Sota estava imerso na preparação da janta na sua modesta cozinha. Enquanto o aroma delicioso dos temperos se misturava no ar, ele encontrou um breve momento de pausa. Com um gesto suave, ele pegou um cigarro, cuidadosamente aceso, e o trouxe aos lábios. O brilho da chama acendeu o seu rosto enquanto ele inalava profundamente o fumo.

Enquanto uma pequena nuvem de fumaça se formava em torno dele, Sota contemplava o movimento gracioso de suas mãos, habilidosas e precisas, finalizando os toques finais da refeição. O som suave do alimento sendo mexido na frigideira se misturava com o crepitar do cigarro aceso. A luz suave da cozinha realçava as feições marcantes de Sota, revelando uma expressão serena e pensativa. O gesto de fumar era como uma pequena pausa na correria do dia a dia, um momento de contemplação e introspecção.

Enquanto a fumaça se dissipava lentamente, Sota exalava uma sensação de calma. Com o cigarro quase no fim, Sota apagou-o delicadamente e voltou sua atenção para a janta, completando-a com maestria. Seus olhos brilhavam com a satisfação de um trabalho bem-feito, enquanto ele se preparava para saborear sua criação culinária.

Após terminar de preparar a suculenta refeição, Sota Yoshida colocou o prato cuidadosamente sobre a mesa, ajustando-o em relação aos talheres. Seus olhos percorreram os detalhes do prato, apreciando a combinação de cores e aromas que ele tinha criado. Com passos leves e graciosos, ele se aproximou da cadeira em frente à mesa. Sota puxou a cadeira para trás, criando espaço suficiente para acomodar seu corpo. Com uma elegância serena, ele se sentou, ajustando a postura enquanto se preparava para desfrutar da refeição.

Seus olhos percorreram a mesa, admirando o ambiente tranquilo e aconchegante que havia criado. Uma vela acesa no centro da mesa lançava uma luz suave, criando uma atmosfera intimista. Sota respirou fundo, sentindo a satisfação e alegria por ter preparado uma refeição que tanto apreciava. Com um gesto leve, ele pegou os talheres, segurando-os com delicadeza e precisão. Seus olhos encontraram o prato diante dele, observando cada detalhe antes de começar a saborear a comida. Ele levou um garfo à boca, fechando os olhos por um momento para apreciar o sabor e a textura dos ingredientes cuidadosamente combinados.

Enquanto mastigava, uma expressão de prazer se formou no rosto de Sota. Ele estava imerso em um momento de plenitude, desfrutando do fruto de seu trabalho e do momento de paz e tranquilidade que a refeição proporcionava. Os sons sutis de talheres tocando o prato acompanharam o ritmo calmo de sua refeição. Sota saboreava cada garfada com gratidão, aproveitando o momento presente e alimentando seu corpo e espírito.

À medida que saboreava a refeição, Sota sentia-se nutrido não apenas pelo alimento, mas também pela sensação de conexão consigo mesmo e com a sua arte culinária. Ele apreciava a simplicidade e a beleza desse momento íntimo, permitindo-se desfrutar de cada bocado com uma serenidade inabalável.

informações:

Enquanto Sota saboreava a última garfada de sua refeição, o som das explosões distantes cortou o ar, despertando uma excitação sinistra dentro dele. Um sorriso malicioso se formou em seus lábios, revelando a faceta sombria de sua natureza vilanesca. Ele se levantou da cadeira com um propósito maligno em mente.

-Ah, finalmente... ação - sussurrou Sota para si mesmo, deixando escapar uma risada fria e perturbadora. Seus olhos brilharam com uma mistura de fascínio e satisfação ao pensar nas possibilidades caóticas que iriam se desdobrar diante de seus olhos. Com passos rápidos, Sota se dirigiu à janela, ansioso para presenciar o espetáculo de destruição que se desenrolava do lado de fora. Ele empurrou as cortinas com uma mão trêmula de antecipação, revelando o cenário caótico que se desenrolava além de seu lar.

-Que bela visão… - murmurou Sota, seus olhos percorrendo as colunas de fumaça ascendendo ao céu. Enquanto observava as pessoas em pânico, lutando contra as chamas e buscando abrigo, Sota deixou escapar uma risada sombria. A pergunta pairava em sua mente: ele interviria? Ou Simplesmente iria desfrutar do espetáculo da destruição à distância?

-Que divertido seria acrescentar meu toque pessoal a toda essa desordem… - sussurrou Sota, enquanto acariciava sua mandíbula com um olhar de pura malícia. A decisão estava em suas mãos, e ele sabia que não havia limites para sua sede de poder e destruição. Enquanto Sota observava o caos e a destruição através da janela, uma inquietação tomava conta dele. A mera visão da devastação não era suficiente para saciar sua sede de caos; ele queria estar no epicentro, sentir a energia perversa e o desespero em primeira mão. A atração pela escuridão era irresistível.

Com um sorriso sádico nos lábios, Sota decidiu se aproximar do local mais próximo das explosões. Era uma oportunidade perfeita para ele se deliciar com o medo e o desamparo das vítimas. Ele se afastou da janela e caminhou com passos confiantes em direção à saída de sua morada.

-Vamos ver de perto o que a destruição trouxe consigo - murmurou Sota para si mesmo, com uma voz carregada de malícia.

Ao abrir a porta, um vento gélido soprou, trazendo consigo o eco distante dos gritos e lamentos das pessoas afetadas pelo caos. Sota respirou fundo, absorvendo cada detalhe desse novo cenário sombrio que se desdobrava. Sua mente fervilhava com a possibilidade de mais atrocidades e sofrimento. Ele caminhou pelas ruas, passando por escombros e destroços, como se estivesse percorrendo seu próprio palco macabro. Os olhos de Sota brilhavam de excitação enquanto ele se aproximava do local mais próximo das explosões. A cada passo, a visão do caos se intensificava, alimentando sua sede insaciável de destruição. Enquanto se aproximava, Sota conseguia ouvir os gritos aflitos e os soluços angustiados. O cheiro acre da fumaça impregnava o ar, enchendo suas narinas com uma doce fragrância de desespero.

-Que bela sinfonia de caos e desespero - sussurrou Sota, seus lábios se curvando em um sorriso perverso. Sem hesitar, ele adentrou o cenário de devastação, mergulhando nas sombras que envolviam as vítimas aterrorizadas. Sota estava onde queria estar: no epicentro da dor e do desespero, um vilão que encontrava prazer no sofrimento alheio.

Enquanto Sota mergulhava no cenário de caos e destruição, uma lembrança lhe atravessou a mente. Ele recordou-se do seu desejo de subir na hierarquia de Kumogakure, a Aldeia da Nuvem. Ser reconhecido como um shinobi poderoso e temido era um objetivo que o impulsionava constantemente. A lembrança ecoou em sua consciência, desafiando a natureza vilanesca que o consumia. Sota compreendeu, em um instante de clareza, que ajudar as pessoas afetadas pelas explosões poderia ser a chave para conquistar um lugar mais elevado na hierarquia da aldeia. O reconhecimento por seus atos benevolentes poderia abrir portas que a mera crueldade não conseguiria.

Com passos rápidos, Sota abandonou sua postura de observador passivo e mergulhou no coração da ação. Ele começou a ajudar os feridos, tirando do local aqueles que conseguiam andar. Caso o Yoshida fosse capaz de notar que alguma vítima estava presa na terra, usaria sua manipulação para retirar a terra de cima da pessoa para em seguida tirá-la de lá.

informações:

Sota, diante da terrível carnificina que se desdobrava diante de seus olhos, sentiu uma mistura de excitação e repulsa percorrer seu ser. A dualidade dentro de si lutava ferozmente, pois, por um lado, ele ainda encontrava prazer na destruição e no caos que se desencadeavam, mas, por outro, uma parte dele reconhecia a tragédia e a necessidade de tomar uma atitude. As palavras do médico que o havia salvado ecoavam em sua mente, reforçando a urgência de agir e confrontar os espadachins que ameaçavam a aldeia. Embora seu ímpeto vilanesco clamasse por se deleitar com a batalha e o sofrimento alheio, Sota sabia que precisava superar essa parte obscura de si mesmo e mostrar para aqueles caras que não deveriam mexer com ele.

Rapidamente ele se levantou enquanto concentrava chakra nos seus pés para manipular a terra e criar uma parede de Doton a um metro de distância que se estenderia na direção do grupo de médicos que estavam sendo empurrados para a estrutura que ainda ardia em chamas, visando separar os inimigos dos shinobis da vila, tomando cuidado para não machucar os aliados. No momento em que a parede alcançasse seu destino, Sota manipula novamente a terra da parede, fazendo com que longos espinhos saíssem da mesma e fossem em direção aos inimigos.

Logo em seguida, e sem a necessidade de selos, o Yoshida usa sua técnica Earth Release: Devouring Earth para controlar as pedras do local, formando mandíbulas enormes de terra que iriam na direção do inimigo a sua frente na tentativa de derrotá-lo logo. Enquanto fazia todos os seus movimentos, prestava atenção em seu inimigos e, caso percebesse algum ataque vindo em sua direção, deixaria o chakra da terra fluir através de seu corpo, absorvendo as propriedades da terra ao redor dele para formar uma armadura que é transparente e só é visível quando a luz é refletida para poder se defender.

informações:

Sota, habilidoso, demonstrou sua destreza ao proteger os médicos e derrotar os oito espadachins inimigos que os cercavam. No entanto, quando ele estava prestes a atacar o adversário mais próximo, Sota precisou rapidamente ativar sua defesa de Doton, uma técnica especial de terra, para se proteger do iminente ataque da espada que se aproximava perigosamente. Após evitar o golpe, o inimigo recuou e começou a falar, interrompendo o momento de ação. O Yoshida sorriu ao ouvir o inimigo praticamente contando vitória quando descobriu que o chunin utilizava doton.

Sota não queria enrolar aquele momento e prolongar muito aquela luta, então enquanto o inimigo terminava de falar, o menino rapidamente, e sem a necessidade de selos, ativou sua técnica para alterar o chão abaixo do inimigo para lama em uma área de 10 metros, na tentativa de prejudicar sua locomoção. Enquanto esse pântano era criado, o Yoshida já tecia alguns selos em velocidade máxima e quando estava pronto, estendeu as mão na direção do inimigo e então liberou uma alta descarga de raiton na direção do mesmo.

Enquanto realizava seus ataques, Sota estava totalmente atento a seu inimigo e em qualquer sinal de que seria atacado, novamente iria fluir o chakra da terra através de seu corpo para criar sua armadura para se defender. Ele estaria também recuperando chakra de forma passiva.

informações:

O ataque de raiton do chunin foi defendido por seu inimigo que usou uma técnica tão poderosa quanto a do mais novo. Em seguida, o mesmo criou um clone que o puxou para fora da lama. Sota observava tudo e não só isso, ele já estava pronto para contra atacar no momento em que o clone foi criado. Assim que o inimigo foi jogado para o lado, Sota rapidamente encostou a palma da mão no chão contratando seu chakra e liberando vibrações na direção em que o inimigo estava indo, criando tremores e abrindo rupturas. A técnica começaria no ponto em sua mão tocou e iria fazer efeito em uma área de 15 metros de largura que se estendia até 10 metros depois do inimigo. O Yoshida tentou não atingir muitas construções e nem os cidadãos de Kumo.

Caso ele percebesse que sua técnica de alguma forma não tivesse conseguido causar danos, ou ao menos desestabilizar, o oponente, Sota iria começar a correr em velocidade máxima para trás na tentativa de manter a distância do mascarado já que seu taijutsu não era bom para que ele entrasse em uma luta corpo a corpo. Ele estaria preparado para novamente utilizar a técnica que formava uma armadura em volta de seu corpo para tentar se defender, ou pelo menos amenizar, os danos de um possível ataque que ele conseguisse perceber vindo em sua direção. Enquanto mantinha a técnica ativa, ou até mesmo se precisasse correr, estaria recuperando chakra passivamente.

informações:

Com pesar, mesmo com seus esforços anteriores, Sota foi incapaz de evitar ser atingido pela técnica de Raiton utilizada pelo inimigo. Esse infeliz acontecimento pode ter sido resultado de uma momentânea falta de atenção por parte de Sota ou até mesmo devido à sua inexperiência em batalhas intensas. O golpe elétrico impactou o Yoshida com força suficiente para imobilizá-lo completamente, deixando-o incapaz de se mover, apesar de seus esforços para tentar fazê-lo. A situação tornou-se ainda mais delicada, fazendo com que o médico que estava ao seu lado, perdesse o outro braço para protegê-lo.

“Não acredito que não consigo fazer nada e estou tendo que ser salvo”, Sota pensava repleto de frustração ao perceber que não podia fazer nada para se livrar da situação em que se encontrava. Essa sensação de impotência o irritava profundamente, uma vez que ele estava acostumado a ser o salvador, mas agora estava sendo salvo por outros. “Pelo menos salvar esses inúteis aquela hora acabou sendo útil”, concluía o pensamento enquanto observava dois dos médicos que ele havia resgatado anteriormente entrarem na batalha para protegê-lo, Sota não conseguia deixar de pensar em como, ironicamente, a ação de salvar aqueles que ele considerava "inúteis" anteriormente havia se mostrado útil nesse momento crucial.

Embora não verbalizasse seus pensamentos, Sota concluía em silêncio que, pelo menos, o ato de resgatar os médicos não tinha sido totalmente em vão. Ele continuava determinado a recuperar sua mobilidade, mantendo-se focado em tentar voltar a se mover, mesmo que a tarefa se mostrasse desafiadora e frustrante. Enquanto isso ele recuperava chakra passivamente.

informações:

Os ninjas médicos foram capazes de segurar o inimigo enquanto Sota estava incapaz de se movimentar, com o líder perdendo mais um braço para conseguir defender o menino. Logo o Yoshida começou a sentir seus movimentos voltarem e foi nessa hora que o mais velho começou a falar, explicando os movimentos do inimigo. O chunin prestou atenção em cada palavra que lhe era dita enquanto tecia alguns selos e quando estivesse pronto, o menino ativaria a técnica, fazendo uma armadura de raiton cobrir todo seu corpo e aumentar sua velocidade.

Assim que o homem terminou de falar, Sota começou a correr em direção ao inimigo usando toda sua velocidade. Ele não era muito bom em combates corpo a corpo, mas talvez essa realmente fosse sua chance de acabar com aquilo, então tinha que tentar. Enquanto corria, ele concentrava chakra em sua mão direita, criando uma redoma de vibrações ao redor da mesma. Ele estaria atento aos movimentos do espadachim e ao chegar próximo o suficiente estava preparado para desviar do ataque de sua espada e, caso fosse possível, tentaria acertá-lo com a técnica que estava concentrada em sua mão, visando acertá-lo em qualquer parte que visse ser possível. Se conseguisse atingir seu objetivo, iria liberar as vibrações diretamente no inimigo na tentativa de lhe causar um grande dano e quem sabe acabar com aquela luta por ali.

informações: