A lua iluminava suavemente as montanhas que cercavam os arredores de Konoha. Mugen encontrava-se em meio a uma vegetação densa da floresta, iluminado pelos raios do luar que atravessavam entres as folhas das árvores e um lampião que levou para a floresta nas proximidades da vila, deitado em um pequeno monte apreciando a calmaria do local. O vento sussurrava entre as folhas das árvores, e o som dos animais da noite preenchiam o local. Era em meio a vegetação que Mugen se sentia mais a vontade, portanto, era costume passar parte de seu tempo explorando plantas e em contato com a terra.

Enquanto Mugen se deixava envolver pela tranquilidade da natureza, notou a presença de alguns corvos pousados nas árvores ao redor. O jovem não enxergava estranheza nos pássaros negros, afinal, corvos eram comuns na região e não costumavam representar perigo e de certa forma Mugen os achava extremamente belos e imponentes. No entanto, os corvos continuaram a chegar, e seu número crescia a cada minuto. Aquilo começou a intrigar Mugen, que observava a cena com curiosidade e mesmo com sua estranheza considerava aquele comportamento incomum. Os corvos voavam de árvore em árvore, preenchendo os galhos com suas penas negras, e seu cacarejar parecia se intensificar de modo que já não se podia ouvir qualquer outro som da floresta.

Quando o grupo de corvos tornou-se para além do normal, Mugen começou a ficar apreensivo. O que estaria acontecendo? Por que tantos corvos se reuniam naquela região? Em um determinado momento, em um movimento frenético junto ao barulho ensurdecedor, os corvos avançaram em direção ao genin que interpretou aquilo como um ataque, sem muita alternativa do que fazer, ele tentou afastá-los com gestos com os braços, mas os pássaros pareciam ignorar sua presença e continuavam a rodeá-lo. Os movimentos rápidos e o barulho ensurdecedor foram o suficiente para deixar o jovem tonto, e Mugen perdeu a noção do espaço ao seu redor. Tudo se tornou um borrão caótico, e ele sentiu como se estivesse sendo levado a completa escuridão.

HP:  xxx/xxx • CH:  275/275 • ST: 00/05
Post: 01/10 • Palavras: 342

Informações:

Bolsa de armas:

Jutsus utilizados:

Após a vertiginosa jornada levado pelos corvos, Mugen acordou em um lugar completamente diferente. Era como se estivesse mergulhado em um oceano de escuridão, nuvens negras lentamente flutuavam sob um por do sol avermelhado, com a luz filtrada através das folhagens das diversas árvores negras com folhas brancas do local sendo a única fonte de iluminação sobre o genin, que estava ajoelhado sob um solo também escuro. A cada galho, uma infinidade de corvos se agrupava, olhando curiosamente para o Mugen. Eles eram majestosos, com plumagens completamente negras e olhos vermelhos penetrantes que pareciam ler a alma de Mugen.

Enquanto os corvos o observavam, Mugen percebeu algo estranho. Já não escutava mais o cacarejar ensurdecedor, mas sim um murmúrio suave e melódico. Surpreendentemente, esse murmúrio não era emitido pelos bicos das aves, mas ecoava diretamente em sua mente. —Seja bem vindo ao nosso reino, humano. Uma voz feminina ecoou dentro da mente do genin. Mugen colocou o indicador da mão direita em seu ouvidos e o sacudiu, como se tentasse encontrar algo dentro do ouvido. —Somos nós humano. Disse uma segunda voz masculina, em seguida, o genin pôde ouvir diversas risadas diferentes ecoando em sua mente. E então a realização, Mugen percebeu que os corvos comunicavam-se com ele através de sua mente.

De repente, um dos pássaros voou e pousou a frente de Mugen. —O que um humano tão jovem fazia sozinho a noite na floresta? A voz feminina perguntou.
—Plantas. Eu gosto de plantas. Mugen respondeu.

—Ah, sim, eu percebi que você tem uma conexão diferente com a natureza.

—O que estou fazendo aqui? Mugen perguntou, ainda um pouco confuso.

—Nós somos observadores da natureza. Trouxemos você aqui pois queríamos conhecê-lo. A voz feminina falou e em seguida, dois corvos descem das árvores e pousam um em cada lado do primeiro. —O corvo a minha direita chama-se Yata, eu me chamo Gara e o último chama-se Su. Gostaríamos te oferecer um contrato. Continuou Gara, o corvo com voz feminina.

HP:  xxx/xxx • CH:  275/275 • ST: 00/05
Post: 02/10 • Palavras: 334

Informações:

Bolsa de armas:

Jutsus utilizados:

Alguns sussurros podiam ser ouvidos, talvez vindo dos demais pássaros ainda dispostos nas árvores. Os sussurros questionavam se o que era oferecido ao genin seria correto para os corvos.

—Um contrato? Mugen perguntou, antes de enrolar uma mecha de cabelo nos dedos.

O corvo Yata, com sua voz grave e imponente, olhou fixamente para Mugen com seus olhos vermelhos penetrantes. —Trata-se de um pacto de sangue. Com ele, você poderá nos levar ao mundo do humanos quando necessitar de nossa ajuda e nós o chamaremos aqui quando precisarmos da sua, mas antes de firmarmos o contrato, humaninho, você deve provar sua dignidade. Disse Yata, enquanto estendia suas asas majestosas.

Os corvos das árvores começaram a voar ao redor de Mugen, criando um redemoinho de penas negras ao seu redor. O jovem se sentiu atordoado por um momento, perdendo a noção de espaço e tempo, até que, de repente, se viu em uma clareira que parecia ser a entrada de um labirinto sombrio e enigmático. Gara, a corvo com sua bela voz feminina, pairava em um galho próximo, mantendo seus olhos vermelhos fixos no genin. —Dentro deste labirinto você deverá provar seu valor. Aqui, você encontrará três desafios que definirão se você é digno ou não de nossa ajuda. Cada um de nós o guiará em um desafio específico, e só após completar os três, você chegará ao fim com nosso reconhecimento e lá, firmaremos o pacto. Após sua fala, Gara simplesmente voa em direção ao céu avermelhado, sumindo do horizonte.

Um pacto de sangue, o poder de invocar essas criaturas para o ajudar em batalha. Quão poderosas são? O quão poderoso seria se pudesse fazê-lo? Sem muitas alternativas e sem saber como voltar, Mugen simplesmente avança labirinto adentro.

HP:  xxx/xxx • CH:  275/275 • ST: 00/05
Post: 03/10 • Palavras: 290

Informações:

Bolsa de armas:

Jutsus utilizados:

O labirinto era feito de árvores, grama e musgos. Alguns metros a frente uma bifurcação, Mugen poderia seguir a direita ou a esquerda mas caso errasse o caminho não sabia se seria capaz de retornar, então, encarou como uma decisão única. Os dois caminhos pareciam ser os mesmos, pouca iluminação e nenhum ruído podia ser ouvido. Foi então que Mugen notou um pena negra caída no caminho a direita e o genin entendeu como um sinal. Seguindo a direita, Mugen tentou seguir pelos caminhos do labirinto que apresentassem algum rastro de passagem de corvos, o que o levou a um espaço totalmente circular dentro do labirinto. Um enorme campo de flores tão brancas que pareciam ter luz própria preenchiam todo o lugar e, do lado oposto ao genin havia somente uma passagem.

—Oi, humano! Disse uma voz infantil, voando sobre as flores antes de pousar em uma das árvores que compunha a paisagem do labirinto. —Eu sou o Su, lembra de mim? Bem, este é o primeiro desafio. Você deverá atravessar este campo de lindas flores brancas, mas cuidado! Cada vez que pisar em uma flor, ela exalará um pólen que vai te fazer mimir. Será que você consegue passar sem cochilar? Hehehe! A ave riu com malícia.

Mugen tentou ler o campo, buscou entender a extensão da armadilha. Ele notou que não havia se quer um padrão nas flores, elas preenchiam todo o lugar. Entretanto, o jovem shinobi percebeu que havia uma trilha de cipós que percorriam toda aquela arena circular, porém, os cipós apresentavam espinhos. Sem qualquer outra alternativa, Mugen pulou e agarrou os cipós que imediatamente feriram suas mãos, agora, deveria atravessar o campo de flores mesmo com suas mãos sendo machucadas pelos espinhos.

HP:  xxx/xxx • CH:  275/275 • ST: 00/05
Post: 04/10 • Palavras: 287

Informações:

Bolsa de armas:

Jutsus utilizados:

Com as mãos feridas e sentindo muita dor, Mugen decidiu seguir a trilha dos cipós, mesmo enfrentando os espinhos que causavam cortes profundos em sua pele. Ele avançou com determinação, mantendo o foco e a concentração para evitar pisar nas flores brancas que exalavam o pólen sonífero.

O corvo Su continuava tentando trapacear, voando baixo e perto das flores, tentando distrair o genin como se fosse bater suas asas para espalhar o pólen em direção a Mugen. Cada vez mais ferido pelas espinhos, ele sentia suas forças diminuírem, mas não desistia. O genin pensou em voltar atrás, mas sabia que isso só o levaria a mais problemas, já que poderia se perder no labirinto.

Em um momento de descuido, uma gota do sangue que saía de suas feridas escorreu da mão de Mugen e caiu sobre uma das flores próximas. Imediatamente, a flor exalou uma pequena quantidade do pólen, e o jovem shinobi sentiu um pouco de tontura tomar conta de seu corpo. Usando o máximo de força que tinha, Mugen continuou o máximo que podia. Então, sua vista ficou turva, lentamente escurecendo até que o genin despencou dos cipós desacordado.

Poucos minutos depois, Mugen acorda com Su bicando sua cabeça. — Acorda, menino! O corvo dizia enquanto dava risadinhas. Mugen levantou e olhou ao seu redor, apesar de ter caído, havia feito a travessia completa e o corvo o considerou. —Tá, você completou o primeiro desafio por muito pouquinho. Levanta daí, vai. Mugen levantou-se e olhando para trás, percebeu que por muito pouco não havia caído sobre as flores, escapando do sono profundo.

—Foi fácil, né? Quero ver nos próximos. hahaha! Su disse, antes de levantar voo rumo ao céu avermelhado. Mugen, agora sozinho, retirava alguns espinhos de suas mãos. Em seguida, seguiu pela única passagem que tinha, levando-o a prosseguir no labirinto.

HP:  xxx/xxx • CH:  275/275 • ST: 01/05
Post: 05/10 • Palavras: 311

Informações:

Bolsa de armas:

Jutsus utilizados:

Mugen continuou seu caminho pelo labirinto, seguindo a trilha que se estendia à sua frente. Pegou uma mecha do cabelo e enrolou entre os cabelos, sujando-os com um pouco de sangue. As mãos ainda feridas e a tontura causada pelo pólen o deixavam ciente de que estava longe de estar em plena forma, mas ele não permitia que isso o desencorajasse. O jovem genin sabia que os desafios só ficariam mais difíceis e que sua determinação e habilidades seriam testadas novamente. Após alguns minutos de caminhada, Mugen chegou a uma clareira cercada por altos arbustos espinhosos. Era como se o labirinto tivesse acabado. No centro da clareira, Yata o esperava com olhos penetrantes. Seu olhar era enigmático, e ele se manteve em silêncio, como se estivesse lendo a alma de Mugen.

— Vejo que você passou pelo desafio anterior com sucesso. Isso mostra sua coragem e perseverança, apesar de que Su costuma pegar leve. Enfim, é hora do próximo teste. Disse Yata solenemente. —Neste desafio, você deve aprender a ouvir o som da natureza e usá-lo a seu favor. Através do som, você poderá encontrar a saída deste labirinto. No entanto, tenha cuidado, pois também haverão distrações que podem induzir você ao erro. Eu permanecerei aqui até que encontre a resposta. Finalizou o corvo.

Para Mugen, essa tarefa parecia menos desafiadora do que a anterior, então, o genin sentiu-se confiante para fechar os olhos e concentrar-se nos sons. De olhos cerrados,  Mugen tentou se concentrar nos sons ao seu redor, mas logo percebeu que algo estava errado. Seus ouvidos zumbiam, e uma sensação de pressão se instalava em sua cabeça, tornando difícil discernir qualquer som. A tontura causada pelo pólen sonífero ainda afetava sua percepção auditiva. O genin compreendeu que este seria um desafio muito mais complicado do que imaginara.

HP:  xxx/xxx • CH:  275/275 • ST: 01/05
Post: 06/10 • Palavras: 303

Informações:

Bolsa de armas:

Jutsus utilizados:

O genin tentou se acalmar, respirando profundamente para encontrar a calma em meio à confusão sensorial. Mugen percebeu que precisava confiar em sua intuição e em sua experiência como shinobi para superar essa dificuldade. Em vez de focar nos sons externos, ele se conectou com o som interno, o pulsar do seu próprio coração. Com determinação, Mugen começou a adaptar sua abordagem. Ele concentrou-se no ritmo das batidas de seu próprio coração, usando-a como um ponto de ancoragem para se conectar com os sons à sua volta. Isolando-se mentalmente das distrações, ele ajustou sua percepção auditiva, procurando pelo som que o levaria adiante.

Passou-se um tempo enquanto Mugen se aprofundava nesse estado de foco. Então, como um lampejo, ele percebeu um som distinto. Um som que se destacava dos demais, um som de movimento rápido e sutil, quase imperceptível. Era o som de uma folha sendo cortada pelo ar, como o sussurro de uma kunai se aproximando. Mugen abriu os olhos repentinamente como se a realização do perigo iminente finalmente o tocasse e tão rápido possível uma kunai atingiu sua coxa, fazendo o genin cair de joelhos no chão cerrando os dentes.

Olhando para direção da floresta, buscando onde poderia ser a origem do ataque, Mugen viu diversas figuras sombrias se movendo entre as árvores, claramente ocultas entre as sombras. Mugen compreendeu que o som que ele ouvira era o de um ataque direcionado a ele. O genin sacou uma kunai de seu bolso e arremessou em uma das sombras, porém, ao ser atingida sombra apenas dissipou-se. Não era um inimigo real? Uma ilusão? Mugen se lembrou das palavras de Yata, que disse que haveriam distrações que iriam me induzir ao erro. Então, o jovem deveria se concentrar para descobrir do que aquele ataque se tratava.

HP:  xxx/xxx • CH:  275/275 • ST: 01/05
Post: 07/10 • Palavras: 301

Informações:

Bolsa de armas:

Jutsus utilizados:

Mugen, ainda em alerta, procurou recuperar-se rapidamente do ataque anterior. Sua coxa doía, mas ele se recusou a se deixar abater. Com sua mente concentrada e tentando manter os ouvidos aguçados, ele continuou a buscar os sons ao seu redor para discernir o próximo ataque. Novamente, um som sutil se destacou do restante. Ele era diferente dos outros, mais definido e agudo. Mugen percebeu que esse som vinha de uma direção específica, mas o labirinto de sombras o confundia, tornando difícil determinar a posição exata do inimigo real.

Ele decidiu confiar em sua intuição e dar um passo à frente, confiante de que sua percepção auditiva o guiará. Contudo, no mesmo instante, outra kunai voou das sombras e acertou seu braço, fazendo-o recuar momentaneamente. A dificuldade de distinguir qual sombra era a responsável pelos ataques era imensa. Mugen ouvia os movimentos das folhas, os sussurros do vento, os sons da natureza ao seu redor, mas todos pareciam se misturar em uma sinfonia confusa. Ele não tinha certeza de qual som seguir ou onde se escondia o verdadeiro inimigo.

Mugen parou por um momento, fechou os olhos e se concentrou profundamente. Ele silenciou sua mente e sintonizou-se com os sons sutis da natureza. Enquanto se esforçava para ouvir cada som individualmente, ele percebeu algo. Havia um som adicional, algo que não se encaixava no ambiente natural. Era o som de um leve roçar de tecido. Mugen se concentrou nesse som específico, bloqueando todos os outros ruídos. Ele imaginou a trajetória da kunai se movendo pelo ar e identificou de onde o som parecia vir. Era uma sombra se movendo com mais urgência do que as outras. Rapidamente Mugen saca uma nova Kunai e arremessa em direção da sombra que se movia com maior rapidez, ao atingi-la, fez com que ela se dispersasse em centenas de corvos que voaram aos céus, em seguida, pousando em algumas árvores formando uma espécie de arco.

HP:  xxx/xxx • CH:  275/275 • ST: 02/05
Post: 08/10 • Palavras:324

Informações:

Bolsa de armas:

Jutsus utilizados:

—Muito bem, jovem da folha, você finalmente conseguiu descobrir como os sons da natureza podem o ajudar. Disse Yata, pousando sobre o ombro de Mugen. —A natureza o presenteia com o caminho que deve seguir, siga os corvos e será levado ao próximo desafio. Então, Yata sobe aos céus e some no horizonte. Mugen retira as duas kunais fincadas em seu corpo e as joga no chão, em seguida, recolhe duas mechas de cabelo, as enrola no dedo e joga para trás de sua cabeça. Mugen, seguindo a orientação do corvo Yata, avançou pelo corredor de corvos sem hesitação. Seu coração ainda estava acelerado pelos ataques anteriores, mas sua determinação não diminuiu. Ele sabia que estava mais perto de completar o labirinto misterioso e estava ansioso para enfrentar o último desafio.

Não havia mais caminhos tortuosos, bifurcações ou curvas no labirinto, apenas um longo corredor ao qual Mugen caminhou calmamente. No fim do corredor, Mugen encontrou Gara, a corvo de voz feminina, pousada sobre um pergaminho. Atrás da ave não havia mais nada, apenas um grande penhasco. Ela parecia imponente, mas havia uma sensação de serenidade ao seu redor. Mugen se aproximou com respeito e aguardou as palavras da corvo.

—Parabéns por chegar até aqui, jovem humano. Você provou ser habilidoso e determinado ao enfrentar os desafios do labirinto. Agora, chegou a hora do último teste. A ave bateu as asas.—Esse teste depende unicamente de você. Jovem humano, este pergaminho trata-se do contrato a ser selado com sangue. Nele, você deve escrever o seu nome com o seu sangue e então, terá o poder de nos levar ao seu mundo para batalhar ao seu lado. A ave segura o pergaminho em suas patas e levanta voo, pairando sobre o penhasco. —Chegou a hora de provar que é digno desse poder.


HP:  xxx/xxx • CH:  275/275 • ST: 03/05
Post: 09/10 • Palavras:312

Informações:

Bolsa de armas:

Jutsus utilizados:

—Jovem humano, você deve decidir seguir os seus instintos ou ceder ao medo. Disse Gara, com sua voz doce porem firme. Mugen olhava atentamente para a ave, ainda confuso. De repente, sem qualquer aviso, Gara larga o pergaminho no penhasco. Apesar de ser um jovem apático, Mugen sabia que a confiança em si mesmo era o que o levou até ali. Ele enfrentou os desafios, superou seus próprios limites e não permitiu que o medo o dominasse. Essa mesma determinação o impulsionou a tomar uma decisão rápida. Em um movimento impulsivo, ele se jogou no penhasco sem pensar nas consequências.

O vento zunia em seus ouvidos enquanto ele caía em queda livre, estendendo o braço para agarrar o pergaminho no ar. A adrenalina corria em suas veias, e o sentimento de liberdade e medo fundiam-se em uma mistura eletrizante. A queda, por mais que parecesse mais rápida, parecia não ter fim. Abaixo do garoto apenas a escuridão completa sem saber o que aguardava no fim.

Enquanto caía em queda livre, Mugen conseguiu agarrar o pergaminho com uma mão e, com a outra, e com os dedos da mão direita o jovem fincou nas corte de sua perna para raspar um pouco do sangue das feridas anteriores. Ele escreveu seu nome no pergaminho utilizando o sangue, mesmo em queda livre, o que deixou as letras trêmulas devido à velocidade do vento e a adrenalina pulsando em suas veias.

A queda parecia não ter fim, e o penhasco abaixo dele era apenas uma massa escura e impenetrável. Mas, em meio a essa incerteza, algo aconteceu. De repente, como se a própria natureza respondesse ao contrato selado, os corvos surgiram em um voo rápido e coordenado. Eles voavam em torno de Mugen, seus olhos brilhando vermelhos com uma luz misteriosa e poderosa e de repente, Mugen estava em terra firme.


HP:  xxx/xxx • CH:  275/275 • ST: 03/05
Post: 10/10 • Palavras:308

Informações:

Bolsa de armas:

Jutsus utilizados:

Ao encontrar-se em terra firme, Mugen sentiu o chão sólido sob seus pés e viu-se cercado por um ambiente familiar, havia retornado ao início daquela jornada. As árvores negras com folhas brancas balançavam suavemente ao sopro do vento, os milhares de corvos dispostos nas arvores observavam o genin com atenção. Os corvos Yata, Gara e Su estavam pousados no solo escuro a frente de de Mugen, observando-o atentamente.

Gara, com sua voz doce e firme, começou a falar. —Jovem humano, você mostrou coragem e confiança em si mesmo ao se jogar no penhasco para alcançar o pergaminho. Escrever seu nome nele prova que seus instintos estavam ligados a nós desde o início. O pacto está selado, estamos ligados por sangue e por lealdade.

Os demais corvos, antes silenciosos, comemoravam a confirmação do pacto. Yata seguiu com o discurso. —Humano, a formar de nos invocar ao seu mundo é através do Kuchiyose no Jutsu, uma técnica ancestral que permite aos ninjas convocarem criaturas poderosas para auxiliá-los em batalhas e outras situações.

O corvo Su, com sua voz infantil, prosseguiu. —Os selos para esse jutsu são Javali, Cachorro, Pássaro, Macaco e Bode. Você também precisará de um pouco de sangue para realizar o jutsu.

—Você tem nossa confiança, jovem genin. Poderá nos convocar sempre que julgar necessário, podemos confiar em você também? Gara disse.

HP:  xxx/xxx • CH:  275/275 • ST: 03/05
Post: 11/10 • Palavras:234

Informações:

Bolsa de armas:

Jutsus utilizados:

Mugen olhou nos olhos dos corvos e assentiu levemente com um movimento de cabeça enquanto enrolava os dedos em seus cabelos. Embora não fosse um jovem de muitas palavras, sua expressão transmitia determinação e gratidão pela confiança depositada nele pelas aves. Os corvos ficaram satisfeitos com a realização do pacto, eles entenderam que aquele genin possuía uma resiliência silenciosa e uma conexão profunda com a natureza, o que os fez acreditar ainda mais em sua escolha.

—Muito bem, jovem humano. A partir de hoje você estará sob as asas da escuridão dos corvos e nós voaremos juntos. Disse a corvo Gara. Sem perder tempo, Yata, Gara e Su se ergueram no ar, deslizando majestosamente com suas asas negras convocando os demais corvos. As milhares de aves presentes nas árvores acima e ao redor voavam em um grande círculo ao redor do genin, celebrando a parceria que se formava e assim como o genin magicamente chegou a esse lugar, ele havia retornado a floresta nas proximidades da folha.

As horas pareciam não ter passado de forma correta, Mugen ainda estava um tanto extasiado pelo que havia acontecido, mas ele sentia a conexão que havia feito com os pássaros. Sem muito mais o que fazer naquela floresta, o jovem genin caminhou em direção ao vilarejo.

HP:  xxx/xxx • CH:  275/275 • ST: 03/05
Post: 12/10 • Palavras:213

Informações:

Bolsa de armas:

Jutsus utilizados: