[CAPÍTULO] Running Beasts

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[CAPÍTULO] Running Beasts
[CAPÍTULO] Running Beasts

Convidado

HP: 925 | 925 - CH: 725 | 725 - ST: 0 | 6

Missão I:

Depois de sua última missão, Kohina estava tendo dificuldades em se manter parada por muito tempo. Dormir se tornou um pequeno problema também, uma vez que começava a reviver cenas nem um pouco confortáveis em pesadelos. Continuar trabalhando foi a forma que a garota encontrou para continuar o seu caminho ninja e superar os últimos acontecimentos, esperando que, em algum momento, aquele incômodo passasse. Ao menos era o que ela imaginava, já que queria continuar como uma kunoichi.

Naquela noite fresca na vila no meio do deserto, a Senju seguiu até o centro de missões para o seu próximo trabalho. Pelo horário ou qualquer outro motivo, não era como se tivesse um grande variedade de missões disponíveis para uma chunin, e ela não queria reviver seus momentos limpando a biblioteca ou qualquer atividade desse nível.

– Escoltar uma turma de estudantes da academia para uma aula em campo? – Kohina perguntou, levantando uma sobrancelha em dúvida de que aquilo seria mesmo uma missão do seu nível. 「Por que eu tenho que escoltar esses carrapatos, cabeçudos e feios?」 Lidar com estudantes da academia nunca foi seu forte. Na última missão envolvendo a academia ninja, quase arrebentou um menino mal criado. Mas era isso ou ficar atoa.

A missão começaria na manhã do dia seguinte, o ponto de encontro seria na saída leste da vila e outro chunin seria alocado. Só restava voltar pra casa e descansar, dessa vez tentando ter uma noite de sono mais tranquila. Esperava que o outro chunin tivesse mais paciência do que ela para lidar com os pirralhos, ou, ao menos, não fosse um idiota arrogante.

Palavras: 268 | Post: 1/20

LEGENDA:
Fala de Kohina: – Texto | Pensamento de Kohina: 「Texto」 | Fala de terceiros: – Texto

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RealNie

Chūnin

Sáb 27 maio - 21:41

HP: 800 | 800- CH: 850 | 850- ST: 0 | 4

O início do dia de Tanaka não foi muito diferente do padrão. Acordou, tomou um banho, alimentou-se e meditou. A rotina simples e prática que metodicamente executava para manter seu corpo bem para o suceder do dia. A única coisa diferente da data de hoje das outras, era o fato de Tanaka ter sido convocado para participar de uma missão. A primeira dele como chunnin, aliás. No fundo, perguntava-se mentalmente se aquilo seria um desafio real, considerando as ameças recentes com que ajudou a lidar. Embora não admitisse, o Lee estava confiante demais sobre suas próprias habilidades. Contudo, infelizmente para ele, confiança excessiva era um assassino lento e mortal, como diria seu mestre.

Felizmente, Tanaka era bom lidando com crianças. Já havia feito isso antes, e mesmo que elas fossem umas bitoladas em ninjutsu, o ninja ainda tinha carisma e jogo de cintura para lidar com elas. Sua animação era contagiante, e a maioria das crianças se deixava levar por ela.

De qualquer forma, livre para seguir seu caminho, o chunnin seguiu vila adentro até o ponto de encontro dele com sua companheira de equipe, que ajudaria na tarefa. Não haviam lhe contado quem era, mas isso não era problema. Na verdade, Tanaka estava mais preocupado em saber com como lidariam com o fato dele ter envelhecido 7 anos em tão pouco tempo.

LEGENDA:
Fala de Tanaka: – Texto | Pensamento de Tanaka: "

Considerações:
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Formando

Tenha sua ficha de personagem aprovada.

Um Pequeno Arsenal

Compre/treine três jutsus.

Primeiros Passos de um Ninja

Conclua sua primeira missão.

Falando em Taijutsu...

Tenha cinco jutsus classificados como "taijutsu" de rank B ou superior.

Falando em Nintaijutsu...

Tenha um jutsu classificado como "nintaijutsu" de rank B ou superior.

Superando Minhas Fraquezas

Supere um defeito inato.

Posso Fazer Isso o Dia Todo

Seja a linha de defesa (tanque) do grupo durante um evento mundial.

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https://www.narutorpgakatsuki.net/t82401-ficha-tanaka-lee

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Convidado

Dom 28 maio - 12:33

HP: 925 | 925 - CH: 725 | 725 - ST: 0 | 6

Kohina acordou bem antes do horário previsto por conta dos pesadelos. Ao menos, dessa vez, não se lembrava muito bem do que tinha sonhado, o que já significava um avanço mínimo. Só tinha que resolver a questão do suor e acordar diversas vezes durante a noite. Pelo menos, na questão da sudorese, ela poderia culpar o clima de Suna. Suor e calor eram forças diretamente proporcionais naquela região.

Não conseguindo pegar no sono novamente e sem paciência pra ficar na cama, ela começou a se arrumar com o céu ainda escuro. Lavou o rosto para tentar aliviar aquela aparência de quem perdeu a noite e organizou as ferramentas que carregava em sua bolsa de armas. Comeu alguma coisa, esperou mais alguns minutos e se viu atravessando a rua até a saída leste, como detalhado na missão.

Foi a primeira a chegar, mas os primeiros raios de sol já começavam a rasgar a escuridão, então não levaria muito tempo até aquele grande pátio ficar apinhado de estudantes. A Senju ficou sentada de braços cruzados em uma mureta de rocha coberta de areia enquanto os estudantes chegavam sozinhos, em duplas ou trios. Menos mal que eram alunos mais velhos, com exceção de um ou outro, então deveriam estar quase no fim dos estudos.

– Os chunins, por favor. Preciso dar uma palavrinha com vocês! – falou o sensei da pirralhada, sendo a deixa perfeita para ela se afastar deles para ir conversar. – Kohina e Tanaka, sou o Hidetaka-sensei. Hoje nós vamos até o oásis ao sudeste da vila para que os estudantes aprendam a controlar o chakra para andar sobre a água. Vocês sabem como é difícil achar até mesmo um poço por aqui, mas a parte prática da técnica é essencial. Estamos tendo alguns ataques nas estradas, então conto com vocês para proteger os estudantes!

– Tanaka? – perguntou a garota, estreitando os olhos para o homem alto e desconhecido que estava do seu lado. – Conheço alguém chamado Tanaka… – Por um momento, Kohina pensou que encontraria o parceiro de treinos que ficou sem ver por um tempo, mas nem ela conseguia lembrar dele tão bem. – Sou Kohina Senju, vamos fazer essa missão juntos, pelo visto. – Enquanto se apresentava, o sensei começou a colocar ordem sobre os alunos, organizando-os junto ao portão em uma espécie de chamada – burocracia da academia ninja. Logo, ele chamou os chunin, comentando que estava tudo em ordem e eles poderiam seguir adiante.

– Ow, tia, me dá um pouco de água aíííí! – um estudante random se aproximou de ambos com os olhos pedintes.

– Cai fora, moleque. Sou sua mãe por acaso? – O menino se afastou, fazendo careta. Kohina ignorou, voltando sua atenção para Tanaka. – Acho melhor um de nós ir na frente e o outro atrás, para o caso de obstáculo aparecer ou algum pirralho inventar uma gracinha e atrasar a gente. E então?

Tinha a questão de proteger a retaguarda também, mas esperava que isso ficasse subentendido. Para ela, tanto fazia a posição que teria que seguir naquele grupo, então aguardaria a resposta do outro chunin para iniciar a viagem.

Palavras: 509 | Post: 2/20

LEGENDA:
Fala de Kohina: – Texto | Pensamento de Kohina: 「Texto」 | Fala de terceiros: – Texto

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RealNie

Chūnin

Dom 28 maio - 20:25

HP: 800 | 800- CH: 850 | 850- ST: 0 | 4

Estranhou bastante o fato de Kohina não ter ficado impressionada com como suas feições haviam mudado pelo passar do tempo. Será que a menina havia ficado louca naquele meio tempo ? Era uma possibilidade, mas pouco improvável, considerando que ela foi promovida a chunnin. Assim, enquanto a molecada chegava, Tanaka cotinuava se perguntando o que havia acontecido, até que finalmente obteu sua resposta da boca da própria adolescente, junto com a fala de um sensei superior.

- E acredita que tem Kage por aí que acha que Suna está vivendo no céu ? É mole ? Mas não culpo ele, o emo até que ajudou a gente. Mudar isso é tarefa da nova geração. - Fez piada da situação ao ouvir que a vila estava sofrendo ataques, citando a Sombra da Nevóa. Não estava surpreso de que nesse meio tempo nada houvesse mudado nas redondezas, principalmente no tocante ao fraco poderio militar da Areia. Com uma vila débil dessas, era natural que bandidos atacassem. Dinheiro nenhum resolveria um problema populacional e de poderio bélico desses, ao menos que Baldur quisesse contratar mercenários e criar bordéis a céu aberto com a grana. - CRIANÇAS, PODEM CONTAR COMIGO ! TANAKA VAI SENTAR O CACETE NOS CARAS DO MAL QUE VIERAM ENCHER O NOSSO SACO ! - Gritou como se estivesse numa guerra, o que foi mais do que o suficiente para assustar as crianças. O chunnin, por sua vez, não entendeu aquilo. Por que estavam estranhando a presença de alguém forte como ele ?

Enfim, por consequência dos atos de Tanaka, os moleques correram para perto de Kohina, que era uma chunnin bem mais amigável que o Lee. Não tanto, mas pelo menos ela não ficava berrando como um animal. Encabulado com aquilo, mas ciente de que tentar mudar aquela opinião equivocada seria um erro, o Escolhido se calou. Precisava botar a cabeça para pensar antes de chegar a uma conclusão sobre Kohina. A mais interessante que chegou foi que Shion era um mentiroso, e o tempo havia passado do lado de fora da dimensão maluca dele. Assim, com o passar dos anos, a chunnin havia se esquecido do colega de academia. Tudo se encaixava perfeitamente, mesmo com essa hipótese estando tremendamente errada.

- Sempre soube que não deveria confiar em caras de cabelo azul...tsc. - Falou consigo mesmo, revoltado com a conclusão maluca que achou. - Eu vou na frente, porque é isso que adultos responsáveis fazem ! - Afirmou, iludido com a sua própria idade. Iniciada a viage e passadas algumas horas, um gennin com cara de palerma e de circunferência abdominal avantajada apontava para um vulto que se aproximava, movimentando as areias próximas.

LEGENDA:
Fala de Tanaka: – Texto | Pensamento de Tanaka: "

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Convidado

Seg 29 maio - 0:49

HP: 925 | 925 - CH: 725 | 725 - ST: 0 | 6

O comportamento de um completo maluco, aquele jeito de falar… Talvez esse doido aí fosse o Tanaka que ela conhecia. Ela lembrava dele ser alto, mas jurava que ele mantinha uma aparência mais… Jovial? Talvez essa fosse a palavra certa. Agora ele estava mais perto de um jovem-adulto do que um adolescente que cresceu demais. Como ele conseguiu essa proeza em algumas semanas? As demais palavras do rapaz apenas serviram para confirmar sua birutice – aquele era mesmo Tanaka.

– TANAKA, DESGRAÇADO! VOCÊ TÁ USANDO UM HENGE NO JUTSU? Por que diabos você tá com o cabelão grande e liso, todo alto, musculoso e bonitão e eu continuo baixinha e com cara de bolacha? Tsc. – Perguntou, com uma veia saltada na testa, sinal da sua repentina irritação. Ok que alto e musculoso já eram características do antigo Lee, mas ela precisava dar uma exagerada para ele entender o ponto. Com sérias dúvidas sobre o rapaz ter utilizado ou não medicamentos, a irritação não se atenuou, mas também não conseguiu ignorar os seus comentários. – A única forma da gente estar vivendo no céu é se, por um acaso do destino, ele estiver enterrado embaixo de toda essa areia.

Aquela distração ao menos serviu para desafogar a kunoichi dos pensamentos negativos, ainda que agora existisse bem ali uma Kohina mal-humorada. Com Tanaka decidindo ir na frente, a Senju ficou na retaguarda, partindo em direção ao Oásis. Ela percebeu que recebia algumas olhadelas dos estudantes, então apontava pra frente fazendo cara feia. Na sua cabeça, não tinha pensamentos muito agradáveis reservados para eles, mas fez de tudo para não externalizar. 「Se algum de vocês cair, eu passo por cima! Só depois disso penso em ajudar.」 O mais chato é que tinha que andar em uma velocidade bem inferior da que estava habituada, uma vez que precisava seguir o grande grupo. Esperava que Tanaka lembrasse disso e não saísse por aí loucamente, se distanciando demais e fantasiando uma maratona.

Após abrirem muitos quilômetros de distância da vila, algo começou a vibrar sobre os pés da Senju e toda aquela areia. 「To ficando maluca ou a areia tá se mexendo?」 O grupo começou a estranhar e aos poucos pausar a movimentação, então ela podia desconsiderar a suposta dúvida de insanidade. Não precisou muito para descobrir o que estava causando a tremedeira.

De três pontos diferentes, escorpiões gigantes (mais ou menos do tamanho de um carro) deslizavam sobre a areia e surgiam ao redor do grupo. Os estudantes soltaram um grito assustado, e começaram a se apertar no centro. Os artrópodes esticavam suas caudas em movimentos nada amigáveis, além de bater as garras. Do ferrão pingava um líquido esverdeado. Provavelmente veneno, já que o fato desses bichos terem peçonha não era exatamente um segredo.

– Que coisas feias… – Um comentário desnecessário para a situação.

Palavras: 467 | Post: 3/20

LEGENDA:
Fala de Kohina: – Texto | Pensamento de Kohina: 「Texto」 | Fala de terceiros: – Texto

Considerações:

Databook, Habilidades Secundárias e Qualidades e Defeitos:

Aparência:

RealNie

Chūnin

Seg 29 maio - 10:04

HP: 800 | 800- CH: 670 | 850- ST: 1 | 4

Ao notar a fala de Kohina, imediatamente Tanaka ficou todo pomposo. Ainda era um adolescente no corpo de um adulto, afinal. Além disso, adora ter seu físico elogiado porque refletia que estava indo bem no seu caminho ninja, então não havia do que reclamar. Fora que havia sido poupado de fazer uma brincadeira mais elaborada sobre sua condição, já que a fala da amiga lhe deu a chance de pensar em algo imediatamente.

- Você não vai acreditar. Um homem com o cabelo colorido e mommy issues me colocou na sala do tempo do Dragon Ball e booom, fiquei assim. Legal né ?! Muito melhor que ser uma menina catarrenta como você. - Respondeu, em tom de soberba e em completa sinceridade. Aquele diálogo inesperado havia melhorado e muito o seu humor. Até pensou em tentar levar a Senju até seu aliado de guerra em algum momento, mas se lembrou que o homem havia deixado essa dimensão, e finalmente colocou sua cabeça no lugar. Afinal, ele ainda gostava de Shion.

As crianças, por outro lado, não entendendo bulhufas do que aquele desequilibrado falava, ficaram confusas com a conversa. E assim, a cada instante que se passava, a opinião dos infantes sobre o Lee piorava, enquanto ele imaginava estar fazendo um bom trabalho, já que nenhum perigo ainda havia atingido o grupo. Infelizmente tal paz não durou muito tempo, e após alguns ocorridos, algumas criaturas bizarras emergiram das areias do deserto, ameaçando o grupo. Percebendo aquilo, Tanaka se colocou em posição de combate, animado. Era hora de testar suas novas habilidades.

- Crianças, fiquem perto umas das outras. Se algum dos monstros atacar, corram deles ! - Exclamou, tomando o papel de liderança. As crianças, amedrontadas, adotaram a estratégia, apesar da hesitação. Visualizando a imagem de um escorpião se aproximando, Tanaka abriu o primeiro portão, utilizando-se do Ki, simultaneamente. Assim, enquanto eu corpo se fortalecia, uma aura dourada se formava ao redor de seu corpo.

De qualquer forma, agora preparado para lutar, ele desferiu um Konoha Shofu contra o bichano, jogando-o para cima e o nocauteando. Enquanto isso, outro escorpião avançava contra o rapaz, aproveitando-se de sua distração.

LEGENDA:
Fala de Tanaka: – Texto | Pensamento de Tanaka: "

Considerações:
[spoiler="Jutsus Utilizados"]
Hachimon
Descrição: corpo possui oito portões que controlam o fluxo de chakra, deixando-o limitado. Com o treinamento de controle de chakra e taijutsu, pode-se abrir alguns desses portões, facilitando maior uso e força desse chakra. Porém, tal ação impõe tensão nos músculos, e os efeitos colaterais são tão fortes que a abertura de dois portões beira o suicídio. Porém devido ao surpreendente treinamento de resistência, Rock Lee e Maito Gai podem abrir mais de dois portões sem beirarem o suicídio, onde Maito Gai pode abrir até o sétimo portão. O poder proporcionado pelo Hachimon Tonkou vai muito alem de qualquer velocidade e força e de qualquer técnica. Quanto mais portões abertos maior a força, mas o resultado disso é a imobilidade do usuário, através do despedaçamento das fibras musculares. Abrir todos os portões garante ao usuário um poder dez vezes maior, uma força temporária maior do que a de um Kage, mas depois essa pessoa irá morrer.

Spoiler:

Ki
Descrição: O Ki está limitado ao seu uso através do Hachimon, não sendo possível criar técnicas tendo-o como base, mas podendo utilizar todas as habilidades disponíveis nela de acordo com as capacidades do personagem. Isto é, de acordo com os Portões de Chakra dominados. As técnicas do Ki, assim como as intrínsecas às transformações, possuem a particularidade de não serem visíveis aos olhos comuns, embora causem leves distorções no ar ao serem emitidos, além de terem sua força e velocidade medida de acordo com os atributos físicos dos usuários. O Ki tem como base ser uma transformação, portanto, seus níveis podem ser usados como uma abertura de portão, ou seja, sendo uma maneira personalizada de abri-los.
Spoiler:
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Convidado

Seg 29 maio - 12:32

HP: 925 | 925 - CH: 555 | 725 - ST: 1 | 6

Kohina ainda guardava qualquer comentário a respeito de sua aparência “catarrenta”, Dragonball e tudo mais, deixando ficar por isso mesmo. 「Que diabo ele tava falando?」 Não queria dar corda pra gente doida, muito menos assustar os estudantes tentando meter um socão na cara do parceiro logo no início da missão. Que tipo de fofoca isso não iria gerar para a vila, prejudicando ainda mais a reputação já enfraquecida de Suna? A aparição dos escorpiões ao menos a forçou a pensar em outra coisa.

「Até que ponto essas carapaças são resistentes?」 Depois do ferrão, as garras deveriam ser um dos itens mais perigosos no animal, os dentinhos vinham em seguida. A carapaça e as patinhas eram só a cereja especial – assustavam, mas não chegavam perto do resto. O que importa é que todo o conjunto da obra era horrível. Ela teria que resolver a questão do escorpião na parte de trás para depois ajudar o outro chunin na frente. Mas cada coisa à seu tempo.

– Cuidado com o ferrão! – A Senju gritou para quem pudesse ouvir. Sem instruções e uma quantidade vasta de medicamentos, se a toxina tivesse contato com a corrente sanguínea de alguém, teriam que voltar até a vila. Ou seja, fracasso na missão.

Tanaka foi o primeiro a agir e Kohina se sentiu impelida a não ficar para trás. Acertar exatamente o ponto do ferrão seria difícil com o bicho se movendo, mas tirar fora qualquer pedaço da cauda deveria servir. Fazendo os habituais selos de mão, a garota amassou chakra no estômago para lançar um Suiton: Suidanha, acertando na metade da cauda e fazendo-a cair pela areia. Mesmo com uma parte do corpo a menos, o bicho não recuou.

Estalando as garrinhas perigosas, ele fez a sua investida, mas não era lá tão rápido. A ausência da de um pedaço da cauda deveria estar afetando seu equilíbrio também, já que ziguezagueava pelo caminho. A garota aproveitou a oportunidade para saltar no ar e acertá-lo no meio do corpo com um Tsūtenkyaku com a primeira forma do Kongoken. A carapaça do bicho quebrou, junto com o que tinha dentro, fazendo-o murchar como um balão. O chão não podia rachar ao redor, já que era areia, mas levantou uma cortina de poeira.

Pela falta de movimentos, a kunoichi considerou um bicho a menos – restava ajudar Tanaka com o escorpião restante. Ela seguiu pra parte da frente do grupo, afastando quem estava no seu caminho. O Lee tinha derrubado um dos bichos, assim como ela, e estava prestes a voltar a sua atenção para o segundo. O problema é que tinha um garotinho ali por perto.

– SAI DAÍ, MOLEQUE! – Ela gritou para o estudante de ossos largos e barriga volumosa, idiota o suficiente para não ter se afastado. Mas não adiantou, o menino continuou congelado no lugar e a ninja começou a temer pelo fracasso de sua missão com a morte do indigente.

Quando o alcançou, o bicho já estava com o ferrão perigosamente preparado e os olhinhos maléficos brilhando, prestes a atacar. Sem poder puxar o garoto e jogá-lo no colo de Tanaka ou qualquer canto, Kohina fez mais selos e levantou uma barreira de madeira com o Mokuton: Mokujōheki, torcendo para que fosse o suficiente para aparar o golpe.

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Ouvindo um estalo seco do ataque do bicho no obstáculo recém-criado, o escorpião ficou com o ferrão preso.

Palavras: 561 | Post: 4/20

LEGENDA:
Fala de Kohina: – Texto | Pensamento de Kohina: 「Texto」 | Fala de terceiros: – Texto

Considerações:

Jutsus Utilizados:

Estilo de Luta:

Databook, Habilidades Secundárias e Qualidades e Defeitos:

Aparência:

RealNie

Chūnin

Seg 29 maio - 16:28

HP: 800 | 800- CH: 670 | 850- ST: 2 | 4

Tanaka imediatamente estranhou o combo de habilidades usado por Kohina. Não porque esperava que a garota fosse uma palerma, já tinha passado dessa fase. O cargo dela provava isso. Mas sim porque a diversidade de jutsus da garota era bastante alta, embora a maior parte deles fossem ninjutsus asquerosos. Recusou-se a xingá-la por usar aquele tipo de técnica de gente fresca no mesmo instante, mas certamente faria isso num momento futuro, mesmo tendo sido salvo por ela.

A informação sobre o ferrão também era valiosa, mas não se incomodou. Desde que fosse rápido o suficiente para atacar primeiro, presumia que os monstros não teriam tempo para realizar um contra-ataque. No final, na mente de Tanaka, o problema seria resolvido simplesmente socando forte. O real problema mesmo era o gorducho, que como sua barriga ditava, era lento demais para racionar e obedecer a comandos simples, como um ser humano normal faria. Um idiota, mas era perdoável, considerando que era apenas uma criança. Não que isso impedisse Lee de se revoltar e quase soltar um "Gordo Burro !" berrando no meio da luta. Felizmente para o garoto que seria alvo de bullyng, o chunnin estava ocupado demais para isso.

Visualizando que havia sido protegido de uma ameaça por Kohina, correspondeu com um sinal de "beleza", antes de perceber que a fera estava presa naquele amontoado de madeira. Vendo a oportunidade de agir, ele se aproximou em alta velocidade, desferindo uma sequência rápida de jutsus, começando pelo Konoha Reppu, nas perninhas magrelas do escorpião, e de Konoha Daisenpu, retirando o alvo do chão. No ar, ele recebeu o golpe derradeiro : um murro no meio da fuça, que matou o animal. No pouso, o chunnin caiu em cima da proteção criada por Kohina.

- Tá na hora de fazer dieta pro corpo corresponder ao pensamento, não acha ? Se continuar assim vai te assar no Natal no lugar do leitão. - Disse para o balofo, batendo o punho na madeira. A criança, em choque, nem respondeu aquele conselho por estar atônita demais para expressar uma reação. Já o resto da molecada, percebendo que o perigo havia passado, comemorou aos gritos. O chunnin não as julgava. Haviam tido a oportunidade de ver jutsus raros, e haviam saído ilesos. Não poderiam esperar um resultado melhor. - Kohina, diga aos garotos como exercícios físicos são legais. Não dá para gente ter um bando de porpetas querendo ser ninjas né ? Por favor. - Mais grosso que o necessário, o Escolhido pedia para sua companheira falar sobre um assunto que muito lhe interessava. Afinal, mesmo tendo salvado a vida das crianças e tendo caído nas graças delas, tudo que saíria da boca do chunnin naquele momento seria um discurso com alta taxa de gordofobia, então era melhor deixar aquela tarefa para a amiga. Toda história tinha uma lição, certo ?

LEGENDA:
Fala de Tanaka: – Texto | Pensamento de Tanaka: "

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Ter 30 maio - 11:25

HP: 925 | 925 - CH: 555 | 725 - ST: 1 | 6

Com a série de rasteiras e chutes do Lee no escorpião, a situação estava resolvida. Kohina olhou para o refém, que por pouco poderia estar sendo preparado em um caixão, mas não conseguiu falar nada que não fosse para xingar e amedrontar mais ainda. Fora que as outras pessoas estavam vendo o que estava acontecendo, então a probabilidade dele se tornar alvo de piadas e brincadeiras era bem alta, fazendo com que um lado protetor dos fracos e oprimidos começasse a florescer naquela kunoichi coração de pedra.

– Qualquer estudante é importante para o futuro de Suna. Vá se juntar aos outros, sim? – Foi o que comentou, com o máximo de educação e inspiração que conseguiu encontrar para lidar com alguém que tinha passado por aquele nível de estresse, ao mesmo tempo que dava batidinhas para tirar a areia das vestes. Um gesto bem inútil para o lugar onde estava, mas seria melhor do que usar as mãos para amaciar a carne da vítima com um castigo merecido por ficar congelado na frente de um perigo quase mortal.

Enquanto via o rapazinho retornar para onde o sensei estava, ela refletia sobre a situação. Nunca encontrou um bicho desses nas diversas vezes que atravessou o deserto para realizar missões. Muito provavelmente se devia ao fato de sempre estar sozinha, ou acompanhada por uma pessoa no máximo. Agora que ajudava a guiar um grande grupo, aglomerações desse tipo fazem mais barulho e naturalmente chamam mais atenção. Até porque, caso entrassem em alguma vila, correndo por aí com aquela quantidade de cabeças, poderiam considerar um arrastão. A cena que formou em sua mente tinha um ar cômico, deixando-a tentada para desviar o caminho um pouquinho e esbarrar em alguma vila. Mas deixou pra lá, tinha uma missão a cumprir.

– Não faço ideia de como esses bichos perceberam a gente, mas acho melhor sair daqui antes que eles tenham mais sorte na próxima refeição. Espero que você não tenha se cansado, porque eu que não vou te carregar nas costas. – Kohina comentou rapidamente com Tanaka, que estava em cima da sua madeira recém-criada. Sendo grande daquele jeito, até chegar ao oásis e voltar, a garota desenvolveria uma escoliose facilmente caso fosse carregá-lo, tendo que dar início a uma aposentadoria precoce. – SENSEI, FAÇA A CONTAGEM DOS ALUNOS RÁPIDO! VOLTAMOS A CORRER EM MEIO MINUTO! O PRIMEIRO QUE ZOAR ESSE GAROTO AÍ VAI TOMAR UM SOCÃO MEU NA BOCA! – gritou para o amontoado de gente, recebendo como retorno um legalzinho e uns engasgos de risadas interrompidas de última hora.

Após uma pausa muito breve, o grupo se reorganizou e voltou a correr. A Senju retornou para a retaguarda e esperava não encontrar mais desses bichos pelo caminho. Ou, ao menos, que a fauna diversificasse e eles dessem de cara com outra coisa – um lobo do deserto ou qualquer coisa peluda com a aparência menos horrível. Um tempo depois, a faixa verde do oásis começava a aparecer no horizonte.

Palavras: 491 | Post: 5/20

LEGENDA:
Fala de Kohina: – Texto | Pensamento de Kohina: 「Texto」 | Fala de terceiros: – Texto

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RealNie

Chūnin

Ter 30 maio - 13:45

HP: 800 | 800- CH: 670 | 850- ST: 0 | 4

Para o bem de todos, a kunoichi não adotou uma postura rígida para corrigir o Bolota, o que certamente seria a atitude que Tanaka tomaria. Para ele, criar ninjas fracos e hesitantes estava fora de cogitação, já que o futuro da vila estava em jogo. Contudo, infelizmente para ele, ferro e fogo nunca levaram ninguém a lugar algum, e ser bruto com pessoas daquela idade só tornaria as coisas mais difíceis. Sendo assim, o melhor a se fazer era agradecer aos outros por seguirem as instruções e facilitado a resolução da situação pelos chunnins, e ele assim o fez, pessoalmente. Momentos depois, teve sua atenção chamada novamente.

- Cansar ? Por favor né. Eu sou imbrochável ! - Gritou. Felizmente, as crianças não sabiam o significado daquela palavrinha, então ficaram confusos novamente. Já o sensei que estava por ali ficou puto, mas considerando que Tanaka havia se calado, preferiu não cutucar a fera com vara curta. Fora o fato dele ter uma tarefa a fazer.

Enfim, alerta com relação à situação, ficou atento aos arredores enquanto a contagem era feita, antes de novamente retomarem a viagem até destino do grupo. Passado algum tempo, finalmente avistaram um vislumbre do tal falado oásis. Ironicamente, foi o mesmo que Tanaka acampou por algumas horas para pegar de surpresa um ninja de outra vila em uma missão no passado, então já estava acostumado com o local. Pouco havia mudado desde então, apesar do aumento da vegetação.

- Da última vez que estive aqui, tive que enfrentar um ninja. Ele está preso no momento, mas baixar a guarda não é opção. - Opinou, encostado em uma árvore qualquer. Enquanto isso, as crianças e o sensei iam até o lago, repondo suprimentos e em seguida iniciando seus treinos. Não que a hora fosse a mais adequada, já que estava começando a escurecer. - Quer revezar ? - Questionou Kohina. Dificilmente os dois suportariam pernoitar toda acordados em pagar algum preço, mas em dupla, isso não seria necessário. Além disso, era provável que o treino inicial não demorasse muito até que a molecada fosse dormir, o que tornaria a situação ainda mais perigosa.

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Ter 30 maio - 16:11

HP: 925 | 925 - CH: 555 | 725 - ST: 1 | 6

O grupo alcançou o oásis enquanto o sol ia descendo no horizonte, ameaçando se pôr, o que, para Kohina, foi uma viagem tremenda para apenas poucas horas de treinamento com luz. Era bem improvável que o professor quisesse passar noite adentro com alunos com pouca experiência prática em combate. Sensei e estudantes partiram para se aproximar da água do lago e dar continuidade à aula, enquanto os chunins ficaram com o papel de vigiar as redondezas. Hidetaka-sensei comentou que aquele treino não passaria de algumas horas, três no máximo, já contando com uns minutos de descanso antes da viagem de volta.

– É bom que esses estudantes dominem esse treino aí. Sabe-se lá onde vão encontrar água suficiente para tentar de novo... – Saindo dos seus devaneios enquanto olhava para o grupo, ela voltou para o seu lado prático, concordando com Tanaka. – Eu pego o primeiro turno. Se notar algo estranho… dê um jeito de me avisar. – A garota parou por um momento, tentando pensar em algum sinal, mas nada veio à mente. Deixaria para que ele pensasse em alguma coisa.

O lugar parecia tranquilo. Animais que aproveitavam um dos únicos lugares com água abundante, pelo menos para os padrões da região, se afastaram ao notar todo aquele estardalhaço em um dos lados do lago. Ela até tinha a expectativa de encontrar uns jacarés ou algo parecido próximo a água, mas não encontrou nada mais ameaçador do que uns lagartos durante o trajeto.

A Senju deu algumas voltas pela região, até que uma hora e meia havia passado, dando-se por satisfeita. Então ela se dirigiu até onde Tanaka estava para a troca de turno, tomando o seu lugar para descansar momentaneamente.

Palavras: 279 | Post: 6/20

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Chūnin

Qua 31 maio - 9:13

HP: 800 | 800- CH: 670 | 850- ST: 0 | 4

- Tá bom da gente invadir uma vila vizinha e fazer a transposição de um rio para nossa aldeia, porque tá complicado. Pena que não dá para sair dando uma de saqueador por aí porque a Areia é fraca. - Tanaka falou, revelando mais algumas opiniões de índole extremamente duvidosa. Contudo, de fato aquela questão realmente o incomodava. O País do Vento era muito judiado em questão de recursos naturais, e era difícil fazer um povo prosperar sem eles. Querendo ou não, garantidamente, eles teriam que dar um jeito mais eficiente de obter recursos se quisessem sair da sua mediocridade atual. Felizmente, aquilo não era tarefa para ele. Por enquanto.

Com a escolha de Kohina em proteger as crianças primeiro, aceitou a decisão da sua parceira, já que não tinha motivos para reclamar. Arrumou lugar em cima de árvore, pendurando-se em uma folha enorme com força o suficiente para sustentar seu corpo. Ali, não demorou para cair no sono. Havia gasto alguma energia na luta anterior, e por mais que se passasse por um bam bam que nunca se cansava, a verdade era que se exagerasse, não aguentaria muito tempo numa luta longa.

Enfim, passado algum tempo, notou que uma presença misteriosa estava lhe tocando para levantar. Percebendo se tratar da Senju, levantou-se e iniciou uma ronda pela região, deixando a menina descansar. Incomodado com o frio lancinante da noite, apesar de acostumado com ele, continuou seu caminho, vendo se cada criança estava no seu devido lugar. Até mesmo topou com o sensei, que parecia ter acordado no meio da noite também. Aproveitando a oportunidade, conversou com ele sobre algumas besteiras. Eventualmente, saiu dali, e continuou com a tarefa por mais algumas horas, antes de amanhecer.

- VAMO ACORDAR PIAZADA ! - Gritou, dando murros em uma árvore para fazer barulho. Em reação, as crianças levantavam, revoltadas de terem sido acordadas cedo. Mas ninguém mandou eles escolherem serem ninjas né ? Se queriam ser shinobis, não podiam fazer corpo mole por uma "viagemzinha" daquelas.

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Qua 31 maio - 11:51

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Kohina descansava com as costas coladas na base de uma árvore, ainda sem pegar no sono. Foi uma calmaria de algumas horas ouvindo o som de mergulho no lago, que devia representar as tentativas fracassadas dos estudantes no que dizia respeito ao chakra mal controlado para se manter em pé sobre a superfície da água. O que deveria ser, no máximo, um treinamento de até três horas acabou se estendendo, já que mais da metade da turma ainda tinha dificuldade para aprender a técnica.

A ninja lutava contra a sua impaciência entre relaxar e fazer alguma coisa, já que não conseguiria dormir mesmo. Em determinado momento, percebeu o sensei pausar as atividades e mandar todos descansarem – em breve, estariam todos correndo de volta para a vila. 「Quem aprendeu, aprendeu. Quem não aprendeu, não aprende mais.」

Logo, ouviu Tanaka na sua habitual algazarra para acordar o grupo. Se fizesse só um pouquinho a mais de barulho, talvez outra vila percebesse através das fronteiras do país do vento. Não tinha sentido exatamente um descanso reparador, mas se havia algum vestígio de cansaço na luta anterior, ela não estava mais presente.

– Mas você quer acordar a gente ou está dando um sinal pra qualquer grupo atacar? – comentou com o rapaz enquanto se postava ao seu lado, pronta para partir.

O sensei fazia a habitual contagem de alunos, verificando se estava tudo certo – um tremendo trabalho de babá, se alguém pedisse a opinião da Senju, que julgava com os braços cruzados e batendo o pé. 「Muita enrolação, sem condições isso…」

– Como que seu cabelo cresceu desse tanto? – Kohina dava leve puxadinhas no cabelo longo do rapaz, com uma expressão de desconfiança. 「Ele não usava um topetinho antes? Sei lá…」 Não conseguindo resolver aquele enigma, tratou de resolver as questões da missão. – Vamos tentar dar a volta e não passar pela região dos escorpiões de novo. Pode ser que hoje eles estejam com mais fome do que ontem. Vou na frente dessa vez! – Tentou combinar com Tanaka, antes do professor dar o sinal de que estavam todos prontos para partir.

Palavras: 346 | Post: 7/20

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Chūnin

Qui 1 Jun - 10:25

HP: 800 | 800- CH: 850 | 850- ST: 0 | 4

- Se alguém me escutar falando, vai sair correndo daqui imediatamente ! POR ISSO QUE SEMPRE DEVEMOS ERGUER A VOZ QUANDO FALAMOS ALGO ! - Totalmente desequilibrado, ele continuava a gritar, cada vez mais alto, assustando não só as crianças, como os animais que rodeavam o oásis. A gritaria foi tanta que ele até recebeu um puxão de orelha do sensei, calando-se. Tanaka podia ser doido, mas ainda respeitava as autoridades.

Terminada aquela ladainha de contagem de estudantes como se fossem cabeças de gado, o grupo fez as preparações para retomar a viagem. Mas antes, o Lee acabou sendo alvo de um questionamento peculiar.

- Produtos Ivone colega. Inclusive recomendo.- Respondeu, claramente de piadinha. Depois, decidiu contar a história real em um resumo totalmente adulterado por sua mente distópica. - A real é que fui jogado em algum tipo de jutsu de espaço-tempo numa batalha muito doida que rolou um tempo atrás. Um evento bem importante, se me permite dizer, e é provável que o mundo seja destruído por causa dele. Nada com que se preocupar.- Concluiu, falando coisas absurdas como se fossem muito casuais. A verdade era que estava pouco preocupado com aquilo, pois acreditava que os participantes da batalha iriam resolver o problema dos aliens sozinhos. Além disso, não estava a fim de sair de Suna para ajudar outras pessoas tão cedo.

Com a viagem de volta iniciada, todos se puseram a andar. Dessa vez, em um ritmo bem mais calmo que o do dia anterior. Afinal, descansar num oásis estava muito longe do alívio de usar uma cama fofinha e roupa de cama limpa e cheirosa. Também concordou com a ideia de evitar o caminho dos escorpiões, mesmo que isso significasse gastar mais tempo andando. A segurança dos moleques era prioridade, mesmo que se cansassem no processo.

Eventualmente, sem maiores problemas, chegaram a se aproximar da muralha que cercava Sunagakure. Contudo, antes que pudessem prosseguir, um velho montado em um camelo se aproximou do grupo em passos vagarosos. Pela sua expressão, não dava para assumir muita coisa.

- Atrás de mim molecada... - Preveniu-se, dando o comando às crianças. Elas, obedientes, o cumpriram sem maiores questionamentos.

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Qui 1 Jun - 13:24

HP: 925 | 925 - CH: 560 | 725 - ST: 1 | 6

– Você andou por uns lugares diferentes, né não? Só espero que o mundo não acabe antes de eu conseguir minha próxima promoção… – Kohina comentou, considerando que nunca tinha saído do território de Suna. Achava que tinha se aproximado das fronteiras do País dos Ventos em uma missão, mas nem disso tinha tanta certeza. Mas mesmo com aquelas missões internas, ela não era a mesma de antes, e não podia esperar que Tanaka permanecesse igual. Sua aparência e histórias contrastavam muito com o rapaz que ela realizou alguns treinamentos semanas antes (apesar de boa parte da personalidade ter se mantido).

O sensei finalmente terminou de organizar a turma e todos seguiram na viagem de volta pelo deserto, com Kohina se postando na frente dessa vez. Só que Tanaka também ficou na dianteira, então a retaguarda ficaria desprotegida momentaneamente. Ainda com o oásis visível às costas, quando estavam prestes a desviar de uma grande rocha, e a Senju coçava a língua preparando um belo xingo para o Lee (terminando com um pedido para que ele cuidasse da retaguarda), todo o grupo viu seu caminho ser interrompido. Um movimento esquisito em cima da rocha a fez agarrar o braço de Tanaka e puxá-lo para que todos parassem de correr. Nesse meio tempo, quatro suspeitos surgiram mais à frente – todos trajando vestes negras e capas (e sem portar nenhuma bandana). Ela sentiu aquele grupo suspeito encarando-os por um breve momento e viu um movimento de cabeça por um deles. O da direita fez alguns selos e enviou uma rajada de shurikens.

Kohina também usou dos selos de mão para levantar uma barreira de pedra com o Doton: Doryūheki. A parede segurou as shurikens, mas não seguraria os homens. Analisando aquele ataque e a ausência de uma troca de palavras, já dava pra considerar quem eram os alvos dos atacantes: os estudantes da academia.

– Temos que ter cuidado com os estudantes. – A garota até queria fanficar uma grande trama sobre criminosos querendo dar fim a força shinobi da vila, mas deixaria para outro momento. Sabendo que Tanaka só havia utilizado movimentos de curto alcance e sem saber o nível de força dos oponentes, ela aproveitou para cuspir nele o jutsu Iryo Suiton: Mizukurage, fazendo com que uma espécie de água-viva ficasse grudada nele. O rapaz poderia ficar puto por ter recebido uma cuspida inesperada e de graça naquela altura do campeonato, então ela logo se explicaria: – Não precisa se preocupar, é só uma técnica de cura caso você seja atingido.

Palavras: 415 | Post: 8/20

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Chūnin

Sex 2 Jun - 8:52

HP: 770 | 800- CH: 670 | 850- ST: 1 | 4

Diante das ameaças recém surgidas, Tanaka entrou em modo de batalha. Como sempre, sua preocupação era eliminar os adversários o mais rápido possível, então ficou satisfeito que o jutsu de Kohina solucionasse a questão da proteção das crianças. Afinal, ele nunca foi muito bom defendendo os outros com socos e pontapés.

Em seguida, notou algum líquido estranho percorrendo seu corpo, e quase deu um tapa na criatura para tirá-la de si. Contudo, antes disso, recebeu o alerta da Senju de que se tratava de uma técnica dela. Não que isso tivesse mudado muita coisa, já que ele odiava ninjutsu, e ainda mais um que estava tão colado nele quanto aquele.

- Vai gostar de usar jutsu de gente esquisita...aliás, falando em água, sabia que o vaporeon é o pokémon mais compatível com o ser humano ? - Antes de terminar contar a sua curiosidade, um ataque inimigo veio e atingiu o chunnin. Algum tipo de doton, para ser mais especifíco. O golpe foi o suficiente para derrubar o ninja no chão, e enfurecido, ele se levantou e avançou contra os adversários. Felizmente para ele, o suiton esquisito da menina cobriu a maior parte dos danos.

Ao se aproximar do primeiro inimigo, usou de Rariatto para desferir seu ataque, jogando-o longe, morto pela quebra dos ossos do pescoço devido ao Goken. Em seguida, notando o avanço de dois adversários, começou a trocar golpes com eles para se defender, mas mesmo sendo rápido, não duraria tanto tempo contra uma vantagem numérica daquelas. Não que ele ligasse, já que ser desafiado deixava o Lee empolgado.

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Sex 2 Jun - 11:35

HP: 855 | 925 - CH: 480 | 725 - ST: 2 | 6

A cabeça de Kohina estava a mil. Será que os gritos de Tanaka se espalharam pelo deserto como grãos de areia, chamando a atenção de todos os criminosos num raio de sei lá quantos metros? Honestamente, é pouco provável. O que eles ganhariam atacando um bando de crianças? No fim, isso cheirava a sabotagem. Os escorpiões sim eram uma coincidência (ou desatenção dos guias de viagem).

– Vaporeon?

Foi a pergunta que devolveu ao Lee, mas toda a linha de raciocínio foi perdida quando o combate chegou até eles, com o Lee derrubado com um jutsu desconhecido. 「Espero que o Iryoninjutsu tenha funcionado, ou eu gastei meu chakra atoa com esse vagabundo aí!」 A garota pensou, sem muito espaço para desviar o olhar e verificar se o rapaz havia se levantado ou se já estava fazendo a passagem pro mundo dos mortos. Até porque ela mesma havia sido recepcionada por um combo de jutsus que conhecia, Konoha Senpū e Konoha Daisenpū, sendo jogada para o lado oposto do aliado com o oponente em seu encalço. A garota se levantou, aproveitando a grande rocha atrás do atacante para encaixar um Ōkashō com o máximo de força e velocidade que conseguiu, ativando a primeira forma do Kongoken. O corpo do pobre coitado ficou entre o punho da Senju e a rocha às suas costas, abrindo um talho na pedra. Também foi possível ouvir um som de osso estalar quando o soco acertou. O meliante não se levantou mais, mostrando que aquela situação estava resolvida, restava os últimos que estavam com Tanaka.

Um dos lutadores acabou percebendo que o Lee era habilidoso com taijutsu, decidindo se afastar. Pelos selos de mão, Kohina reconheceu o uso de outro jutsu do seu arsenal, e decidiu usar a mesma técnica para proteger a retaguarda do parceiro: Suiton: Hatō. As duas ondas de água se chocaram, salpicando o campo de batalha arenoso com gotas enquanto a luta dos outros dois continuava. A água que restou estava sendo rapidamente absorvida pelo solo sedento.

Palavras: 335 | Post: 9/20

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Sáb 3 Jun - 10:21

HP: 770 | 800- CH: 670 | 850- ST: 1 | 4

Acabou que com o auxílio de Kohina, a situação não se desenrolou da maneira catastrófica que podia um homem médio de podia esperar. A água criada pela garota havia transformado a areia do deserto em algo novo. E Tanaka visualizou aquilo como uma oportunidade para agir.

Percebendo que continuar se utilizando daquele terreno seria um erro, ele realizou um salvo giratório, ao mesmo tempo que com uma mão, pegava a areia molhada e jogava em direção ao rosto do adversário. Ele, não esperando aquilo, é cegado momentaneamente. Aproveitando a deixa e no ar, sem ter sua mobilidade prejudicada pelo solo, ele desferiu um chute nas costas do alvo. Sem visão do oponente e atordoado, o inimigo desconhecido nada pode fazer para conter o mata leão que se seguiu. Dentro de poucos segundos, ele desmaiou, encerrando o embate. O último inimigo, desesperado, e vendo que seu grupo estava em desvantagem, decide atacar as crianças.

Após realizar alguns selos de mão, um jutsu de Raiton desconhecido em direção aos moleques. O sensei, por sua vez, percebendo aquilo, jogou-se na frente dos estudantes para os proteger enquanto a técnica avançava. As crianças, vendo aquilo, gritavam, claramente amedrontadas. Enquanto isso, Tanaka corria na direção do inimigo, sabendo que não conseguiria impedir a chegada do jutsu inimigo.

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Sáb 3 Jun - 20:42

HP: 665 | 925 - CH: 480 | 725 - ST: 3 | 6

Sem mais tempo para usar algum jutsu defensivo, Kohina só pensou em uma coisa: se jogar na frente do golpe. E foi isso mesmo que fez. Ela correu na direção do golpe e protegeu o corpo com os braços, concentrando neles todo o impacto do jutsu desconhecido, sendo jogada para trás logo em seguida. Seus braços ficaram cobertos por cortes leves, apresentando vermelhidão e liberando uma leve fumacinha. Havia um corte médio na altura do cotovelo direito. O pior disso é que, mesmo ela sentindo a dor, ela não era capaz de mover os membros superiores, como se ela tivesse dois sacos de areia no lugar. 「Poderia ter sido pior…」 Foi a desculpa que deu a si mesma por ter sido tão inconsequente. Ainda assim, no meio daquela dor, estava satisfeita pelo ataque não ter atingido ninguém além dela mesma. Quem deveria proteger continuava protegido e a missão seguiria. Graças ao Saisei Noryoku, os ferimentos leves e a vermelhidão se regeneraram, junto ao corte mediano perto do cotovelo. Os braços, porém, continuavam pesados e paralisados.

– To viva, carai! – comentou ela para ninguém em especial. Foi mais um pensamento em voz alta do que qualquer outra coisa.

Não podendo usar as mãos para executar os selos, ela partiu na direção do oponente para finalizá-lo com um Tsūtenkyaku bem dado após Tanaka se resolver com ele. Finalmente, com o último oponente derrubado, eles podiam seguir na escolta até a vila.

– Vamos embora logo antes que você seja atingido em uma perna e a gente tenha que pedir pras crianças rolarem a gente até a vila. Ia ser humilhante pra mim, devo dizer.

O resto da viagem seguiu sem maiores problemas. Um tempinho de corrida depois, a garota tinha recuperado os movimentos dos braços, tranquilizando-se. Ao atravessar os portões de Sunagakure no Sato, ela sentiu paz – a escolta finalmente havia acabado. Esperava ela que a missão tivesse sido concluída com sucesso.

– É aqui que nos separamos, sensei e pirralhada. Espero que tenham se divertido! Tchaaaau! Tanaka, bora logo reportar a missão. – Despedindo-se do grupo, ela seguiu até o centro de missões para relatar os últimos acontecimentos e partiu para a sua casa, onde ganharia uma ótima noite de sono e um belo descanso.

Palavras: 370 | Post: 10/20

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Chūnin

Dom 4 Jun - 16:31

HP: 770 | 800- CH: 670 | 850- ST: 1 | 4

Ficou impressionado ao ver Kohina reagindo e colocando seu próprio corpo para defender as crianças da técnica inimiga. Não esperava que a garota fosse uma heroína, já que desde que se conheceram, as conversas que tiveram eram mais piadinhas desnecessárias do que conversas sobre si. A tática não era lá muito inteligente também, já que sendo uma usuária de ninjutsu, sabe-se lá se ela poderia interceptar a técnica com outro golpe elemental. Mas no final, o que importava era que a molecada estava ilesa e o dever deles como ninja havia sido cumprido. E pela fala dela, aquilo não havia lhe causado muito dano, cessando as preocupações de Lee.

Já Tanaka, perto de seu adversário, dá um chute nas costas do joelho do adversário dele, tombando-o no chão. Imobilizado, ele aguarda o avanço da menina, que com sangue nos olhos desferiu algum tipo de taijutsu maluco no bandido, encerrando a luta contra os desconhecidos.

- Chutar essas pernas aqui é pecado. Eu ainda vou ser o próximo Vampeta de Suna !- Afirmou, confiante de seus dons futebolísticos. Instantes depois, lembrou-se do famigerado "vampetaço" e ficou triste, sabendo que uma fotografia maluca de seu ídolo estava presente em algum lugar do outro mundo assustando desavisados.

Concluída a operação, Tanaka e a Senju se despediram das crianças antes de seguirem até o prédio do Kazekage. Fizeram um relatório breve do que aconteceu na missão, excluindo falas desconcertantes que algum dos dois tinha feito, e enfim, cansado, o Lee retornou até a sua casa. Lá, tomou um belo banho e antes de cair no sono.

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Dom 4 Jun - 22:42

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Missão II:

Não sabendo se deveria considerar uma missão de escolta de estudantes da academia como um trabalho do seu nível, Kohina acordou descansada no dia seguinte e pronta para conseguir outra atividade remunerada. Lutar contra escorpiões gigantes e bandidos foi interessante, mas escoltar a pirralhada pelo deserto nem tanto. A kunoichi seguiu com seu desjejum, imaginando o que arranjaria de missão no dia de hoje. Com tudo pronto e já prestes a sair de casa, ela parou para dar uma última olhada no espelho antes de seguir com as atividades externas. A Senju conversou sozinha com o seu reflexo, o que deveria levantar dúvidas sobre a sua sanidade se fosse uma situação pública. Ainda bem que não era.

– Olha só que gracinha. Nem parece que tomou um jutsu ontem e quase perdeu os braços… – comentou, sendo dura consigo mesma e dando tapinhas no rosto. Talvez para acordá-la para essa nova realidade, vai saber.

A caminhada até o quadro de missões foi rápida, ainda mais porque a garota não estava com vontade nenhuma de enrolar e passar em qualquer outro lugar pelo caminho. Na verdade, ela estava contando com a possibilidade de chegar mais cedo e ter uma variedade maior para escolher. Já cara a cara com o responsável pelas missões, ela recebeu suas instruções, sem nem mesmo ter a opção de selecionar o que queria. A vida de um ninja era dura.

– Há uma gangue de nukenins roubando algumas vilas. O líder costuma se disfarçar e fazer um reconhecimento no lugar. Eles normalmente tentam fazer tudo na surdina, mas não se importam de machucar quem surgir pela frente. Pelas denúncias que recebemos, a próxima vila a sofrer com essa gangue fica ao sul. Vocês dois chunins vão fazer ela juntos. Neutralizar o líder deve ser suficiente, mas façam o que acharem melhor. – O responsável pela distribuição das tarefas falou de forma calma, apontando para ela e para alguém que estava próximo.

「Nós dois chunins?」 Curiosa, Kohina olhou para o lado para saber de quem o homem se referia como sua nova dupla. Ela soltou uma exclamação ao notar que de novidade aquela pessoa não tinha nada, já que se tratava do parceiro de missão do dia anterior. Ela entrou no lugar tão focada em conseguir logo um trabalho novo que nem se preocupou em saber quem já estava por ali ou entrou depois dela.

– Ué, você chegou aqui quando? – A garota pensou em voz alta, levantando uma sobrancelha, mas logo voltou sua atenção para o superior. – Vou fazer mais uma missão com o Tanaka?

– A não ser que você prefira lavar os banheiros da academia ninja... E então? – Foi a resposta em formato de sugestão (com uma óbvia ameaça velada) que recebeu. Bem direta e mordaz, por sinal.

O homem não estava com muita paciência hoje, ou não soltaria uma ameaça gratuita naquela hora da manhã. O comentário de Kohina nem daria pra ser considerado uma reclamação, já que foi só uma exclamação de surpresa. 「Ixe, rapaz. Esse daí deve ter acordado com a boca cheia de formiga pra estar puto uma hora dessas... Tá amarrado em nome de todos os Kazekages!」 Achando melhor não contrariar o rapaz que já estava mordido, ela só balançou a cabeça em negação da nova sugestão antes que ela mesma perdesse a paciência e fizesse surgir uma Dercy Gonçalves bem ali, tacando o foda-se. Isso ia fazer as as coisas saírem do controle de forma irrecuperável, deixando-a sem missão, com má fama e possivelmente atrás das grades.

Recebendo mais instruções sobre a missão e localização do lugar (e se segurando para não puxar o homem pelo pescoço para caírem dois minutinhos na porrada lá fora), a garota estava pronta para iniciar mais uma caminhada pelo deserto.

Palavras: 623 | Post: 11/20

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Chūnin

Seg 5 Jun - 8:01

HP: 770 | 800- CH: 850 | 850- ST: 0 | 4

Revigorado dos acontecimentos dos últimos dias, Tanaka se levantou enérgico, às 9 da manhã, como de costume. No pique, ele se alongou e logo após tomar uma bela ducha gelada nas costas, coisa que só desequilibrados faziam de manhã, ele arrumou a casa e seguiu até a cozinha. Lá, fez a sua refeição habitual : um punhado de ovos com frango, como havia aprendido com o famigerado Léo Stronda. Preparou algumas marmitas, guardou-as e seguiu em direção ao local onde lhe passavam as missões. Não que estivesse muito interessado em trabalhar, visto que ainda tinha alguns portões para abrir, mas era bom fazer uma média com o Kazekage ocasionalmente.

- É treino e dieta, todo santo dia. Aeróbica é o caralho, viva nossa academia ♫. - Cantava uma música qualquer enquanto caminhava pelas ruas arenosas de Suna. Chegando lá, visualizou a presença de uma conhecida, e ficou observando de longe. Infelizmente para ele, a pessoa que repassava as missões não demorou a lhe notar e logo enfiou o coitado numa missão. - Você deveria estar feliz com a minha presença. Bater em ninjas patifes é minha especialidade porque não preciso dosar a mão com eles. - Tanaka evidenciava traços preocupantes de uma personalidade agressiva e violenta, mas isso não era novidade para ninguém.

Enfim, sem ficar reclamando igual à fresca da sua parceira, ele decidiu seguir em direção a tal cidade da Areia. Contou sobre a missão aos guardas da muralha da vila e eles permitiram a passagem da dupla sem maiores problemas.

Do lado de fora de Suna, o ar frio da noite ainda estava começando a se dissipar gradualmente, dando lugar a uma suave brisa matinal que varria a paisagem desértica. O silêncio predominava, apenas sendo ocasionalmente interrompido pelo eco distante de um animal ou pelo vento sussurrante que passa por entre as dunas. A tranquilidade do deserto pela manhã era reconfortante, na opinião do Chunnin. Infelizmente, não demoraria para as temperaturas subirem e começarem a judiar dos dois se não chegassem rápido ao seu objetivo.

Ao longe, uma mulher com um ferimento no braço se aproximava dos ninjas, balbuciando alguma coisa indistinguível, dada a distância dos ouvintes. Seria um inimigo disfarçado ou um mero civil ?

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Seg 5 Jun - 17:33

HP: 925 | 925 - CH: 725 | 725 - ST: 0 | 6

A kunoichi seguia o shinobi parceiro, correndo pelos campos desérticos de Suna pela quinquagésima-sei-lá-das-quantas vez. Apesar da paisagem se diversificar por raras rochas e vegetações rasteiras e secas, a areia era o que mais preenchia o lugar (obviamente), seja no chão, em grãos espalhados pelo vento, por cima das coisas, se acumulando pelo corpo…

– Tanaka, você que já viajou pra outras partes do mundo... Qual a sensação de andar por aí e não sentir o peso da areia nas roupas íntimas? – Considerando a experiência do rapaz fora do País do Vento, foi a pergunta que surgiu na cabeça da garota. Uma curiosidade genuína para alguém que vivia e viveria coberta de areia por boa parte da vida, já que tinha planos pro futuro pra ficar ali mesmo. – Não me incomodaria tanto se ela parasse de entrar nos olhos. Se bem que chega num nível que você se acostuma, sei lá. Um dia ainda vou plantar uma floresta bem grande nesse deserto. – O resto da conversa sonhadora foi mais um balbucio do que qualquer coisa. Ela teria que conversar com algum especialista nessas questões para entender os prós e contras.

Em determinado momento, ambos puderam ver uma mulher machucada (ou fingindo estar, nunca se sabe). Kohina ficou desconfiada, mas veria alguma coisa com o Lee antes que a sua mente inventasse algo megalomaníaco e ela passasse a acreditar.

– E então, o que você acha? Vamos ajudá-la? – Ela comentou baixinho, fazendo um leve aceno de cabeça em direção a mulher. Talvez ele se lembrasse que ela tinha alguns iryo ninjutsus. Ou talvez não. Estava aprendendo que com Tanaka era melhor não depender muito do senso comum, então resolveu relembrar a questão. – Tá lembrado que eu posso curar e tal, né? Só não me peça pra dar um jeito na sua fimose, por favor.

Palavras: 301 | Post: 12/20

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Chūnin

Ter 6 Jun - 8:44

HP: 800 | 800- CH: 850 | 850- ST: 0 | 4

- Pô, a última coisa que pensei quando viajei foi nisso. Que preocupações ein ? Mas sim, é uma sensação boa. - Mais interessado na segunda parte daquele papo estranha, Tanaka preferiu se focar nela. Afinal, em Silvermoon havia se deparado com paisagens de dar inveja, com florestas exuberantes inclusas. - É, espero que sim. Eu prometi ao líder de lá que retornaria algum dia para uma troca cultural, então vou ser obrigado a te levar junto. Mas vê se não me faz passar vergonha e vai lá só para aprender coisas ein ! - Diferentemente do habitual, Tanaka se preocupava em prejudicar a reputação de Suna, já que era um dos representantes da vila naquela terra estrangeira.

Notando a presença de mulher, o Lee pensou duas vezes antes de agir. Já haviam se deparado com inimigos no deserto antes, e considerando a situação, era de se esperar que fossem atacados. Contudo, pelo fato de ser uma mulher, preferiu dar o benefício da dúvida. Afinal, segundo a cabeça de doido preconceituoso dele, um homem só sairia de uma batalha ou morto, ou vitorioso.

- Vamos. Qualquer coisa a gente senta o cacete nela e situação resolvida. - Respondeu, resoluto de sua decisão. Enquanto se aproximava da mulher, ouviu algum outro comentário maluco da menina, e não deixou de responder. - Imagina tirar a fimose. Isso é coisa de judeu, e eu ainda não estou guardando dinheiro no colchão. - Confessou enquanto proferia mais uma de suas frases preconceituosas malucas.

Enfim, falando com a moça, recebeu o relato de que seu vilarejo havia sido atacado por ninjas estranhos no meio da noite. Pela localização que narrou, dava para ter certeza de que não era o mesmo lugar que havia sido relatado na missão. Ou seja, a dupla de chunnins estava indo defender. Ela também relatou que poucos haviam sobrevivido ao ataque, e que crianças haviam sido sequestradas por motivo desconhecido. E infelizmente, o filho dela estava no meio desse grupo.

- Acho que se demorarmos a agir, eles vão conseguir atacar outra cidade sem a gente fazer nada. Socorrer o vilarejo dessa coitada não é nossa prioridade. - Falou, em um pensamento que não foi muito bem interpretado pela coitada, que começou a chorar. - Cure ela e vamos enviar ela até Suna. Lá ela receber uma ajuda mais adequada que a nossa. - Explanou sua conclusão, crente que estava tomando o melhor curso de ação.

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Ter 6 Jun - 18:37

HP: 925 | 925 - CH: 585 | 725 - ST: 1 | 6

「Vergonha? Tá doido, porra?! Eu sou o orgulho de Suna!」 Kohina pensou enquanto colocava as mãos na cintura e mantinha uma postura heroica por um breve momento, o suficiente para que qualquer um pudesse prestigiar. O resto dos comentários de Tanaka, porém, mataram qualquer clima para continuar a conversa.

– Credo, irmão. Olha as asneiras que você fala. Tsc… Acabou o time nessa porra, não comento mais nada também!

Cruzando os braços e fazendo biquinho, a garota manteve uma expressão mal-humorada e silenciosa, inclusive enquanto usava o Shōsen Jutsu no ferimento da mulher. Tratava-se de um ferimento moderado, que poderia evoluir pra um caso pior se continuasse sem tratamento até ela alcançar a vila. De qualquer forma, daria pra resolver com um pouco de concentração e tempo.

– Acho que está bom. Consegue mexer o braço? – A desconhecida fez movimentos giratórios com o braço, o que era um bom sinal. – Acho melhor você seguir até a vila agora.

A ação não requereu muito da kunoichi, mas ela se sentia exausta – emocionalmente, nesse caso. A Senju viu a mulher se afastar chorosa rumo a Vila Oculta da Areia, entendendo que sua ação minúscula não serviria nem como band-aid para aquela situação. Por mais dura que fosse a lógica de Tanaka, e se sentisse mal com isso também, ela sabia que não dava pra abraçar o mundo. Caso desviasse da sua missão para iniciar outra investigação, quantas pessoas ela não estaria prejudicando em outro lugar? Se tudo ocorresse bem, Kohina terminaria essa missão rápido para ajudar. A irritação que sentia do Lee acabou sendo transferida para aquele excesso de problemas da região.

– Criminalidade por aqui parece se espalhar como doença… – Foi um dos únicos comentários que fez após aquela situação, falhando na tentativa de esconder a expressão raivosa que passou a carregar até alcançar a cidade da missão.

Palavras: 305 | Post: 13/20

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Chūnin

Qua 7 Jun - 8:34

HP: 800 | 800- CH: 850 | 850- ST: 0 | 4

- Esse é um país de merda, mas não muda que eu gosto dele. Se eu não tivesse virado ninja talvez até fosse um desses bandidos também, vai saber. Enfim, nada que mude o meu trabalho de socar esses caras. - Diferentemente da menina, Tanaka não estava tão incomodado com a ideia dos bandidos. Claro, ainda achava que eles eram péssimos bandidos, mas o Lee era simplesmente direto e indiferente demais para esquentar a cabeça com isso. Desde que havia visto Orochimaru, não se chocava tão fácil com ser humanos que mais pareciam monstros.

Enfim, com a mulher tendo se afastado do grupo para seguir em direção ao vilarejo da areia, a dupla pôde reiniciar a viagem. Dessa vez, com um clima bem mais pesado. Felizmente para o humor dos dois, não demorou muito para encontrarem o tal lugar descrito pelo rapaz que deu a missão.

[CAPÍTULO] Running Beasts 7d447ffec8d8c166e5b67ae5fd74bebe

A cidade era como qualquer pessoa podia imaginar : pobre e simplória. As construções, criadas a partir de areia misturada com barro, eram sustentados por escassos de madeira que pareciam estar perto de ceder. Por aí, alguns panos também eram estendidos para proteger pessoas do sol. Contudo, o problema era que as ruas estavam vazias, independente da direção que os ninjas analisassem. Mais do que isso, em certas localidades, alguns focos de incêndio existiam, indicando que algo estranho havia acontecido por ali. Talvez os causadores daquela situação ainda estivessem por aí. Ou talvez a população mesmo tivesse criado aquele fogo por algum motivo misterioso.

Notando isso, Tanaka entrou em estado de alerta e sacou uma kunai. Não fazia mal ser cauteloso de vez em quando, certo ?

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Qua 7 Jun - 22:34

HP: 925 | 925 - CH: 555 | 725 - ST: 1 | 6

– Nossa, esse lugar de longe parecia outra coisa. Tava me lembrando uma… Qual o nome mesmo? Aqueles negócios que os bichos que fazem ZZZZZ vivem dentro. Sabe do que eu tô falando? – O nome do que ela queria usar de comparação apenas fugiu da sua mente, mas daria pra descobrir se Tanaka estivesse disposto a brincar de dica.

Será que o rapaz perceberia que o som que ela tentou fazer se tratava de um zumbido? Seja lá o que aquela doida estava tentando comunicar, acabou se perdendo com a aproximação do vilarejo. A ausência de pessoas e o silêncio de um povoado que deveria ser atacado e saqueado pareciam um péssimo sinal, por isso ela nem se preocupou muito em finalizar a linha de raciocínio do comentário anterior.

– Chegamos tarde? – A garota não via nenhuma presença em qualquer direção. A não ser que as pessoas estivessem escondidas em suas casas esperando as chamas consumirem tudo, o lugar parecia vazio. – Precisamos dar uma olhada no incêndio ou o fogo vai se espalhar. Aí não deve sobrar nem mais vila pra salvar. Tô pensando em apagar alguns lugares, mas… Eu acho que isso deve denunciar nossa posição? – A kunoichi não pretendia encerrar a frase com uma pergunta, mas a mudança de tom acabou sendo repentina, resultando na transformação do que deveria ser uma possibilidade em uma dúvida. Coçando a cabeça, ela se encontrava em mais uma situação não muito simples de decidir.

As casinhas ficavam amontoadas em estruturas de madeira espalhadas pelo lugar. Só que, mesmo as estruturas distantes, a maioria acabava se ligando umas às outras através de tábuas, galhos secos e tecidos. Se o fogo era intencional ou acidental, pouco daria pra descobrir só olhando de longe. Quanto mais permitissem as chamas correrem soltas, mais as estruturas iam se fragilizar, até começar o efeito dominó de um bloco danificado puxar o outro para baixo.

– Vamos nos aproximar daquele ponto da esquerda. – Kohina comentou, sussurrando e apontando para o lugar que tinha uma leve fumaça subindo, dezenas de passadas além do lugar onde estavam. – Tenta dar uma olhada dentro das casas pelo caminho pra ver se você descobre alguma coisa. Só não sai por aí gritando!

Jogar um Suiton direto na estrutura estava fora de cogitação. Tudo parecia tão frágil que ela não tinha muita certeza se até um vento mais forte não faria tudo ruir. Estava pensando em lançar um Suiton: Hatō para o alto, assim a onda voltaria ao chão com uma força de impacto menor. Só tinha a questão de chamar bastante atenção. Pensando bem, apagar o incêndio já levantaria suspeita suficiente. Ela podia lançar o jutsu no chão e tentar a sorte com os salpicos de água, mas encharcar o terreno arenoso onde as habitações estavam não parecia uma ideia lá muito boa.

Decidiu seguir lançando o jutsu para o alto, fazendo com que a água caísse e escorresse pela estrutura em direção ao chão. Aquilo não necessariamente apagou todo o fogo, mas ela conseguiu conter o restante das pequenas chamas sobressalentes batendo nelas com um punhado de areia molhada. Bem, um lugar a menos, faltava sabe-se lá quantos outros.

O problema foi o novo som que surgiu. Um som que pouco tinha a ver com a água caindo.

Palavras: 542 | Post: 14/20

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Chūnin

Qui 8 Jun - 9:09

HP: 800 | 800- CH: 850 | 850- ST: 0 | 4

- Cupinzeiro ? É, até que parece um pouco. Mas acho que eles não vão gostar de ouvir essa comparação da gente. - Respondeu em tom cômico, achando graça da situação. Um alívio momentâneo, no entanto.- Ah, apague mesmo assim. Eu não gostaria de ver minha casa destruída se já estivesse no além. - Completou. Decidindo também seguir a ideia de Kohina ele saiu a procura de algum sobrevivente nas proximidades do vilarejo.

Tanaka visitou não uma nem duas, mas três casas antes de encontrar algo interessante. Não algo, uma pessoa, para ser mais exato. Encolhida num canto de um cômodo parecida com uma cozinha, um jovem de lá seus quinze anos observava o avanço do ninja amedrontado. Em resposta ao encontro com um desconhecido, ele reagiu jogando uma panela no Lee, que se defendeu com uma kunai, evitando o dano. Sem mais armas, o garoto se rende e implora por sua vida, enquanto o chunnin pedia calma, não entendendo bulhufas do que estava se passando ali.

Enfim, sem muitas opções, Tanaka decide mostrar sua bandana e relatar o motivo de sua vinda até o local. Com algo palpável para se basear, o morador se acalmou e percebeu que aquele homem não era seu inimigo, e passou a explicar o que havia acontecido ali. Segundo ele, um homem estranho havia se juntado ao vilarejo recentemente, e após algum tempo, disse que uma tempestade iria levar o vilarejo abaixo e que todos deveriam se retirar. Os moradores, suspeitando daquilo, não acataram o conselho e ele, por sua vez, botou fogo em uma casa e foi embora, jurando retornar para pegar o que era dele. Desde então, muitos moradores haviam fugido ou estavam escondidos por aí.

Satisfeito com a explicação, ele agradeceu o menino e saiu de sua casa. Contudo, do lado de fora, escutou um barulho estranho, seguido do avanço de uma pedra em sua direção.

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