimidar, retribuiu o olhar, voltando ao seu caminhar alguns segundos depois, a fim de não perder Dwun de vista. Caminharam daquele amanhecer até o anoitecer, parando apenas para comerem algo de forma rápida.

Quase não se falaram durante o percurso. Entraram sorrateiramente na principal vila de Tanigakure, se escondendo nos becos escuros da parte mais afastada da mesma. Em silêncio, em cima dos telhados das casas, iniciaram o reconhecimento do lugar em que supostamente os alvos de Dwun se encontrariam.

Posicionando-se em um lugar de visão privilegiada e ao mesmo tempo escondido, Jyu aguardou pacientemente qualquer sinal que fosse lhe dado para ativar a sua habilidade sensorial, sem, no entanto, perder de vista qualquer atitude que lhe parecesse suspeita naquele momento, enquanto a noite continuava a avançar, de uma forma um tanto quanto lenta para o gosto dos shinobis...

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Aos poucos, a noite avançava, com uma lentidão que Jyu nunca havia visto. Talvez, fosse apenas fruto de sua cabeça, ou até mesmo de sua vontade de estar em casa, mas havia uma tarefa a se fazer. Uma tarefa ao qual não era sua, mas sentia como se fosse, já que foi seu próprio mentor que o havia solicitado, em troca de seus ensinamentos. Ensinamentos esses que seriam de grande ajuda durante a sua jornada shinobi.

Seu único olho destampado vasculhava a escuridão, a procura daqueles que poderiam ser o seu alvo. Pessoas iam e vinham, algumas sussurrando por entre a escuridão da noite, alguns com suas atividades ilícitas, outros, ainda, voltando para as suas casas, com as pernas bambas, proveniente provavelmente de uma noite de bebedeira ao extremo.

Apesar do tédio e da lua já ter passado pelo seu ponto mais alto da noite, um trio de pessoas chamou a sua atenção, enquanto se aproximavam daquele beco. Jyu rapidamente trocou olhares com Dwun, para ter certeza de que podiam ser os seus suspeitos. Um aceno afirmativo deu tudo o que ele precisava. Estava finalmente na hora de colocar a prova a sua  capacidade de aprendizado e ativar, finalmente, as suas habilidades sensoriais e conseguir auxiliar seu mentor com a sua missão...

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O seu chakra sensorial percorreu rapidamente toda a distância que o separava dos seus alvos, fazendo com que o ex-Mizukage conseguisse sentir facilmente a assinatura de chakra de cada um dos homens que se aproximavam de forma lenta e receosa do beco em que estavam vigiando. Seu chakra rapidamente os envolveu, o que fez com que o Espadachim rapidamente analisasse as suas assinaturas de chakra, decorando-as rapidamente, afinal, nunca se sabia quando precisaria de uma informação daquelas.

Assim que decorou a assinatura do chakra de cada um dos alvos, olhou de soslaio para Dwun, que apesar de compenetrado na sua missão, menos afirmativamente com a cabeça, quase como se soubesse o que o seu pupilo iria perguntar, o que arrancou um meio sorriso de Jyu. Desde quando ele era tão previsível assim

Chacoalhou levemente a cabeça, enquanto se preparava para analisar a origem de cada um dos alvos, a fim de confirmar que todos vieram de Kirigakure no Sato, graças as lições que havia aprendido na madrugada anterior. Dessa vez, diferente da análise do chakra de seu mestre e do capitão do navio, Demorou pouco mais de um minuto para a primeira confirmação, que tinha certeza que Dwun já teria feito há bem mais tempo. Manteve a sua concentracao, mas dando um sinal positivo para seu mentor, como se tivesse analisado todos os alvos, o que fez com que o Shinobi finalmente se movesse, para o azar de todos os outros...

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Dwun se jogou rapidamente no meio dos homens, os assustando por alguns segundos, o que se tornou tempo o suficiente para que pudesse agir. Com movimentos ágeis e diretos, usou do uso do Taijutsu para atingir, principalmente, a garganta de seus alvos, que imediatamente ficaram sem conseguir respirar.

Observando de cima, via o mesmo ainda desferindo golpes, mas sem conseguir discernir onde foram atingidos, só os via se contorcer sem conseguir respirar, até que começaram a desmaiar, um por um, o que foi o sinal que precisava para se aproximar de seu mentor, enquanto desativava a sua habilidade sensorial.

Quando finalmente se aproximou, viu que seu mentor estava fazendo alguma manobra na garganta deles para que pudessem finalmente respirar, prendendo-os logo em seguida com o que parecia um fuinjutsu. Somente quando acabou de prender a todos que se virou para seu pupilo, informando que havia conquistado a primeira parte de sua missão, que não mais precisaria de sua presença ali.

Compreendendo as palavras de Dwun, Jyu acenou afirmativamente com a cabeça, dando as costas e se dirigindo novamente para o porto. Iria voltar para Kirigakure, certo de que com a nova habilidade aprendida, iria desbravar novos horizontes e alcançar um novo patamar em sua caminhada shinobi...

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