HEROI DE KONOHA ── ERABARESHI MONO-TACHI ── SANNIN ── GUARDIÃO DA PAZ ── GRANDE DEFENSOR
19 à 23 DG - Do Sonho à Engrenagem
Quando comecei a me aventurar como inventor em Konoha, mergulhei de cabeça em um mundo empolgante cheio de possibilidades tecnológicas sem limites. Minha mente fervilhava de curiosidade e criatividade, gerando ideias inovadoras a cada instante. Eu tinha o potencial de revolucionar como os ninjas que enfrentam seus desafios. A paixão intensa que eu sentia por desenvolver equipamentos ninja me motivava a explorar os limites da minha engenhosidade, ansioso para desvendar os segredos complexos da criação e da inovação. Assim, começou minha jornada que me levaria a lugares inimagináveis no mundo tecnológico de Konoha.
No começo, eu me concentrava em criar equipamentos de nível mais básico. Embora fossem considerados menos complexos, representavam desafios significativos, pois precisavam transformar ideias abstratas em coisas concretas. Mesmo sendo aparentemente simples, cada engrenagem, cabo e peça tinha uma função que eu meticulosamente explorava e entendia. Superar esses desafios iniciais, mesmo que modestos, solidificou a base das minhas habilidades.
Com o tempo, minha paixão por tecnologia ninja cresceu sem parar. Minhas habilidades e mentalidade começaram a ser reconhecidas como modernas, mostrando que eu era um visionário determinado a trazer inovação para a vila que eu amava tanto. Minhas noites eram preenchidas com esboços detalhados, cálculos minuciosos e experimentações corajosas. Eu estava sempre buscando explorar novas áreas da tecnologia ninja.
A cada pequena vitória, minha confiança aumentava. Ver projetos, nos quais auxiliava, ganharem vida, me mostrava que estava no caminho certo. Com muita perseverança, comecei a ajudar a criar equipamentos que superaram as expectativas, não só dos outros, mas também as minhas próprias. Estudei mecânica com profundidade, aprofundei meus conhecimentos em eletrônica e desvendei os mistérios sutis do chakra.
Com o tempo, minha gama de habilidades tecnológicas se expandiu notavelmente. Era incrível como as engrenagens podem ser combinadas para simular até mesmo as técnicas ninja mais básicas. Fui bem-sucedido em colaborar na criação de dispositivos que permitiam controlar shurikens com precisão, e até mesmo jutsus de ilusão em pequena escala, usando soluções aparentemente simples. Cada criação alimentava meu desejo de ultrapassar limites, de criar algo especial, algo que ia além do comum.
No meio do desafio e do sucesso, descobri algo importante: confiança é a base da inovação. À medida que minha confiança crescia, meu desejo de explorar novas fronteiras tecnológicas também aumentava. A linha entre o que era possível e impossível começou a ficar tênue, e eu estava determinado a continuar empurrando essa linha cada vez mais para frente.
Enquanto isso, um marco importante na minha jornada foi entender como a tecnologia e o chakra, a energia dos ninjas, podiam se conectar. Aprofundei meu entendimento de como os princípios da mecânica e eletrônica podiam ser integrados de forma harmoniosa com os conceitos sutis do chakra. Essa fusão não apenas melhorou os dispositivos que eu tentava criar, mas também abriu portas para equipamentos que de certa forma imitavam as técnicas de ninjutsu.
Conforme minha reputação como inovador tecnológico se espalhava, me tornei um símbolo de vanguarda em Konoha. Passava noites sem dormir, não só trabalhando em projetos individuais, mas também explorando áreas não exploradas da ciência ninja. Minhas contribuições não eram notadas apenas entre outros inventores, mas também entre os shinobis e líderes da vila, que viram valor na minha abordagem para fortalecer a defesa e o ataque da vila.
Minha habilidade de combinar engrenagens, eletrônicos e chakra me permitiria criar uma variedade incrível de dispositivos inovadores. Esses instrumentos iam desde armas que melhoraram os lançamentos de shurikens até escudos energéticos criados por meio do controle preciso do chakra. Enquanto muitos estavam focados em melhorar suas habilidades de combate, minha dedicação à tecnologia ninja me permitia contribuir de maneira única para o arsenal da vila.
Porém, a essência real da minha jornada não estava apenas nas criações em si, mas no processo contínuo de superar desafios e explorar territórios desconhecidos da tecnologia. A confiança que adquiri nessa jornada não apenas me ajudou a ampliar os limites do que podia ser feito, mas também a ultrapassar meus próprios limites. A jornada de um inventor é mais do que apenas criar dispositivos; é uma exploração constante da imaginação, habilidade e autoconhecimento.
À medida que meu legado como pioneiro tecnológico em Konoha se consolidava, continuei olhando para o futuro em busca de novos desafios. A linha entre o possível e o impossível continuava a se distorcer, impulsionada pelo motor da inovação. Cada nova criação, cada avanço, cada obstáculo superado alimentava a chama dentro de mim, me motivando a abrir caminhos para um futuro onde as possibilidades tecnológicas fossem verdadeiramente infinitas, e onde minha jornada como inventor nunca tivesse um fim definitivo.
Ser chamado de "Modernista" mostrava o quanto eu estava empolgado para criar, para transformar ideias malucas em coisas reais. Mas eu sabia que isso era só o começo, que tinha muitas outras aventuras pela frente. Nos anos que viriam, eu ia continuar crescendo, sempre empurrado pela paixão que me fez entrar de cabeça nesse mundo cheio de coisas incríveis para fazer.
Após solidificar minha posição como Modernista, chegou a hora de dar o próximo passo e me tornar um autêntico Inovador. Ser um Inovador significava ir além da simples cópia, mergulhando no território das habilidades secundárias e peculiaridades únicas. Impulsionado por uma curiosidade que nunca tinha fim e uma determinação que não me abandonava, me joguei de cabeça nesse novo capítulo empolgante da minha jornada.
A busca pelo domínio das categorias Rank C e B me motivou a mergulhar mais fundo e abrangente nas artes ninja. Já não estava só repetindo técnicas; estava explorando suas raízes e essência. A mecânica e eletrônica eram só o começo; agora, eu queria compreender o chakra, como ele funcionava e se conectava com as técnicas. Cada livro que eu devorava, cada pessoa que eu buscava orientação, cada experimento que eu realizava, era uma viagem de descoberta pessoal.
Com dedicação incansável, meus dispositivos ganharam vida de maneiras que pareciam até impossíveis. Já não estava apenas copiando técnicas; agora, criava equipamentos que permitiam aos ninjas realizar acrobacias mais complexas, dominar técnicas de camuflagem intrincadas e até mesmo realizar pequenos jutsus elementais. A satisfação de ver essas criações em ação era indescritível, e a confiança que crescia em mim era inigualável.
Conforme minha imaginação ia girando, eu percebia que a verdadeira mágica estava na fusão entre tecnologia e conhecimento antigo. Mergulhei nos ensinamentos dos mestres do passado para entender como o chakra fluía e se ligava aos dispositivos que eu criava. Cada avanço que eu conseguia era uma vitória não só para mim, mas também para todos aqueles que viam nas minhas criações a oportunidade de ultrapassar suas próprias limitações.
As noites passadas concentrado em projetos se multiplicavam, e cada linha de código, cada ajuste mecânico, se tornava uma parte vital do meu processo de aprendizado. O ciclo de pesquisa, experimentação e aprimoramento se transformou em uma rotina que me alimentava e me mantinha motivado. A cada erro, eu aprendia algo novo, e cada sucesso me empurrava para um patamar mais elevado de inovação.
À medida que minha habilidade como Inovador se aprofundava, minha reputação na vila crescia. Já não era apenas alguém apaixonado por tecnologia; estava me tornando uma peça importante na evolução da abordagem dos ninjas à batalha e estratégia. A cada novo desafio que eu enfrentava, a linha que separava o que era possível do impossível se tornava mais borrada, estimulando-me a superá-la constantemente.
O que eu estava construindo era mais do que apenas aparelhos; era um legado de criatividade, dedicação e descoberta. Cada avanço tecnológico era um tijolo na construção de um futuro onde as barreiras entre inovação e tradição se entrelaçaram. Minha jornada como Inovador não tinha um destino final; era uma busca contínua por desafios, crescimento e a exploração das possibilidades infinitas em um Konoha que sempre estava em transformação.
Após solidificar minha posição como Modernista, chegou a hora de dar o próximo passo e me tornar um autêntico Inovador. Ser um Inovador significava ir além da simples cópia, mergulhando no território das habilidades secundárias e peculiaridades únicas. Impulsionado por uma curiosidade que nunca tinha fim e uma determinação que não me abandonava, me joguei de cabeça nesse novo capítulo empolgante da minha jornada.
A busca pelo domínio das categorias de equipamentos mais elevados, me motivou a mergulhar mais fundo e abrangente nas artes ninja. Já não estava só repetindo técnicas; estava explorando suas raízes e essência. A mecânica e eletrônica eram só o começo; agora, eu queria me aprofundar ainda mais no chakra, como ele funcionava e se conectava com as técnicas. Cada livro que eu devorava, cada pessoa que eu buscava orientação, cada experimento que eu realizava, era uma viagem de descoberta pessoal.
Com dedicação incansável, alguns dispositivos ganharam vida de maneiras que pareciam até impossíveis. Já não estava apenas copiando técnicas; agora, desenvolvia projetos de equipamentos que poderiam permitir aos ninjas realizar acrobacias mais complexas, dominar técnicas de camuflagem intrincadas e até mesmo realizar pequenos jutsus elementais. A empolgação de ver essas criações em ação era indescritível, e a confiança que crescia em mim era inigualável.
Conforme minha imaginação ia girando, eu percebia que a verdadeira mágica estava na fusão entre tecnologia e conhecimento antigo. Mergulhei nos ensinamentos dos mestres do passado para entender como o chakra fluía e como ligá-lo aos dispositivos tecnológicos. Cada avanço que eu conseguia era uma vitória não só para mim, mas também para todos aqueles que viam nas minhas invenções, ainda que apenas no papel, a oportunidade de ultrapassar suas próprias limitações.
As noites passadas concentrado em projetos se multiplicavam, e cada linha de código, cada ajuste mecânico, se tornava uma parte vital do meu processo de aprendizado. O ciclo de pesquisa, experimentação e aprimoramento se transformou em uma rotina que me alimentava e me mantinha motivado. A cada erro, eu aprendia algo novo, e cada sucesso me empurrava para um patamar mais elevado de inovação.
À medida que minha habilidade como Inovador se aprofundava, minha reputação na vila crescia. Já não era apenas alguém apaixonado por tecnologia; eu acho que estava me tornando uma peça importante na evolução da abordagem dos ninjas à batalha e estratégia.
O que eu estava construindo era mais do que apenas aparelhos; busca era um legado de criatividade, dedicação e descoberta. Cada avanço tecnológico era um tijolo na construção de um futuro onde as barreiras entre inovação e tradição se entrelaçaram. Minha jornada como Inovador não tinha um destino final; era uma busca contínua por desafios, crescimento e a exploração das possibilidades infinitas em uma Konoha, que apesar das situações externas, acreditava que sempre estava em transformação.
Ao longo de dois anos, as notícias sobre mim iriam começar a se espalhar. Outros ninjas, amigos e colegas, começaram a procurar minha ajuda para aprimorar suas próprias ferramentas e técnicas. Cada interação, cada novo projeto colaborativo, era uma oportunidade para aprender e crescer ainda mais.
Nessa era de inovação, percebi que a criatividade não tinha limites. Com uma mente aberta e um coração disposto, pude explorar territórios que antes eram inexplorados. Meu desejo de ser um Inovador não era apenas sobre criar novas coisas, mas sobre desafiar minhas próprias preconcepções e ultrapassar barreiras que eu mesmo tinha estabelecido.
No terceiro ano da minha jornada, sentia que tinha me tornado mais do que um inventor; não sabia bem como explicar isso, mas essa fase era a soma de tudo o que aprendi, tudo o que tentei criar e todos os obstáculos que encarei. Agora, estava focado em equipamentos muito mais avançados, lugares onde o impossível parecia só o começo.
Até aqui, não era só sobre a tecnologia ninja. Era uma viagem de descobertas internas, explorando os cantos mais profundos da minha paixão e criatividade. Tornei-me um aprendiz voraz, cada pedacinho de conhecimento, cada ideia, se tornava algo novo e empolgante.
Ao olhar para trás, era incrível ver a transformação que aconteceu em só três anos. Do entusiasta curioso ao visionário destemido. A paixão e o amor pela tecnologia ninja me guiaram, no entanto, sentia que minha carreira estava só começando. O futuro estava cheio de oportunidades para mim, pronto para abraçar qualquer desafio.
Essa jornada não se limitou a criar dispositivos e equipamentos. Era uma busca de quem eu era, uma imersão na minha paixão e criatividade. Aprendi que a inovação não acontece só na oficina, mas também no coração e na mente. Cada desafio, cada momento difícil, foi uma chance de me conhecer melhor e descobrir o que me motivava.
Os desafios não eram só engrenagens para ajustar ou algoritmos para decifrar. Vinham como dúvidas internas, momentos incertos e obstáculos difíceis. Mas achei forças para continuar. Mesmo quando a sociedade via em mim uma ameaça. Minha paixão, minha determinação e o apoio das pessoas próximas me ajudaram a superar esses obstáculos e crescer como inventor e pessoa.
Os sonhos que me impulsionaram agora eram reais. Não imitava só técnicas, estava criando ferramentas que poderiam melhorar vidas dos ninjas e talvez até mudar como a vila encarava a tecnologia ninja. Mas o que mais queria era ver minhas criações em ação, os ninjas usando-as com sorrisos nos rostos; isso valia mais que palavras.
Refletindo sobre a jornada, percebi que ela não tinha fim. Cada etapa me preparava para a próxima, cada desafio me impulsionava. Ser inventor não se limitava a três anos; estava se estendendo para um futuro aberto. Estava animado para evoluir mais, explorar possibilidades e deixar minha marca no mundo ninja.
Se alguém me perguntasse o que aprendi nesses três anos, diria que a paixão é o que impulsiona a inovação. A criatividade é ilimitada, desafiar o normal abre portas fechadas. Ser inventor não é só sobre o que sai da oficina; é sobre a jornada interna, crescimento pessoal e busca constante por algo mais, e bem, foi exatamente isso que fiz.
Quando olho lá pra frente, vejo uma viagem que nunca para. Vejo desafios novos para encarar, tecnologias novas para descobrir e sonhos novos para realizar. Sou grato por cada momento, cada lição e cada pessoa que encontrou meu caminho nessa jornada. Seja como o curioso do Modernismo, o corajoso Inovador ou o visionário do Futuro.
Enquanto persigo o papel de me tornar um Futurista, encontro pedaços do amanhã que se perderam nos ontem e até mesmo no agora. Fico surpreso com quantos avanços possíveis passamos batidos nas coisas mais simples. É interessante pensar em como muitos avanços passam despercebidos nas situações mais cotidianas. Por exemplo, na cozinha, vemos avanços que muitas vezes não são percebidos como tal. O uso de micro-ondas para aquecer alimentos de forma rápida e eficiente é um exemplo. Antigamente, esse processo levaria muito mais tempo usando um fogão convencional.
São muitas situações em que vejo que não devíamos simplesmente ignorar, mas também não concordo em ficarmos só na mesmice. Mesmo que não dê para irmos muito além e fazer avanços que parecem impossíveis, acredito que é necessário se esforçar para que um dia a gente consiga chegar lá. Acho que temos que fazer sacrifícios para evoluir. Só que percebo que isso ainda é algo que não consegui me livrar, tanto por questões do que acho certo, quanto por razões mais pessoais.
Pode parecer meio bobo, mas uma vez me meti num projeto secreto em que um cientista estava disposto a prejudicar pessoas inocentes em nome do suposto progresso da humanidade. Esse tipo de ideia pra mim é totalmente errada. Por isso, acabei denunciando o sujeito às autoridades da região, mesmo que eles estejam sendo meio chatos quanto a coisas que nem sequer considerei, tipo, largar a vila. De qualquer forma, não dava pra aceitar uma coisa dessas acontecendo na minha frente.
Alguns dos "amigos" diziam que eu precisava olhar o mundo de outra maneira, mas eu não engoli essa. Eu ainda tinha minhas próprias razões para querer compartilhar o que aprendi com o mundo, e também para proteger as pessoas deste mundo. Claro, isso não significa que minha sede de conhecimento diminuiu, só acho que deve ter jeitos melhores de buscá-lo.
Enfim, lá estou eu, um inventor ninja, mergulhando de cabeça no mundo da tecnologia como um verdadeiro aventureiro das sombras. Pode parecer estranho, um ninja imerso em circuitos e códigos, mas a verdade é que o domínio da tecnologia se tornou uma parte essencial do meu caminho.
Desde a primeira vez que coloquei as mãos em um dispositivo eletrônico, algo dentro de mim acendeu. A complexidade dos circuitos, os segredos do código, tudo isso me fascinou de maneira única. Fui atraído para esse mundo como um ímã, e minha curiosidade não poderia ser contida.
Nossos ancestrais dominavam as artes marciais, aprendendo a controlar seus corpos e mentes de maneiras extraordinárias. Eu, por outro lado, descobri que o controle da eletricidade e da informação era tão poderoso quanto o controle de um golpe preciso. Treinava tanto nas sombras digitais quanto nas sombras físicas, aprimorando minhas habilidades técnicas e ninja em paralelo.
Minhas noites eram uma sinfonia de cliques de teclado, enquanto mergulhava em projetos desafiadores. Desvendar algoritmos era como decifrar os movimentos de um oponente invisível, enquanto projetar dispositivos eletrônicos requer a mesma precisão que eu aplicava ao afiar minhas técnicas. A oficina era minha arena, e eu enfrentava cada desafio como se fosse um combate silencioso.
Misturar a arte antiga do ninjutsu com a tecnologia moderna é um ato audacioso, mas acredito que as possibilidades são infinitas. Imagine um shuriken eletrônico que pode rastrear seu alvo com precisão, ou um traje ninja equipado com sensores que melhoram nossos reflexos naturais.
Mas assim como na minha jornada como ninja, os desafios são intensos. Enfrento bugs e erros de código da mesma forma que enfrento armadilhas mortais. A perseverança que me levou a dominar as artes ninjas é a mesma que me guia através das linhas de código defeituosas.
Embora eu seja um guardião das tradições antigas, vejo a tecnologia como um caminho para honrar essas tradições de maneira nova e empolgante. Afinal, a evolução é inevitável, e um verdadeiro ninja deve ser capaz de se adaptar às mudanças do mundo ao seu redor. Enquanto eu permanecer nas sombras, vou continuar explorando os mistérios da tecnologia, descobrindo maneiras de aprimorar minhas habilidades e proteger aqueles que me cercam, seja com uma kunai em mãos ou linhas de código na ponta dos meus dedos.
23 à 24 DG - De Bits a Ramos
Quatro anos se passaram e, nesse tempo, mesmo não largando as minhas artes shinobis, me joguei de cabeça na tecnologia, ajudando a evoluir Konoha. Só que uma agitação interna foi surgindo, me dando aquele empurrãozinho para voltar às minhas origens e melhorar minhas habilidades com Mokuton. Foi uma coisa que veio um pouco do nada, mas acho que lá no fundo já tava crescendo em mim ao longo dos anos. Talvez porque os projetos deram uma diminuída nesse início de ano, minha mente finalmente teve espaço pra pensar em coisas diferentes, fora do mundo da tecnologia.
Lembro-me vividamente daqueles dias sob o dossel da floresta densa, onde retomei meu treinamento com o Mokuton. Como um membro do clã Senju, a conexão com a natureza e o poder da terra em conjunto com a água, corriam em minhas veias, alguns dizem que foi meu destino dominar essa arte ancestral, eu por outro lado, acredito que eu tenha conseguido desenvolver essa habilidade por esforço e dedicação, enfim.
No início, minhas tentativas de manipular a madeira pareciam toscas e desajeitadas. Como fazer com que essa matéria viva respondesse aos meus comandos? Eu me sentia como um novato desajeitado, tropeçando nos meus próprios pés enquanto tentava moldar as coisas à minha vontade. Mas a determinação dentro de mim era forte, e eu sabia que a perseverança era a chave, na verdade, sempre soube, é que às vezes eu me fazia de cego e tonto.
As palavras do ancião do clã, ecoavam em minha mente: "Você é parte desta floresta, seu chakra se entrelaça com as raízes que se estendem sob o solo. Sinta a energia da vida, como o fluxo constante de seiva nas árvores." A cada tentativa, eu fechava os olhos e me concentrava em me tornar um com a natureza. Eu imaginava meu chakra se fundindo com a terra, se espalhando como raízes invisíveis.
Com o tempo, algo começou a mudar. Senti um calor suave percorrendo minhas mãos quando toquei a casca de uma árvore. Era como se a madeira estivesse reconhecendo minha presença. Meus movimentos se tornaram mais precisos e mais fluidos. Eu podia sentir a madeira respondendo à minha vontade, curvando-se e esticando-se conforme eu ordenava.
À medida que progredia, comecei a explorar limites mais profundos do Mokuton. Um dia, ao invés de simplesmente manipular a madeira que já estava lá, decidi tentar criar. Fechei os olhos e concentrei meu chakra, tentando visualizar as células do meu corpo se transformando em madeira. Para minha surpresa, vi pequenos brotos emergindo da minha pele, crescendo e se transformando em pequenos ramos, confesso que me assustei de imediato, ao ponto de me envolver com yoton para queimá-las, foi uma cena engraçada.
No entanto, essa nova habilidade veio com um preço. Manipular minha própria essência para gerar madeira consumia uma quantidade considerável de chakra e deixava minha energia física exaurida. Era como se meu corpo estivesse em sintonia com as árvores ao meu redor, mas pagasse um tributo pela conexão. Passei essa situação adiante, para o ancião do meu clã.
―
Você se lembra do que lhe disse, não é? Aquele entendimento profundo de que somos parte desta floresta, que nosso chakra flui junto às raízes. É quase como se nossa jornada como ninjas fosse uma busca constante para encontrar o equilíbrio entre nossa força interior e a natureza que nos cerca - disse o ancião, enquanto caminhávamos por entre as árvores.
―
É verdade, isso ecoa na minha mente o tempo todo. Essa conexão com a natureza, é algo que vai além da técnica, é quase uma filosofia. E agora, ao voltar a essas raízes, sinto como se estivesse resgatando uma parte importante de mim mesmo. - respondi, olhando ao redor, para as árvores que pareciam sussurrar segredos antigos ―
E pensar que também estive tão imerso no mundo da tecnologia, onde os códigos e as máquinas pareciam dominar a minha vida - o ancião riu.
―
Mas agora, vendo você aqui, trabalhando com a madeira e as células do seu próprio corpo, é quase poético. Como se estivesse encontrando um ponto de equilíbrio entre os mundos moderno e ancestral. - disse ele.
―
Exatamente. Às vezes, acho que nos perdemos nesse turbilhão de avanços e inovações, esquecendo que nossa verdadeira essência está enraizada na natureza. O Mokuton não é apenas uma técnica de combate, é um lembrete constante de que somos parte de algo maior, que nossas ações têm impacto não apenas nas batalhas, mas também no mundo ao nosso redor. - comentei, pegando um pedaço de galho caído e observando-o.
―
E essa nova habilidade que você desenvolveu, a de gerar madeira a partir de seu próprio corpo, mostra como estamos intrinsecamente ligados à energia vital que flui por toda a vida. Você está literalmente transformando sua própria energia em matéria viva. É fascinante e ao mesmo tempo um pouco assustador, não acha? - ele arqueou uma sobrancelha, com um sorriso curioso.
―
É engraçado, mas essa sensação de medo não é algo que eu deveria superar? Afinal, não estamos constantemente enfrentando o desconhecido como ninjas? - indaguei, olhando para as minhas mãos, onde eu sabia que poderia trazer a madeira à vida.
―
Claro, o medo faz parte da nossa jornada. Mas enfrentá-lo e dominá-lo é o que nos torna mais fortes. E você está lidando com isso da maneira mais ninja possível, explorando e aprendendo, e compartilhando com os outros, como faz comigo neste exato momento - ele deu um tapinha nas minhas costas.
―
É verdade, o aprendizado nunca para. Seja nos campos de batalha, na oficina ou diante das árvores, estamos sempre em busca de algo mais profundo, algo que nos ajude a crescer e a entender nosso papel no mundo. - sorri, sentindo uma sensação de gratidão por essa conversa filosófica e pelo apoio do ancião, que com o passar dos anos, veio se tornando como um avô, assim como Bioronoa.
―
E pensar que a evolução é justamente essa mistura de tradição e inovação. Nosso caminho como ninjas nunca é uma linha reta, mas sim uma jornada cheia de reviravoltas, desafios e descobertas. - o ancião comentou, olhando para o horizonte ―
A verdadeira maestria não está apenas em dominar as técnicas, mas em compreender o porquê por trás delas. É mergulhar fundo nas águas da sabedoria, e, ao mesmo tempo, estar disposto a nadar contra a correnteza do medo e da incerteza - acrescentou ele, com um tom contemplativo.
―
Você está certo. Às vezes, a busca por poder ou avanço tecnológico nos afasta do que realmente importa. No entanto, encontrar esse ponto de equilíbrio é o que nos define como seres humanos e ninjas. Somos guardiões da tradição, mas também somos agentes da mudança, moldando o mundo de acordo com nossas ações. - refleti, vendo que as árvores ao nosso redor pareciam concordar com nossas palavras.
―
Assim como as árvores que crescem aqui, nós também crescemos. E, como elas, lançamos nossas raízes no solo do passado enquanto buscamos as alturas do futuro. - o ancião concluiu, olhando para mim com um sorriso sereno.
Ficamos em silêncio por um momento, absorvendo a profundidade das palavras e a conexão que tínhamos com o ambiente à nossa volta. Era como se a floresta nos envolvesse com seus braços de madeira, sussurrando segredos milenares e lembrando-nos de que, assim como as árvores, também tínhamos um papel na teia da vida.
―
Vamos, jovem Senju, a jornada ainda está longe de terminar - o ancião disse, quebrando o silêncio e iniciando o caminho de volta.
E assim, continuamos a caminhar entre as árvores, absorvendo os ensinamentos que a natureza tinha a nos oferecer e refletindo sobre a nossa jornada como ninjas do clã Senju, conectando o passado com o presente, as tradições com as inovações, em busca de equilíbrio e compreensão. Com um último olhar para a floresta, senti uma nova determinação se acender em meu peito. A busca pelo equilíbrio entre tradição e inovação, entre o passado e o futuro, era uma jornada que eu estava disposto a abraçar. E com a orientação do ancião, sabia que estava no caminho certo para encontrar o meu lugar nessa dança eterna entre a natureza e a evolução.
Essa jornada de descoberta e aprimoramento me mostrou que o Mokuton é mais do que uma simples técnica, é uma profunda conexão com a terra e comigo mesmo. Aprendi a respeitar o equilíbrio entre a natureza e minha própria força, e a explorar as possibilidades dessa kekkei genkai.
Hoje, quando ergo minhas mãos e sinto a madeira responder, sei que essa é uma habilidade que transcende o físico. É uma manifestação do meu espírito, da minha ligação com o mundo natural e da força que herdei de meus antepassados. O Mokuton se tornou uma parte indelével de quem eu sou, uma marca de honra e uma lembrança constante de que estamos todos entrelaçados na teia da vida.
Dias atuais…
Apesar de ter um corpo jovem, quando me vejo no espelho e tenho aquelas conversas comigo mesmo, tem horas que meio que me enxergo como o próprio Son Goku, saca? Eu percebo que as minhas expressões, o jeito que ajo e tudo mais é bem variado. Às vezes, rola de eu parecer ter a sabedoria de um véio sábio, como se tivesse uma idade lá no alto, e isso até me pega de surpresa. Mas tem outros momentos em que sou pura energia de criança, cheio de ideias malucas e pronto pra partir pra aventura.
No fim das contas, não importa muito o que eu ache, hoje sou um cara grande, com uma presença que é de respeito. E, se alguém ficar olhando com atenção, dependendo da pessoa, até dá pra pensar que tô com uma vontade doida de morder.